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Motivo de alegria exultação em DeusA Sentinela — 1979 | 1.° de janeiro
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8. Por que não podia Jeová deixar as coisas sem serem retificadas, e até que ponto tem ele dado aos seus servos o “salário” deles?
8 Quão fiel às suas próprias palavras Jeová agiu! Não podia deixar as coisas sem retificá-las. Ele é o Deus que ‘ama a justiça, odiando o roubo junto com a injustiça’. (Isa. 61:8) Na hora do ajuste de contas, ele tem de dar aos seus servos trabalhadores “o seu salário em veracidade”. Celebrou o prometido “novo pacto” com seus servos ungidos, e a “grande multidão” também tem tirado proveito disso. (Jer. 31:31-34) Ele já vindicou suas testemunhas cristãs como seus servos aprovados e ainda os vindicará mais “na frente de todas as nações”. Isto destacará a sua própria justiça perante todo o universo. Redundará também em seu eterno louvor pelos lábios de todos os que amam a verdade, a justiça e a adoração pura.
9. Com que manto devemos sempre identificar-nos?
9 Assim, fora com o “espírito desanimado”! Identifiquemo-nos sempre com “o manto de louvor” e exultemos em Jeová Deus, por meio de seu Sumo Sacerdote ungido, Jesus Cristo. — Isa. 61:1-3.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1979 | 1.° de janeiro
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Perguntas dos Leitores
● Eu ensino a Bíblia a uma senhora, a qual recentemente me confessou que antes costumava furtar em lojas. Deve ela tentar compensar tudo o que furtou ou até mesmo entregar-se à polícia, antes de se poder habilitar para se tornar cristã batizada?
Os que estão em tal situação precisam resolver por si mesmos, segundo a sua consciência se devem ou não dar qualquer destes passos antes do batismo.
As Escrituras nos asseguram que é da vontade de Deus “que toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade”. Para este fim, Deus enviou seu Filho como resgate correspondente. (1 Tim. 2:4-6) O mérito purificador do sangue de Jesus está disponível a pessoas que levaram uma vida extremamente iníqua ou foram culpadas de graves pecados antes de conhecerem a verdade da Bíblia, se arrependerem e terem dado meia volta.
Por exemplo, o fato de que membros da comunidade judaica de Jerusalém apoiaram seus líderes religiosos, em 33 E.C., em exigir a morte de Jesus, não significava que nunca podiam tornar-se cristãos. No dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro disse a muitos deles: “Que toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez tanto Senhor como Cristo, a este Jesus, a quem pendurastes uma estaca.” Sim, eles levavam pelo menos parte da culpa pelo assassinato. Compungidos, perguntaram: “O que havemos de fazer?” Pedro respondeu: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado.” — Atos 2:36-38.
O mesmo se deu com Saulo, o qual, ‘respirando ameaças e assassínio’ contra os cristãos também presenciara e aprovara a morte de Estêvão. (Atos 7:58; 8:1; 9:1; 22:20) Saulo, comumente mais conhecido como Paulo, admitiu mais tarde: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar pecadores. Destes eu sou o principal. Não obstante, . . . me foi concedida misericórdia.” — 1 Tim. 1:15, 16.
Poder-se-ia perguntar, porém, se é preciso que a pessoa tente remediar os crimes ou pecados de que era culpada antes de aceitar o cristianismo.
O que poderia vir à mente é o fato de que sob a lei mosaica, exigia-se a restituição e compensação em casos de furto. Por exemplo, quando um israelita roubara um touro e fora apanhado nisso, ele não só tinha de devolvê-lo mas tinha de compensar o dono com mais outro touro, pela perda dos serviços de seu touro. — Êxo. 22:1, 3-9.
Ou poder-se-ia citar a narrativa de Lucas a respeito de Zaqueu, principal cobrador de impostos em Jericó, o qual, pelo visto, havia recorrido a práticas questionáveis para extorquir dinheiro e se tornar assim rico. Quando Jesus lhe deu atenção favorável, Zaqueu disse: “O que for que eu extorqui de qualquer um por meio de acusação falsa, eu restituo quatro vezes mais.” Jesus aprovou esta resposta sincera que demonstrava fé e arrependimento, dizendo-lhe:
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