A cristandade falhou a Deus! Depois do seu fim, o quê?
1. Como milhões das várias religiões pagãs e os comunistas se importam com o fim próximo da cristandade por ter ela falhado a Deus?
OS CENTO e cinqüenta milhões de budistas do mundo pouco se importam que a cristandade chegue ao seu fim por ter falhado a Deus. Eles, os trezentos milhões de confucionistas, os cinqüenta milhões de tauístas e os trezentos e vinte e nove milhões de hindus possam até se alegrar de que a cristandade, junto com os seus missionários, está perto do fim. Os quatrocentos e vinte e nove ‘milhões de aderentes do islamismo possam receber isto como boas novas de que seu grande rival religioso, a cristandade, terá um fim desastroso junto com todas as suas cruzadas sangrentas. Quanto aos milhões que seguem a religião vermelha do comunismo, sua atitude possa ter sido muito bem expressa por um proeminente clérigo protestante de Nova Iorque, quando falou das igrejas da cristandade, no domingo de 1.° de outubro de 1961: “As igrejas são provavelmente as organizações que a comunismo sente a obrigação moral de liqüidar primeiro.” — Citado do sermão do Dr. Robert J. McCracken no Times de Nova Iorque, de 2 de outubro de 1961.
2, 3. (a) Por que podem certas pessoas religiosas se escandalizar por se falar do fim da cristandade, mas que curso da cristandade nos assuntos do mundo ignoram elas? (b) Com o que mais terá a cristandade de coexistir, e por quanto tempo?
2 As pessoas religiosas que confundem cristandade com cristianismo podem espantar-se de falarmos do fim da cristandade. Para elas isto significa o fim do cristianismo, o fim das seitas religiosas a que pertencem, as quais pretendem ser cristãs. É difícil avaliarem o curso da cristandade nos assuntos do mundo. Podem-se escandalizar ao ler as palavras do clérigo protestante, citado acima (Dr. McCracken), no mesmo sermão: “O simples fato no caso é que a cristandade não é mais o centro das coisas. A influência principal é a da ciência e seu domínio do mundo material.” E, quanto à esperança de a cristandade converter o mundo e torná-lo inteiramente parte dela, o conhecido historiador Arnold J. Toynbee fez uma declaração significativa no seu artigo intitulado “Se Havemos de Ser o Povo do Futuro”. Diz ele nos parágrafos 9 e 10:
Tome o caso das grandes religiões missionárias: O budismo, o cristianismo e o islamismo. Os adeptos de cada uma destas crenças têm tido por alvo a conversão de toda a humanidade, e, para os cristãos, é oficialmente um artigo de fé, que a inteira raça humana seja convertida a qualquer preço antes que a história chegue a um fim.
Os povos cristãos, muçulmanos e budistas têm-se, por séculos, precipitado para frente e têm espalhado suas ondas sobre continentes inteiros. Mesmo assim, cada um dos três povos missionários tem tido tanto recuos como avanços. E, hoje, não parece que qualquer deles será algum dia completamente mundial. Parece que todos os três terão que ficar, o que significa que terão de coexistir.
— Times Magazine de Nova Iorque, de 13 de novembro de 1960, página 122.
3 A esta declaração do historiador Toynbee deve-se acrescentar outra: a cristandade terá também que coexistir com o comunismo internacional, tanto quanto puder.
4, 5. (a) Em vista do fim próximo da cristandade, que perguntas surgem quanto ao que se seguirá? (b) Aos que acham terrível o fim da cristandade, que perguntas surgem quanto à sua destruição?
4 Daí, o quê? Significa o fim da cristandade que o mundo ficará inteiramente anticristão ou pagão? Significa isto a supremacia mundial das forças do ímpio comunismo? Significa isto que o globo terrestre se tornará uma desolação radioativa, desabitada por causa de uma terceira guerra mundial com armas nucleares e operações químicas, biológicas e radiológicas?
