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SiquémAjuda ao Entendimento da Bíblia
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se associar com as mulheres daquela cidade. O homem Siquém, descrito como sendo o “mais honrado de toda a casa de seu pai”, viu Diná e “deitou-se com ela e a violentou”. Daí, apaixonou-se por Diná e quis casar-se com ela. Os filhos de Jacó, porém, ficaram enraivecidos com tal assunto e, “com engano”, disseram que podiam fazer arranjos de casamento apenas com homens circuncidados. Siquém e seu pai, Hamor, concordaram com isto e convenceram os siquemitas a ser circuncidados. No entanto, antes de os varões de Siquém se poderem recuperar da circuncisão, os filhos de Jacó — Simeão e Levi — atacaram a cidade, matando Hamor, Siquém e todos os outros homens. — Gên. 34:1-31.
2. Uma cidade antiga, vinculada com Nablus, ou, mais precisamente, com a vizinha Tel Balatah. (Sal. 60:6; 108:7) Localizada no extremo E dum vale estreito que passa entre o monte Gerizim e o monte Ebal, Tel Balatah situa-se a c. 48 km ao N de Jerusalém. Acha-se disponível bom suprimento de água, e, logo a E do sítio existe uma planície fértil. Antigamente Siquém dominava as estradas E-0 e N-S, que atravessavam a área central da Palestina. (Compare com Juízes 21:19.) Não dispondo da vantagem militar de ter sido construída sobre um monte, a segurança da cidade dependia de suas fortificações. — Juí. 9:35.
Quando Abrão (Abraão) entrou primeiramente na Terra Prometida, ele viajou até “o lugar de Siquém”, e acampou perto das árvores grandes de Moré, onde mais tarde construiu um altar. (Gên. 12:6-9) Cerca de dois séculos depois disso, Jacó, ao retornar de Padã-Arã, montou acampamento em frente a Siquém, e comprou ali algumas terras. Reagindo à violação de Diná, sua irmã, por Siquém, filho de Hamor, os filhos de Jacó — Simeão e Levi — mataram os homens da cidade. (Gên. 33:18 a 34:31) Sob a direção de Deus, Jacó partiu de Siquém, mas antes de o fazer, pegou todos os deuses estrangeiros e arrecadas (brincos) que sua casa possuía, e os enterrou sob a árvore grande perto de Siquém. (Gên. 35:1-4) Mais tarde, os filhos de Jacó apascentaram seus rebanhos perto da cidade, podendo fazê-lo em segurança, sem dúvida porque ainda exercia algum efeito o “terror de Deus”, que havia impedido que os povos vizinhos perseguissem Jacó. — Gên. 35:5; 37:12-17.
Quando os descendentes de Jacó, os israelitas, entraram na Terra Prometida, depois de uma permanência de mais de dois séculos no Egito, eles sepultaram os ossos de José “em Siquém, no pedaço de campo que Jacó havia adquirido dos filhos de Hamor”. (Jos. 24:32) No entanto, em sua defesa perante os judeus, Estêvão disse que José foi sepultado “no túmulo que Abraão havia comprado . . . dos filhos de Emor [Hamor] em Siquém”. (Atos 7:16) Talvez a declaração de Estêvão tenha sido elíptica. Preenchendo-se as elipses, a declaração de Estêvão poderia rezar: “Jacó desceu ao Egito. E ele faleceu; e assim também os nossos antepassados, e foram transferidos para Siquém e colocados no túmulo que Abraão havia comprado por certo preço, com dinheiro de prata, [e naquele que foi comprado] dos filhos de Emor [Hamor], em Siquém.” (Atos 7:15, 16) Existe também uma possibilidade de que, uma vez que Jacó era neto de Abraão, a compra pudesse ser atribuída a Abraão qual cabeça patriarcal. Isto seria empregar o nome de Abraão duma forma similar à que foram mais tarde empregados o de Israel (Jacó) e de outros, o nome do antepassado aplicando-se aos descendentes, e sendo usado para eles. — Compare com Oséias 11:1, 3, 12; Mat. 2:15-18.
Entre as consignações tribais feitas na Terra Prometida, Siquém parece ter-se situada dentro do território de Manassés, estando a c. 3 km ao NO da cidade limítrofe de Micmetate. (Jos. 17:7) Uma vez que Siquém é descrita como estando situada “na região montanhosa de Efraim”, pode ter sido uma ‘cidade-enclave’ de Efraim no território de Manassés. (Jos. 16:9; 1 Crô. 6:67) Depois disso, a cidade foi designada, junto com outras cidades de Efraim, aos levitas, e foi elevada à categoria sagrada de cidade de refúgio. (Jos. 21:20, 21) Pouco antes de sua morte, Josué juntou todas as tribos de Israel em Siquém (compare com Deuteronômio 27:11-13; Josué 8:32-35), incentivando-as a servir a Jeová. — Jos. 24:1-29.
Embora os israelitas tivessem feito um pacto, em Siquém, de sustentar a adoração verdadeira, os habitantes daquela cidade começaram a adorar Baal-Berite. (Juí. 8:33; 9:4) Eles também apoiaram os esforços de Abi- meleque (o filho do juiz Gideão e de sua concubina siquemita) de se tornar rei. Mas, com o tempo, revoltaram-se contra o Rei Abimeleque. Ao esmagar a revolta, Abimeleque destruiu a cidade e a semeou com sal, isto talvez sendo um símbolo da almejada desolação duradoura. — Juí. 8:31-33; 9:1-49; compare com Salmo 107:33, 34.
Posteriormente, Siquém foi reconstruída. Que ela se tornou importante cidade é sugerido pelo fato de que Roboão foi ali investido como rei. (1 Reis 12:1) Após a divisão do reino, Jeroboão, o primeiro rei do reino setentrional, realizou construções em Siquém, e, pelo visto, governou dali por certo tempo. (1 Reis 12:25) Séculos mais tarde, em 607 AEC, depois da destruição de Jerusalém pelos babilônios, alguns homens de Siquém vieram a Jerusalém para prestar adoração. — Jer. 41:5.
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SiracusaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SIRACUSA
Cidade dotada de excelente porto, localizada na costa SE da ilha da Sicília. Segundo Tucídides, estabeleceu-se uma colônia grega em Siracusa no século VIII AEC.
O apóstolo Paulo permaneceu em Siracusa
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