-
Uma ressurreição de vida e outra de julgamentoA Sentinela — 1979 | 1.° de março
-
-
17. Como sabemos se a terra há de ficar despovoada ou não, no fim derradeiro deste sistema de coisas?
17 Tudo isso se conjuga para confirmar que nosso planeta Terra não será totalmente despovoado, no fim derradeiro deste sistema de coisas. Assim, a “grande multidão” das “outras ovelhas” de Cristo constituirá os “vivos” com os quais começará o dia milenar de julgamento.
18. O que será maravilhoso a respeito desta “grande multidão” de sobreviventes da “tribulação”, e por que motivo?
18 O maravilhoso a respeito desta “grande multidão” de sobreviventes da “tribulação” é que nunca passarão por uma ressurreição. Nunca tendo morrido e sofrido a decomposição do corpo humano, não precisarão de que o Rei Jesus Cristo os chame para fora dos túmulos memoriais. Em vista da maneira em que trataram os do restante ungido dos irmãos espirituais de Cristo no passado, esses semelhantes a ovelhas terão sido colocados ao lado direito de favor do Rei, e a eles se dirá no início de Seu reinado milenar: “Vinde, vós os que tendes sido abençoados por meu Pai, herdai o reino preparado para vós desde a fundação do mundo.” Deste modo, serão introduzidos no caminho para obter a vida humana perfeita, na terra paradísica. (Mat. 25:31-46; João 10:16) Terão o grande privilégio de estar presentes quando o reinante “Filho do homem”, Jesus Cristo, começar a chamar os que estiverem nos túmulos memoriais numa ressurreição que lhes concederá a oportunidade de obter a vida eterna na terra.
-
-
“Eu o hei de ressuscitar no último dia”A Sentinela — 1979 | 1.° de março
-
-
“Eu o hei de ressuscitar no último dia”
1. A que classe de pessoas, hoje vivas, não se aplicam as palavras de Jesus: “Eu o hei de ressuscitar no último dia”?
ESTAS palavras notáveis foram proferidas por Jesus, em João 6:54. Não podiam aplicar-se à “grande multidão” viva, que sobrevive à “grande tribulação” que se aproxima. (Rev. 7:9-17) Pois, então, em quem estava Jesus pensando, quando disse essas palavras, há dezenove séculos?
2. A quem proferiu Jesus estas palavras a respeito da ressurreição, e perto de que festividade dos judeus que envolvia a ele?
2 Os versículos bíblicos conexos a João 6:54 mostram que Jesus não estava dirigindo essas palavras apenas a judeus como tais, mas também a muitos de seus discípulos israelitas, inclusive seus 12 apóstolos. Aproximava-se então a Páscoa deles, “a festividade dos judeus”, do ano 32 E.C. (João 6:4) Em preparação para esta festividade, os judeus costumavam matar o cordeiro pascoal no templo, em Jerusalém, e os sacerdotes costumavam apanhar o sangue em bacias e lançá-lo contra a base do altar. (Veja a Cyclopœdia de M’Clintock e Strong, Volume 7, debaixo de “Páscoa”, p. 738, coluna 1, parágrafo 4, linhas 1-34; também, O Templo — Seu Ministério e Seus Serviços Como Eram no Tempo de Jesus Cristo, de Alfred Edersheim, 1874 E.C., pp. 190, 191, na edição em inglês.) Jesus pretendia assistir a esta festividade, para comemorar a primeira Páscoa celebrada no Egito, lá em 1513 A.E.C. Ele mesmo, de fato, era o antitípico Cordeiro pascoal, “o Cordeiro de Deus”. — João 1:29, 36.
3. Por que foram os judeus atrás de Jesus, após o seu milagre do dia anterior, e que justificativa lhe apresentaram para isso?
3 Os judeus, inclusive os discípulos dele, o haviam visto realizar um milagre notável no dia anterior à sua relatada palestra com eles, em Cafarnaum. Ele havia multiplicado cinco pães e dois peixes, para alimentar
-