5 Para as pessoas que não estiverem familiarizadas com os propósitos revelados do grande Criador do homem, o fim da cristandade sugere algo terrível ou inacreditável. Talvez perguntem: Por que Deus, o Criador, haveria de querer que a cristandade fosse destruída? Por que Jesus Cristo, o Líder do cristianismo, permitiria que a cristandade fosse destruída? Se a resposta a estas perguntas for: Porque a cristandade falhou a Deus, então, perguntam: Em que tem a cristandade falhado a Deus?
6. O que se quer dizer com a palavra “cristandade” e a que definição objetam os verdadeiros cristãos?
6 Em primeiro lugar, devemos entender o que se quer dizer com a palavra “cristandade”. O Novo Dicionário de Webster, em inglês, define cristandade como “a parte do mundo onde prevalece o cristianismo ou que é governada por instituições cristãs, em contraste com os países pagãos ou maometanos”. É antiquado definir cristandade como cristianismo. Os verdadeiros cristãos hoje em dia não confundem cristandade com cristianismo nem os consideram iguais. Objetam a considerar a cristandade como sendo o inteiro grupo de pessoas que pretendem ser cristãs, porque os verdadeiros cristãos não querem ser parte da cristandade. Como vocábulo, cristandade inclui os países que pretendem ser cristãos ou que têm sido chamados legalmente de cristãos, tais como a Grã-Bretanha, os Estados Unidos, a Espanha, etc. Cristandade se refere particularmente ao grupo inteiro de centenas de seitas religiosas que pretendem ser cristãs nesses países. Oitocentos milhões pretendem pertencer à tal cristandade.
COMO TEM FALHADO?
7. Por que deveria o mundo não-cristão estar interessado na resposta, e o que significa a expressão “falhar”?
7 Qual é a base para a declaração acusadora de que a cristandade tem falhado a Deus? Até o mundo chamado não-cristão deveria estar interessado na resposta desta pergunta, porque o mundo não-cristão ou pagão está destinado a ser grandemente afetado pelo fim da cristandade. Quão verídica, então, é a acusação? Em que sentido falhou a cristandade a Deus? O termo “falhar” significa, entre outras coisas, “ser deficiente ou deixar a desejar quanto a ação, detalhes ou resultados; desapontar ou provar-se falho naquilo que é empreendido, esperado, desejado ou aprovado; provar-se incapaz de cumprir obrigações; provar-se inútil ou prejudicial a alguém”. E “falha” é definida como “não fazer algo devidamente requerido”.
8. Por que não é cedo demais para se julgar a cristandade, de acordo com que livro se deve fazer o julgamento e por quê?
8 O cristianismo foi estabelecido há dezenove séculos atrás, de modo que a cristandade tem tido, muito tempo para mostrar o que faria ou realizaria com o cristianismo. Depois de todo este tempo e em face das presentes perspectivas do mundo, não é muito cedo para responsabilizar e julgar a cristandade. Tem ela decepcionado a Deus e se provado falha naquilo que ele espera, deseja e aprova? Tem ela cumprido as suas obrigações para com Deus, e tem ela se provado útil e prestimosa a ele? Para julgar, temos de fazer a decisão de acordo com o livro da cristandade, a própria Bíblia de Deus. Deus apresenta nela o seu próprio julgamento.
9, 10. (a) Sobre o que está erigido o nome cristianismo, e quando foi estabelecido? (b) Que palavras que Jesus Cristo usaria predisse Isaías, o profeta de Deus?
9 O nome cristianismo erige-se sobre o nome de Cristo, o qual é o título dado a Jesus de Belém de Judá. Portanto, cristianismo significa imitar a Jesus Cristo, obedecendo aos seus ensinos e mandamentos. Cristo significa O Ungido; a palavra judaica “Messias” significa a mesma coisa. Deus predisse no seu livro, a Bíblia, que o cristianismo seria estabelecido em certo tempo, o qual foi há dezenove séculos atrás. Mais de setecentos anos antes disto, Deus inspirou seu profeta Isaías a escrever as mesmas palavras que Jesus Cristo ou Jesus o Ungido, diria! Abra a sua Bíblia, na profecia de Isaías, capítulo sessenta e um, versículos um e dois. A Versão Brasileira da Bíblia, diz:
10 “O espirito de Jehovah está sobre mim, porque Jehovah me ungiu para pregar boas novas aos mansos: enviou-me para sarar os quebrantados de coração, para apregoar liberdade aos captivos e abertura de prisão aos que estão encarcerados; para apregoar o ano aceitavel de Jehovah, e o dia da vingança do nosso Deus; para confortar a todos os que choram.”
