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Carta da FilialNosso Ministério do Reino — 1977 | novembro
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Carta da Filial
Prezados Publicadores do Reino:
Temos o prazer, por meio desta carta, de recapitular com os irmãos o trabalho que foi feito na obra do Reino neste país durante o ano de serviço de 1977. O relatório mostra que um grande testemunho foi dado através da proclamação das boas novas do Reino e no que se refere a ajudar pessoas a aprenderem o caminho que conduz à vida. E mais estão participando nesta obra vitalizadora, visto que houve, em média, um aumento de 1.205 publicadores durante o ano. Embora o aumento de 1% tenha sido menor do que nos anos anteriores, o progresso alcançado é encorajador para todos nós.
A análise que fizemos mostra que houve um pequeno decréscimo nas médias de horas, revistas, revisitas e estudos bíblicos, em comparação com o ano anterior. No entanto, é motivo de alegria notar a tendência de melhora nos últimos meses. Por exemplo, o número de estudos bíblicos aumentou para 69.964 em agosto e também está aumentando progressivamente o número dos que trabalham como pioneiros auxiliares. Portanto todos nós estamos procurando meios para melhorar o nosso serviço a Jeová e temos toda razão para sermos encorajados quanto à nossa atividade nos meses à frente.
Realmente, podemos regozijar-nos muito com as boas perspectivas de um progresso contínuo na obra de fazer discípulos. Considere o seguinte: a assistência de 296.322 pessoas à comemoração, na data de 3 de abril último; a gráfica da Sociedade em São Paulo imprimiu o total de 17.653.748 revistas durante o ano; 2.585.693 livros e 1.290.308 folhetos foram despachados para as congregações, pioneiros e publicadores isolados. Quantas pessoas estão sendo ajudadas através dessas publicações a conhecer a Jeová, seu propósito e a se tornarem seus verdadeiros adoradores!
Muitos novos territórios foram abertos durante o ano por pioneiros especiais e publicadores. As congregações aumentaram para 1.990 e funcionam também 241 grupos isolados que incluem pioneiros isolados. Estamos
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Cultive a capacidade de falarNosso Ministério do Reino — 1977 | novembro
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Cultive a capacidade de falar
1 Para os primitivos cristãos era bem evidente que a execução da ordem de Jesus, de pregar e ensinar, e de fazer discípulos e batizá-los requeria que falassem aos outros sobre a Palavra de Deus. Aprenderam como que a falar francamente a favor da verdade. O registro em Atos 4:13 diz a respeito dos judeus que ouviram Pedro e João falar: “Ora, quando observaram a franqueza de Pedro e João, e perceberam que eles eram homens indoutos e comuns, ficaram admirados.”
2 Sim, os judeus tinham bom motivo para se admirar como esses homens comuns, ex-pescadores, se expressavam em público de modo tão vigoroso e denodado. E, por isso o registro (Atos 4:13) diz: “E começaram a reconhecer a respeito deles que costumavam estar com Jesus.” Pedro e João haviam estudado as Escrituras; eram estudantes da Bíblia. Haviam aprendido de Jesus, seu Instrutor, e cultivavam a capacidade de falar, reconhecendo que tinham de fazer isso para executar a ordem de Jesus. Assim, com a ajuda adicional do espírito santo de Deus, foram usados para encabeçar a atividade de falar em público e de pregar, realizada pela primitiva congregação cristã. — Atos, capítulos 2 a 5.
ORA POR ISSO?
3 Hoje, os cristãos precisam igualmente ser denodados e francos na divulgação da mensagem da verdade. Ora pela franqueza no falar, assim como fizeram os primitivos cristãos? (Atos 4:29) O registro mostra que Jeová respondeu à oração deles. — Atos 4:31.
4 O apóstolo Paulo era exemplo excelente de alguém que cultivava a capacidade de falar. Quando estava em Éfeso na sua terceira viagem missionária, Paulo “falou com denodo, por três meses, proferindo discursos e usando de persuasão a respeito do reino de Deus”. (Atos 19:8) Deve-se notar que Paulo não se estribava apenas em qualquer capacidade natural que tivesse, pois ele escreveu mais tarde à congregação efésia: “[Fazei] orações . . . para que me seja dada a capacidade de falar.” (Efé. 6:18-20) Ora a favor de si mesmo e de outros cristãos pela capacidade de falar, assim como fizeram Paulo e os outros primitivos cristãos?
EMPENHA-SE EM PROL DISSO?
5 Todos nós, jovens ou idosos, homens ou mulheres, precisamos cultivar a capacidade de falar bem a verdade. Isto exige empenho. Esforça-se para cultivar a capacidade de falar? Paulo aconselhou a Timóteo: “Faze o máximo para te apresentar a Deus aprovado, obreiro que não tem nada de que se envergonhar, manejando corretamente a palavra da verdade.” (2 Tim. 2:15) Nós também precisamos fazer o máximo para cultivar a capacidade de falar e assim não ter nada de que nos envergonhar. Deixamos que objeções nos impeçam, ou podemos às vezes usá-las como trampolim para uma palestra adicional e uma explanação da nossa esperança bíblica?
6 Que empenho fazemos em prol da capacidade de falar? Um modo é preparar bem todas as designações que recebemos na Escola Teocrática. Todos devemos procurar aplicar os conselhos recebidos e melhorar nossa capacidade de falar em cada discurso proferido. O mesmo se deve dar também com os irmãos que têm designações nas reuniões de serviço ou que proferem discursos públicos ou lêem no estudo da Sentinela. Quanto mais falarmos, tanto melhor o faremos. Quando vamos de casa em casa, todos devemos procurar falar bem e com denodo. Alcançaremos maior êxito se nos prepararmos de antemão, para saber bem o tópico para palestrar que planejamos usar.
7 Convém lembrar-se de que falar com denodo não significa falar com rudeza. Seremos sábios em usar de tato e discernimento, que estão incluídos em cultivar a capacidade de falar. (Col. 4:6) Jeová, certamente abençoará nosso serviço e responderá às nossas orações, a fim de cultivarmos a capacidade de falar a Palavra com denodo.
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Aumente sua alegria de servir a DeusNosso Ministério do Reino — 1977 | novembro
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Aumente sua alegria de servir a Deus
1 A alegria é um dos frutos do espírito santo de Deus — portanto, é algo que precisamos ter. Jesus, cheio do espírito de Deus, era homem de alegria, embora fosse “homem para ter dores e para conhecer doença”. (Isa. 53:3, ingl. 1971) Não obstante, “pela alegria que se lhe apresentou, ele aturou uma estaca de tortura, desprezando a vergonha, e se tem assentado à direita do trono de Deus”. — Heb. 12:2.
2 Jesus aguardava ansiosamente o serviço que Deus lhe reservara como Rei e Sumo Sacerdote. Tinha muita alegria em ensinar e em treinar outros que compartilhariam com ele aquele Reino. Também, tinha sublime alegria em defender o nome de seu Pai e em fortalecer seus discípulos, a fim de participarem desta alegria. Essas alegrias faziam com que todos os repúdios e todas as indignidades desaparecessem como insignificantes. Imitando Jesus, ficaremos habilitados a enfrentar situações difíceis, bem como usufruir as favoráveis na pregação das boas novas. O que sempre nos sustenta é a alegria da expectativa do novo sistema de coisas e do que Jeová tem em reserva para nós, ao passo que apreciamos agora
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