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Por que é certo um novo mundoA Sentinela — 1962 | 1.° de julho
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“O que é impossível aos homens, é possível a Deus.” — Luc. 1:37; 18:27, Maredsous.
Deus criou no início um mundo justo: não poderá êle criar outro? O primeiro mundo justo terminou com a rebelião de um filho espiritual de Deus e de Adão e Eva, mas o mundo justo não está perdido para sempre. Jesus Cristo, certa vez, disse aos seus apóstolos: “Em verdade vos digo: Na recriação, quando o Filho do homem se assentar no seu trono glorioso, vós, que me seguistes, também vos assentareis em doze tronos. — Mat. 19:28.
O que é a “recriação”? A Bíblia Sagrada, em inglês, traduzida de antigos manuscritos orientais, por George M. Lamsa, verte as palavras de Jesus de modo interessante: “No nôvo mundo, quando o Filho do homem se assentar no trono de sua glória . . . ” O que se referiu foi a recriação de um mundo justo, e êste será o nôvo mundo de justiça que Deus prometeu. A recriação dêle, segundo Jesus mostrou, seria no tempo em que êle estivesse agindo como Rei sobre o seu trono, na glória celeste. Os “novos céus”, o reino de Deus mediante Jesus Cristo, é o govêrno celestial para governar o nôvo mundo.
O que especialmente nos assegura hoje de o nôvo mundo é Deus estabelecer o seu reino nos céus mediante Jesus Cristo, um evento indicado profèticamente pelo profeta Daniel: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até êle. Foi-lhe dado domínio e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de tôdas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.” (Dan. 7:13, 14, ALA) Êste evento fornece garantias aos que amam as promessas de Deus da criação de um nôvo mundo justo.
Com um “domínio eterno” e um reino que “jamais será destruído”, o Rei por Deus, Jesus Cristo, dá certeza do cumprimento da promessa do Nôvo Mundo. “Pois não importa quantas sejam as promessas de Deus”, escreveu o apóstolo Paulo, “elas se tornaram Sim por meio dêle [Jesus Cristo]”. (2 Cor. 1:20) Que pensamento assegurador — não importa quantas sejam as promessas de Deus ou quão difíceis pareçam aos homens, elas se tornam realidades mediante o Rei de Deus, Jesus Cristo.
Temos, portanto, a maior garantia de um nôvo mundo. A promessa de Deus de “novos céus e uma nova terra” é segura porque êle não pode mentir; a sua promessa é indubitável por causa do seu poder ilimitado e de demonstrações dêste poder no passado, como no dilúvio dos dias de Noé; a sua promessa é digna de crédito, visto que o próprio Deus Altíssimo e o seu Filho, Jesus Cristo, testificam que nada é demasiado difícil para Deus e que as coisas que são impossíveis aos homens, são possíveis para Deus. E culminando a esperança divina de um Nôvo Mundo com uma certeza inquebrantável está o fato de que o reino de Deus domina; e o seu Rei em breve tornará em realidade esta promessa, para o louvor eterno do Prometedor do nôvo mundo.
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Demasiadas transfusões de sangueA Sentinela — 1962 | 1.° de julho
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Demasiadas transfusões de sangue
● Já em 1951 um jornal médico levantou dúvidas sôbre se há necessidade de tantas transfusões de sangue nos hospitais britânicos. “Se as coisas continuarem neste ritmo”, advertiu a Medical Press, “parece que virá em breve o tempo em que uma fração da população viverá do sangue dos demais”. O jornal dizia que a quantidade de sangue usado em transfusões nos casos em hospitais dêste país aumentou mais que o dôbro nos últimos cinco anos. — Informe da Associated Press de Washington, D. C., Evening Star de 19 de dezembro de 1951.
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