-
Vai para o céu?A Sentinela — 1961 | 15 de agosto
-
-
formou para ser habitada”. — Sal. 104:5; Isa. 45:18, NM.
Esta terra não só continuará para sempre, mas Deus tem prometido coisas gloriosas para ela. É por isso que Jesus nos ensinou a orar: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como. no céu.” (Mat. 6:9, 10, Al) Então “não farão damno nem destruirão em todo o meu santo monte, porque a terra será cheia do conhecimento de Jehovah, assim como as aguas cobrem o mar”. Gradualmente, Deus “enxugará toda a lagrima dos olhos delles. Não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem choro, nem dor”. Note que, esta promessa não se aplica ao céu, mas à terra, na qual a humanidade tem padecido durante os últimos seis mil anos. — Isa. 11:9; Apo. 21:4.
Simplesmente terá de ser assim, porque foi o propósito original de Deus para com a terra e o homem. Não mandou Deus aos nossos primeiros pais que fossem frutíferos e enchessem a terra, subjugando-a, isto é, transformando-a toda semelhante ao jardim do Éden, e exercendo domínio sobre os animais inferiores? Só porque Adão desobedeceu e assim não cumpriu corretamente esta ordem, não significa que o propósito de Deus para com a terra tenha fracassado. “A palavra que sair daninha boca . . . não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a designei.” Quando certas criaturas fracassam, significa simplesmente que Deus usará outras para realizar seu propósito. — Gên. 1:28; Isa. 55:11, ALA.
A maioria das pessoas espera ir para o céu porque nunca ouviram falar deste destino terrestre e porque foram ensinadas erroneamente de que têm uma alma imortal, que na morte ou vai para o céu ou vai para um inferno ardente. No entanto, a Bíblia mostra claramente que o homem é uma alma, e que, quando ele morre, permanece morto até a ressurreição. — Gên. 2:7; Ecl. 9:5; João 5:28, 29, Al; So.
Os qualificados para o destino celestial o são apenas por causa de certas medidas tomadas por eles e por Deus a favor deles. Precisam adquirir conhecimento, exercer fé, dedicar-se e ser batizados, e depois permanecer fiéis à sua dedicação até a morte, esforçando-se ao máximo para ‘fazer firme a sua vocação e eleição’. Deus, da sua parte, os escolhe individualmente, declara-os justos, gera-os como seus filhos espirituais e unge-os com seu espírito para serem membros do, corpo de Cristo. — 2 Ped. 1:10.
Os com quem Deus trata assim têm uma firme convicção baseada no seu estudo da Palavra de Deus, nos tratos de Deus com eles o no seu próprio proceder. Podem dizer, iguais ao apóstolo Paulo: “O espirito mesmo dá testemunho com o nosso espirito de que somos filhos de Deus”, e eles serão glorificados” se permanecerem fiéis. — Rom. 8:16, 17.
Mas, a menos que tenhamos dado estes passos e tido a evidência de que Deus trata conosco assim, tendo especialmente uma forte esperança e sério anseio da recompensa celestial, sem dúvida estamos entre os cujo destino é uma gloriosa terra paradísica, se se provarem dignos. Não há nada de errado em não querer ir para o céu, mas seria tolo querer isso se não houver base para tal esperança. Todas as bênçãos de Deus são imerecidas, e o amor e a sabedoria indicam que devemos aceitar com gratidão qualquer que seja o nosso destino.
-
-
Um psicólogo zomba do pecadoA Sentinela — 1961 | 15 de agosto
-
-
Um psicólogo zomba do pecado
“Na psicoterapia não há absolutamente nenhum lugar para o conceito do pecado, e introduzir este conceito é pernicioso.” Assim se expressou um famoso psicoterapeuta em Nova Iorque. Não obstante, ainda permanece a verdade: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus.” — Rom. 3:23, ARA.
-