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A criação revela a glória de DeusA Sentinela — 1978 | 15 de novembro
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nosso redor, dia e noite. Sem palavras, fala ou voz, esta pregação é contínua. Mas, Paulo mencionou também a pregação que faz uso de palavras, fala e voz. Ilustrou a ampla cobertura dela na terra pela pregação universal dos céus estrelados.
Paulo citou Joel 2:32 ao dizer: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo”, prosseguindo: “No entanto, como invocarão aquele em quem não depositaram fé? Por sua vez, como depositarão fé naquele de quem não ouviram falar? Por sua vez, como ouvirão, se não houver quem pregue? Por sua vez, como pregarão, a menos que tenham sido enviados?” (Rom. 10:13-15) Depois de enfatizar a necessidade de pregadores humanos serem enviados, para que as pessoas pudessem invocar o nome de Jeová e ser salvas, Paulo disse: “Não obstante, pergunto: Será que ficaram sem ouvir? Ora, de fato, ‘o som deles saiu por toda a terra, e as suas pronunciações, até às extremidades da terra habitada’.” Paulo citou aqui o versículo quatro do Salmo 19, sobre a cobertura global do testemunho das criações visíveis de Jeová nos céus acima. — Rom. 10:18.
É verdade que até mesmo sem pregadores humanos a humanidade não deixou de ouvir sobre o poder e a majestade de Jeová Deus. As obras visíveis dele atestam isso. O salmista e o apóstolo Paulo trazem este fato à nossa atenção. Em Romanos, capítulo 10, parece que Paulo está dizendo que as “boas novas” a respeito de Cristo chegaram aos ouvidos dos muitos aos quais foram pregadas, assim como a pregação da criação visível abrange a terra. “Será que ficaram sem ouvir?” “Será que Israel ficou sem saber?” Moisés disse que Israel seria incitado ao ciúme porque gentios adotariam a adoração de Jeová, e Isaías predisse que os gentios viriam a Ele, mas que o obstinado Israel rejeitaria Seu convite. (Rom. 10:18-21; Deu. 32:21; Isa. 65:1, 2) Ao Israel natural, nos dias de Paulo, foram enviados pregadores do evangelho de Cristo, não só aos judeus na Palestina, mas também aos espalhados na Dispersão. Assim como os céus visíveis pregam a todos na terra, assim pregadores humanos proclamavam o Evangelho primeiro aos judeus e depois aos gentios.
Os céus estrelados, junto com o restante da criação visível, refletem até certo ponto a sabedoria de Jeová, mas não é meramente esta sabedoria refletida que dá vida. Suas obras declaram seu poder supremo e sua majestade, seu gênio inventivo como projetista. No entanto, mesmo que fosse possível para nós esquadrinharmos toda a espantosa complexidade de suas criações, isso ainda não nos daria a sabedoria e o poder de que precisamos para obter vida eterna. Isso requer uma sabedoria e um poder diferentes. Requer “Cristo . . . o poder de Deus e a sabedoria de Deus”. Os céus mudos, sem palavra e sem voz, pregam a glória de Deus de modo geral, “mas nós pregamos Cristo pendurado numa estaca”. “Não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual tenhamos de ser salvos”. Como os judeus e os gregos, nos dias de Paulo, reagiram a esta pregação de “Cristo pendurado numa estaca” é o assunto dos dois artigos que seguem. — 1 Cor. 1:22-24; Atos 4:12.
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“Testa de uma esposa que comete prostituição”A Sentinela — 1978 | 15 de novembro
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“Testa de uma esposa que comete prostituição”
Por causa de seu vergonhoso registro de idolatria, Jerusalém é descrita como tendo “testa de uma esposa que comete prostituição”. (Jer. 3:3) Isto quer dizer que Jerusalém era tão impudente e desavergonhada como uma mulher adúltera. Era como se seus atos desleais estivessem escritos na sua testa, visíveis a todos.
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