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PafosAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PAFOS
Cidade situada na costa O da ilha de Chipre. Aqui Paulo, depois de atravessar a ilha junto com Barnabé e João Marcos, encontrou o feiticeiro Barjesus (Elimas), que se opôs à pregação deles a Sérgio Paulo, o procônsul. Por causa disto, foi temporariamente cegado por Paulo, de forma miraculosa. Ao testemunhar este ato, Sérgio Paulo se converteu ao cristianismo. — Atos 13:6-13.
Duas cidades cipriotas levam o nome de Pafos, a “Antiga Pafos” e a “Nova Pafos”. A Nova Pafos, a cidade a que o relato de Atos se refere, era a capital da província senatorial de Chipre quando Paulo visitou esta ilha, durante sua primeira viagem missionária. Tal cidade, segundo se julga, acha-se representada nas ruínas do antigo porto de Baffo, a c. de 1,5 km ao S da moderna Ctima.
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Paga, SalárioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PAGA, SALÁRIO
Em geral, a compensação dada aos trabalhadores pelo seu trabalho ou Seus serviços. (Lev. 19:13) Como verbo, “pagar” ou “contratar” significa empregar alguém (Mat. 20:1), ou alugar algo. (Exo. 22: 14, 15; Atos 28:30) “Salário” pode ser sinônimo de “recompensa”. Por exemplo, predisse-se que o salário ou a recompensa do Rei Nabucodorosor (Nabucodonosor) pelo serviço que prestou a Jeová, como seu executor em destruir Tiro, seria a conquista do Egito, com todas as suas riquezas para ele saquear. (Eze. 29:18, 19; veja também Rute 2:12; Isaías 61: 8; 62:11.) Também “salário” às vezes indica “remuneração”. “O salário pago pelo pecado é a morte.” — Rom. 6:23; veja também Salmo 109:20; Isaías 65:6, 7.
Em constraste com a palavra hebraica sakhár (que usualmente significa paga, quando se fornece um salário pelo tabalho ou pelos serviços prestados), o vocábulo hebraico ’ethnán da raiz nathán, “dar”, é usado nas Escrituras, de forma exclusiva, com referência à paga obtida da prostituição, literal ou figurada. Esta última é assim considerada como presente, em vez dum salário granjeado pelo trabalho, e, em geral, é usado num sentido pejorativo. A Lei proibia que se trouxesse ao santuário, para um voto, quer a “paga duma meretriz” quer o “preço dum cão”, este último provavelmente se referindo à paga que foi dada a um varão homossexual. (Deut. 23:18) Em vista disso, a referência à paga de Tiro por sua prostituição às nações se tornar algo santo para Jeová evidentemente significa que o Altíssimo santificaria o lucro material obtido por Tiro com tal prostituição, no sentido de se dispor dele de acordo com Sua vontade, fazendo com que resultasse em beneficio de Seus servos. (Isa. 23:17, 18) Tanto Judá como Israel eram culpados de se prostituírem a outras nações. (Eze. 23:1-16; Osé. 9:1; Miq. 1:6, 7) Mas Deus denunciou especificamente Jerusalém por algo incomum neste sentido. Diferente das meretrizes que recebem paga, Jerusalém até mesmo chegou a pagar as nações que cometiam prostituição com ela. — Eze. 16:26-34, 41.
A paga era concedida, não só em forma de dinheiro ou de prata (2 Crô. 24:11, 12; 25:6), mas também em forma de animais domésticos, de produtos agrícolas, etc. Os salários de Jacó por seus quatorze anos de trabalho foram suas duas esposas, Léia e Raquel. Adicionalmente, ele serviu seis anos para obter a parte acordada do rebanho de Labão. (Gên. 29:15, 18, 27; 31:41) Léia, ao dar as mandrágoras de seu filho a Raquel, “contratou” Jacó para ter relações sexuais com ela, e, por este motivo, referiu-se ao filho que lhe nasceu como sendo “o salário dum contratado”. (Gên. 30:14-18) Os dízimos dos israelitas constituíam o salário dos levitas por seu serviço no santuário. (Núm. 18:26, 30, 31) Na época do ministério terrestre de Jesus, a diária usual para os trabalhadores agrícolas era, evidentemente, de um denário. (Mat. 20:2) Em cumprimento de Zacarias 11:12, Judas Iscariotes recebeu trinta moedas de prata dos sacerdotes, como “salário” por ter traído a Jesus Cristo. — Mat. 26:14-16; 27:3-10; Atos 1:18.
A Lei dada por Deus a Israel exigia que os trabalhadores contratados fossem pagos no fim do dia de trabalho. (Lev. 19:13; Deut. 24:14, 15) As Escrituras censuram com severidade os que manipulam desonestamente o salário dos trabalhadores contratados. (Jer. 22:13; Mal. 3:5; Tia. 5:4) Quando um israelita alugava um animal e este ficava aleijado ou era roubado, não era obrigado a dar compensação ao dono do animal, além da paga. — Exo. 22:14, 15.
E preciso ter cuidado ao contratar outros, assegurando-se de que os contratados sejam competentes. Dai o provérbio: “Como o arqueiro que traspassa tudo é aquele que contrata alguém estúpido ou aquele que contrata transeuntes.” — Pro. 26:10.
A hospitalidade e a ajuda material demonstradas para com aqueles que se dedicam exclusivamente aos interesses do Reino podem ser mencionadas como salários devidos a eles, segundo o princípio: “O trabalhador é digno de seu salário.” (Luc. 10:7; 1 Tim. 5:17, 18) Por outro lado, uma posição justa perante Deus, e a vida, não são concedidas como salário aos que servem a Deus, pois são dádivas que resultam da benignidade imerecida de Deus, por meio de Jesus Cristo, porque Seus servos exercem fé no sacrifício de resgate de Cristo. — Rom. 4:2-8; 6:23.
Negligenciar o santuário, como ocorreu nos dias do profeta Ageu, resultou em Jeová reter sua bênção, de modo que os que se assalariavam o faziam por “uma bolsa furada”, isto é, a paga recebida era mínima, e rapidamente gasta. (Ageu 1:3-6) Daí, com respeito aos dias antes da restauração do templo, Jeová disse, mediante Zacarias: “Pois antes daqueles dias não se fizera existir salário para o gênero humano; e quanto ao salário dos animais domésticos, não havia tal coisa.“ — Zac. 8:9, 10.
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