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AarãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AARÃO
Veja Arão.
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AavaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AAVA
Nome dado a um rio ou canal localizado em Babilônia, a NO da cidade de Babilônia, onde Esdras ajuntou certos judeus e realizou um jejum, antes de empreenderem a jornada para Jerusalém. (Esd. 8:15, 21, 31) Situava-se evidentemente a oito ou nove dias de viagem de Babilônia. (Compare com Esdras 7:9; 8:15, 31.) Heródoto (Livro I, sec. 179) fala de pequeno riacho chamado Is, que deságua no Eufrates, e declara que a cidade de Is, à margem deste rio, está a uma jornada de cerca de oito dias de Babilônia. Tem sido identificada com a moderna Hit, e alguns sugerem que esta seja a provável localidade de Aava.
A respeito do povoado de Hit, The Encyclopædia Britannica (1910, 11.ª ed., Vol. XIII, p. 533) afirma: “Desde os tempos imemoriais tem sido a principal fonte do suprimento de betume de Babilônia, a prosperidade do povoado dependendo sempre de suas fontes de betume. . . . Na Bíblia (Esdras 8:15) é chamada Aava; o nome babilônico original parece ter sido Ihi, . . .” Esta fonte de betume talvez corresponda ao relato bíblico da construção da Torre de Babel, em que o betume servia de argamassa. — Gên. 11:3.
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AbAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AB
Nome dado depois do exílio ao quinto mês lunar do calendário sagrado judaico, mas o décimo primeiro do calendário secular. Corresponde a parte de julho e parte de agosto. Na Bíblia, é mencionado, não diretamente de forma nominal, mas apenas como o “quinto mês”. O nome aparece, contudo, no Talmude judaico e em seus escritos depois do exílio.
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AbaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ABA
Esta palavra aramaica aparece três vezes nas Escrituras, sempre em forma transliterada do grego original, e na maioria das traduções em português. Cada vez, é seguida de imediato pela tradução ho patér em grego, “Pai” em português. Em cada caso, é usada com referência ao Pai celeste, Jeová.
A palavra ‘abbá’ em aramaico significa “pai” e corresponde ao hebraico ‘av’ (pai), mas é a forma enfática ou definida de ‘av = “o pai”. Era o nome íntimo usado pelas crianças para seu pai, e inclui parte da intimidade da palavra portuguesa “papá”, ao passo que retém a dignidade da palavra “pai”, sendo tanto informal como respeitosa. Era, por conseguinte, um termo carinhoso de se dirigir ao pai, ao invés de um título, e achava-se entre as primeiras palavras que uma criança aprendia a falar. Segundo a Gemara judaica, os escravos domésticos não tinham permissão de usar a expressão ‘abbá’ quando se dirigiam ao cabeça da casa.
Marcos registra que Jesus usou tal termo ao orar a Jeová Deus em Getsêmani, pouco antes de sua morte, dizendo: “Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; remove de mim este copo. Contudo, não o que eu quero, mas o que tu queres.” (Mar. 14:36) Eis aqui o fervoroso apelo de um filho a um pai querido, seguido rapidamente pela garantia de que, em qualquer caso, ele permaneceria obediente. As duas outras ocorrências são nas cartas de Paulo, em Romanos 8:15 e Gálatas 4:6. Em ambos os lugares, a palavra é usada em relação aos cristãos chamados para ser filhos de Deus, gerados pelo espírito, e indica a intimidade de sua relação com seu Pai. Ao passo que são “escravos de Deus” e foram “comprados por um preço”, todavia, são também filhos na casa dum Pai amoroso, e, pelo espírito santo, mediante seu Senhor Jesus, tornam-se positivamente cônscios desta condição. (Rom. 6:22; 1 Cor. 7:23; Rom. 8:15; Gál. 4:6) Ao invés de o verem como sendo apenas uma tradução do aramaico para o grego, alguns vêem no uso de ‘Abbá’ e “Pai” juntos, primeiro, o crédito, a confiança e a submissão de um filho, seguidos pelo apreço maduro da relação filial e de suas responsabilidades. Parece evidente destes textos que, nos tempos apostólicos, os cristãos utilizavam o termo ‘abbá’, em suas orações a Deus.
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AbadonAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ABADON
Transliteração da palavra hebraica usada como o nome do “anjo do abismo”. (Rev. 9:11) O nome grego correspondente, “Apollyon”, significa “Destruidor”. No último século fizeram-se esforços para mostrar que este texto se aplicava profeticamente a pessoas, tais como o imperador Vespasiano, Maomé e até mesmo Napoleão, e o anjo, em geral, era encarado como “satânico”. Deve-se notar, porém, que, em Revelação 20:1-3, mostra-se que o anjo que tem “a chave do abismo” é representante de Deus, vindo do céu, e, em vez de ser “satânico”, ele amarra Satanás e o lança no abismo. Comentando Revelação 9:11, The Interpreter’s Bible (A Bíblia do Intérprete, Vol. 12, p. 434) diz: “Abaddon, porém, não é um anjo de Satanás, mas de Deus, realizando sua obra de destruição às ordens de Deus.”
É digno de nota que, em Revelação 1:18, encontramos Cristo Jesus dizendo: “Eis que vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e do Hades.” Seu poder com respeito ao abismo é demonstrado em Lucas 8:31. Que ele tem poder destrutivo, inclusive o poder de destruir a Satanás, é evidente de Hebreus 2:14, que diz que
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