Como é que a organização deve considerar a castidade
1, 2. (a) Como deve ser considerado o sexo humano, e por que desta maneira? (b) Como é que Gênesis 1:27, 28 explica a origem e o propósito do sexo?
A CASTIDADE leva em conta o sexo. À luz da santa Palavra de Deus, o sexo é sagrado. O sexo não emana da evolução cega, sem inteligência, amoral, acidental, operando em direção a um fim egoísta. O sexo humano, bem como o sexo dos animais, dos peixes, das aves, dos insetos e das plantas, procede de Deus. É Deus imoral por ter criado o sexo? Não! Não propôs a grande onda de loucura pelo sexo que leva de roldão o mundo, resultando em todas as espécies de terríveis males ou doenças sociais. Propôs que o sexo servisse miraculoso propósito, o de propagar a vida em suas várias formas sobre a terra, inclusive a vida humana. Em linguagem mui simples, o primeiro capítulo da Bíblia Sagrada explica-nos a origem e o propósito do sexo na humanidade. O capítulo um, versículos vinte e sete e vinte e oito, de Gênesis (o primeiro livro da Bíblia), (CBC), diz:
2 “Deus criou o homem à sua imagem; ele criou-o à imagem de Deus, e criou-os homem e mulher. Deus os abençoou: ‘Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.’
3. Em harmonia com isto, que propósito deveriam cumprir os órgãos sexuais, e por que há um aspecto sagrado relacionado com eles?
3 Os órgãos sexuais masculinos e os órgãos sexuais femininos deveriam cooperar em cumprir este mandato de Deus. Assim, os órgãos sexuais não são brinquedos com que se divertir à vontade, pois tal diversão não cumpre o propósito divino. Resulta em dano não só aos órgãos sexuais, mas à pessoa inteira que tente divertir-se deste modo. Os órgãos sexuais, ao invés de serem brinquedos, cumprem seríssimo propósito. Por tal razão, os órgãos sexuais, masculinos e femininos, têm um aspecto sagrado ou modo de serem considerados. Têm que ver com a vida, especialmente a vida duma vindoura geração de criaturas humanas.
4. Deve a vida da geração vindoura ser considerada sagrada? Como pode o sexto dos Dez Mandamentos, ser violado, no tocante a essa geração, pela conduta sexual da pessoa?
4 Para começar, não é a vida uma dádiva de Deus, e, portanto, não é ela sagrada? A vida de toda criatura humana que agora respira o ar deve ser considerada sagrada. Não deve ser considerada sagrada a vida da vindoura geração, também? Deve sim. Lembre-se do sexto e do sétimo dos Dez Mandamentos, conforme dados por Deus a seu profeta Moisés para a nação de Israel: “Não matarás. Não cometerás adultério.” (Êxo. 20:13, 14, CBC) Desejará matar ou até mesmo aleijar a vindoura geração, um bebê, uma criança? Pode fazer isso por brincar com os órgãos sexuais, por usá-los de modo contrário ao propósito e à lei de Deus a respeito deles, assim, de modo imoral que produz doenças repugnantes que influem fatalmente sobre a descendência humana.
5, 6. (a) Como deve ser considerada a semente de vida que foi posta dentro do homem e da mulher, e como deve ser considerada a vida na madre da mulher? (b) Como foi isto corroborado pela lei de Deus em Êxodo 21:22-25?
5 A vida, como dádiva de Deus, é sagrada. Portanto, a semente de vida que Deus colocou dentro do homem e da mulher é sagrada e se propôs que servisse ao nobre propósito divino. Por tal razão, quando a vida duma pessoa da vindoura geração era iniciada, dentro da madre duma mulher, tal vida era considerada sagrada. Matá-la merecia punição, tirando-se a vida do assassino. Na lei de Deus mediante Moisés, a criança ainda por nascer, o feto, na madre da mulher, era considerada uma vida, tendo o direito à vida mediante nascer de sua mãe.
6 Bem no capítulo seguinte ao que delineia os Dez Mandamentos, a lei de Deus disse: “Se homens brigarem, e acontecer que venham a ferir uma mulher grávida, e esta der à luz sem nenhum dano, eles serão passíveis de uma indenização imposta pelo marido da mulher, e que pagarão diante dos juízes. Mas, se houver dano, urge dar vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.” (Êxo. 21:22-25, CBC) Assim, tinha-se de dar vida por vida neste caso.
