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Serão Todos Alimentados?
Pode a terra produzir suficiente alimento para sua atual população? Sim, e pode alimentar muitos outros milhões de pessoas, responde certo artigo de destaque de Jack Cahill, publicado no jornal Star de Toronto. Ele escreveu: “De acordo com a Organização das Nações Unidas Para a Alimentação e a Agricultura (FAO), já existe suficiente cereal cultivado em todo o globo para alimentar a todos na terra com 3.000 calorias diárias, que é superior ao consumo médio na América do Norte e cerca de 50 por cento acima do nível mínimo aceitável.” Quanto ao futuro, Cahill explica que pode haver até mesmo suficiente alimento para suprir as necessidades do dobro da presente população mundial.
Isso talvez soe estranho para aqueles que estão apercebidos dos milhões de pessoas que padecem fome neste planeta. Todavia, o artigo salienta que “o problema é fome, não escassez, e os motivos são a pobreza, a política, a economia e a distribuição desigual”. Os órgãos políticos compreendem que simplesmente doar alimentos não é a solução duradoura. É necessário ajuda “para que as pessoas possam aprender a ajudar a suprir suas próprias necessidades alimentares”.
Que órgão pode substituir a política, supervisionar a distribuição dos alimentos e educar as massas? Apenas o Reino de Deus. Entre os benefícios que esse governo por Deus trará, estão os declarados no Salmo 146:7, quando se descreve o Criador do homem como “Aquele que executa o julgamento para os defraudados, Aquele que dá pão aos famintos”.
O Valor da Disciplina
Alguns têm achado que a desassociação ou a excomunhão de transgressores, conforme praticada pelas Testemunhas de Jeová, é uma medida drástica demais. Depois de imprimir um artigo sobre o assunto, o Times de St. Petersburg, na Flórida, EUA, publicou a resposta dum leitor dirigida àqueles que “acham que as ações das testemunhas talvez sejam um pouco severas”. O leitor admitiu: “Fui desassociado este ano [em abril de 1981]. . . . Empenhei-me em atividades que sabia que eram condenadas pela Bíblia, incluindo a transgressão da lei. Menti a respeito de algumas dessas coisas e não mostrei um espírito de arrependimento.”
O leitor salientou o seguinte a respeito das Testemunhas de Jeová: “As pessoas são desassociadas por não satisfazerem as elevadas normas de Deus, claramente declaradas em Sua ‘Palavra’. O defeito é delas mesmas.” Ele admitiu que foi isso que sucedeu em seu próprio caso. “Se as outras organizações fossem tão severas quanto elas, haveria muito menos transgressores egoístas da lei, e, portanto, muito menos dor e problemas neste mundo.”
Todavia, poucas organizações religiosas têm a coragem de agir com os transgressores em conformidade com o mandamento bíblico: “Removei o homem iníquo de entre vós.” (1 Coríntios 5:13) Tal ação retira do nome de Deus o vitupério, protege a boa associação dos membros da congregação e espera-se que faça com que o transgressor corrija seu proceder. E longe de o “amor de Cristo” sentimentalmente indultar tal pessoa, como argumentam alguns, o próprio Jesus instruiu que a pessoa impenitente deveria ser ‘excomungada’ — Mateus 18:15-17, O Novo Testamento Vivo.
Por outro lado, o benefício de tal medida firme foi ilustrado no caso acima. A pessoa se arrependeu e foi readmitida como Testemunha de Jeová.
“Pancadas no Cérebro”
As mortes recentes de pugilistas profissionais em virtude de pancadarias legalizadas no ringue suscitam na mente de muitos sérias perguntas quanto a esse esporte (em 1982 houve cinco mortes no ringue, nos Estados Unidos). Num editorial intitulado “Pancadas no Cérebro Não São Esporte”, o Times de Nova Iorque declarou: “Alguns assistem a lutas de boxe para ver perícia, outros apenas pelo sangue. Muito pior que o sangue são os danos inobservados. Retinas são deslocadas, rins são feridos, e, depois de repetidas esmurradas, o córtex cerebral acumula danos para as funções mais importantes do cérebro, levando à perda de memória, ao andar cambaleante: as características do pugilista estupidificado. Pode uma sociedade civilizada justificar plausivelmente o prazer que talvez se derive de tal esporte?”
Mais importante, pode um “esporte em que o objetivo explícito é ferir o oponente”, conforme declarou o editorial, ser compatível com os princípios cristãos? A Bíblia admoesta: “Amarás o próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo.” — Romanos 13:9, 10, Bíblia Vozes.