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Aloés, Madeira De AloésAjuda ao Entendimento da Bíblia
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O âmago do tronco e dos ramos está impregnado duma resina e dum óleo odorífero, dos quais provém o perfume de altíssimo valor. Pelo que parece, atingindo seu estado mais aromático quando em decomposição, a madeira é às vezes enterrada para apressar sua decomposição. Reduzida a pó fino, é então vendida comercialmente como “aloés”.
A comparação feita pelo profeta Balaão das tendas de Israel com “aloés plantados por Jeová, como cedros junto às águas”, poderá referir-se ao formato bem copado destas majestosas árvores, um grupo de árvores aloés assemelhando-se a um acampamento de tendas. (Núm. 24:6) Este texto, contudo, motivou certas discussões, visto que as árvores Aquilaria agallocha, usualmente identificadas com o aloés da Bíblia, não são encontradas na Palestina. Sua ausência hoje, naturalmente, não provaria necessariamente que tais árvores não existissem naquela terra, há mais de 2.500 anos atrás. Por outro lado, a referência de Balaão a tais árvores não exigiria que elas crescessem bem ali na área sobre a qual ele falava. Se os “cedros” mencionados logo depois no texto eram cedros-do-líbano, então seriam árvores que cresciam fora daquela área, e o mesmo poder-se-ia dar com o aloés. Balaão poderia estar familiarizado com elas no seu lugar de residência, próximo do rio Eufrates (Núm. 22:5), embora, evidentemente, elas tampouco existam agora de forma natural nessa região. Seja qual for o caso, os outros textos que tratam do aloés referem-se apenas às suas qualidades aromáticas e permitiríam tratar-se de produtos estrangeiros importados.
Depois da morte de Cristo Jesus, Nicodemos trouxe “um rolo de mirra e aloés”, de cerca de 100 libras romanas (33 kg), para ser usado na preparação do corpo de Jesus para o enterro. (João 19:39) Visto que Heródoto, historiador grego, declara que a madeira de aloés certa vez valia seu peso em ouro, a contribuição de Nicodemos devia representar considerável dispêndio de sua parte, embora a proporção da mirra menos custosa, incluída nos cerca de 33 kg, não seja declarada. Ao passo que alguns aplicam o termo “aloés”, neste texto, à planta da família das Liliáceas que agora leva o nome botânico de Aloe vera ou Aloe succotrina (babosa), o produto destas plantas (suco grosso das folhas) é empregado mormente como purgante, usado atualmente pelos veterinários para tratar cavalos. Assim, a maioria dos comentaristas modernos consideram o aloés trazido por Nicodemos como sendo o mesmo produto que o aloés mencionado nas Escrituras Hebraicas.
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AltarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ALTAR
[Heb. e gr., “lugar de sacrifício”].
Basicamente, uma estrutura ou local elevado em que se oferecem sacrifícios ou se queima incenso em adoração ao Deus verdadeiro ou a outra deidade.
ALTARES DO TABERNÁCULO
Com a ereção do tabernáculo, construíram-se dois altares, segundo o padrão divino. O altar da oferta queimada (também chamado de “altar de cobre” [Êxo. 39:39]) foi feito de acácia, em forma duma arca oca, pelo que parece, sem tampa nem fundo. Media cerca de 2,20 m de cada lado e tinha cerca de 1,30 m de altura, com “chifres” que se projetavam dos quatro cantos superiores. Todas as suas superfícies estavam recobertas de cobre. Uma grelha ou grade de cobre foi colocada abaixo da borda do altar, “por dentro”, “pelo meio”. Quatro argolas foram colocadas nas quatro extremidades, perto da grelha, e estas parecem ser as mesmas argolas pelas quais passavam os dois varais de acácia, recobertos de cobre, para o transporte do altar. Isto talvez significasse que se abrira uma fenda nos dois lados do altar que permitia que uma grelha plana fosse inserida, com as argolas se estendendo de ambos os lados. Há considerável diferença de opinião entre os peritos sobre este assunto, e muitos consideram provável que dois conjuntos de argolas estivessem envolvidos, o segundo conjunto, para a inserção dos varais de transporte, estando preso diretamente ao exterior do altar. Equipamento de cobre foi feito, em forma de canecas e pás, para as cinzas, tigelas para aparar o sangue dos animais, garfos para segurar a carne, e porta-lumes (incensários). — Êxo. 27:1-8; 38:1-7, 30; Núm. 4:14.
Este altar de cobre para as ofertas queimadas foi colocado diante da entrada do tabernáculo. (Êxo. 40:6, 29) Embora fosse de altura relativamente baixa, assim não exigindo necessariamente uma via de acesso para facilitar o manejo dos sacrifícios colocados nele, o terreno talvez tenha sido erguido em seu redor, ou talvez houvesse uma rampa que conduzisse a ele. (Compare com Levítico 9:22, que declara que Arão “desceu” depois de fazer as ofertas.) Visto que o animal era sacrificado “ao lado setentrional do altar” (Lev. 1:11), o “lugar das cinzas gordurosas”, removidas do altar, estava a E (Lev. 1:16), e a bacia de cobre, para lavagem, localizava-se a O (Êxo. 30:18), isto logicamente deixava o S como o lado aberto em que tal via de acesso poderia estar situada.
ALTAR DO INCENSO
O altar do incenso (também chamado de “altar de ouro” [Êxo. 39:38]) era igualmente feito de acácia, o topo e as laterais sendo revestidos de ouro. Uma bordadura de ouro orlava o topo. O altar media cerca de 44,5 cm de cada lado e tinha cerca de 90 cm de altura, e também possuía “chifres” que se projetavam de seus quatro cantos superiores. Duas argolas de ouro foram feitas para a inserção dos varais de acácia, para transporte, recobertos de ouro, e tais argolas foram colocadas por baixo da bordadura de ouro, dos lados opostos do altar. (Êxo. 30:1-5; 37:25-28) Um incenso especial era queimado duas vezes por dia sobre esse altar, de manhã e de noite. (Êxo. 30:7-9, 34-38)
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