Sri Lanka
Jóia do Oceano Índico. É assim que muitos chamam esta ilha que está prestes a visitar. Talvez a conheça como Ceilão, mas, desde 1972, este lar ilhéu tem sido chamado de Sri Lanka.
Com uma área de cerca de 64.750 quilômetros quadrados, Sri Lanka é uma “jóia” de muitas facetas. Sendo tropical e com pouca elevação por toda a costa, é coroada de colinas e montanhas centrais. Atravessa plantações de coqueiros para atingir as colinas, muitas delas estando agora cobertas de lindos arbustos de chá.
Há também muitas facetas quando consideramos as raças, castas, línguas e religiões. Nos dois terços que abrangem o centro e o sul da ilha, a maioria das pessoas afirmam ser arianas, falando cingalês e praticando o budismo teravada. São amigáveis, hospitaleiras. Nas regiões norte e oriental de Sri Lanka há gente dravídica, que fala tâmil, a maioria aderindo ao hinduísmo. São conhecidos por sua laboriosidade.
As perspectivas de comércio certa vez atraíram os muçulmanos até do Marrocos. No início do século dezesseis, os portugueses, interessados nas especiarias, tomaram as regiões costeiras. Com eles vieram os sacerdotes católicos romanos. Fizeram-se grandes esforços de converter os budistas ao catolicismo. Como? Por lhes oferecer vantagens materiais e também por usarem muita força. Atualmente, muitas cidades costeiras são predominantemente católicas.
Cerca de um século depois, os holandeses tomaram esta “jóia” e dominaram apenas suas regiões costeiras. Para ajudar a manter seu controle, trouxeram soldados da Malaia e de Java, adicionando outro tipo racial.
Mais pela diplomacia do que pela conquista, a Grã-Bretanha tomou o Ceilão em 1796. Assim, outras facetas se apresentaram no sentido de raça e muito mais igrejas protestantes. Com o desenrolar dos acontecimentos, porém, Ceilão tornou-se independente em 1948.
Tanto os ingleses como os holandeses eram mui estritos quanto a evitar casar-se com os povos que já estavam na ilha. Todavia, muitos indivíduos realizaram casamentos mistos e seus descendentes numerosos, conhecidos como burghers, pertencem às várias igrejas da cristandade. Com efeito, cerca de 10 por cento da população de Sri Lanka afirma ser cristã. Mas, como foi que o cristianismo verdadeiro alcançou esta “jóia do Oceano Índico”?
OUVEM-SE AS BOAS NOVAS
Há uma lenda de que o apóstolo Tomé visitou o Ceilão. (Luc. 6:12-16) Mas, não é lenda que duas zelosas mulheres cristãs passando de navio, pregaram as boas novas aqui, em 1910.
Entraram em contato com o Sr. E. W. de Z. Van Twest, um burgher, encarregado de embarques do porto de Colombo. Convenceram-no a ler O Plano Divino das Eras e outro livro de Charles Taze Russell, primeiro presidente da Sociedade Torre de Vigia. Com o tempo, o Sr. Van Twest já falava a outros as coisas novas que aprendia. Um que acatou favoravelmente foi um ministro wesleyano, um cingalês, chamado D. N. Pieris. Outro foi H. W. Wendt, ajudante de Van Twest.
Outros que receberam gratamente as boas novas por volta deste tempo foram dois outros “cristãos” cingaleses, o Sr. Edirisinghe e o Sr. Baptist. Havia também A. B. Chapman, um burgher que certa vez trabalhara no Hotel Queen, em Kandy, como palafreneiro encarregado dos cavalos e carroças, mas que estava aposentado. Um inspetor sanitário, T. E. Karunatilleke, também aceitou a verdade e começou a partilhar as boas novas com outros. Com toda essa atividade, era de se esperar o aumento.
O PASTOR RUSSELL VISITA O CEILÃO
No início de 1912, estas famílias aguardavam ansiosamente a visita do Pastor Russell, como parte duma excursão mundial. Naquele tempo, o irmão Van Twest estava enfermo, mas o irmão Russell fez uma viagem especial até à casa dele e teve uma palestra breve, espiritualmente fortalecedora, com ele. Um discurso bem anunciado sobre o homem rico e Lázaro foi proferido pelo irmão Russell no antigo Auditório Público, com mais de 900 pessoas presentes. O irmão Pieris traduziu o segundo discurso de Russell, neste auditório, para o cingalês, de modo que todos pudessem entender.
O irmão Russell também visitou uma colônia de leprosos em Hendala, do outro lado do rio de Colombo. Aqui, o encarregado parse fez arranjos para que os leprosos ouvissem, à medida que o Pastor Russell falava e o irmão Pieris interpretava. Alguns solicitaram e obtiveram tratados e outras publicações. Incidentalmente, enquanto estavam lá, foi oferecida aos irmãos Russell e Pieris a água refrescante dum coco novo. Russell insistiu que Pieris bebesse primeiro. Os observadores consideraram extraordinário ver um homem branco insistir que um “nativo” bebesse primeiro que ele.
