Os Formosos Pés dos Mensageiros
1. Especialmente desde quando vêm sendo enviados os mensageiros da libertação e sôbre que situação paralela escreveu Paulo, aplicando-se ela aos seus dias?
DESDE 1919 em diante os mensageiros da libertação vêm sendo enviados. Isto decorre paralelamente com a situação nos dias dos apóstolos cristãos, quando o apóstolo Paulo disse: “Todo aquêle que invocar o nome do Senhor [Jeová], será salvo. Como, porém, invocarão aquêle em que não creram? e como crerão naquele de quem nada ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam cousas boas!” — Rom 10:13-15, citando de Joel 2:32 e de Isaías 52:7, ALA.
2 A que três períodos de tempo se aplica a profecia sôbre a libertação, em Isaías, capítulo 52?
2 Sob inspiração o apóstolo Paulo citou da profecia de Isaías, capítulo cinqüenta e dois, que fala sôbre os mensageiros que levam boas novas de libertação a Sião ou Jerusalém. Esta profecia se aplicou primeiramente à literal e terrestre cidade de Sião ou Jerusalém, no sexto século antes de Cristo; mas, citar Paulo a profecia, prova que ela tem cumprimento maior e mais pleno sôbre a Sião Maior, a Sião celestial, a Jerusalém de cima. A aplicação da profecia neste sentido não exauriu nos dias dos apóstolos de Cristo, mas alcança a sua plenitude e finalidade em nossos dias.
3. Sôbre que mandamento libertador foi Isaías inspirado a falar?
3 Se estivéssemos no sexto século A. C. ouviríamos a profecia de Isaías citada e dirigida à cidade literal terrestre: “Desperta, desperta, reveste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te das tuas roupagens formosas, ó Jerusalém, cidade santa; porque não mais entrará em ti nem incircunciso nem imundo. Sacode-te do pó, levanta-te, e toma assento, ó Jerusalém; solta-te das cadeias de teu pescoço, ó cativa filha de Sião.”
4. Desde quando estas palavras se aplicavam figurativamente a Israel e por que então e não antes?
4 Em 537 A. C., a cidade literal de Sião ou Jerusalém jazia nas ruínas às quais o exército babilônico a tinha reduzido. Mas a cidade foi representada pelos seus cidadãos sobreviventes e por outros israelitas sôbre os quais ela tinha reinado até 607 A. C. Assim, as palavras acima citadas de Isaías 52:1, 2 (ALA) se aplicavam a tais filhos dela e prediziam o que êles fariam sob as ordens de Deus. Tais palavras não se aplicavam a Sião ou Jerusalém antes de cair a antiga Babilônia às mãos de Ciro, o persa. Os israelitas ou judeus cativos não receberam ordens de fugir para a liberdade nem de se libertarem antes da queda de Babilônia. Deviam esperar até depois da queda de Babilônia e até depois que o conquistador de Babilônia, Ciro, o Grande, publicasse o decreto de libertação libertando os judeus cativos em Babilônia para voltarem ao seu país natal e reconstruírem o templo em Jerusalém para a adoração de Jeová. Foi então que êles receberam autorização para sair de Babilônia; e a desolada terra natal dêles estaria bem descansada para recebê-los de volta.
5, 6. Quando foi que Ciro publicou o decreto da libertação dos israelitas e por que era então tempo conveniente para publicar tal decreto?
5 Jeová Deus tinha predito que a terra dêles descansaria sem habitantes por setenta anos. Seu setuagésimo ano de guarda de sábado começou em princípios do outono de 538 A. C. por volta do Dia da Expiação judaico. O decreto de libertação de Ciro foi publicado no primeiro ano de seu reinado. Babilônia caiu ante êle em 539 A. C., e os cronologistas bíblicos calculam que o primeiro ano do seu reinado começou na primavera do ano seguinte, em 1.° de nisã de 538 A. C., o que seria seis meses antes do início do setuagésimo ano da guarda do sábado pela terra de Judá. Se Ciro tivesse publicado o seu decreto em princípios de 538 A. C. como seu primeiro ano régio, os exilados judeus podiam ter voltado para a terra dêles antes do início do seu setuagésimo ano de guarda do sábado, o que teria sido contrário à profecia de Jeová. Ou êles teriam que viajar nos chuvosos meses de inverno, o que seria de outubro até março. Isto não teria sido nada bom.
