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Compreendendo por que o Messias havia de virA Sentinela — 1990 | 15 de outubro
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para a vida imortal no céu. Quão gratos devemos ser a Jeová por ter-nos provido deste excelente Sumo Sacerdote! “Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que passou pelos céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos à nossa confissão dele.” (Hebreus 4:14) É seu desejo sincero seguir o exemplo de integridade de Jesus, independente do que o Diabo possa fazer? Se for, poderá contar com ajuda, e poderá ser bem-sucedido. Isto porque está à disposição o melhor em matéria de ajuda. “Temos por sumo sacerdote, não alguém que não se possa compadecer das nossas fraquezas, mas alguém que foi provado em todos os sentidos como nós mesmos, porém, sem pecado. Aproximemo-nos, portanto, com franqueza no falar, do trono de benignidade imerecida, para obtermos misericórdia e acharmos benignidade imerecida para ajuda no tempo certo.” — Hebreus 4:15, 16; 5:7-10; Filipenses 4:13; 1 João 2:1, 2.
A Necessidade de Ajustes
16. Que expectativas tinham os primitivos discípulos do Messias a respeito de Seu governo do Reino?
16 André e João foram rápidos na identificação do verdadeiro Messias, mas eles e os outros discípulos primitivos tinham muito que aprender. (João 16:12, 13) Como muitos judeus religiosos da época, eles esperavam que o Reino messiânico começasse a governar naquele tempo, e que livraria a nação de Israel e sua capital, Jerusalém, da dominação gentia. (Lucas 2:38; 3:15; 19:11; 23:51; 24:21) Todavia, que benefício duradouro teria isso trazido à humanidade pecadora?
17, 18. Por que fez Jesus a ilustração sobre “certo homem de nobre estirpe”?
17 Para remover o pecado e a morte de seus futuros súditos do Reino, era vital que o Messias fosse primeiro decepado como cordeiro sacrificial. (João 1:29; Isaías 53:7, 12) Quando Jesus predisse que isso se daria, e que ele seria ressuscitado, a reação de Pedro foi: “Sê benigno contigo mesmo, Senhor; não terás absolutamente tal destino.” (Mateus 16:21, 22) Jesus sabia, no entanto, que seus discípulos “não estavam entendendo a declaração”. — Marcos 9:31, 32; compare com Mateus 17:22, 23.
18 Na sua última viagem a Jerusalém, Jesus foi ainda mais explícito. (Mateus 20:18, 19) Ele mostrou também o grande benefício que sua morte traria, dizendo: ‘O Filho do homem veio dar a sua alma como resgate em troca de muitos.’ (Mateus 20:28) Expectativas equivocadas impediram que seus discípulos entendessem isso. Lucas registra: “[Jesus] estava perto de Jerusalém e eles estavam imaginando que o reino de Deus ia apresentar-se instantaneamente.” Para ajustar o modo de pensar deles, Jesus fez uma ilustração na qual comparou a si mesmo a “certo homem de nobre estirpe” que primeiro tinha de viajar “para um país distante, para assegurar-se poder régio”. (Lucas 19:11, 12) Esse “país” referia-se ao céu, para o qual Jesus ascendeu após a sua morte e ressurreição.
19. (a) Que expectativa equivocada expressaram os discípulos de Jesus após a ressurreição dele? (b) Que mudança na relação de Deus com os humanos ocorreu em Pentecostes de 33 EC? (Hebreus 8:7-9, 13)
19 Contudo, pouco antes da ascensão de Jesus, seus discípulos perguntaram: “Senhor, é neste tempo que restabeleces o reino a Israel?” (Atos 1:6) Será que Jesus rejeitou-os por perguntarem isso? Não, ele explicou que o tempo ainda não havia chegado e que eles deviam atarefar-se na importante obra de testemunhar a respeito do Messias verdadeiro. (Atos 1:7, 8) A relação pactuada de Deus com o Israel natural acabaria em breve. Por conseguinte, o futuro Reino messiânico não seria restaurado nessa nação terrestre infiel. Jesus disse a seus oponentes judeus: “O reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que produza os seus frutos.” (Mateus 21:43) Dez dias depois de Jesus ter ascendido ao céu, essa nação nasceu. Foi derramado espírito santo sobre 120 dos discípulos de Jesus, e, assim, foram ungidos para ser os “santos” de Deus e “co-herdeiros de Cristo” no vindouro Reino messiânico. — Daniel 7:13, 14, 18; Romanos 1:7; 8:1, 16, 17; Atos 2:1-4; Gálatas 6:15, 16.
20. Apesar de terem algumas expectativas equivocadas, o que fizeram os cristãos fiéis do primeiro século?
20 Mesmo depois de sua unção, os cristãos do primeiro século tinham expectativas equivocadas. (2 Tessalonicenses 2:1, 2) Mas, em vez de se tornarem desistentes descontentes, humildemente aceitaram correção. Energizados pelo espírito santo de Deus, alegremente aceitaram a designação de dar testemunho e ‘fazer discípulos de pessoas de todas as nações’. — Mateus 28:19, 20; Atos 1:8; Colossenses 1:23.
21. Que perguntas serão consideradas no nosso próximo artigo?
21 Que dizer de nosso século 20? Estavam os hodiernos servos de Jeová alertas quanto ao estabelecimento do Reino messiânico de Jeová? E, como no caso de seus correlativos do primeiro século, tiveram eles de ajustar em certos sentidos as suas expectativas?
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Sinta-se grato — o Reino messiânico de Jeová dominaA Sentinela — 1990 | 15 de outubro
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Sinta-se grato — o Reino messiânico de Jeová domina
“Agradecemos-te, Jeová Deus, o Todo-poderoso, . . . porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar.” — REVELAÇÃO (APOCALIPSE) 11:17.
1. O que declarou o presidente da Sociedade Torre de Vigia depois de sua viagem pela Europa em 1911?
O COMEÇO de 1911, o presidente da Sociedade Torre de Vigia, dos Estados Unidos, C. T. Russell, proferiu uma série de discursos bíblicos nas principais cidades da Europa. Comentando sua viagem, Russell escreveu na Sentinela de 15 de maio de 1911 (em inglês): “Surpreende-nos ver tantas evidências de prosperidade em toda a parte. . . Nossos leitores sabem que já por alguns anos achamos que esta Era terminará com um terrível período de tribulação, e achamos que isso irromperá com repentinidade e força não muito depois de outubro de 1914, que, segundo nos é possível entender as Escrituras, é a data em que os Tempos dos Gentios — a cessão dos domínios da terra aos gentios — expirarão; o tempo, portanto, em que o reino do Messias deverá começar seu exercício de poder.” Cumpriu-se essa expectativa?
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