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Como toda a escritura inspirada por Deus é proveitosaA Sentinela — 1964 | 1.° de maio
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dá fruto pacífico, a saber, a justiça, aos que têm sido treinados por ela”. Então, amemos a Deus, o nosso Pai celestial, por isso.
41. Dando atenção a “tôda a Escritura”, o que nos tornaremos?
41 Hoje em dia devemos levar nossa vida, precisamos fazer unidamente o nosso trabalho mundial como disciplinadas testemunhas de Jeová. Precisamos agir e servir como homens de Deus, como seu povo dedicado. A nossa sabedoria para salvação eterna jaz no estudo fiel e no uso do Seu Livro de “boas novas eternas”. Êle foi amorosamente dado a nós, “a fim de que o homem de Deus seja plenamente competente, completamente equipado para tôda boa obra”. — 2 Tim. 3:17; Apo. 14:6.
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O dom da imortalidadeA Sentinela — 1964 | 1.° de maio
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O Dom da Imortalidade
O MAIOR dom que um homem mortal poderia receber é o da imortalidade. Este lhe significaria não morrer, existir independentemente de qualquer coisa criada, e impossibilidade de se desgastar e deteriorar. Sendo feito de carne que se desgasta e que precisa de energia externa para viver, o homem é corrutível. Ele não nasce com a imortalidade, como alguns pensam.
Se todos os homens possuíssem alma imortal que perpetuasse para sempre a sua existência consciente, por que apresentaria Deus a imortalidade como recompensa pela fidelidade cristã? Por que falaria a sua Palavra sôbre a incorrutibilidade como algo a ser buscado? Ordenaria Deus que os homens buscassem o que já possuem? Diz a Bíblia: “Êle dará a cada um segundo as suas obras: vida eterna aos que estão buscando glória, e honra, e incorrutibilidade, pela perseverança na obra que é boa.” (Rom. 2:6, 7) Sendo o homem corrutível e desgastando o seu corpo com o passar do tempo, o dom da imortalidade é algo a ser altamente estimado.
Passaram-se muitos milhares de anos depois da criação do primeiro homem antes que o Criador Jeová recompensasse uma de suas criaturas com a imortalidade. Até então, sòmente êle a possuía, sendo incorrutível, indestrutível e imperecível. Foi o primeiro de seus filhos criados que, quando estêve na terra como homem perfeito, foi conhecido por Jesus Cristo. As Escrituras dizem que êle é “o primogênito de tôda a criação”. (Col. 1:15) No terceiro dia após sua morte violenta numa estaca de tortura, Jeová o ressuscitou dos mortos, não como humano corrutível cujo corpo pudesse desgastar-se, mas como uma criatura imortal espiritual. Sôbre isto o apóstolo Pedro escreveu: “Até mesmo Cristo morreu uma vez para sempre quanto aos pecados, um justo pelos injustos, a fim de conduzir-vos a Deus, sendo morto na carne, mas vivificado no espírito.” — 1 Ped. 3:18.
Sendo a primeira criatura de Jeová que recebeu a imortalidade, era então, na ocasião que Paulo escreveu a Timóteo, a única criatura que a possuía. Como espírito imortal, êle agora habita em uma glória inacessível ao homem. Homem algum poderia resistir vê-la, assim como homem algum pode resistir ver com olhos desprotegidos a bola de fogo intensamente brilhante da explosão da bomba de hidrogênio.
Falando referente a êste único Potentado legítimo, que foi ungido Rei por Deus, Paulo disse: “Esta manifestação, o feliz e único Potentado mostrará nos seus próprios tempos designados, êle, o Rei dos que reinam e Senhor dos que dominam, o único que tem imortalidade, que mora em luz inacessível, a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver.” — 1 Tim. 6:15, 16.
Que alguns dos seguidores fiéis de Jesus também receberiam o dom da imortalidade se torna claro nas Escrituras.
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