Organizaram-se então classes dominicais regulares de estudo no anexo da casa do irmão Van Twest, idealmente localizada em Colombo. Ele dirigia tais classes, uma de suas filhas tocando um míni-órgão e outra ajudando a entoar os hinos.
Depois da leitura do sexto volume de Estudos das Escrituras intitulado “A Nova Criação”, o Sr. e a Sra. Wendt viram a necessidade da imersão em água. Assim, foram feitos arranjos para o primeiro batismo dos Estudantes da Bíblia aqui. Isto se deu em um dos canais que os holandeses haviam construído em Wellawatte, bem atrás da casa do irmão Karunatilleke em 31 de maio de 1914.
O FOTODRAMA CHEGA AO CEILÃO
Em 1917, o irmão A. A. Hart, da Inglaterra, passou cerca de quatro meses no Ceilão. Trouxe o Fotodrama da Criação, uma produção de diapositivos, filme e som que delineava o propósito de Deus para a terra e o homem. Houve exibições em Colombo, Kandy e em outros lugares. Tais apresentações eram mui populares, e dizia-se que sempre que o Fotodrama era exibido, as igrejas ficavam vazias.
O clímax se deu em Kandy, onde o clero deu parte ao chefe de polícia para cancelar as exibições. No entanto, quando o irmão Wendt lhe mostrou o cenário, o chefe de polícia disse: “Não posso ver nada de errado nele, Sr. Wendt, mas essa gente está me amolando para que eu o cancele.” “Essa gente”, o clero, tinha tanta influência que o irmão Hart recebeu 48 horas para deixar a ilha.
RELANCE ÀS PRIMITIVAS CLASSES BÍBLICAS
Enquanto trabalhava como inspetor sanitário, em 1918, o irmão Karunatilleke encontrou Thomas Walmsley, que estava aqui, vindo da Inglaterra, sob contrato da “Lead Works” (Empresa de Chumbo). Walmsley prontamente reconheceu a verdade e logo rompeu suas ligações com a Capela Batista e os Maçons Livres. Sua casa, na Rua Boswell, Wellawate, tornou-se centro de uma das classes bíblicas diárias.
Sim, diárias! Numa casa diferente, cada dia, os Estudantes da Bíblia realizavam diferentes classes. Estas começavam com um hino e uma oração, seguida pela leitura do Maná Celestial Diário, precursor do Anuário das Testemunhas de Jeová. Daí, proferia-se um sermão. Lia-se um dos sermões do irmão Russell, ou um era proferido pelo irmão Van Twest. As modalidades finais incluíam outro hino e oração.
PROGRESSO LENTO, PORÉM CONSTANTE, NOS ANOS VINTE
Em 1923, mais de cinqüenta pessoas estavam associadas com a organização local em Colombo. As classes diárias continuavam, e, por volta de cada três meses, realizava-se um congresso, quer na casa da família Karunatilleke quer na dos Wendt.
As classes dominicais eram anunciadas nos jornais locais, mas não havia pregação organizada de casa em casa. Era uma questão de se falar com as pessoas que se encontrava, distribuir tratados e ter longas palestras com pessoas que mostrassem interesse. O irmão Wendt era de Kandy, e de tempos a tempos voltava para lá de visita. Sobre as viagens de trem, a irmã Wendt relata:
“Sempre que a família viajava para Kandy, papai nos colocava num vagão e então desaparecia. Ia para outro vagão, sentava-se e conversava com os passageiros. Se possível, sentava-se perto dum sacerdote budista e então lhe mostrava algumas coisas nos tratados cingaleses e lhe pedia que os lesse, de modo que outros pudessem ouvir. Muitos escutavam à medida que o sacerdote lia. Em Kandy [o irmão Wendt] fazia arranjos de proferir um discurso na casa dum amigo, e, usualmente, tal amigo convidava seus vizinhos. Havendo cerca de quinze pessoas que ouviam, ele falava à base da Bíblia, com freqüência sobre os mortos . . . Sublinhava que haverá uma ressurreição . . . Ele lhes falava dos corpos celestes e dos corpos terrestres. Oh, como ficavam surpresos com isto! A maioria deles, porém, jamais teve suficiente coragem para tomar posição contra a interferência clerical.”
Em 1926, o irmão F. E. Skinner veio da Índia em visita. A filha do irmão Chapman, Ann, ajudou-o a distribuir volantes que anunciavam um discurso que ele proferiria. Por certo período, Ann servia como colportora (hoje chamada pioneira) e era auxiliada por algum tempo por Katie Mergler, da Índia. Passaram alguns meses trabalhando na área ao sul de Colombo, distribuindo muitas publicações.
ALTOS E BAIXOS DA DÉCADA DE 1930
Foi excitante saber que se realizaria uma assembléia do povo de Deus em Madras, Índia, em 1931. Ann e Ruth Chapman, o irmão D. N. Pieris e alguns outros assistiram a ela. Ali conheceram alguns irmãos que tinham vindo da Inglaterra para pregar as boas novas na Índia. Um deles em George Wright, que trabalhava com o irmão Skinner em Bombaim. Ruth Chapman evidentemente causou excelente impressão ao irmão Wright, pois ele foi para Kandy, a fim de casar-se com ela, em 6 de abril de 1936.
