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Devolvendo humildemente o que Deus pedeA Sentinela — 1966 | 1.° de outubro
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expiradas que ajudo a processar durante o dia. A estas pessoas escrevo cartas de uma página ou duas, e também envio publicações. Meu tema em todas estas cartas é o reino de Deus e sua justiça.
Também, para manter-me espiritualmente em dia, assisto a reuniões na noite de segunda-feira, de terça-feira, de sexta-feira e também no domingo. Deste modo, embora bem avançado nos anos, tenho a força espiritual para devolver, em certa medida pequena, aquilo que Jeová pede dos que têm sido por ele abençoados com Suas verdades.
Alguns perguntam como tenho podido suportar o trabalho árduo das últimas quase cinco décadas. A resposta tem de vir na questão do motivo e da dedicação. Tratava-se duma questão de agradar a mim mesmo ou agradar a Jeová, no que me tocava. Achei que Jeová me dera a verdade em primeiro lugar, de modo que ele tinha direito de me pedir certas coisas. Se aceitei a verdade, então devo estar disposto a devolver o que ele pede. Assim, meu motivo na vida depois da dedicação foi de agradar primeiro a Jeová, e tenho tentado fazer isto.
O que me tem ajudado muito, também, é que tenho refletido continuamente nas promessas de Jeová e tenho tido completa fé na sua Palavra de que ele corrigirá todos os afazeres do homem em seu devido tempo. Com esta plena confiança, pude perseverar na obra, sem considerar o que era exigido, porque sabia muito bem que, no fim, Jeová faria com que tudo obrasse para os melhores interesses de seus servos, inclusive eu. Sim, com espírito disposto, pondo em primeiro lugar a Deus e aos Seus requisitos, qualquer pessoa pode devolver humildemente a Deus o que ele lhe pede. — Miq. 6:8.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1966 | 1.° de outubro
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Perguntas dos Leitores
● Em 1 Coríntios 10:8, o apóstolo Paulo disse que 23.000 israelitas caíram em um só dia por cometerem fornicação. No entanto, o número fornecido em Números 25:9 é 24.000. Foram estes dois incidentes diferentes? — K. S., E. U. A.
Ambos os textos aparentemente se aplicam ao mesmo incidente. Para os cristãos coríntios, que viviam numa cidade notoriamente libertina, o apóstolo Paulo escreveu apropriadamente em 1 Coríntios 10:8: “Nem pratiquemos a fornicação, assim como alguns deles [os israelitas no deserto] cometeram fornicação, só para caírem, vinte e três mil deles, num só dia.” Evidentemente, Paulo se referia ao incidente registrado em Números, capitulo 25. Ao mesmo tempo, os israelitas sofreram um flagelo da parte de Jeová por terem relações imorais com as filhas de Moabe, e por se empenharem na adoração falsa de Baal de Peor. Números 25:9 relatou o resultado, declarando: “E os que morreram do flagelo somavam vinte e quatro mil.”
É possível que o número dos mortos estivesse entre 23.000 e 24.000, permitindo que ambos os números arredondados fossem dados satisfatoriamente como um total. No entanto, deve-se notar que em Números se faz menção especial a que os juízes de Israel mataram os dirigentes que tinham ligações com o Baal de Peor. (Núm. 25:4, 5) Bem que pode ter havido mil destes dirigentes que morreram às mãos dos juízes. Mas, as 23.000 pessoas foram aparentemente vitimas diretas do flagelo da parte de Jeová. O total resultante seria 24.000, o número fornecido em Números 25:9. Naturalmente, em geral, todos os 24.000 provaram o flagelo de Deus no sentido de que todos morreram sob seu decreto de julgamento. (Deu. 4:3) Visto que Paulo escreveu sob inspiração divina, não há razão de concluir que se enganou em fornecer o número dos que caíram por causa de seu erro no incidente envolvendo o Baal de Peor.
● Quem foi o pai de Zorobabel? A Bíblia parece indicar tanto Pedaías como Sealtiel. — J. B., E. U. A.
Pedaías era o pai carnal de Zorobabel. Isto é indicado em 1 Crônicas 3:17-19 (ALA), que declara:
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