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O jubileu de Jeová — tempo de nos alegrarmosA Sentinela — 1987 | 1.° de janeiro
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declarava justos os que criam e depois os adotava como filhos espirituais, com a perspectiva de reinar com Cristo no céu. Paulo explicou: “Pois não recebestes um espírito de escravidão, causando novamente temor, mas recebestes um espírito de adoção, como filhos . . . Então, se somos filhos, somos também herdeiros: deveras, herdeiros de Deus, mas co-herdeiros de Cristo.” (Romanos 8:15-17) Sem dúvida, o jubileu cristão havia começado para os cristãos ungidos.
16. Que bênçãos e perspectivas adicionais estavam envolvidas para os celebrantes do jubileu cristão?
16 Assim, naquele dia de Pentecostes do ano 33 EC, veio à existência a nova nação do Israel espiritual. Ela se compunha de humanos cujos pecados haviam sido perdoados à base do sangue sacrificial de Cristo. (Romanos 5:1, 2; Efésios 1:7) Quem de nós poderia negar que aqueles primeiros membros do Israel espiritual, aceitos no novo pacto, obtiveram uma maravilhosa libertação por se lhes perdoarem os seus pecados? Foram constituídos por Deus uma “‘raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo para propriedade especial, para que [divulgassem] as excelências’ daquele que [os] chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz”. (1 Pedro 2:9) É verdade que seus corpos carnais ainda eram imperfeitos e que morreriam com o tempo. Mas, visto que Deus os declarara justos e os adotara como filhos espirituais, sua morte carnal era apenas um “livramento” que permitia sua ressurreição para o “reino celestial” de Cristo. — 2 Timóteo 4:6, 18.
17, 18. Por que era a libertação do jubileu cristão mais valiosa do que a liberdade preliminar proclamada por Jesus?
17 O passo inicial ou preliminar de libertar judeus crentes de noções e práticas errôneas tinha grande valor. Todavia, vimos que Jesus foi além daquela libertação espiritual. A partir de Pentecostes de 33 EC, ele libertou humanos crentes da “lei do pecado e da morte”. (Romanos 8:1, 2) Assim começou o jubileu cristão para os cristãos ungidos. Esta era deveras uma libertação muito mais valiosa, porque incluía a perspectiva de vida no céu, como co-herdeiros de Cristo.
18 Até agora consideramos dois aspectos da liberdade cristã no primeiro século, que inegavelmente eram motivos de alegria. E os crentes do primeiro século de fato se alegravam. (Atos 13:44-52; 16:34; 1 Coríntios 13:6; Filipenses 4:4) Isto se dava especialmente com respeito à sua participação no jubileu cristão, o qual lhes abriu o caminho para receberem bênçãos eternas nos céus. — 1 Pedro 1:3-6; 4:13, 14.
19. Que perguntas restam para os cristãos que não são gerados pelo espírito, e o que indica que eles terão parte na divinamente provida libertação?
19 No entanto, onde se enquadra nisso hoje a maioria dos verdadeiros cristãos, visto que não foram declarados justos para a vida, nem ungidos com espírito santo? Há motivo bíblico para se procurar uma libertação deles em grande escala como parte do jubileu cristão. Lembre-se de Atos 3:20, 21: “Jesus, a quem o céu, deveras, tem de reter até os tempos do restabelecimento de todas as coisas, das quais Deus falou por intermédio da boca dos seus santos profetas dos tempos antigos.” (Veja Atos 17:31.) No mesmo teor, João, apóstolo ungido, que já usufruía o jubileu cristão, escreveu a respeito de Jesus Cristo: “Ele é um sacrifício propiciatório pelos nossos pecados, contudo, não apenas pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro.” (1 João 2:2) Significa isso que os muitos cristãos leais, hoje em dia, que não têm a esperança celestial, podem alegrar-se com a liberdade cristã? Trata-se de algo apenas futuro, ou já temos motivos para alegria? Podemos descobrir isso por examinar os aspectos da libertação cristã e do jubileu, que hoje têm significado especial para os verdadeiros adoradores.
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O jubileu cristão culmina no milênioA Sentinela — 1987 | 1.° de janeiro
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O jubileu cristão culmina no milênio
1. O que os judeus na república de Israel não fizeram esforço de instituir novamente, e por quê?
MESMO na república de Israel (fundada em 1948), os muitos judeus que se consideram como estando debaixo da Lei mosaica, não instituíram novamente a celebração do ano de jubileu. E haveria muitas complicações se tentassem fazer isso. O resultado seriam maciços problemas econômicos, porque envolveria direitos de propriedade. A república de Israel não ocupa toda a terra habitada pelas antigas 12 tribos. Tampouco há um templo, com um sumo sacerdote da tribo de Levi, visto que se perderam as identidades tribais das pessoas.
2. Como já começaram alguns cristãos a celebrar um jubileu prefigurado pelo do antigo Israel?
2 Então, onde nos deixa isso com respeito às bênçãos duma celebração de jubileu?
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