7. (a) Coerente com isto, como datam alguns orientais a sua idade? (b) Como deve ser considerado o embrião humano, e, assim, a sua destruição significa que violação?
7 Bem coerentemente com isto, alguns orientais, como os coreanos, datam a sua idade na vida desde o tempo de sua concepção na madre de suas mães, não desde o dia de seu nascimento. Isto indica que o embrião humano é uma criatura vivente e não deve ser destruído em nenhum estágio. Diz o Dr. J. B. Glenn, em seu livro The Bible and Modern Medicine (página 176, parágrafo 2, edição de 1963),a a respeito do embrião que tem o poder de viver: “O embrião, que é capaz de viver, no útero, é uma pessoa humana; por conseguinte, destruí-lo é violação do sexto mandamento.”
8. (a) O que dizer do mal emprego da semente masculina de vida, e que ilustração bíblica temos com respeito a isto? (b) Como se demonstra desrespeito pela vida no caso duma criança ilegítima?
8 Em conformidade com isto, a semente que dá vida, no homem, não deve ser propositalmente mal empregada. Recorde-se o caso de Onã, o filho do patriarca Judá. Recusou cumprir seu dever de prover herdeiro masculino para seu falecido irmão, Er, por ter relações sexuais com a viúva Tamar, que não tinha filhos. Deus matou Onã, não só por esta conduta nada fraternal, mas porque a semente reprodutiva que deveria ter dado vida a um herdeiro para seu falecido irmão ser propositalmente derramada no solo. Por causa disto, Onã merecia maior punição do que a enviuvada Tamar tirar-lhe a sandália do pé e cuspir-lhe no rosto, dizendo diante das testemunhas idosas: “Assim se fará ao homem que recusa levantar a casa do seu irmão.” (Deu. 25:9, CBC; Gên. 38:6-10) Por outro lado, nenhum homem deve empenhar-se em imoralidade sexual e dar início a outra vida humana que não deseja, porque será uma vida ilegítima. Por ser ilegítima, ele pretende abandonar a criança e jamais a possuir ou admitir que é o pai duma criança ilegítima. Tal proceder não mostra respeito pela vida humana, pela vida duma criança indefesa.
9. Quando são as relações sexuais um pecado contra o próprio corpo do participante nelas?
9 Todo aquele que comete imoralidade sexual não só viola a lei de Deus contra o adultério e a fornicação, mas peca contra o seu próprio corpo, o que é expressamente declarado por Paulo em 1 Coríntios 6:18. Quando se efetua a união sexual num casamento legal e bíblico, não se trata de violar a lei de Deus, nem de pecar contra o corpo da pessoa casada. Está em harmonia com a ordem de Deus para o primeiro homem e a primeira mulher, na sua perfeição física e inocência.
10. O que produz tal pecado contra o próprio corpo da pessoa?
10 A carta cristã aos Hebreus (13:4) diz: “O matrimônio seja honroso entre todos e o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os fornicadores e os adúlteros.” É a conduta dos adúlteros e dos fornicários em pecar contra seus próprios corpos que produz as repulsivas doenças sociais e que assim perverte o propósito divino, degradando os órgãos sexuais que Deus criou para tão elevados propósitos e que ele reveste de tamanha importância e dignidade. Por conseguinte, não se sente alegre de que seus pais viveram com moral limpa tanto antes como depois de seu casamento?
11. (a) Segundo o que Deus colocou diante do homem e da mulher no Éden, a que tem direito toda criatura humana, e, por conseguinte, o que outras pessoas não têm direito de fazer? (b) Devemos mostrar respeito pelos corpos de quem?
11 Originalmente, o casamento legal era a perspectiva natural que Deus colocou diante dos homens e das mulheres. Toda criatura humana tem o direito de levar uma vida limpa em antecipação dum casamento honroso. Nenhuma pessoa tem o direito de poluir a sua concriatura que tem tal prerrogativa, dada por Deus, por forçar a imoralidade sexual a esta sua concriatura ou por engodá-la para a mesma. Nenhuma pessoa egoísta tem o direito de estragar o privilégio e as perspectivas duma concriatura a um casamento honroso, feliz, saudável. Ninguém tem direito de impedir que outrem usufrua tal casamento desejável por empregar mal os órgãos ou processos sexuais de tal pessoa. Devemos respeitar os corpos de outras pessoas, bem como o nosso próprio corpo. Destarte, nenhuma moça cristã deve fazer de si mesma uma toalha pública em que qualquer homem pode enxugar as mãos por meio da imoralidade. Que homem que respeite a si mesmo e que creia na saúde e na higiene, desejaria enxugar, a mão numa suja toalha pública por se casar com certa moça que fez de si mesma uma prostituta, uma meretriz? Moças, não se façam de toalha suja para o uso público, disponível para as mãos sujas de qualquer bordeleiro, qualquer “cão” simbólico.