11. Neste sentido, como não falhou Jesus a Deus, e, assim, o que devem fazer os verdadeiros cristãos?
11 Não são estas coisas algo maravilhoso para se proclamar? Estas foram as coisas que Jesus foi ungido para pregar e proclamar. Numa sinagoga judaica, na cidade de sua infância, Nazaré, ele citou as mesmas palavras da profecia de Isaías, para provar que elas se aplicavam a ele, que ele era o Cristo ou O Ungido. (Luc. 4:16-21) O registro de sua vida terrestre mostra que ele realmente cumpriu essas palavras. Ele não falhou nem decepcionou a Jeová, seu Deus, que o tinha ungido com espírito santo. Assim, os seus seguidores, os seus discípulos, os seus imitadores, o que equivale dizer, os cristãos devem pregar e proclamar as mesmas coisas boas e confortantes.
12, 13. (a) O que era para o cristianismo estender a toda a humanidade e como foi isto indicado por ocasião do nascimento de Jesus? (b) Por que não falharão aquelas palavras angélicas?
12 O advento do cristianismo era para estender a todos os homens e mulheres obedientes a esperança de vida eterna em perfeição e felicidade num novo mundo criado por Jeová Deus. No ano 2 A. C., quando Jesus nasceu em Belém, no Oriente Médio, alguns dos anjos de Deus, vindos do céu, apareceram aos pastores nos campos adjacentes e disseram: “Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu na cidade de Davi [Belém] um Salvador, que é Cristo, o Senhor. . . . Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” — Luc. 2:8-14, ARA.
13 Assim, o anúncio do nascimento de Jesus era boas novas para todos os povos, em toda a parte; e o cristianismo que ele fundou era para trazer grande alegria a todos os povos de qualquer raça, cor, nacionalidade, língua ou posição social. O cristianismo era para trazer glória a Deus nas alturas e paz na terra entre os homens que lhe agradassem e que obtivessem a Sua boa vontade ou deleite. Aquilo que os anjos de Deus, vindos do céu, disseram aos ouvidos dos pastores não era meras palavras, não era palavras de homem. Era a própria palavra de Deus referente ao que o advento de Cristo e o estabelecimento do verdadeiro cristianismo significaria tanto para Deus como para o homem. Estas palavras angélicas procedentes de Deus não falharão. Elas se realizarão.
14, 15. (a) Quando foi que Jesus mudou de ocupação em Nazaré, e por quê? (b) Como simbolizou Jesus a sua mudança de ocupação; e o que indicou então Deus referente a Jesus?
14 Até aos trinta anos de idade, este Jesus morou em Nazaré e era carpinteiro, brandindo o martelo no seu serviço. Depois mudou a sua ocupação diária. Por quê? Para cumprir as palavras proféticas de Isaías concernentes ao grande Pregador de boas novas e Proclamador de liberdade. Jesus ouviu que seu primo, chamado João Batista, estava pregando uma mensagem de estremecer o mundo: “É chegado o reino dos céus.” (Mat. 3:1, 2, ARA) Jesus estava interessado no reino de Deus, no reino dos céus, acima de tudo. De modo que deixou a sua carpintaria, foi ter com João no Rio Jordão e este o mergulhou nas águas do rio. Assim, encenou Jesus um quadro simbólico da sua renúncia de sua ocupação anterior e da sua vinda para fazer a vontade de Deus em conexão com Seu reino.
