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A verdade bíblica chega às pessoas de diversas maneirasA Sentinela — 1973 | 15 de fevereiro
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lendo as revistas. O homem assegurou-lhe que estava, e observou que eram muito interessantes. Na realidade, porém, não havia lido nenhuma das revistas. Afligido pela má consciência por ter mentido, o homem foi à pilha de revistas e começou a lê-las. Começou a dar-se conta de que aquilo que lia era a verdade e passou a falar à sua esposa sobre isso. Visto que a Testemunha demorava em visitá-los, decidiram achar o Salão do Reino das testemunhas de Jeová. Daí, foram ao Salão do Reino e pediram um estudo bíblico domiciliar. Pouco depois, foram batizados.
Assim se pode ver que não só a palavra falada, mas também a conduta pessoal e a página impressa desempenham um papel vital em se fazer chegar a verdade bíblica às pessoas.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1973 | 15 de fevereiro
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Perguntas dos Leitores
● É bíblico agir como padrinho de batismo ou designar padrinhos de batismo para os próprios filhos? — E. U. A.
O costume de designar alguém ou algumas pessoas diferentes dos pais como padrinhos de batismo para um bebê ou uma criança por ocasião de seu batismo solene, e, depois, por ocasião da crisma da pessoa, é um rito da Igreja Católica. Este costume aplica-se também a adultos quando são batizados ou crismados.
No batismo de bebês, os padrinhos ou os patrocinadores (usualmente parentes ou amigos que são pessoas batizadas) pedem “fé da parte da Igreja de Deus em nome da criança”. (The Catholic Encyclopedia) Fazem também uma profissão e declaração de fé e pedem o batismo, em nome da criança. Em caso de negligência por parte dos pais, quer dizer, de seu descaso quanto a criarem o filho na crença católica, os padrinhos têm a obrigação de instruí-la no que se refere à fé e à moral.
No rito da crisma ou confirmação (considerada sacramento assim como o batismo), usualmente outra pessoa (ou pessoas), diferente do(s) padrinho(s) designado(s) por ocasião do batismo da criança, costuma(m) atuar como patrocinador(es) ou padrinho(s). Ele ou ela precisa ser alguém bem instruído na crença católica.
Qual é a atitude bíblica quanto a este costume? Em primeiro lugar, o batismo de bebês é antibíblico. Visto que ‘ouvir as palavras com ouvidos atentos’ e ‘fazer penitência’ precedem ao batismo em água, e visto que o batismo em água exige que a pessoa faça uma decisão solene, é evidente que ela precisa ter idade para poder fazer estas coisas sozinha. (Atos 2:14, 38, 41, Matos Soares) O apóstolo Paulo escreveu: “Porque com o coração se crê para a justiça, mas com a boca se faz a confissão para conseguir a salvação.” (Rom. 10:10, Soares) Um bebê ou uma criancinha não poderia fazer isso. De modo que o batismo de bebês é rejeitado pelas Escrituras.
Além disso, ninguém pode realmente crer com o coração ou fazer confissão com a boca a favor de outra pessoa. É verdade que o apóstolo Paulo salientou que filhos menores, obedientes, são “santos” por causa do pai ou da mãe fiel. Isto se dá porque Deus considera os pais, não alguém de fora, como responsáveis pelos filhos. (1 Cor. 7:14) Deus fez assim uma provisão bondosa para os seus servos fiéis. Mas, quando tais filhos atingem a idade da responsabilidade, não são mais abrangidos por este arranjo. Cada um tem de ficar de pé ou cair segundo a sua própria fé pessoal. — Rom. 14:4; Eze. 18:20.
É verdade que o apóstolo Paulo disse à congregação em Corinto: “Porque, ainda que tenhais dez mil mestres em Cristo, não tendes todavia muitos pais. Pois fui eu que vos gerei em Jesus Cristo por meio do Evangelho.” (1 Cor. 4:15, Soares) Entretanto, Paulo não era “padrinho” desta congregação. Antes, trouxera-lhes originalmente o evangelho por meio do qual se tornaram crentes. Tornou-se pai deles em sentido espiritual, por meio desta mensagem vitalizadora, embora outras pessoas participassem depois em instruí-los. Paulo se viu obrigado a lembrar isto aos cristãos coríntios, porque estavam sendo seduzidos por falsos apóstolos para se afastar de Cristo. Não era o caso de ele exigir ser chamado “Pai” ou de ele se referir à posição de padrinho, designada pela Igreja. — 2 Cor. 11:3, 13.
Atualmente, em muitos lugares, o costume de se ter padrinhos é apenas uma formalidade. O padrinho costuma dar à criança um presente, e depois, amiúde, tem pouco que ver com a criança, quanto a treiná-la na crença. Entretanto, visto que o princípio baseia-se apenas na tradição católica e é contrário às Escrituras, os verdadeiros cristãos evitarão qualquer ligação com tal prática.
“Toda declaração de Deus é refinada. . .. Não acrescentes nada às suas palavras, para que não te repreenda e para que não venhas a ser mostrado mentiroso.” — Pro. 30:5, 6.
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