12. Qual ó o argumento de Paulo em 1 Coríntios 12:23-25, e que partes do corpo são incluídas, portanto?
12 Devemos honrar nossas partes sexuais. Disse Paulo aos cristãos coríntios: “As partes do corpo que achamos ser menos honrosas, a estas cercamos de leais abundante honra, e assim as nossas partes indecorosas têm mais abundante lindeza, ao passo que as nossas partes lindas não têm necessidade de nada. Não obstante, Deus formou o corpo, dando honra mais abundante à parte que tem falta, para que não houvesse divisão no corpo, mas para que os seus membros tivessem o mesmo cuidado uns para com os outros. — 1 Cor. 12:23-25.
13. A que desonra do corpo humano chama a atenção Romanos 1:29, e até quando permitirá Deus que isto continue?
13 Os que se entregam à impureza ou imoralidade sexual desonram aos seus corpos. “Portanto”, diz Paulo aos cristãos romanos, “Deus, em harmonia com os desejos dos seus corações, entregou-os à impureza, para que os seus corpos fossem desonrados entre si”. (Rom. 1:24) Até à vindoura batalha do Armagedom e à prisão e o abismar de Satanás, o Diabo, e seus demônios, Deus permitirá que a imoralidade prevaleça e aumente na terra, segundo os degradados desejos dos pecadores mundanos. Mas, os fornicários, os adúlteros, os sodomitas e as lesbianas não sobreviverão para a nova ordem justa de Deus.
14. A que tipo de propósito serviria o casamento humano, e isto está em harmonia com que vontade de Deus no tocante a todos os nossos processos da vida?
14 O casamento dos sexos humanos foi proposto por Deus, o Criador, e estabelecido por ele para servir a um propósito feliz, o de encher a terra paradísica duma raça saudável e justa de homens e mulheres perfeitas. Foi o nosso Criador quem delineou e preparou todos os nossos processos vitais. Segundo a sua vontade, todos os nossos processos da vida normal foram feitos para serem felizes e saudáveis. Isto inclui a importante união sexual para conceber filhos, com o fim de aumentar a família humana e encher a terra de criaturas humanas à imagem e semelhança de Deus. — Gên. 1:26-28.
15. Que tipo de experiência para o homem e a mulher seria a obediência à ordem de Deus para encherem a terra, mas, fora de que relação não se pode ter tal experiência?
15 Segundo o modo em que Deus fez o homem e a mulher, a sua obediência à ordem divina de encher a terra com sua espécie não deveria ser dificultosa para eles, uma carga para eles. Deveria ser um processo agradável e deleitoso, algo que contribuísse com indizível felicidade para a vida e para servir a Deus. Mas, por quem deveria isto ser usufruído? Pelas pessoas casadas, por aqueles a quem Deus juntara, por aqueles que, mediante o casamento honroso e legal, se tornassem uma só carne e permanecessem assim. Os que tentassem usufruir a êxtase da união sexual fora dos laços do casamento desonrariam a Deus, desobedeceriam a ele.
16. (a) O que nos ajuda a vencer as paixões animalescas? (b) Por que não se deve adorar aos órgãos sexuais?
16 O ponto de vista correto sobre estes assuntos vitais, segundo a inspirada Bíblia Sagrada, ajuda-nos a vencer as paixões animalescas e a evitar de luxuriosamente planejar antes do tempo como satisfazer a carne sexualmente excitada de forma imoral. (2 Sam. 13:1-14) Sempre tenhamos presente o propósito de Deus nos dotar dos órgãos sexuais. Olhemos para eles segundo o seu aspecto sagrado. Isto não significa de forma alguma que devemos adorar os órgãos sexuais e empenhar-nos na adoração fálica, cometendo imoralidade como sendo privilégio e obrigação religiosos. Os órgãos sexuais não são para ser adorados, mesmo na mente da pessoa, por constante ou primariamente a pessoa pensar nas partes e atividades sexuais. Os órgãos sexuais não deram a vida à família humana. São apenas o meio maravilhoso pelo qual a vida deve ser transmitida a nossos filhos, segundo a vontade de Deus.