15 Ao sair Jesus batizado da água, Deus derramou o seu espírito sobre Jesus, ungindo-o e fazendo dele o Cristo prometido. Ao mesmo tempo, vinha a voz de Deus, desde os céus invisíveis, e declarava que o ungido Jesus era seu Filho de quem Ele tinha boas novas. O registro em Mateus 3:17, diz: “Houve uma voz dos céus que dizia: ‘Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado.’” Isto deu apoio ao fato de que tinha enviado o seu Filho amado dos céus espirituais para nascer como homem perfeito, a fim de que este Filho fiel de Deus fizesse a vontade divina na terra. Foi como o próprio Jesus disse mais tarde a um dominador judeu: “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exerce fé não seja destruído, mas tenha vida, eterna.” — João 3:16.
COMO O JUDAÍSMO FALHOU A DEUS
16, 17. (a) Em cumprimento da profecia de Isaías, o que se relata que Jesus pregava? (b) A despeito do que Jesus pregava, como provou ele que não era campanha política?
16 Depois de ser batizado e ungido com o espírito de Deus, Jesus saiu a pregar ao seu próprio povo, os judeus ou a nação de Israel, para cumprir a profecia de Isaías. Na pregação das boas novas e na proclamação da liberdade, o que pregava o Líder do cristianismo? Uma sentença da Bíblia responde: “Andou viajando de cidade em cidade e de vila em vila, pregando e declarando as boas novas do reino de Deus.” E os seus doze apóstolos iam com ele. — Luc. 8:1.
17 Jesus Cristo pregou o reino de Deus. Mas não foi político. Ele não se meteu na política do governo dos judeus ou da Roma imperial dos seus dias. Não se tornou um rei terrestre. Não permitiu que os judeus fizessem dele um rei terrestre. Certa ocasião, depois de ele ter alimentado miraculosamente uma multidão de mais de cinco mil pessoas, muitos homens, que não eram seus apóstolos, quiseram sacudir de si o jugo de Roma e o constituir rei deles. Um dos apóstolos de Jesus que presenciou isto, escreve: “Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo. Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir coro o intuito de arrebatá-lo, para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho; para o monte.” — João 6:14, 15, ARA.
18, 19. (a) Em vista do exemplo de Jesus nisto, o que não pode fazer o imitador dele? (b) O que disse Jesus ao governador romano com referência ao seu reino, e o que, portanto, não poderia Jesus autorizar nenhum dos seus discípulos a fazer?
18 Jesus não permitiu que o povo a quem ele pregava o reino de Deus o proclamasse rei terrestre dele. Como, então, pode qualquer cristão genuíno ou imitador de Jesus Cristo tornar-se político ou permitir que as pessoas o proclamem ou o sagrem rei terrestre delas? Não pode. Só quando Jesus foi acusado falsamente de tentar proclamar-se rei, só então ele não se retirou, mas entregou-se aos seus inimigos para o matarem. (Luc. 23:15) Fez isto porque o reino que pregava não era pelo povo, não era deste mundo e não era parte deste mundo.
19 O governador romano, Pôncio Pilatos, submeteu Jesus à prova em Jerusalém e perguntou-lhe: “És tu o rei dos judeus? . . . A tua própria gente e os principais sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?” Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas o meu reino não é daqui.” (João 18:33-36, ARA) Se nenhum dos ministros de Jesus estava autorizado a lutar e constituí-lo um rei neste mundo, então, que autorização tem qualquer dos discípulos de Jesus para meter-se em política e constituir algum outro homem rei? Visto que o reino de Jesus Cristo é celestial e não é parte deste mundo, ele não autorizaria nem permitiria a qualquer dos seus apóstolos ou discípulos se tornar rei ou dominador num governo que fosse parte deste mundo.
20. (a) Quem constitui Jesus rei, e que espécie de rei é ele? (b) Neste sentido, como sabemos se o judaísmo falhou a Deus?