George foi designado a trabalhar como colportor, com base em Kandy. De tempos a tempos, alguns irmãos visitantes, da Índia, juntavam-se ao casal Wright na atividade de pregação por longos períodos. Grande parte desse trabalho era feito na região de colinas, nas plantações de chá onde os proclamadores do Reino distribuíram milhares de publicações. Este serviço excelente continuou até que George morreu, em 1941. Pouco depois disso, Ruth partiu para a Inglaterra. Seu pai, o irmão A. B. Chapman, falecera em 1933.
O irmão Van Twest ficou muito debilitado na década de 1930 e não conseguia fazer muita coisa. Morreu à idade de 86 anos, em maio de 1938. O irmão Wendt morreu no mês seguinte, com 62 anos. As classes foram então descontinuadas, à parte de palestras bíblicas que as famílias realizavam isoladamente em suas próprias casas. Alguns pregavam um pouco, mas não se mantinha nenhum registro desta atividade. Alguns se esforçavam de se reunir cada ano para a Refeição Noturna do Senhor, mas a organização cristã no Ceilão tornou-se muito fraca, quase chegando à paralisação à medida que se iniciava a Segunda Guerra Mundial.
RESTAURAÇÃO NA DÉCADA DE 1940
Em 1941, as publicações da Sociedade foram proscritas, nenhuma delas tinha permissão de entrar no Ceilão. O irmãos que viajavam traziam algumas, e o piloto dum linha aérea conseguia trazer exemplares de A Sentinela bem regularmente, de Bombaim. Esses circulavam entre alguns dos irmãos e interessados. Em 1943, Juvenal Chapman (filho de A. B. Chapman) e outro irmão compareceram a uma assembléia em Bombaim e trouxeram algumas publicações novas. Juvenal era então agrimensor particular em Gampaha, onde pregava um pouco. Também conseguia fazer localmente alguma impressão, inclusive do folheto Cura em cingalês. A proscrição terminou em 1945, tornando possível de novo o livre contato com o escritório da Sociedade em Bombaim.
No início dos anos 40, irmãos visitantes da Índia entraram em contato com um maquinista ferroviário, E. L. V. Campbell, firme católico romano. Vier, como todos o chamavam, com o tempo pregava a seus colegas, e outro maquinista, Robin Tucker, e sua família, também ficaram muito interessados. Assim, as coisas começavam a movimentar-se. Quando Gerry Gerrard, de Bombaim, visitou Colombo, no início de 1947, conseguiu ajudar dezenove pessoas a participar na pregação do Reino. A grande necessidade, então, era de alguns irmãos que tomassem a liderança e organizassem as reuniões regulares e a obra de pregação.
MISSIONÁRIOS AJUDAM
Por volta das 7 horas de 30 de abril de 1947, um trem chegou à estação de Maradana, Colombo com quatro graduados da oitava turma da Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia. Não demorou muito até que os quatro missionários — Stanley Bowdery, George Griffiths, Frank Stebbing e Ray Matthews — pregavam em Colombo. As pessoas prontamente aceitavam as publicações. Com efeito, os missionários colocaram 305 livros e obtiveram 238 assinaturas durante maio, seu primeiro mês no Ceilão.
Alugou-se um lar missionário em Talawatugoda e os missionários obtiveram duas bicicletas e uma velha motocicleta para transporte. Encontraram muitas pessoas de língua inglesa com quem estudar. Recorda o irmão Matthews:
“Desde o tempo de nossa chegada, realizamos reuniões regulares, e logo a Companhia [Congregação] Colombo das Testemunhas de Jeová foi formada . . . Achamos muito fácil a obra de pregação, visto que todos os moradores, quer budistas, hinduístas, muçulmanos, quer ‘cristãos’, convidavam-nos a nos sentar, mandavam vir um refrigerante para nós, ouviam a tudo que tínhamos a dizer, e então ficavam, pelo menos, com algumas publicações . . .
“Daí, iniciamos a obra de revistas nas ruas. . . . Colocávamos muitas revistas . . . . Ver pessoas brancas, nas ruas, oferecendo revistas, no meio dos camelôs, era algo bem incomum. . . .
“A seguir, iniciamos reuniões públicas. A primeira foi realizada em ‘Earl’s Court’ e todo mundo que convidávamos prometia vir. Assim, esperávamos uma multidão, mas só vinte pessoas vieram. Notamos que grande multidão se reunia no ‘Galle Face Green’, grande área aberta perto do mar, e achegada ao Forte, a zona comercial. Assim, decidimos que realizaríamos ali as reuniões públicas . . . . Com duas cornetas, as pessoas numa grande área do gramado poderiam ouvir. Às vezes, duzentas a trezentas pessoas ouviam pelo menos parte dum discurso. Foi dado um testemunho a muitos e, embora fôssemos poucos, nossa presença era sentida. Nos primeiros quatro meses, alcançou-se um auge de vinte e dois publicadores.”
