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O Sermão do Monte — felicidades 6 a 9A Sentinela — 1978 | 1.° de setembro
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de vós.” — Mat. 5:11, 12; veja Lucas 6:22, 23.
“Os que têm sido perseguidos” são cristãos que sofreram vitupério, calúnia e banimento “por causa da justiça” ou “por causa do Filho do homem”. Seus sofrimentos se devem a eles adorarem Jeová e levarem o nome de Jesus Cristo, e seguirem de perto as pisadas dele. — 1 Ped. 2:19-21.
O motivo dado aqui para a alegria é o mesmo que o apresentado na primeira felicidade, a saber, “porque a eles pertence o reino dos céus”. (Veja Mateus 5:3.) Embora possa significar vitupério, ser expulso da localidade e até mesmo significar a morte, no caso de alguns, os cristãos sabem que a “alegria” de governarem com Cristo, no reino celestial de Deus, ou de usufruírem a vida humana perfeita, como seus súditos terrestres, bem que vale a pena. — Mat. 25:21, 23; Heb. 12:2; Rev. 21:1-5.
Esta ‘recompensa nos céus’ (quer dizer, da parte de Deus,) não é no sentido de remuneração obtida por trabalho feito. De modo algum poderiam humanos pecaminosos merecer o favor de Deus e obrigá-lo a abençoá-los. (Gál. 2:16; Tia. 2:10) A recompensa das bênçãos do reino é uma “indescritível dádiva gratuita”, como evidência da benevolência e generosidade de Deus. (2 Cor. 9:15; Tia. 1:16-18) É uma recompensa paga aos cristãos por fielmente suportarem vitupério, perseguição e mentiras iníquas contra si mesmos, por causa de sua inquebrantável devoção a Deus.
Jesus apresentou também um contraste para estas duas últimas felicidades, dizendo: “Ai, sempre que todos os homens falaram bem de vós, porque coisas como essas são as que os antepassados deles fizeram aos falsos profetas.” (Luc. 6:26) Em vez de proclamarem a verdade de Deus, os “falsos profetas” do antigo Israel falavam o que o povo queria ouvir; e o povo “amou-o assim”. (Jer. 5:31) Mas, tal popularidade nunca foi indicação do favor de Deus. A aprovação de Jeová Deus é dada apenas àqueles que falam e agem em harmonia com a Sua Palavra. (Sal. 15:1, 2) Os que fazem isso, no entanto, podem esperar perseguição, porque Jesus disse: “Se me perseguiram a mim, perseguirão também a vós.” — João 15:20.
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A comemoração da morte de Cristo — por quanto tempo mais?A Sentinela — 1978 | 1.° de setembro
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A comemoração da morte de Cristo — por quanto tempo mais?
A COMEMORAÇÃO da morte de Cristo tem vigência apenas limitada. O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos do primeiro século: “Pois, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este copo, estais proclamando a morte do Senhor, até que ele chegue.” (1 Cor. 11:26) Isto significa claramente que, quando o Senhor Jesus Cristo chegasse, cessaria a proclamação de sua morte, por meio da celebração da Ceia ou Refeição Noturna do Senhor. — 1 Cor. 11:20.
No tempo da Páscoa do ano 33 de nossa Era Comum, o Senhor Jesus Cristo estabeleceu “a refeição noturna do Senhor”. Indicando seu objetivo, ele disse aos seus fiéis apóstolos: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória.” Também: “Este cálice é a nova Aliança em meu sangue; todas as vezes que dele
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