17. Nesse sentido, a quem se deve dirigir a adoração, e o quê, por tanto, é a adoração do sexo?
17 Deus, o Criador, é a sagrada “Fonte da vida”. Somente ele é Quem deve ser adorado como o Dador de vida para a humanidade e o Dador dos órgãos reprodutivos para o aumento da família humana. (Sal. 36:9) A adoração do sexo, portanto, é idolatria. Naturalmente, conduz à impureza moral. Deve ser evitada por todos os modos.
18. (a) Por que, especialmente no caso das Testemunhas dedicadas da Sociedade do Novo Mundo, a vida deve ser considerada sagrada? (b) O que poderá resultar da conduta imoral, mas, o que é certo que resultará aos participantes disso?
18 Nós, que estamos associados com a Sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová, sempre devemos ter presente que a própria vida é sagrada, como sendo dádiva da sagrada e celeste “Fonte da vida”. Mas, especialmente em nosso caso, a vida é sagrada porque temos dedicado a vida a Jeová Deus mediante seu maior Servo Público, seu Sumo Sacerdote, Jesus Cristo. Estamos sob a obrigação e a ordem de convidar e ajudar a outras pessoas a virem até a “água da vida”, a saber, as provisões de Deus para a vida interminável em sua nova ordem de justiça. (Rev. 22:17) Nada nos aproveita, então, abusarmos de nossos poderes físicos, dados por Deus, para transmitir a vida à descendência, pela conduta imoral entre os sexos. Tal conduta talvez resulte em prole ilegítima, não autorizada, como testemunho vivo da vergonhosa conduta secreta de seus pais, ou em horrenda doença social. Mas, por certo, resultará na condenação por parte do Criador de mente pura, o qual fez o homem e a mulher para um propósito honroso e feliz. Se alguém estiver debaixo de sua condenação, isso significa ser privado da vida eterna por ter abusado da vida e do poder de transmitir a vida.
19, 20. (a) Segundo 1 João 3:2, 3, a quem devemos fazer o nosso modelo de castidade? (b) Por que, especialmente, tem o restante espiritual de fazer isso, em harmonia com a sua esperança?
19 A fim de nos ajudar a sair da impureza e permanecer fora dela, precisamos fazer de Deus nosso modelo ou padrão de pureza ou castidade. Disse o idoso apóstolo João aos cristãos que tinham a chamada celeste: “Amados, agora somos filhos de Deus, mas ainda não está manifesto o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele for manifestado, seremos semelhantes a ele, porque o veremos assim como ele é. E todo aquele que tem esta esperança nele purifica-se assim como esse é puro.” — 1 João 3:2, 3.
20 Os do restante espiritual que esperam tornar-se membros do reino celestial de Deus, sob Jesus Cristo, e ver a Deus face a face, têm de viver a todo o custo em harmonia com a sua esperança de ver a este Deus puro e casto exatamente como ele é. Como poderiam sequer esperar ser semelhantes a ele, no céu, quando não purificaram a sua vida aqui na terra primeiramente? Como poderiam sequer desejar ser como ele, se até à sua morte, aqui na terra, continuassem a amar a impureza, a falta de castidade e a imundície moral e não cultivassem o prazer das qualidades limpas que fazem de Deus o que ele é? Não poderiam fazer isso.
21. Por que as pessoas semelhantes a ovelhas, com perspectivas terrestres, precisam semelhantemente manter-se puras?
21 Semelhantemente, o mesmo acontece com todas aquelas pessoas semelhantes a ovelhas que têm sido separadas das pessoas semelhantes a cabritos dentre as nações. (Mat. 25:31-46) Fixam a sua esperança no mesmo Deus. Em harmonia com sua esperança de viver numa terra paradísica totalmente pura e justa, depois do Armagedom, têm de purificar a sua vida agora. Precisam manter-se puras.
22, 23. (a) Por causa de nossa esperança se harmonizar com o quê, seremos ajudados a permanecer limpos, e por quê? (b) Por lhes ter sido dado novo nascimento, o que disse Pedro aos filhos espirituais de Deus que pusessem de lado?