Em março de 1948, alugou-se uma pequena casa em Borella para servir como lar missionário. Não era uma casa “chique”, mas, pelo menos, situava-se em Colombo e poupava aos missionários considerável tempo de viagem.
PROGRESSO ENTRE OS TÂMILES
Alguns afirmam que cerca da metade da população de Colombo é tâmil, embora a maioria de tais pessoas saiba inglês. Um dentre eles G. H. G. Abraham, ficou muito interessado. Começou a freqüentar regularmente as reuniões, iniciou a pregação do Reino em 1952, e foi imerso em Calcutá, em 10 de janeiro de 1953.
No fim de 1954, Henry Abraham deixou seu serviço secular abandonando desejáveis privilégios de receber uma pensão. Por quê? Em favor do privilégio maior de servir a Jeová como pioneiro especial. Desde então, o irmão Abraham se tornou “pai” de muitos filhos espirituais. — Compare com 1 Coríntios 4:14, 15; Filêmon 10, 11.
VISITA REALMENTE EDIFICANTE
Mas, retornemos ao início de 1952. Quão emocionante foi saber que o presidente da Sociedade Torre de Vigia, N. H. Knorr, planejava visitar o Ceilão em janeiro daquele ano! Haviam passado quarenta anos desde que C. T. Russell visitara a ilha.
O Instituto Ferroviário foi usado para a maioria das reuniões da visita do irmão Knorr, mas o Teatro Municipal foi alugado para o discurso público. Ansiosos de que todos soubessem desse discurso, os irmãos distribuíram muitos convites. Ademais, montaram grande cartaz, em três partes, sobre bicicletas, e rodaram por Colombo. Isto foi realmente eficaz. Ao passo que a assistência mediana nas reuniões do Instituto era de cerca de cinqüenta, apesar de chuva torrencial, 235 pessoas se reuniram para ouvir o discurso público “Enfrentará a Religião a Crise Mundial?”
O irmão Knorr foi jantar no lar missionário. Depois de atravessar com dificuldades a rua estreita, inundada com água da chuva, tropeçando num monte de areia e ficando enredado num varau de roupa, conseguiu chegar ao lar. Conversou por um pouco e então disse: “Bem, vocês certamente precisam dum novo lar missionário.”
CHEGAM MAIS MISSIONÁRIOS
Três meses mais tarde, os missionários se mudaram para Rua Vidiyala 10/1, Colombo 10. Sendo um excelente prédio de dois pavimentos, possuía as conveniências modernas e era mui adequado para as reuniões congregacionais.
Três missionários tinham chegado ao Ceilão em 20 de setembro de 1951 — Harold Gluyas, John Wesley-Smith e Fred Carroll. Em outubro de 1952, Ralph e Betty Johnson chegaram, tendo-se graduado na décima oitava turma de Gileade. Nesse dezembro, seus colegas de turma, Charles e Marion Boshnyak, juntaram-se a eles.
Agora, tendo irmãs missionárias para abrilhantar o lar e ajudar suas irmãs ceilonenses no campo, as perspectivas pareciam ser boas. Houve grande melhora nas refeições e na aparência geral do lar.
EXPANSÃO DO TESTEMUNHO DO REINO
No início de 1953, fizeram-se planos de visitar alguns dos irmãos e interessados em várias partes da ilha. Visto que alguns missionários possuíam agora motocicletas, poderia visualizar um grupo delas, viajando pelas aldeias, e lindas selvas. A primeira parada foi em Anuradhapura, antiga capital, a 190 quilômetros de Colombo. Aqui, alguns visitaram certa Sra. Lucas, uma senhora interessada, e suas vizinhas. Outros fizeram arranjos para um discurso público à noite. Foi realizado no gramado junto ao mercado. Um voluntário da assistência interpretou o discurso em cingalês, de modo que todos pudessem entender.
Trincomalee foi a próxima parada. Nessa área, usufruiu-se agradável associação com a família Tucker. Visto que moravam na Baía da China, a quase dez quilômetros ao sul de Trincomalee, isto significou curta viagem de trem cada dia. Muitos livros em cingalês e tâmil foram colocados com os passageiros, durante a viagem dos irmãos. Todos apreciaram as reuniões, e então chegou a hora de fazerem a viagem de volta.
Kandy, cidade na região das colinas, foi visitada no caminho de volta. Rapidamente, programou-se um discurso público no salão de espera do Hotel Queen. Cerca de vinte moradores de Kandy estavam presentes.
ESTABELECIDA A FILIAL DO CEILÃO
Em novembro de 1953, um passo mui significativo foi dado na história teocrática do Ceilão. Foi estabelecida uma filial da Sociedade Torre de Vigia (EUA) em Colombo, o irmão Ralph Johnson sendo designado superintendente da filial. Isto significaria certamente uma supervisão muito mais de perto da obra de pregação do Reino na ilha.
