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Quão importante pode ser uma promessa?A Sentinela — 1973 | 15 de julho
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violador do juramento, assim como foi o Rei Zedequias? A vida de cada um depende hoje de se manter uma boa conduta. Isto inclui cumprir as promessas solenes que se fazem. A falta neste respeito pode levar à perda da vida.
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Eles imitam a Jesus CristoA Sentinela — 1973 | 15 de julho
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Eles imitam a Jesus Cristo
QUANDO Jesus Cristo deu aos seus apóstolos uma lição de humildade, ele disse: “Estabeleci o modelo para vós, a fim de que, assim como eu vos fiz, vós também façais.” (João 13:15) Portanto, os verdadeiros discípulos de Jesus devem imitá-lo. Outros devem poder ver que eles estão seguindo o modelo de seu Amo, Cristo. Dá-se isso com os membros das igrejas da cristandade? E que dizer das testemunhas cristãs de Jeová? Seguem o modelo do Amo? Considere alguns exemplos:
NÃO FAZEM PARTE DO MUNDO
Jesus Cristo manteve estrita neutralidade para com os assuntos do mundo. Podia dizer a respeito de si mesmo e de seus seguidores: “Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.” (João 17:16) Pode-se dizer isso dos que pertencem às igrejas da cristandade? Não prova a história passada e presente que os membros das igrejas se envolveram ativamente em violentas guerras políticas e religiosas? Por exemplo, na Irlanda do Norte, não recorrem católicos e protestantes à violência que beira a guerra civil? Mas, que dizer das testemunhas de Jeová ali? Mantêm a sua neutralidade?
Embora na época não fosse Testemunha batizada, certa senhora relatou:
“Certa noite, fui visitada por minha irmã que é católica. Quando ela falou sobre o ódio religioso e político que assolava o país, eu expliquei como nós testemunhas de Jeová encarávamos a situação e que sempre adotávamos a atitude de neutralidade cristã e advogávamos o reino de Deus. Eu pude ver que ela duvidava que isto fosse verdade. Depois fomos interrompidos por uma batida na porta.
“Fui confrontada por dois homens que diziam que eram funcionários da comissão local para a manutenção da paz e queriam saber pormenores a respeito de meu marido — seu nome, idade, e assim por diante. Diziam que ele era necessário para guardar nosso distrito contra atividades terroristas. Diziam também que voltariam semanalmente para recolher contribuições para barricadas, ataduras, tochas e equipamento similar. Expliquei sem hesitação que não participaríamos em nenhum movimento que não se baseasse na Palavra de Deus. Mostrei-lhes também por que éramos neutros e que o reino de Deus solucionaria os problemas da humanidade. Um dos homem acenou com a cabeça em compreensão, como se já tivesse ouvido isso antes. Ambos partiram então.
“E minha irmã católica? Ela ouviu a palestra inteira e não estava mais em dúvida quanto ao que eu lhe havia dito, mas ficou espantada de ver nossos princípios em ação.”
Um homem que estuda a Bíblia com as testemunhas de Jeová, no mesmo país atribulado, conta sua experiência com os vigilantes protestantes:
“Um vizinho dirigiu-se a mim, pedindo que eu assistisse a uma reunião da vizinhança para elaborar uma rota para as patrulhas dos vigilantes [protestantes]. Quando eu lhe disse que não podia de boa consciência empenhar-me em tais tarefas ele replicou que teria de acompanhá-lo e explicar meus motivos. Na reunião havia cerca de uma dúzia de homens que me interrogaram de perto sobre os motivos de minha recusa. Disseram-me que eu só podia estar de um lado ou do outro, sem posição intermediária, ‘ou católico, ou protestante.’ Eu expliquei que desde que comecei a estudar a Bíblia com as testemunhas de Jeová minha consciência não me permitia violar os princípios da neutralidade cristã.”
Um dos homens discordou duma declaração posterior deste estudante da Bíblia, de que os deveres de vigilante eram políticos. Mas quando o estudante da Bíblia lhe perguntou se ele, como protestante, prestaria tal serviço numa rua católica, o objetor respondeu: “Claro que não.” O estudante da Bíblia disse então: “Portanto, significaria mesmo eu envolver-me em tomar partido numa questão política e religiosa.” Ele se recusou a isso.
CONSOLO AOS QUE PRANTEIAM
Em harmonia com a sua comissão, Jesus Cristo consolou os que pranteavam. (Isa. 61:1-3; Luc 4:18, 19) Sua mensagem era de consolo especial aos tristes por causa de seu estado espiritual. (Mat. 5:4) Iguais a Jesus Cristo, as testemunhas de Jeová aproveitam hoje a oportunidade de levar consolo da Palavra de Deus aos outros.
Isto é o que certa testemunha de Jeová fez em Berlim Ocidental. Enquanto oferecia as revistas A Sentinela e Despertai! às pessoas na rua ela notou uma senhora falando a umas conhecidas. Esta mulher parecia muito triste. Quanto mais ela falava, tanto mais triste ficava, até que finalmente irrompeu em prantos. Quando as outras
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