22 A nossa esperança, se não há de resultar em desapontamento, tem de estar em harmonia com a verdade de Deus. Como água com que nos lavamos e com a qual nos banhamos para nos manter limpos, a verdade da Palavra escrita de Deus nos ajuda a limpar-nos e a permanecer limpos, como pessoas e como Sociedade do Novo Mundo. Depois de termos purificado a vida ou alma por viver em harmonia com a verdade, há algo mais que precisamos fazer de modo puro e casto. O apóstolo Pedro indica isto quando escreve aos cristãos que saíram de Babilônia, a Grande, em seus dias:
23 “Agora que purificastes as vossas almas pela vossa obediência à verdade, tendo por resultado o amor fraternal sem hipocrisia, amai-vos uns aos outros intensamente do coração. Pois recebestes um novo nascimento, não por semente reprodutiva corrutível, mas por incorrutível, por intermédio da palavra do Deus vivente e permanecente. Pois ‘toda a carne é como a erva, e toda a sua glória é como flor da erva; a erva se resseca e a flor cai, mas a declaração de Jeová permanece para sempre’. Ora, esta é a ‘declaração’, esta que vos foi anunciada como boas novas. Concordemente, ponde de lado toda a maldade moral, e toda a fraudulência, e hipocrisia, e invejas, e toda sorte de maledicências, e, como crianças recém-nascidas [que são inocentes de quaisquer desejos sexuais], ansiai o leite não adulterado pertencente à palavra, para que, por intermédio dela, cresçais para a salvação, desde que provastes que o Senhor é benigno.” — 1 Ped. 1:22 a 2:3.
24. (a) Em harmonia com as palavras de Pedro, no tocante ao quê devemos tornar-nos como “crianças recém-nascidas”? (b) De conformidade com isso, em que sentido devemos ser homens e mulheres plenamente desenvolvidos?
24 Meninos e meninas recém-nascidas não sabem de que se trata o sexo. Não sentem impuros desejos sexuais. Por isso, o apóstolo Pedro diz que os cristãos devem ‘pôr de lado toda a maldade moral’. Devemos tornar-nos como “crianças recém-nascidas” quanto à inocência neste respeito. Devemos ser homens e mulheres plenamente desenvolvidos quanto ao entendimento do que se trata o sexo e quanto ao nosso domínio próprio moral. O apóstolo Paulo tinha isto presente quando escreveu à congregação em Corinto as seguintes palavras: “Irmãos, não vos torneis criancinhas na capacidade de entendimento, mas sede pequeninos quanto à maldade; contudo, ficai plenamente. desenvolvidos na capacidade de entendimento.” — 1 Cor. 14:20.
25. (a) Que tipo de higiene torna-se necessário, além da higiene física? (b) Que tipo de circuncisão deve fazer o cristão, e como?
25 Por conseguinte, precisamos ter higiene mental assim como a higiene física. Entre os antigos judeus, sob a lei de Jeová por meio de Moisés, a circuncisão da carne dos homens se provou ser muito higiênica e colaborou para salvaguardar a saúde tanto dos homens como das mulheres judias. Os cristãos que têm sido libertos desta lei da circuncisão, no entanto, têm de praticar a ‘circuncisão do coração’. Nenhum cristão poderia ser um judeu espiritual, à vista de Deus, a menos que tivesse esta circuncisão “do coração, por espírito”. (Rom. 2:28, 29) O espírito de Deus é certamente necessário para se obter tal circuncisão.
26. Para usufruir a higiene mental, o que Paulo nos diz que façamos, em Filipenses 4:8, 9?
26 Para a higiene mental, que conduz também à higiene física, a nossa mente tem de se manter fixa em coisas edificantes. Aconselhando-nos a fazer isto, o apóstolo Paulo escreve: “Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas. As coisas que aprendestes bem como aceitastes, e ouvistes, e vistes, em conexão comigo, estas praticai; e o Deus de paz estará convosco.” — Fil. 4:8, 9.