A bênção de Jeová sobre esta nova filial parecia bem evidente. Cada mês acontecia novo auge em publicadores, de modo que a média para aquele ano de serviço foi de 66, um aumento de 50 por cento a mais que o ano anterior. E, quão felizes ficaram todos com a assistência de 122 pessoas na Comemoração da morte de Cristo!
Através dos anos, foi necessário mudar várias vezes a filial e o lar missionário. Atualmente, acha-se bem localizado na Rua Layard, 62, Colombo 5. As instalações ali incluem ótimo Salão do Reino, e são muito mais amplas e mais bem distribuídas do que quaisquer outras instalações.
Devido à doença de sua esposa, o irmão Johnson não pôde continuar a cuidar dos deveres de superintendente da filial. Assim, Douglas King, que tinha servido na Índia junto com sua esposa, veio e assumiu tais responsabilidades em abril de 1954.
Já então havia duas congregações, uma em Colombo e a outra em Kandy. Ray Matthews foi designado a servir por parte do tempo como superintendente de circuito, e, tendo em vista a expansão da obra, também viajava a Jaffna e a outros lugares.
Em maio de 1954, concluíram-se planos para a primeira assembléia de circuito do Ceilão. Foi realizada na Sede da Sociedade de Orientação das Moças de Colombo. Esta assembléia foi deveras edificante, e todos se regozijaram de ver uma assistência de 357 no discurso público.
TEMPO DE EXPANSÃO
A obra de fazer discípulos estava progredindo. Mais irmãos locais acolhiam o treinamento que recebiam e podiam cuidar de mais deveres congregacionais. Isto significava que alguns dos missionários podiam ir abrir novos territórios. Por isso, em dezembro de 1954, John Wesley-Smith e sua irmã Moira (graduada da décima primeira turma de Gileade), junto com os Boshnyak, abriram um novo lar missionário em Jaffna, bem na região norte da ilha.
Loo Joseph, a quem Ian Campbell tinha conhecido na rádio Ceilão, e seu enteado, Euchie, logo iniciaram o serviço como pioneiros especiais. Junto com os outros filhos de Loo, foram mais tarde trabalhar em Galle, no sul da ilha. Isto significava que as boas novas seriam pregadas até mesmo nestes extremos do Ceilão.
Em fevereiro de 1955, Ian Campbell e Henry Abraham partiram para Batticaloa. Muitas pessoas ali se lembram do Sr. Iyampillai, que falara sobre o reino de Deus, alegadamente até sua morte, com 83 anos, em 1951. Agora, com a vinda dos dois pioneiros, a obra na província oriental realmente progrediu.
DISTÚRBIOS DEVIDO À LÍNGUA
Esta “jóia” tranqüila do Oceano Índico manifestou ardente faceta em maio de 1956, quando irrompeu um motim em Amparai. Qual era a questão? A língua nacional. Havia movimentos em favor de tornar o cingalês a língua nacional, e o povo tâmil exigia vigorosamente a paridade de condições para sua língua.
Certo tâmil, Thomas Meadows, que trabalhava em Amparai, mostrara grande interesse na verdade. Junto com os irmãos Abraham e Campbell, Ray Matthews, o superintendente de circuito, viajara por 68 quilômetros desde Batticaloa para visitá-lo. Quando realizavam uma palestra sobre a Bíblia, uma turba de cingaleses vieram descendo a rua, vociferando, destroçando as casas dos tâmiles e maltratando quaisquer tâmiles que encontravam. Com a ajuda dum vizinho cingalês — e possivelmente a proteção angélica — os irmãos e a família Meadows conseguiram escapar.
Depois disso, Thomas Meadows progredir tão rapidamente que, em questão de dois meses, iniciou o serviço de campo. Depois de se aposentar, tornou-se pioneiro especial. Incidentalmente, um amigo hindu que o visitava na noite do motim também aceitou a verdade, simbolizando sua dedicação a Jeová em dezembro de 1956. Ele, também, com o tempo tornou-se pioneiro especial.
Motins devido à língua irromperam de novo em maio de 1958, e cometeram-se muitas atrocidades. Mas, consideração amorosa foi demonstrada entre os irmãos, ao se deslocarem dum lugar para outro no meio duma situação muito tensa, para ver se todos passavam bem. Devido a permanecerem neutros e cooperarem com as autoridades, nenhum dos nossos irmãos ficou ferido. — João 17:16.
OUTRA VISITA ÚTIL
Entre os alegres eventos teocráticos no Ceilão acha-se a segunda visita do irmão Knorr, de 31 de dezembro de 1956 a 3 de janeiro de 1957. Planejou-se uma assembléia para coincidir com sua visita, e fez-se muita publicidade do discurso público “A Paz do Novo Mundo em Nossos Tempos”. Por exemplo, quatro grandes faixas foram colocadas em lugares estratégicos e uma companhia de transporte exibiu gratuitamente cem cartazes de ônibus. Desnecessário é dizer que todos ficaram contentes de ver uma assistência dignificante e respeitosa de 435 pessoas presentes ao discurso no Teatro Municipal de Colombo.
