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“Tende em estima a homens desta sorte”A Sentinela — 1988 | 1.° de outubro
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muitos o são) dispõem-se a renunciar a ter uma morada fixa. Viajam de lugar em lugar, muitas vezes contando com a hospitalidade dos irmãos em prover sua alimentação e um lugar para dormir. A Gaio, que amorosamente hospedou evangelizadores itinerantes no primeiro século EC, João escreveu: “Amado, estás fazendo uma obra fiel naquilo que fazes para os irmãos, e ainda por cima estranhos.” (3 João 5) Igualmente hoje, os que viajam ‘em favor do nome de Jeová’ são dignos de estima e de que se lhes mostre amor e respeito.
17. Como devem os anciãos congregacionais mostrar o devido respeito por representantes visitantes do Corpo Governante?
17 Especialmente os anciãos devem mostrar o devido respeito para com esses representantes visitantes do Corpo Governante. Eles são enviados às congregações por causa de suas qualidades espirituais e sua experiência, que geralmente é maior do que a de muitos anciãos locais. Alguns destes superintendentes viajantes talvez sejam mais jovens do que certos anciãos nas congregações que visitam. Mas, isto não é razão válida para negar-lhes o devido respeito. Eles talvez vejam a necessidade de moderar a pressa dos anciãos locais em recomendar um irmão para servo ministerial ou ancião, lembrando-se do alerta de Paulo a Timóteo. (1 Timóteo 5:22) Ao passo que o superintendente visitante deve dar a devida consideração aos argumentos dos anciãos locais, estes devem estar dispostos a escutá-lo e tirar proveito de sua vasta experiência. Sim, devem “[ter] em estima a homens desta sorte”. — Filipenses 2:29.
“Reconhecei a Homens Desta Sorte”
18, 19. (a) Como expressou Paulo seu apreço por seus companheiros de trabalho? (b) Que exemplo mostra que Paulo não guardava ressentimento contra seus irmãos?
18 Na sua primeira carta aos coríntios, Paulo escreveu: “Exorto-vos agora, irmãos: sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da Acaia e que eles se põem a ministrar aos santos. Que também vós vos sujeiteis a pessoas dessa espécie e a todo aquele que coopera e labuta. Mas, eu me alegro com a presença de Estéfanas, e de Fortunato, e de Acaico, porque compensaram a vossa ausência aqui. Pois eles reanimaram o meu espírito e o vosso. Portanto, reconhecei a homens desta sorte.” — 1 Coríntios 16:15-18.
19 Que excelente e generosa atitude tinha Paulo para com seus irmãos, alguns dos quais não eram muito conhecidos. Mas, Paulo os amava porque ‘cooperavam’ e ‘labutavam’ arduamente em seus empenhos de ministrar aos santos. Paulo deu também um nobre exemplo em esquecer o passado. Embora João Marcos o desapontasse na sua primeira viagem missionária, Paulo mais tarde calorosamente o recomendou à congregação em Colossos. (Atos 13:13; 15:37, 38; Colossenses 4:10) Quando esteve preso em Roma, Paulo solicitou a presença de Marcos porque, como disse, “ele me é útil para ministrar”. (2 Timóteo 4:11) Nenhum sinal de ressentimento!
20. Como devem os cristãos em geral e os anciãos em especial, mostrar que apreciam superintendentes fiéis e que ‘têm em estima a homens desta sorte’?
20 Hoje, entre o povo de Deus, há muitos superintendentes devotados que, como Estéfanas, estão ministrando a seus irmãos. Com certeza, eles têm as suas falhas e deficiências. Não obstante, estão ‘cooperando’ com “o escravo fiel e discreto” e seu Corpo Governante, e ‘labutando’ arduamente na obra de pregação e em ajudar seus irmãos. Devemos ‘continuar sujeitando-nos a pessoas desta sorte’, apreciando-os pelas suas qualidades, sem ficar procurando defeitos. Os anciãos devem tomar a dianteira em mostrar o devido apreço e respeito para com seus co-anciãos. Os anciãos devem cooperar uns com os outros num espírito de amor e união. Todos reconhecerão o valor de tais irmãos fiéis, e “[terão] em estima a homens desta sorte”. — Filipenses 2:29.
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Nossa recompensadora vida como missionários na ÁfricaA Sentinela — 1988 | 1.° de outubro
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Nossa recompensadora vida como missionários na África
Conforme narrado por John Miles
O CENÁRIO é uma reserva de caça no noroeste de Zimbábue. Eu e minha esposa, Val, íamos de carro rumo à famosa Cachoeira Vitória. Não, não éramos turistas. Éramos missionários e havíamos sido enviados para cá a fim de trabalhar junto ao povo africano local. De repente, depois de uma curva, avistamos um enorme elefante, em pé à beira da estrada. Desliguei o motor e debrucei-me para fora da janela para tirar uma foto. Eu estava para tirar mais uma, quando Val bradou:
“Ele vem vindo para cá!”
Rapidamente tentei ligar o motor, mas ele não pegava. Que situação! O elefante se aproximou e levantou as patas para nos pisotear. Bem na hora o motor pegou e demos uma guinada para fora da estrada. Felizmente não havia pedras nem árvores para impedir a nossa fuga. Decidimos dar a “Mister Jumbo” o direito de passagem, e prosseguimos por um caminho diferente.
Outro cenário. Desta vez no reino montanhoso de Lesoto, no sul da África. Era domingo de tarde na capital, Maseru. Voltávamos de uma reunião cristã com concrentes
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