27. Devemos pregar a Cristo com motivo de que tipo? O exemplo de quem nos ajuda a fazer isto?
27 O apóstolo Paulo disse que em Roma, onde estava aprisionado, seus inimigos estavam publicando a Cristo por motivo malicioso, impuro, mas, por outro lado, “alguns estão pregando o Cristo . . . por boa vontade. Estes últimos estão propalando o Cristo por amor, pois sabem que fui posto aqui para a defesa das boas novas.” Por esta razão, Paulo se regozijou. (Fil. 1:15-18) Portanto, pensarmos sobre Paulo e praticarmos o que ele praticou nos ajuda a mantermo-nos limpos.
28. Se desejarmos ser sábios, com a sabedoria celestial, o que precisamos ser “primeiramente”?
28 Ansiamos ser sábios, tendo a sabedoria celeste, não é verdade? Então, seremos castos, puros. Os que não são castos não são sábios, mas são animalescos. O discípulo Tiago, pouco antes de reprovar aqueles que são adúlteros espirituais, diz: “Mas a sabedoria de cima é primeiramente casta, depois pacífica, razoável, pronta para obedecer, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, sem hipocrisia.” (Tia. 3:15 a 4:4) Portanto, lembre-se, a sabedoria celestial é “primeiramente casta”.
29. Em harmonia com o caso do antigo Israel, quando guardava a lei de Deus, qual deve ser o resultado de nossos esforços de manter pura e casta a organização?
29 Faz parte da sabedoria celestial esforçar-nos de manter imaculada e casta a Sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová. Os resultados deste esforço contínuo em tal sentido se tornam manifestos a todo o tempo, sob a bênção de Deus. Com respeito ao antigo Israel, a sua observância das leis e dos mandamentos de Jeová fez dele a nação mais saudável da terra, livre das muitas moléstias sociais que assolavam as nações pagãs ou gentias. (Deu. 28:1-10, 15; 27-37) De forma correspondente; nossos esforços de manter imaculada, pura e casta a organização de servos públicos de Deus, deve resultar não só em nos manter doutrinalmente puros, mas também em fazer de nós a mais saudável sociedade da terra, especialmente quanto às moléstias sociais.
30. (a) Entre todos os nossos esforços de manter imaculada a organização, para quem devemos sempre olhar, e por causa de que designação de serviço? (b) Quem assume a principal responsabilidade de manter Imaculada a organização, e, assim, sob que processo nos achamos agora?
30 No entanto, durante todo o tempo em que nos esforçamos de forma pessoal ou como organização, precisamos continuar olhando para Deus, o Criador de sua organização de servos públicos, sob Jesus Cristo, o Rei dos reis. Esta organização está quase que concluindo agora a sua designação de serviço de pregar as boas novas do reino estabelecido de Deus em toda a terra habitada, como testemunho a todas as nações. Jeová Deus tem lançado sobre si mesmo a principal responsabilidade de manter imaculada a sua organização terrestre que se empenha neste serviço público. Acompanhado de Jesus Cristo, seu Mensageiro ou o maior Servo Público, Jeová tem vindo a seu templo espiritual para a obra de julgamento. Portanto, em aviso, diz a seu povo professo: “Virei ter convosco para julgar vossas questões e serei uma testemunha pronta contra os mágicos, os adúlteros, os perjuros, contra os que retêm o salário do operário, que oprimem a viúva e o órfão, que maltratam o estrangeiro e não [me] temem.” (Mal. 3:1-5, CBC) Portanto, agora, a sua organização de servos públicos sobre a terra está sob julgamento.
31. (a) Por que não devemos querer que Deus testifique contra nós, como sendo semelhantes a “adúlteros”? (b) Para permanecer na Sociedade, o que fará cada um de nós?
31 Será que desejamos que o grande Juiz, Jeová Deus, dê testemunho contra nós, individualmente, como sendo semelhantes a “adúlteros”, a saber, moralmente impuros, não castos? Se ele tiver evidência contra nós, neste ponto, impreterivelmente fará com que se torne conhecido o seu testemunho contra nós, a seu próprio tempo, e isto resultará em sermos expulsos de sua Sociedade do Novo Mundo de Suas testemunhas, para que a nossa presença não a macule. No entanto, será que desejamos, de todo o coração, permanecer nessa Sociedade do Novo Mundo para o serviço público de Deus? Visto que a nossa resposta óbvia é um fervoroso Sim, então, cada um de nós fará sua parte para mantê-la pura, casta, para o Seu louvor e para o bem de nosso precioso serviço público em nome Dele.
[Nota(s) de rodapé]
a Publicado pela Bloch Publishing Company, Nova Iorque, E. U. A.