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AmorAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ao homem, por meio de sua Palavra e de seu espírito santo. — 1 Cor. 2:12, 13.
O amor de Jeová para com a humanidade é o de um Pai para com seus filhos. (Mat. 5:45) Ele não retém nada que seja para o bem deles, não importa o que lhe custe; seu amor transcende a tudo que possamos sentir ou expressar. (Efé. 2:4-7; Isa. 55:8; Rom. 11:33) Sua maior manifestação de amor, a coisa mais amorosa que um pai pode fazer, ele fez pela humanidade. Isso foi dar a vida de seu próprio Filho fiel e unigênito. (João 3:16) Como escreve o apóstolo João: “Quanto a nós, amamos porque ele nos amou primeiro.” (1 João 4:19) Ele é, concordemente, a Fonte do amor. Paulo, um apóstolo como João, escreve: “Pois, dificilmente morrerá alguém por um justo; deveras, por um homem bom, talvez, alguém ainda se atreva a morrer. Mas Deus recomenda a nós o seu próprio amor, por Cristo ter morrido por nós enquanto éramos ainda pecadores.” — Rom. 5:7, 8; 1 João 4:10; veja também Romanos 8:38, 39.
A soberania de Deus se baseia em amor
Jeová exulta em que sua soberania e o apoio dela por parte de suas criaturas se baseiam primariamente no amor. Ele quer apenas os que amam Sua soberania por causa de suas excelentes qualidades e porque é justa, os que preferem Sua soberania a qualquer outra. (1 Cor. 2:9) Estes preferem servir sob Sua soberania a tentarem ser independentes, tal é o conhecimento que têm dele, de seu amor, de sua justiça e de sua sabedoria, que ultrapassam em muito os deles mesmos. (Sal. 84:10, 11) O Diabo fracassou neste respeito, procurando egotisticamente a independência para si mesmo, como o fizeram Adão e Eva. Com efeito, o Diabo questionou o modo de Deus reger, afirmando, efetivamente, que era desamoroso, injusto (Gên. 3:1-5), e que as criaturas de Deus não o serviam por amor, e sim por egoísmo. — Jó 1:8-12; 2:3-5.
JESUS CRISTO
Estando, durante indizíveis eras, associado mui intimamente com seu Pai, a Fonte do amor, e conhecendo-o de forma mui íntima e cabal, Jesus Cristo podia dizer: “Quem me tem visto, tem visto também o Pai.” (João 14:9; Mat. 11:27) Por conseguinte, o amor de Jesus é completo, perfeito. (Efé. 3:19; Col. 2:9) Disse ele a seus discípulos: “Ninguém tem maior amor do que este, que alguém entregue a sua alma a favor de seus amigos.” (João 15:13) Ele lhes dissera: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34) Este mandamento era novo no sentido de que a Lei, sob a qual Jesus e seus discípulos estavam, naquele tempo, ordenava à pessoa: “Tens de amar o teu próximo [ou vizinho] como a ti mesmo.” (Lev. 19:18; Mat. 22:39) Exigia o amor ao próximo, mas não um amor abnegado, até mesmo ao ponto de a pessoa dar sua própria vida em favor dele. A vida e a morte de Jesus exemplificaram o amor exigido por este novo mandamento. O seguidor de Cristo não deve fazer o bem apenas quando surge a ocasião. Antes, deve tomar a iniciativa, sob a direção de Cristo, de ajudar espiritualmente a outros, e de outros modos também. Deve trabalhar ativamente para o bem deles. Pregar e ensinar as boas novas a outros, alguns dos quais talvez sejam inimigos, é uma das maiores expressões de amor, pois pode resultar em vida eterna para eles. O cristão precisa ‘conferir, não só as boas novas de Deus, mas também a sua própria alma’ ao ajudar e trabalhar com os que aceitam as boas novas. (1 Tes. 2:8) E deve estar pronto a entregar sua alma (ou vida) em favor deles. — 1 João 3:16.
COMO SE VEM A TER AMOR
O amor é um fruto do espírito de Deus. (Gál. 5:22) O espirito de Deus foi usado na criação do primeiro homem e mulher, dando-lhes certa medida deste atributo de Deus, a saber, o amor, e a capacidade de estendê-lo, ampliá-lo e enriquecê-lo. Pois o amor não é uma qualidade que a pessoa tem e não sabe por que, como no caso de certas aptidões físicas ou mentais, tais como a beleza física ou o talento musical, e qualidades similares herdadas. O amor piedoso não pode existir na pessoa à parte do conhecimento, e também da meditação, do apreço e do serviço a Deus. Somente por este meio pode alguém tornar-se imitador de Deus, a Fonte do amor. (Sal. 77:11; Efé. 5:1, 2; Rom. 12:2) Adão falhou no sentido de que não cultivou amor a Deus; não progrediu visando a perfeição do seu amor, conforme indicado pelo fato de que não estava vinculado a Deus por aquele perfeito vínculo de união. Adão, outrossim, muito embora imperfeito e pecador, transmitiu à sua descendência, “à sua imagem”, a habilidade e a capacidade de amar. (Gên. 5:3) A humanidade em geral expressa tal amor, mas com freqüência é um amor desorientado, deteriorado e distorcido.
O amor pode ser desorientado
Por estas razões, é evidente que o amor real, devidamente orientado, só pode vir por se buscar e seguir o espírito de Deus e o conhecimento que provém de sua Palavra. À guisa de exemplo: um pai talvez sinta afeição por seu filho. Mas talvez permita que tal amor se deteriore ou seja desorientado pelo sentimentalismo. Ele talvez dê tudo ao filho, não lhe negando nada. Talvez não exerça sua autoridade parental para lhe dar disciplina, e, às vezes, castigo real. (Pro. 22:15) Tal suposto “amor” pode ser, em realidade, orgulho familiar, que é egoísmo. A Bíblia afirma que tal pessoa não exerce amor, mas ódio, porque não segue o proceder que salvará a vida de seu filho. — Pro. 13:24; 23:13, 14; compare com Hebreus 12:7-11.
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IAVÉ (IAHWEK, BJ)
Veja JEOVÁ.
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