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Guarde-se de propagar errosA Sentinela — 1964 | 1.° de fevereiro
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de faltas, pois não é requerido que façamos aos outros aquilo que queremos que os outros nos façam? Quem deseja que seus erros sejam propagados? — 1 Ped. 4:8; Mat. 7:12.
Há outro dano que a propagação de erro pode fazer. Pode separar bons amigos: “O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à baila, separa os maiores amigos.” Por que dissolver ou enfraquecer uma amizade por falar depreciativamente? Ou por que diminuir ou destruir a influência para o bem que alguém possa ter por tornar conhecidas as faltas dele? Não seria melhor mencionar as coisas favoráveis do que propagar as faltas? — Pro. 17:9, ALA.
Por isso pode-se muito bem perguntar: O que faz os humanos propagarem uma falta? Será por causa da necessidade de ter algo sobre o que falar, sem considerar o efeito que possa fazer? Ou será pela falta de empatia, de ser capaz de colocar-se no lugar do outro? Isto é verdade com referência à tagarelice em geral, pois, mesmo quando completamente inofensiva, ela geralmente consiste em conversinhas que a pessoa da tagarelice preferiria que não fossem ditas.
Também pode ser o orgulho, talvez até mesmo um desejo inconsciente de se exaltar, que faça alguém propagar as faltas dos outros. Ou pode ser que ele esteja alimentando um ressentimento e procurando a simpatia de outros, em vez de seguir a regra bíblica e se dirigir ao cuja falta o ofendeu, acertando as coisas. (Mat. 18:15-17) Outro motivo pode ser o de justificar-se. Pois Adão não somente revelou falta de lealdade, mas também um desejo de justificar a sua própria transgressão, chamando atenção para a de Eva. Quando se trata de propagar uma falta é fácil o coração humano se iludir. (Jer. 17:9) Só Jeová Deus o pode conhecer completamente, mas a sua Palavra nos pode ajudar a conhecer melhor o nosso próprio coração, pois ela é “capaz de discernir os pensamentos e as intenções do coração”. — Heb. 4:12.
Todavia, há exceções na questão de revelar faltas, como nos interrogatórios referentes a assuntos judiciais. A lealdade a Deus, a princípios, a uma causa, ao amor por entes queridos, pode ser requerida na revelação de uma falta. Por tais boas razões Jesus revelou as faltas dos líderes religiosos dos seus dias, que era a hipocrisia. Também hoje pode ser necessário que se revele a falta de um irmão ou de um conhecido íntimo, para proteger os interesses de outros, e, particularmente, os interesses da congregação cristã. — 1 Cor. 1:11; 5:1.
Mas, além destas exceções, não há justificação para se revelar a falta de um irmão ou de um conhecido íntimo. Como se tem notado muitas vezes, quando for tentado a dizer algo de natureza pessoal, é bom que se pergunte: É isto bondoso? É verdadeiro? É necessário? Pertinente a isto é o conselho do apóstolo Paulo: “Empenhemo-nos pelas coisas que produzem paz e pelas coisas que são para a edificação mútua. Parai de demolir a obra de Deus.” — Rom. 14:19, 20.
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Testemunho a colegas — DinamarcaA Sentinela — 1964 | 1.° de fevereiro
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Testemunho a colegas — Dinamarca
As crianças também podem participar em espalhar as boas novas. Certo garoto de seis anos, filho de pais dedicados, falou tanto acerca da verdade aos colegas que mais tarde, quando o território foi trabalhado, várias pessoas que antes não tinham ficado com as revistas disseram que as obteriam então para que pudessem responder às muitas perguntas dos seus filhos. Uma das famílias pediu um estudo bíblico. — Anuário das Testemunhas de Jeová de 1963, em inglês, pág. 121.
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