6 Pelo cálculo acima, o primeiro ano régio de Ciro terminaria em 5 de março de 537 A. C., ou por volta do fim da estação chuvosa. Sem dúvida, demonstrando consideração, êle publicou seu decreto perto do fim da estação chuvosa, pouco antes de 5 de março de 537 A. C., e, assim, os israelitas exilados podiam fazer os preparativos de viagem na estação convenientemente enxuta de abril a setembro. É evidente que fizeram a viagem de quatro meses, partindo de Babilônia, durante os meses de estio, pois, por volta de outubro êles já tinham retornado e se estabelecido na terra natal dêles, antes do primeiro dia do sétimo mês lunar. — Esd. 3:1.
7. O que significou para Sião esta libertação e de que se tornou ela um símbolo?
7 Por volta da reedificação de Jerusalém, de 537 A. C. em diante, a “cativa filha de Sião” sacudiu o pó da desolação, despertando-se do seu torpor de setenta anos e soltando as cadeias que Babilônia tinha pôsto no seu pescoço. Ela recuperou as fôrças e se enfeitou com seus lindos vestidos, especialmente os da santidade, para tornar-se cidade santa com o templo de adoração de Jeová. Não se assentava no chão da escravidão, mas tomou o seu assento entre as cidades que tinham a permissão de existir. Jerusalém tornara-se o que Jesus a chamou: “A cidade do grande Rei.” (Mat. 5:35) Ela se tornou símbolo da Sião celestial, da Jerusalém de cima.
8. (a) Embora o reino de Deus tenha nascido em 1914, qual era a condição dos seus súditos terrestres naquele tempo? (b) Qual foi a atitude da Grande Babilônia para com o livro O Mistério Consumado?
8 Quando os tempos dos gentios terminaram em princípios do outono de 1914, a “mulher” de Deus, a Sião celestial ou Jerusalém de cima, deu à luz o reino messiânica por meio do qual Jeová Deus haveria de expressar sua própria realeza e soberania sôbre a terra. Mas, na terra, “os remanescentes da sua semente” tinham que passar pela Primeira Guerra Mundial. Não entendendo corretamente a estrita neutralidade cristã para com os conflitos políticos na terra e não entendendo a questão da sujeição relativa às “autoridades superiores” terrestres, o restante foi levado cativo pela Grande Babilônia. Em julho de 1917, mediante a Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados, o restante publicou o que foi chamado de “o sétimo volume de Estudos nas Escrituras”, isto é, o livro intitulado “O Mistério Consumado”. Êste continha uma explicação dos livros bíblicos de Apocalipse e Ezequiel, falando bastante contra Babilônia, a Grande. Milhares se empenharam na distribuição dêste livro até o ano de 1918. Isto não agradou à Babilônia, a Grande, e ela fêz que êste Sétimo Volume fosse banido, não sòmente no Canadá, mas também, por volta de março de 1918, nos Estados Unidos da América.
9, 10. (a) Embora o trabalho tenha continuado sem O Mistério Consumado, que outra ação contra o povo de Deus trouxe muita satisfação à Grande Babilônia? (b) Por que durou pouco o júbilo dela? (c) O que fêz primeiramente o povo liberto de Deus?
9 A obra de pregação continuou depois disto com outra literatura bíblica, mas os filhos de Sião ficaram na terra num estado de escravidão à Grande Babilônia, especialmente quando os principais encarregados da Sociedade Tôrre de Vigia e outros associados foram presos em julho de 1918. As “duas testemunhas” simbólicas foram mortas, segundo predito em Apocalipse 11:3-10. A Grande Babilônia se regozijou e celebrou. Mas o seu júbilo duraria pouco. Apocalipse 11:11-13 tinha predito que as “duas testemunhas” seriam revivificadas e que ascenderiam à proeminência mundial, para o grande temor dos seus inimigos. Isto começou na primavera de 1919, o primeiro ano do após guerra.
