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GuardaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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A palavra hebraica tabbáhh, traduzida “cozinheiro” em 1 Samuel 9:23, significava, basicamente, “matador” ou “açougueiro”, e adquiriu o sentido de executor; é usada em outras partes com referência à escolta de Faraó do Egito e do Rei Nabucodonosor, de Babilônia. (Gên. 37:36; 2 Reis 25:8, 11, 20; Dan. 2:14) A palavra hebraica mishmá‘ath, que significa, basicamente, “ouvintes” ou “súditos [obedientes]” é usada para referir-se à escolta de Davi (2 Sam. 23:23; 1 Crô. 11:25), e à escolta de Saul, da qual Davi tinha sido chefe. — 1 Sam. 22:14.
Nas prisões romanas era costumeiro acorrentar um prisioneiro a um guarda, ou, para segurança máxima, a dois guardas. (Atos 12:4, 6) No entanto, durante o primeiro encarceramento do apóstolo Paulo em Roma, foi-lhe concedido o respeito de ficar livre dessa forma de restrição, tendo apenas um guarda que morava com ele em sua própria casa alugada. (Atos 28:16, 30) Em seu segundo aprisionamento, talvez estivesse acorrentado a um guarda.
Os principais sacerdotes e fariseus dispunham de seus próprios guardas, a quem Pilatos permitiu que ficassem postados no túmulo de Cristo. Para impedir que as pessoas ficassem sabendo da ressurreição de Jesus, os principais sacerdotes subornaram estes guardas, para que circulassem a mentira de que os seguidores de Jesus haviam roubado o corpo dele. — Mat. 27:62-66; 28:11-15.
A Guarda Pretoriana romana foi formada por César Augusto em 13 A.E.C., para servir como escolta imperial. (Fil. 1:12, 13) O imperador Tibério fez com que tal guarda ficasse acampada permanentemente perto dos muros de Roma e, por meio dela, controlava qualquer irrequietação do povo. Isto atribuiu grande importância ao comandante da guarda, guarda esta que chegou a totalizar cerca de 10.000 homens. Com o tempo a Guarda Pretoriana se tomou tão poderosa que tanto podia empossar imperadores como destroná-los.
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Guarda Pessoal (Ou Escolta)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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GUARDA PESSOAL (OU ESCOLTA)
Veja GUARDA.
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Guarda PretorianaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GUARDA PRETORIANA
Grupo especial de soldados romanos, originalmente organizado por Augusto como escolta imperial. Consistia em nove (mais tarde ampliada para dez) coortes, de 1.000 homens cada uma. Todos eram voluntários italianos; seu soldo era o dobro ou o triplo do de um soldado das legiões. Tibério concentrou este corps d’elite em Roma por construir alojamentos fortificados ao N dos muros da cidade. Embora as coortes pudessem ser enviadas a terras estrangeiras, três delas ficavam sempre estacionadas em Roma, uma delas nos alojamentos adjacentes ao palácio do imperador. Visto que a Guarda Pretoriana era, em sentido básico, a única tropa permanente na Itália, ela veio a constituir-se em poderosa força política para o apoio ou a derrubada dum imperador. Por fim, o tamanho e a composição da Guarda Pretoriana mudaram, sendo até mesmo admitidos nela homens das províncias. Foi finalmente abolida pelo imperador Constantino, em 312 E.C.
Nos Evangelhos e nos Atos, o latinismo praitórion é usado com respeito a um palácio ou residência. A tenda dum comandante do exército era conhecida como prætorium (pretório), e, assim, com o tempo, o termo foi aplicado à residência dum governador provincial. Desta forma, Pilatos interrogou Jesus no prætorium ou “palácio do governador”. (João 18:28, 33; 19:9; veja BJ; PIB.) Quando encarcerado em Roma pela primeira vez, “permitiu-se a Paulo que ficasse sozinho com um soldado para guardá-lo”. (Atos 28:16) Assim, suas cadeias tornar-se-iam algo de conhecimento público em ligação com Cristo entre os soldados da Guarda Pretoriana, e, especialmente se tal guarda fosse renovada cada dia. Em conseqüência disso, muitos tradutores entendem que praitórion, em Filipenses 1:13, significa a Guarda Pretoriana, e não algum prédio ou corpo judicial. — Al; nota da BJ, CBC, PIB, So; MH; NM.
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GuarniçãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GUARNIÇÃO
O vocábulo hebraico netsív pode indicar um contingente um tanto permanente de soldados estacionados numa instalação militar. A palavra hebraica relacionada, matstsáv, contém uma idéia similar. — 1 Sam. 13:23; 14:1, 4, 6, 11, 12, 15; 2 Sam. 23:14.
Os filisteus possuíam guarnições em território israelita durante os reinados de Saul e de Davi. (1 Sam. 10:5; 13:3, 4; 1 Crô. 11:16) Depois de Davi ter derrotado a Síria e Edom, ele manteve guarnições no território deles, a fim de impedir a rebelião. (2 Sam. 8:6, 14; 1 Crô. 18:13) A bem da paz e da segurança do país, Jeosafá instalou guarnições em Judá e nas cidades de Efraim que Asa capturara. (2 Crô. 17:1, 2) A presença de um agrupamento militar dessas proporções muito contribuía para a manutenção da ordem e para proteger os interesses régios nos territórios em que os habitantes naturais propendiam a rebelar-se.
Mantinha-se uma guarnição romana em Jerusalém durante o primeiro século E.C. Seus alojamentos achavam-se no elevado Castelo de Antônia, adjacente à área do templo. Quando uma multidão de judeus arrastou Paulo para fora do templo e tentou matá-lo, soldados dessa guarnição conseguiram descer rapidamente o bastante para livrá-lo. (Atos 21:31, 32) Durante as épocas festivas judaicas, traziam-se tropas extras para fortalecer esta guarnição.
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GuerraAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GUERRA
[Heb. , lahhám, consumir, devorar; assim, por extensão: lutar; milhhamáh (extraído de lahhám), luta; tsavá’, reunir, ajuntar para serviço militar; qaráv (raiz verbal), atingir ou tocar, aproximar-se, achegar-se, daí, qeráv, colisão ou encontro, guerra; gr. , pólemos (fonte do português “polêmica”), luta, batalha, guerra (em Tiago 4:1, contenda violenta, disputa, briga); strateúo, servir na guerra, ser um soldado, travar guerra].
Sobre Ninrode, a Bíblia afirma que ele “saiu
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