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Família altamente favorecida — por quê?A Sentinela — 1975 | 1.° de outubro
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e a irmã de sua mãe; Maria, esposa de Clopas [Alfeu], e Maria Madalena.” Em Mateus 27:56 e Marcos 15:40 menciona-se Salomé, mãe dos filhos de Zebedeu, relacionada com o mesmo incidente. Portanto, caso a referência seja às mesmas mulheres que em João 19:25, então Salomé era irmã de Maria. Isto significaria que Tiago e João, fiéis apóstolos de Jesus, eram seus primos.
A tradição afirma que Jesus estava aparentado com mais outra família. O marido da “outra Maria”, Clopas ou Alfeu, mencionado em João 19:25, supostamente era irmão de José. Isto faria com que outro apóstolo, Tiago, filho de Alfeu, fosse primo de Jesus. — Mat. 10:3; 27:56, 61; Atos 1:13.
Quer a tradição esteja certa, quer não, entre os que as Escrituras definitivamente identificam como parentes de Jesus havia homens e mulheres de notável fé e devoção. Seu principal objetivo não era glorificarem a si mesmos, mas sim honrarem a Deus. Sua atitude era similar à de Maria, quando ela disse a Elisabete: “Minha alma magnifica a Jeová e meu espírito não pode deixar de estar cheio de alegria por Deus, meu Salvador; pois ele tem olhado para a situação humilde de sua escrava. Porque, eis que doravante todas as gerações me proclamarão feliz; visto que o Poderoso tem feito grandes ações para comigo, e santo é o seu nome; e sua misericórdia é de geração em geração sobre os que o temem. Ele tem agido valorosamente com o seu braço, tem espalhado os que são soberbos na intenção dos seus corações. Tem derrubado de tronos homens de poder e tem enaltecido humildes; tem plenamente saciado os famintos com coisas boas e tem mandado embora, de mãos vazias, os que tinham riqueza. Ele tem vindo em socorro de Israel, seu servo, para fazer lembrar a misericórdia, assim como disse aos nossos antepassados, a Abraão e a seu descendente, para sempre.” — Luc. 1:46-55.
Deveras, a escolha que Deus fez da família na qual seu Filho nasceu revela que o apreço de coração de coisas sagradas é de real valor aos seus olhos. Está desenvolvendo tal apreço de coração?
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1975 | 1.° de outubro
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Perguntas dos Leitores
● Se um cristão é preso, por adotar um proceder em harmonia com as Escrituras e depois é sentenciado por autoridades mundanas a pagar uma multa, constitui o pagamento desta um ato de transigência? Se ele recebe a opção entre o pagamento da multa e cumprir a sentença na cadeia, altera isso a questão?
Jesus Cristo predisse que seus seguidores seriam ‘entregues a tribunais locais’ e ‘postos diante de governadores e reis por causa dele, em testemunho para eles’. (Mar. 13:9) Tal ação oficial contra os cristãos talvez se deva à pregação deles das boas novas do Reino ou por outra ação que envolva a consciência cristã deles. (Veja Atos 4:1-3, 18-21; 5:27-40; 1 Ped. 4:15, 16.) O tribunal talvez decida contra eles e a sentença talvez exija o pagamento duma multa. Talvez seja a única penalidade, ou talvez seja uma alternativa para a cadeia, ou então pode ser parte duma penalidade conjunta, envolvendo tanto ir para a cadeia como pagar uma multa.
No passado, as testemunhas de Jeová, em geral, têm adotado uma atitude adversa quanto a pagar multas, quando estava envolvida sua atividade de pregação. Achava-se que pagar a multa poderia ser encarado como admissão de se ter cometido realmente algo de errado. Achava-se também que a recusa do pagamento e sofrer em vez disso encarceramento talvez contribuísse melhor para “defender e estabelecer legalmente as boas novas”. (Fil. 1:7) Em muitos casos, isto conseguiu muita coisa boa, impressionando as autoridades com a firmeza de nossa determinação de servir a Deus, e evidentemente teve a bênção de Jeová. E em alguns casos hoje em dia, por causa das circunstâncias prevalecentes, talvez seja encarado como proceder sábio a seguir. A questão que principalmente nos interessa
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