RELANCE AO SISTEMA DE CASTAS
Em janeiro de 1958, Ian e Sheila Campbell, bem como Henry Abraham, partiram para cursar a trigésima primeira turma da Escola de Gileade. Voltaram naquele setembro como os primeiros graduados de Gileade do próprio Ceilão. O casal Campbell trabalhava com base no lar missionário de Colombo e o irmão Abraham com base no de Jaffna, onde o irmão e a irmã Harold Gluyas então serviam.
A respeito de Jaffna, a irmã Gluyas diz: “Aqui aprendemos, pela primeira vez, quão fortemente arraigado estava o sistema de castas, até mesmo entre os chamados cristãos. Em certa ocasião, quando fizemos uma exibição de filme [da Sociedade Torre de Vigia] na casa dum interessado que era cristão nominal, outro ‘cristão’ disse que não poderia assistir a ele, visto que não queria ofender seus parentes, sendo eles supostamente duma casta superior.” Amiúde, quando se dirigiam estudos bíblicos em lares “cristãos”, alguns vizinhos vinham assistir a eles, mas mantinham sua imaginada condição inferior por se sentarem no chão, ao passo que os outros usavam cadeiras.
ASSEMBLÉIA VONTADE DIVINA
A Assembléia Internacional “Vontade Divina” das Testemunhas de Jeová, realizada na Cidade de Nova Iorque no verão de 1958, foi um grandioso evento cristão. Mas, os irmãos na Ceilão realizaram sua própria Assembléia “Vontade Divina” em Colombo, de 23 a 26 de outubro de 1958. Todos ficaram emocionados com o alimento espiritual e as novas publicações, em especial o livro Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado. Com sua linguagem simples e muitas ilustrações, esta publicação resultou ser valioso instrumento para a obra de fazer discípulos.
Em apenas dois meses depois de a carga ser recebida, 1.044 exemplares do livro Paraíso já haviam sido colocados. Talvez por termos tão excelente ajuda, a obra de estudos bíblicos aumentou em 38 por cento durante o ano.
Poder-se-ia mencionar que o irmão I. R. David começou a participar no serviço de campo na Assembléia “Vontade Divina” de 1958. Foi batizado num congresso em Jaffna, em 30 de abril de 1960, e logo estava dirigindo quinze estudos bíblicos. Um deles era dirigido com certo Sr. Cassim, que se tornou o primeiro muçulmano a abraçar a adoração verdadeira no Ceilão.
SURGEM PROBLEMAS INTERNOS
O povo de Jeová no Ceilão gozava de prosperidade espiritual e de união. Mas, daí, surgiram algumas dificuldades internas. Satanás achou oportunidade de usar seu velho método de promover a conduta imoral. Em 1961, tornaram-se necessárias algumas mudanças para o progresso da obra. Assim, o irmão C. A. Tareha, missionário, foi designado a cuidar da obra de circuito. Em dezembro, o irmão e a irmã King abriram um novo lar missionário em Nuwara Eliya, bem no alto das plantações de chá, onde praticamente não se fizera nenhuma pregação.
Em janeiro de 1962, Ray Matthews assumiu os deveres de superintendente da filial. Estes acontecimentos ajudaram a todos a compreender que as pessoas não são indispensáveis. Ao invés de se voltarem para criaturas humanas, os cristãos têm de se voltar e confiar em Jeová Deus. — Sal. 37:5; Pro. 28:25.
VISITA DO IRMÃO HENSCHEL
Muitos dos publicadores mais novos jamais tinham conhecido pessoalmente um membro da equipe da sede da Sociedade Torre de Vigia, de Brooklyn, Nova Iorque. Assim, todos ficaram muito contentes de saber que Milton G. Henschel visitaria o Ceilão de 9 a 14 de fevereiro de 1962. (Foi em 1973, cerca de onze anos depois, que ele fez sua segunda visita.) A Assembléia de Distrito “Adoradores Unidos” foi programada para 8 a 11 de fevereiro, para coincidir com sua visita.
O amoroso conselho do irmão Henschel certamente foi apreciado. Também as suas sugestões de se trocar publicações por qualquer coisa que as pessoas tivessem, se lhes faltava dinheiro. Depois disso, era interessante ver os publicadores voltarem do serviço de campo com arroz, cocos, ovos, sabão, roupas e coisas semelhantes. Tendo dado algo em troca das publicações, as pessoas provavelmente dariam mais valor a elas.
CONSTRUÇÃO DO SALÃO DO REINO
O início dos anos 60 encontrou os irmãos da Congregação Moratuwa ocupadíssimos em construir o primeiro Salão do Reino de propriedade das Testemunhas de Jeová no Ceilão. O irmão B. L. Wooding, superintendente presidente naquele tempo, recebeu uma herança e podia-se esperar que usasse o dinheiro para fazer uma visita à Nova Zelândia, sua terra natal. Ao invés, usou-o para realizar seu sonho dum Salão do Reino para a Congregação Moratuwa. Outros ajudaram por juntar seus recursos e vender alguns bens.