10 Para a consternação da Grande Babilônia e de todos os outros inimigos, o restante dos filhos espirituais de Sião na terra adquiriram de repente a liberdade. Êles viram que ainda havia trabalho para fazer na terra. Levantaram-se com disposição para o alegre serviço do reino de Deus, reino êste que a mulher de Deus tinha dado à luz nos céus. De 1-8 de setembro realizaram uma assembléia geral em Cedar Point, Oaio, estando presentes seis mil dêles; e sete mil assistiram ao discurso público no domingo, sôbre o tema: “A Esperança da Humanidade Aflita.”
11. Para ajudar os libertadores, que outra publicação se tornou disponível e a fazer o que foram todos encorajados?
11 A publicação de uma revista adicional, conhecida agora por Despertai!, reclamou aplausos entusiásticos dos congressistas. Seria então revisada a organização das congregações que tinham circulado a mensagem contra Babilônia, a Grande, no Sétimo Volume até 1918. Na edição da Sentinela de 15 de setembro de 1919, foi publicado o artigo “Anunciando o Reino”, usando como título os textos de Apocalipse 15:2 e Isaías 52:7. Falando sôbre a obra de anunciar a “idade de ouro” sob o reino de Deus, o artigo disse como fazer para passar a outros as notícias alegres por meio da nova revista, a saber, A Idade de Ouro, atualmente conhecida por Despertai! “A organização que publicou o Sétimo Volume se provou um maravilhoso sucesso. Sete mil dos amigos estiveram empenhados naquele trabalho especial. Pedimos às classes em tôda a parte que reanimem aquela organização e a deixem em boa forma. Relembremo-nos de que na união, no espírito de Cristo, há fôrça; que se nós tivermos o nosso coração em boa condição, ìntimamente unido em amor, Deus manifestará sua fôrça em nosso favor.” (Página 281, parágrafo 3) Isto foi dirigido a mais de 17.961 pessoas que assistiam ao Memorial ou Ceia do Senhor naquele ano.a
12. Como foi que os remanescentes da semente de Sião demonstraram que estavam despertos, dando prova segura da queda de quem?
12 Deveras, segundo representada pelos remanescentes de sua semente na terra, a Sião celestial começou a ‘despertar-se’ de sua triste e estupefata condição, fazendo como lhe foi ordenado: “Reveste-te da tua fortaleza.” Ela se sacudiu do pó, não permitindo que a Grande Babilônia nem o resto da organização visível do Diabo passasse sôbre ela. Soltou-se então das cadeias do seu pescoço, não mais deixando que a Grande Babilônia a conduzisse como a um escravo cativo. Levantando-se do pó da tibieza e da fraquíssima atividade, ela tomou assento numa cadeira ou trono. Estava determinada a ser uma “cidade santa”, através da qual as pessoas religiosamente impuras e incircuncisas de coração não mais passariam quais triunfantes invasores. Ela tirou a poeirenta roupa de escrava e vestiu as lindas roupas apropriadas para a organização desposada com o Rei da Eternidade, Jeová Deus. Era uma grande prova de que a Grande Babilônia tinha caído.
“O TEU DEUS REINA!”
13. (a) Quem foi que proveu esta libertação? (b) Como foi que Isaías descreveu a atitude de Jeová para com a libertação do seu povo?
13 O restante dos filhos espirituais na terra não compraram a libertação com dinheiro nem se comprometeram com o inimigo. Foi o Todo-poderoso Deus, pelo seu Ciro Maior, o Rei Jesus Cristo, quem promoveu tal libertação, pois Deus e Cristo tinham saído vitoriosos sôbre a Grande Babilônia. Ao considerar Deus a situação do seu povo antes de o libertar, êle disse profèticamente: “Agora, que farei eu aqui, diz o SENHOR [Jeová], visto ter sido o meu povo levado sem preço? Os seus tiranos sôbre êle dão uivos, diz o SENHOR [Jeová]; e o meu nome é blasfemado incessantemente todo dia. Por isso o meu povo saberá o meu nome; portanto naquele dia saberá que sou eu quem fala: Eis-me aqui.” — Isa. 52:5, 6, ALA.
