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ApoloAjuda ao Entendimento da Bíblia
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haviam permitido que os assuntos produzissem uma brecha em sua própria união. A menção final de Apolo é feita em Tito 3:13, onde Paulo pede a Tito, então em Creta, que supra as necessidades de Apolo para certa viagem.
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ApolôniaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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APOLÔNIA
[pertencente a Apolo, lugar de Apolo]. Uma cidade da Macedônia, assim chamada em honra a Apolo, deus-sol grego, da mesma forma como o foram várias outras cidades da área do Mediterrâneo. Situava-se no distrito de Migdônia, cerca de 48 km de Anfípolis, e a uns 61 km de Tessalônica, ou a um dia de viagem de cada uma. Localizava-se junto à grande via romana, a Via Egnácia, ao S do lago Bolbe, mas não goza de proeminência histórica. Paulo e Silas passaram por ela na segunda viagem missionária de Paulo, mais provavelmente na primavera setentrional ou no início do verão setentrional do ano 50 E.C. — Atos 17:1.
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AposentadoriaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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APOSENTADORIA
Ao designar os levitas (que não eram da família sacerdotal de Arão) para servir na tenda de reunião sob a direção dos sacerdotes, Jeová fez amorosas provisões para o bem-estar deles. Ordenou a Moisés: “Isto é o que se aplica aos levitas: Da idade de vinte e cinco anos para cima ele ingressará na companhia do serviço da tenda de reunião. Mas, depois da idade de cinquenta anos retirar-se-á [aposentar-se-á] da companhia de serviço e não fará mais nenhum serviço. E ele terá de ministrar aos seus irmãos na tenda da reunião cuidando da obrigação, mas não deve fazer nenhum serviço.” — Núm. 8:23-26; 1 Crô. 23:3; veja LEVITAS.
Os levitas que se aposentavam aos cinquenta anos não deixavam de fazer todos os serviços. Ainda podiam servir voluntariamente e “ministrar aos seus irmãos na tenda de reunião cuidando da obrigação”. (Núm. 8:26) Provavelmente serviam quais conselheiros e ajudavam a cuidar de alguns trabalhos mais leves incluídos nas obrigações dos levitas, mas eram poupados dos trabalhos mais pesados. E ainda eram instrutores da Lei para o povo. (Deut. 33:8-10; 2 Crô. 35:3) Os dentre eles que moravam nas cidades de refúgio eram prestativos para com os que se refugiavam ali. Outra finalidade do arranjo de aposentadoria era, pelo que parece, permitir que todos os levitas tivessem oportunidade de ter designações de serviço no santuário, devido ao número limitado que se fazia necessário, em especial na época em que se usava a tenda de reunião ou tabernáculo. Não se provia nenhuma aposentadoria para os sacerdotes, os levitas da família de Arão.
Os que se tornam “irmãos” espirituais de Jesus Cristo e seguidores das pisadas dele são chamados de “sacerdócio real”. (Heb. 2:10-12; 1 Ped. 2:9) Para estes não há nenhuma provisão de aposentadoria. O apóstolo Paulo estava ativo em seu ministério enquanto estava preso, e continuou em constante atividade ministerial até ser morto. (Atos 28:30, 31; 2 Tim. 4:6, 7) Pedro continuou ativo até o fim de sua vida. (2 Ped. 1:13-15) João escreveu seu Evangelho e três cartas canônicas já em idade extremamente avançada, por volta de 98 E.C.
Diz-se que a “grande multidão”, vista por João depois da visão dos 144.000 “selados”, “prestam [a Deus] serviço sagrado, dia e noite”, ou continuamente. Por conseguinte, não existe aposentadoria do serviço de Deus para nenhum cristão. — Rev. 7:4, 9, 15.
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ApostasiaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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APOSTASIA
(Gr., apostasía). Este termo, no grego, provém do verbo aphístemi, e significa, literalmente, “afastar-se de”, mas tem o sentido de “deserção, abandono ou rebelião”. No grego clássico, era usado para referir-se à defecção política, e o verbo é evidentemente empregado neste sentido em Atos 5:37 a respeito de Judas, o Galileu, que “arrastou” (apéstese, forma de aphístemi) seguidores. A Septuaginta grega usa o termo em Gênesis 14:4, com referência a tal rebelião. No entanto, nas Escrituras Gregas Cristãs, é usado primariamente com respeito à defecção religiosa; um afastamento ou abandono da verdadeira causa, adoração e serviço de Deus, e, daí, o abandono daquilo que a pessoa antes professava e uma deserção total de princípios ou da fé. Os líderes religiosos de Jerusalém acusaram Paulo de tal apostasia contra a Lei mosaica. — Atos 21:21.
Pode-se dizer, apropriadamente, que o adversário de Deus foi o primeiro apóstata, conforme indicado pelo nome “Satanás”. Ele moveu o primeiro casal humano a apostatar. (Gên. 3; João 8:44) Após o Dilúvio, houve um desvio das palavras do Deus de Noé. (Gên. 11:1-9) Jó, mais tarde, achou necessário defender-se da acusação de apostasia, feita por parte de três supostos confortadores. (Jó 8:13; 15:34; 20:5) Em sua defesa, Jó mostrou que Deus não concede audiência ao apóstata (13:16), também, o estado de desesperança daquele que é cortado em apostasia. (27:8; compare também a declaração de Eliú em 34:27, 30; 36:13.) Nestes casos, a palavra hebraica hhanéph é usada, significando “estar alienado de Deus” ou “inclinado a afastar-se da relação correta com Deus”, ou, como verbo, “poluir, levar à apostasia”. — Lexicon in Veteris Testamenti Libros (Léxico dos Livros do Velho Testamento), de Koehler-Baum- gartner, p. 317.
APOSTASIA EM ISRAEL
Os primeiros dois mandamentos da Lei condenavam toda apostasia. (Êxo. 20:3-6) E, antes de Israel entrar na Terra Prometida, foram avisados do grave perigo da apostasia resultante de casamentos com os povos daquele país. (Deut. 7:3, 4) Mesmo que quem incitasse outros à apostasia fosse parente próximo ou o cônjuge, ele devia ser morto por ter ‘falado em revolta contra Jeová, vosso Deus’. (Deut. 13:1-15) As tribos de Rubem, Gade e Manassés agiram rapidamente para exonerar-se duma acusação de apostasia que surgiu devido a terem construído um altar. — Jos. 22:21-29.
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