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MariaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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registrado.” — Barnes’ Notes on the New Testament (Notas Sobre o Novo Testamento, de Barnes), ed. 1963, p. 124.
3. Maria Madalena. Seu nome distintivo provavelmente provém da cidadezinha de Magdala, na margem O do mar da Galiléia, a meio-termo entre Cafarnaum e Tiberíades. Não existe nenhum registro de Jesus ter visitado alguma vez esta cidadezinha, embora passasse muito tempo na área circunvizinha. Nem é certo que se tratava da cidade natal ou local de moradia de Maria. Visto que Lucas se refere a ela como “Maria, a chamada Madalena”, alguns imaginam que ele dá a entender algo especial ou peculiar. — Luc. 8:2.
Jesus expulsou sete demônios de Maria Madalena, razão suficiente para ela ter fé nele como o Messias, e para respaldar tal fé com notáveis obras de devoção e de serviço. É no relato do segundo ano de pregação de Jesus que ela é primeiramente mencionada, quando ele e seus apóstolos ‘viajavam de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e declarando as boas novas do reino de Deus’. Junto com Joana, esposa do encarregado de Herodes, e de Susana e outras mulheres, Maria Madalena continuou a ministrar as necessidades de Jesus e seus apóstolos, utilizando os seus próprios bens. — Luc. 8:1-3.
O destaque mais proeminente de Maria Madalena ocorre com relação à morte e à ressurreição de Jesus. Quando Jesus, como o Cordeiro de Deus, era levado à matança, ela se achava entre as mulheres “que tinham acompanhado Jesus desde a Galiléia, para ministrar-lhe”, e estavam “observando de certa distância” enquanto Jesus estava pregado na estaca de tortura. Em companhia dela achavam-se Maria, a mãe de Jesus, e Salomé, e também a “outra Maria” (N.° 4, abaixo). — Mat. 27:55, 56, 61; Mar. 15:40; João 19:25.
Depois do sepultamento de Jesus, Maria Madalena e outras mulheres foram preparar especiarias e óleo perfumado, antes de o sábado começar, ao pôr-do-sol. Daí, após o sábado, ao romper da aurora, no primeiro dia da semana, Maria e as outras mulheres levaram o óleo perfumado para o túmulo. (Mat. 28:1; Mar. 15:47; 16:1, 2; Luc. 23:55, 56; 24:1) Quando Maria observou que o túmulo estava aberto e aparentemente vazio, ela foi pressurosamente contar as notícias alarmantes a Pedro e João, que correram até o túmulo. (João 20:1-4) Quando Maria retornou ao túmulo, Pedro e João já tinham partido, e foi então que ela examinou seu interior e ficou pasmada de ver dois anjos trajados de branco. Daí, ela se virou e viu Jesus em pé. Imaginando tratar-se do jardineiro, ela lhe perguntou onde estava o corpo, para que pudesse cuidar dele. Quando ele replicou: “Maria!”, sua identidade ficou imediatamente patenteada para ela, e ela o abraçou impulsivamente, exclamando “Rabôni!”. Mas, não havia então tempo para expressões de afeição terrestre. Jesus só ficaria com eles por breve período. Maria tinha de apressar-se em informar os outros discípulos sobre a ressurreição dele, e que Jesus subia, como ele mesmo disse: “Para junto de meu Pai e vosso Pai, e para meu Deus e vosso Deus.” — João 20:11-18.
4. A “outra Maria”. Esposa de Clopas (Alfeu), e mãe de Tiago, o Menor, e de Josés. (Mat. 27:56, 61; João 19:25) A tradição, embora sem nenhum apoio bíblico, afirma que Clopas e José, pai adotivo de Jesus, eram irmãos. Caso verdadeiro, isso tornaria esta Maria uma tia de Jesus, e os filhos dela seriam seus primos.
Maria não só se achava entre as mulheres “que tinham acompanhado Jesus desde a Galiléia, para ministrar-lhe”, mas também foi uma das que testemunharam quando foi pregado na estaca. (Mat. 27:55; Mar. 15:40, 41) Junto com Maria Madalena, deteve-se junto ao túmulo dele naquela tarde amarga, 14 de nisã. (Mat. 27:61) No terceiro dia, as duas e outras mais foram ao túmulo com especiarias e óleo perfumado para esfregar no corpo de Jesus e, para o susto delas, encontraram o túmulo aberto. Um anjo explicou-lhes que Cristo tinha ressurgido dos mortos, e, assim, “ide, dizei aos discípulos dele”. (Mat. 28:1-7; Mar. 16:1-7; Luc. 24:1-10) A caminho, o ressuscitado Jesus apareceu a esta Maria e às outras pessoas. — Mat. 28:8, 9.
5. Maria, mãe de João Marcos. Ela era também tia de Barnabé. (Atos 12:12; Col. 4:10) A casa dela era usada como local de reuniões da congregação cristã primitiva em Jerusalém. Marcos, filho dela, estava intimamente associado com o apóstolo Pedro, que evidentemente tinha muito que ver com o crescimento espiritual de Marcos, pois Pedro o menciona como sendo “Marcos, meu filho”. (1 Ped. 5:13) Pedro, ao ser liberto da prisão de Herodes, veio direto para a casa dela, “onde muitos estavam ajuntados e orando”. A casa deve ter tido um bom tamanho, e a presença de servos sugere que Maria era uma mulher de posses. (Atos 12:12-17) Sendo mencionada como a casa dela, e não de seu marido, indica que ela provavelmente era viúva. — Atos 12:12.
6. Maria de Roma. Paulo lhe enviou cumprimentos em sua carta aos romanos, e ela foi elogiada pelos seus “muitos labores” em favor da congregação de Roma. — Rom. 16:6.
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Marido (Esposo)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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MARIDO (ESPOSO)
Um homem casado. Em Israel, o homem que estivesse noivo ou comprometido era também mencionado como “marido”, e a moça como “esposa” dele. (Deut. 22:23, 24; Mat. 1:18-20) Um homem ficava noivo de uma mulher, ou contratava um futuro casamento com ela, por pagar ao pai ou aos guardiães dela o preço de noiva ou
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