14. Como demonstrou o libertado restante da semente de Sião a sua profunda apreciação?
14 Assim como se deu no caso do antigo Israel, assim também, quando a Grande Babilônia mantinha no pó, sob seus pés, o restante espiritual da semente de Sião, ela gritava com êles e tratava com desrespeito o nome do Deus dêles. Em efeito, a Grande Babilônia gritava desdenhosamente com êles: “Onde está o seu Deus Jeová?” Mas, em 1919, em benefício dêles, Jeová deu ao seu nome a glória de Libertador, libertando-os do opressor religioso. Dali em diante êles aprenderam a conhecê-lo, bem como ao seu nome incomparável, de modo sem igual. Essa sua familiaridade com êle chegou a tal apreciação profunda que, em 1931, mediante resoluções adotadas em todo o mundo, o restante da semente de Sião adotou a designação de “testemunhas de Jeová”. Tinha declarado Jeová que isto se daria “naquele dia”. Desde 1919 vem se processando o dia em que isto deveria dar-se, pois foi Êle quem disse tal coisa.
15, 16. O que consideramos a seguir na profecia de Isaías sobre a libertação, e por que é isto importante?
15 Então, na profecia de Isaías, capítulo cinqüenta e dois, a nossa atenção é desviada da injúria contra seu povo em Babilônia para a condição desolada de Sião ou Jerusalém sobre o ex-santo monte. Lá longe alguém vem aproximando-se sôbre os montes. É um mensageiro à desolada Sião. Descrevendo-o em previsão profética, Isaías exclama: “Que formosos são sôbre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia cousas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Isa. 52:7) É o mensageiro de Deus com as boas novas da libertação.
16 As boas novas, a publicação da paz, as boas novas de algo melhor, a publicação da salvação, a publicação de que Deus reina, tudo isto era para a desolada Sião. Quão formosos devem ter parecido a Sião os pés daquele mensageiro! O anúncio de que o seu Deus reinava significou nada menos do que Babilônia, a ama dos escravos, tinha caído e que os cativos israelitas receberiam liberdade religiosa em 537 A. C., por intermédio de Ciro, o Grande.
17. Em que outros tempos foram os mensageiros da libertação grandemente apreciados?
17 Séculos mais tarde, nos dias apostólicos, pareciam semelhantemente formosos os pés dos mensageiros cristãos enviados aos remanescentes filhos espirituais de Sião. (Rom. 10:15) Mas, mensageiros com tais pés formosos começaram a ser enviados de nôvo, especialmente desde 1919 em diante. Quão formosos êles pareceram ao restante da semente de Sião naquele ano! Era porque o restante amava o reino de Jeová, Deus dêle, e porque desejava ter a liberdade de anunciá-lo. Desejavam que a organização visível de Deus fôsse reedificada para anunciar o seu reino em todo o mundo.
18. Descreva algumas das boas coisas que a mensagem da libertação contém hoje em dia.
18 As boas novas aos do restante correspondiam às boas novas de outrora à Sião de então. As boas novas incluíam a informação de que a Grande Babilônia tinha caído; também, que o Ciro Maior, Jesus Cristo, que reina desde o fim dos tempos dos gentios em 1914, a tinha dominado e publicado o decreto de libertação dos remanescentes da semente de Sião, que tinham estado cativos à Grande Babilônia, mas que então vieram a estar sob nova regência vitoriosa. As boas novas anunciavam que algo melhor estava em reserva sôbre a terra; que a organização visível de Deus sôbre a terra seria reconstruída e colocada em melhor condição para o seu serviço, e que a classe do templo, as simbólicas “pedras vivas”, seria erigida para a adoração do único Deus vivo e verdadeiro, de modo mais puro do que tinham feito até então. O anúncio das boas novas de que Babilônia tinha caído era prova de que ela já não era Ama, pelo menos não para êles, mas que o Deus dêles, o Deus de Sião, era o que reinava sôbre êles. Êle se tornara Rei até mesmo sôbre o território que a Grande Babilônia dominava, e, então, o seu reino precisava ser pregado em tôda a terra habitada como mensagem de libertação para outros mais.