Em 4 de maio de 1963, mais de 200 estavam presentes para a dedicação deste Salão do Reino. Situado na Rua Galle em Ratmalana, tornou-se um ponto tão conhecido que chegam cartões postais dirigidos simplesmente a “Salão do Reino, Monte Lavínia”.
ASSEMBLÉIA “BOAS NOVAS ETERNAS”
Para os que vivem no Ceilão, Nova Delhi era o centro mais próximo na rota planejada da Assembléia “Boas Novas Eternas” de 1963, um congresso ao redor do mundo. Do Ceilão, 109 pessoas conseguiram fazer a viagem, 32 das quais eram pioneiros.
Um dos principais problemas tinha sido fazer as conexões ferroviárias, depois da travessia de barca entre o Ceilão e a Índia. “Os passageiros de terceira classe jamais conseguem pegar o trem de conexão; sempre têm de esperar aqui e seguir viagem no dia seguinte”, disse o Inspetor Principal da Alfândega. Mas, os irmãos apelaram a pessoas responsáveis, pedindo sua cooperação, e então oraram a Jeová. O que aconteceu? Ora as autoridades alfandegárias cuidaram de seu grupo em separado, e, quase antes de se darem conta, estavam dentro dum trem extremamente apinhado. Tinham conseguido fazer a conexão!
Todos se beneficiaram grandemente do programa da assembléia. E que ótimo foi associar-nos com concrentes de tantos países! Vários delegados foram batizados em Nova Delhi elevando o total de imersos do Ceilão, naquele ano, para um auge de todos os tempos de 43 pessoas.
PROGRIDE A OBRA DE FAZER DISCÍPULOS
O irmão C. A. Tareha foi chamado para a filial em novembro de 1963, para familiarizar-se com a rotina, visto que Ray Matthews, o superintendente da filial, preparava-se para cursar a trigésima nona turma da Escola de Gileade. Melroy Campbell e o irmão A. Gnanasunderam, que haviam voltado recentemente de Gileade, começaram a trabalhar com base no lar missionário de Jaffna, por volta desse tempo.
Depois que o irmão Matthews voltou de Gileade, em fevereiro de 1965, desse mais ênfase ao uso das línguas vernáculas nas atividades cristãs. A geração mais nova, educada quer em cingalês quer em tâmil, não podia ser alcançada de outra forma. Maior uso destas línguas foi incentivado em todas as reuniões congregacionais, a fim de equipar melhor os proclamadores do Reino no Ceilão a fazer discípulos. Naturalmente, as publicações cristãs já estavam disponíveis no vernáculo. Por exemplo, A Sentinela foi primeiramente publicada em tâmil em agosto de 1956, e seu primeiro número em cingalês foi produzido em março de 1958.
Quase todas as partes do programa da assembléia de distrito, em dezembro de 1967, foram vertidas para o cingalês e o tâmil, e as apresentações foram de alto padrão. A organização da assembléia também se tornou bem eficiente com o decorrer dos anos, todos os departamentos funcionando bem. Incidentalmente, os ceilonenses gostam de tomar sua chávena de chá à tarde, e, assim, a pausa para o chá é uma necessidade em toda assembléia. Grandes quantidades de bolo e de sanduíches são consumidos junto com o chá.
Uma publicação, em especial, resultou em marcante progresso da obra de fazer discípulos. Trata-se do livro A Verdade Que Conduz à Vida Eterna. Em dezembro de 1968, quando chegou pequena partida, três capítulos já tinham sido publicados na Sentinela em tâmil. Nesse mesmo mês, houve um auge de todos os tempos de 445 estudos bíblicos domiciliares. Junto com o livro Verdade, foi instituído aqui um programa de estudo bíblico por seis meses, como em outras partes. Logo os relatórios indicavam que os novatos acatavam rapidamente este arranjo de estudo.
ASSEMBLÉIAS “PAZ NA TERRA”
Em 1969, os missionários e pequeno número de outros publicadores viajaram para o exterior, a fim de assistir às Assembléias Internacionais “Paz na Terra”. Dois missionários haviam sido perdidos devido à morte (B. L. Wooding e Frank Stebbing), mas, depois da assembléia de Londres, Arthur e Gwynneth Morris, graduados da quadragésima sétima turma de Gileade, chegaram a Colombo.
A maioria dos representantes de Colombo nas assembléias em vários países já havia voltado em dezembro, quando se realizou a Assembléia “Paz na Terra” local. Dez novos discípulos foram batizados nessa reunião. Alguns deles tinham abraçado o verdadeiro cristianismo devido ao curso de estudo bíblico de seis meses com o livro Verdade.
CRESCIMENTO NO MEIO DE DIFICULDADES
Em abril de 1970 alcançamos um novo auge de 292 publicadores. Mas, cada publicador ainda tinha, em média, 42.774 pessoas dos 12.490.000 habitantes da ilha para alcançar com o testemunho. Ao continuarem a pregar ao povo, surgiram dificuldades.