JÚBILO
19. Explique como a alegria dos atalaias de Sião reflete a alegria de todos os seus filhos exilados.
19 Sião rejubila-se ao receber de volta seus filhos exilados e ao tornar-se de nôvo uma cidade cheia de adoradores do seu Deus Jeová, depois de ter estado desolada por setenta anos. O júbilo dela se reflete em seus atalaias, os que vigiam os seus interêsses espirituais. Quem traz de volta os exilados, sustentando-os pelo caminho? É Jeová. É tão evidente que Êle faz isto que é como se os atalaias de Sião encarassem a Jeová face a face, com seus olhos nos olhos dêle, quando os exilados que voltam de Babilônia sob a sua liderança invisível, se aproximam da cidade, ao alcance da vista dos atalaias. “Eis o grito dos teus atalaias!”, diz a profecia de Isaías (52:8, ALA) à desolada Sião: “Êles erguem a voz, juntamente exultam porque com seus próprios olhos distintamente vêem o retôrno do SENHOR [Jeová] a Sião [por reunir de volta os seus exilados].”
20, 21. Visto que a libertação era claramente de Jeová, o que se tornou cada vez mais proeminente aos libertos e, assim, que ação tomaram em 1931?
20 Foi claramente de Jeová, pelo Filho entronizado Jesus Cristo, o Ciro Maior, a obra de desde 1919 trazer de volta a Sião, a “mulher” livre de Deus, os “remanescentes de sua semente”. O corpo governante das testemunhas cristãs de Jeová tinha visão clara e suficientemente aguda para ver êste fato. Êstes atalaias espirituais se regozijaram unidamente e gritaram de júbilo ao verem a sempre crescente procissão de exilados que voltavam do cativeiro à Grande Babilônia. Vendo êles a parte de Jeová na libertação, tendo os olhos do discernimento espiritual fixos nos seus olhos piedosos, Jeová se tornou cada vez mais proeminente na organização visível do seu povo liberto. Seu nome tornou-se apropriadamente mais importante do que o do seu Filho Jesus. Êle precisava ser honrado acima do seu Filho Jesus Cristo. Era a Sua soberania universal que precisava ser vindicada, purificada de todo o vitupério; de fato, a sua soberania universal era a questão primordial ante todo o universo vivente.
21 Foi por isso que, em 1931, quando Jeová tinha pràticamente reunido a Sião todo o restante da sua semente, êles adotaram o nome de testemunhas de Jeová para distingui-los de todos os que eram meramente cristãos de nome. — Isa. 43:10-12; 44:8.
22. Que mandamento divino ordenado por Jeová, registrado por Isaías tornou-se agora a responsabilidade do povo liberto de Deus?
22 Trazendo Jeová de volta seus filhos exilados, Sião e suas cercanias passaram a ter aparência diferente. Ela veio a estar num paraíso. Havia o maior dos motivos para tudo ao seu redor regozijar-se, passar a ter aparência bela e feliz. O divino mandamento em Isaías 52:9, 10 é para todo o seu povo confortado, tôda a sua redimida organização, mostrarem apreciação pelo que Deus tem feito: “Alegrai-vos, clamai alegremente em uníssono, vós, lugares devastados de Jerusalém, pois Jeová tem consolado o seu povo; êle tem comprado de volta a Jerusalém [para que ela fôsse de nôvo propriedade dêle]. Jeová desnudou o seu santo braço diante dos olhos de tôdas as nações, e todos os confins da terra têm de ver a salvação de nosso Deus.”
23. Como tem provado o povo de Jeová que está livre do cativeiro à Grande Babilônia?
23 Jeová desnudou seu santo e poderoso braço ante a Grande Babilônia e tôdas as nações, libertando em 1919 o seu contrito e alquebrado restante, confortando-o. O fiel restante publicou sua salvação de Babilônia, a Grande, indo dali em diante aos próprios confins da terra para servir quais testemunhas cristãs e pregar as boas novas do reino messiânico que imperava nos céus desde 1914. Se os do restante tivessem permanecido cativos à Grande Babilônia, não teriam podido fazer isto. Assim, neste ano de 1964, a mensagem do Reino está sendo pregada em 194 países sob a supervisão da confortada e redimida semente de Sião. A livre ação dêles em pregar por tôda a parte o reino de Deus é prova visível e audível de que Jeová os tem libertado. Desta maneira prática, “todos os confins da terra” têm visto a salvação do povo de Deus. Êle os usa como seus mensageiros da libertação.
24, 25. (a) Para serem usados quais mensageiros da libertação, com que tiveram que romper os do povo de Jeová? (b) O que provou isto concernente à Grande Babilônia, e como foi feita a saída de Babilônia?
24 Para serem usados como mensageiros da libertação a todos os que de fato amam a liberdade religiosa, os do restante da semente de Sião que ainda estão na terra desde 1919 foram obrigados a agir segundo a mensagem de libertação de Deus, mediante seu Ciro Maior, Jesus Cristo. Êles tinham que obedecer ao mandamento de Deus, em Isaías 52:11, 12: “Retirai-vos, retirai-vos, saí de lá, não toqueis cousa imunda; saí do meio dela, purificai-vos, os que levais os utensílios do SENHOR [Jeová]. Porquanto não saireis apressadamente, nem vos ireis fugindo; porque o SENHOR [Jeová] irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda.” — ALA.
25 Para que tal mandamento fôsse decretado e obedecido, era preciso que a Grande Babilônia caísse e que seu conquistador, o Ciro Maior, publicasse seu decreto de libertação. Caiu a Grande Babilônia! Foi por isso que o restante da semente de Sião começou a sair dela desde 1919 e seu número completo está atualmente reunido. Não mais desejam tocar coisas imundas nem mais estar no meio delas. Querem conservar-se religiosamente puros para praticar a adoração pura, incontaminada e aceitável aos olhos de Jeová, o Deus dêles. Levam juntos, não as práticas religiosas babilônicas nem as tradições e doutrinas demoníacas, mas os utensílios puros da adoração de Jeová, prefigurados pelos utensílios sagrados que os babilônios roubaram do templo de Jeová em 607 A. C., quando Jerusalém foi destruída. Êles deixaram a Grande Babilônia, não frenèticamente e em confusão semelhantes aos elementos radicais dêste mundo, mas com a ordem teocrática, sob a orientação divina. Jeová, o Deus dêles, tem ido na frente! Embora o inimigo tenha ido ao encalço dêles, Jeová Deus guardava a retaguarda. É por isso que hoje estão fora de Babilônia, a Grande! Aqui estão, servindo quais mensageiros livres da libertação, aqui em 1964!
26. Quem se uniu agora ao restante liberto e o que faz para mostrar o seu desejo de servir livremente a Deus?
26 Mas não estão sós! Vindo pregando destemidamente as boas novas do reino de libertação de Deus, “todos os confins da terra” têm visto a salvação de Deus em favor de Sião e do restante de seus filhos espirituais. Assim como em 537 A. C. havia mais de 7.537 escravos e cantores profissionais que saíram de Babilônia com o restante israelita, assim também há algo similar hoje em dia. Uma “grande multidão” de pessoas de “todos os confins da terra” tem observado Jeová salvar o restante de israelitas espirituais e, em adoração, ela se volta para honrar êste Deus de gloriosa libertação. Ela seguiu o restante dos israelitas espirituais para fora da Grande Babilônia e se purificou de tôda a sua contaminação, dedicando-se corajosamente à pura e santa adoração de Jeová Deus. (Esd. 2:64, 65; Nee. 7:66, 67; Apo. 7:9-17) Entrou então no gôzo de sua liberdade religiosa. Ela se ofereceu para servir com o restante quais mensageiros da libertação, e Deus se agradou de enviá-la.
27. Por quanto tempo mais continuará a obra de libertação e por causa de quem é ela feita?
27 A derrubada Babilônia, a Grande, está aproximando-se de sua terrível destruição. Os que permanecem nela serão acusados de participar da responsabilidade dos seus pecados e serão destruídos com ela. Até à sua destruição às mãos de Jeová Deus, contra quem ela vem pecando, há uma obra de libertação a ser feita por causa das pessoas que ainda estão nela e que desejam liberdade religiosa para servir ao único Deus verdadeiro e vivo. Seus olhos anseiam ver os formosos pés dos mensageiros das boas novas. O tempo é pouco. Mãos à obra, pois, todos os livres mensageiros da libertação!
[Nota(s) de rodapé]
a A edição de The Watch Tower (A Sentinela) de 15 de maio de 1919, página 151, dá como assistência à Ceia Memorial da noite de 13 de abril 1919 o total de 17.961, mas êste foi sòmente para “tôdas as classes que até então tinham relatado uma assistência de trinta ou mais”. De modo que êste número estava longe do total real mundial.
[Foto na página 465]
Mensageiros dos Dias Modernos “Anunciando o Reino”