A ameaça duma revolução armada, em abril de 1971, com atividades terroristas por todo o país, resultaram na imposição dum toque de recolher. Em 9 de abril, quando os irmãos estavam prestes a comemorar a morte de Cristo, subitamente foi imposto um toque de recolher de 24 horas completas. Isto tornava impossível realizar reuniões. Todavia, alguns grupos familiares realizaram a celebração em casa. Em harmonia com as provisões bíblicas, foram feitos arranjos para que todas as congregações do povo de Deus observassem a Comemoração trinta dias mais tarde, naquele ano. (Compare com Números 9:9-13.) Algumas fizeram isso em grupos pequenos, visto que o toque de recolher ainda vigorava após às 21 horas, tornando difíceis as viagens. Mesmo com tais problemas, contudo, a assistência total atingiu 615 pessoas.
FRUTOS DA PERSEVERANÇA
Apesar dos problemas encontrados no decorrer dos anos, os publicadores empenham-se em perseverar na declaração das boas novas. Tal firmeza tem produzido frutos. Na verdade, quase todos os que aceitam a verdade bíblica são cristãos nominais. Todavia, muitos que não professam o cristianismo lêem as publicações da Sociedade, e alguns anteriores budistas, e hinduístas, por exemplo, tornaram-se Testemunhas de Jeová.
A mudança da adoração falsa para a verdadeira pode resultar numa grande transformação. Ilustrando: Por vários anos, um médico nativo hindu assistia às reuniões em Jaffna. O irmão Nadarajah, que tinha abandonado o hinduísmo, dirigia pacientemente estudos bíblicos com este senhor. Quando o médico veio pela primeira vez ao Salão do Reino, suas roupas eram desalinhadas, havia cinza “sagrada” hinduísta espalhada sobre sua testa, um hibisco vermelho sobre uma orelha e a maior parte dos seus cabelos e barba tinham sido arrancados por causa de um voto que fizera. Mas, cada semana, ele estava lá, sentando-se ereto na frente, com um filho em cada lado. Gradualmente, podia-se ver o poder da verdade. Suas roupas tornaram-se mais limpas, desapareceu a cinza, junto com a flor, e ele permitiu que seu cabelo crescesse normalmente, ao passo que raspou por completo a barba. Em casa, o relicário da família foi quebrado, e foram dados outros passos, de modo que este senhor pudesse dedicar sua vida a Jeová. Embora não soubesse inglês, o grande sorriso do Reino que ele trocava com seus concrentes depois de seu batismo mostrava que ele realmente sabia que era aceito como irmão Gopalan. Ele progrediu rápido, tornando-se pioneiro especial em novembro de 1967. Sua esposa e todos os seus filhos também se tornaram proclamadores do Reino.
CRESCIMENTO CAUSA DELEITE
Aqui, como em outras partes, os preços vertiginosos e os salários íntimos tornam difícil a obtenção das necessidades da vida. Também, maiores preços de passagens de ônibus e de trem causam dificuldades para alguns em sua obra de pregação e na condução para as reuniões e assembléias. Sem dúvida estas pessoas avaliam que amiúde se faz esforço de realizar assembléias de circuito em lugares onde apenas o menor número de publicadores tenha de viajar.
Embora haja vários problemas, Jeová continua a promover o crescimento, e nisto, os irmãos ficam deveras felizes. No ano de serviço passado, alcançaram um auge de 529 proclamadores do Reino, e a assistência à Comemoração para 1975 foi de 1.377 pessoas. Na Assembléia de Distrito “Soberania Divina”, no mês de agosto de 1975, ficaram contentes de ter uma assistência de 912 pessoas, e ainda seria realizada outra assembléia. Agora, olhando para a frente, sentem-se confiantes de que as quatorze congregações existentes na ilha prosperarão à medida que Deus faz as coisas crescer. — 1 Cor. 3:5-9.
Também se deleitam de que mais pessoas participam no serviço de pioneiro. Provavelmente, um bom número ainda se tornarão pioneiros especiais, podendo ir para novas áreas e ajudar a estabelecer congregações. Isto parece essencial, visto haver bem mais de dez milhões de habitantes de Sri Lanka que ainda não ouviram as boas novas.
No primeiro século, os seguidores de Jesus ‘colheram’ por reunirem como discípulos dele os judeus acatadores. Similarmente, durante anos, os que vivem em Sri Lanka vêm “ajuntando fruto para a vida eterna”. Mas, ainda há mais trabalho a fazer e eles alegremente prosseguem em sua obra dada por Deus, confiantes de que continuarão a usufruir a bênção divina. Parece que, aqui, os campos ainda “estão brancos para a colheita”, e há emocionantes perspectivas futuras na obra de pregar o Reino e fazer discípulos. — João 4:34-38.
[Foto na página 252]
Os felizes pioneiros de Sri Lanka em fins de 1958.
[Foto na página 255]
Filial e lar missionário em Colombo, desde 1967.