20 O reino de Jesus vem de Deus. Foi Deus quem ungiu Jesus com espírito santo e é Deus quem o constitui rei, não um rei deste mundo político, mas um rei celestial, totalmente separado da política deste mundo. Jeová Deus enviou seu Filho, oferecendo-o aos judeus como o Cristo prometido a eles, a fim de que se tornassem seus seguidores cristãos e se juntassem a ele na pregação do reino de Deus. O que diremos, então, do judaísmo, do povo judeu, considerando que seus sacerdotes e líderes religiosos entregaram Jesus ao governador romano, acusaram-no de sedição e fizeram com que o matassem como criminoso político por pendurarem-no numa estaca fora dos muros de Jerusalém, até morrer? Naquela ocasião gritaram ao governador romano que queria soltar Jesus: “Não temos rei senão César.” (João 19:1-16) Falharam os judeus a Deus, ou falhou Jesus? Ressuscitar Deus a Jesus dentre os mortos no terceiro dia e, daí, exaltá-lo ao seu trono celestial responde que Jesus Cristo não tinha falhado a Deus. Os judeus falharam a Deus.
21. Como confirmou Pedro este fato no dia de Pentecostes?
21 Portanto, na festa do dia de Pentecostes, após a morte, a ressurreição e a exaltação de Jesus aos céus, o apóstolo Pedro disse aos judeus: “Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós, com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis; sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte . . . Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” — Atos 2:22-36, ARA.
22. Como confirmou Estêvão este fato, e com que resultado?
22 Depois disto, os judeus perseguiram os apóstolos e outros discípulos de Jesus Cristo. Um judeu convertido, chamado Estêvão, foi o primeiro a ser morto como discípulo de Jesus. Mas, primeiro, ele disse à suprema corte judaica em Jerusalém: “Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao espírito santo; assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis. Qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram os que anteriormente anunciavam a vinda do Justo [Jesus Cristo], do qual vós agora vos tornastes traidores e assassinos.” Por dizer a estes juízes que eles tinham falhado a Deus, Estêvão foi apedrejado até a morte. (Atos 7:51-60, ARA) Outra falha judaica!
23. Como confirmou um converso perseguidor dos cristãos o fato da falha dos judeus?
23 Um judeu que estava presente ao apedrejamento de Estêvão acrescenta seu próprio testemunho concernente aos judeus falharem a Deus. Este judeu, Paulo de Tarso, mais tarde ele próprio se tornou um cristão e sofreu perseguição às mãos dos judeus. De modo que ele escreveu aos seus irmãos cristãos que estavam sendo perseguidos na Macedônia, dizendo: “Vós, irmãos, vos tornastes imitadores das congregações de Deus que estão na Judéia em união com Cristo Jesus, porque vós, também, começastes a sofrer nas mãos de vossos próprios patrícios as mesmas coisas que eles também sofrem nas mãos dos judeus, os quais até mataram o Senhor Jesus e os profetas, e nos têm perseguido. Além disso, não agradam a Deus, e são contrários aos interesses de todos os homens, visto que tratam de nos impedir de falar às nações a fim de que estas se salvem, com o resultado de que sempre enchem a medida de seus pecados. Mas a sua ira caiu sobre eles afinal.” — 1 Tes. 2:14-16; Atos 17:13.
24, 25. (a) Até que ponto se acendeu a ira de Deus sobre os judeus, e em cumprimento de que profecia de Jesus? (b) Em face de todo este testemunho, o que ninguém pode negar?
24 A ira de Deus veio sobre os judeus ao ponto de permitir que a santa cidade capital deles, Jerusalém, e o seu glorioso templo de adoração fossem destruídos pelos romanos no ano 70. Esta foi a cidade santa da qual o próprio Jesus dissera: “Jerusalém, Jerusalém! que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta.” E concernente ao seu templo Jesus disse aos apóstolos: “Não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada.” — Mateus 23:37 a 24:2, ARA.
25 Em face de todo este testemunho, inclusive o do próprio Jesus Cristo, pode alguém negar que o judaísmo falhou a Deus na ocasião da maior oportunidade de toda a história judaica? Não!
UM QUADRO PROFÉTICO DA CRISTANDADE
26. Quem tem repetido os erros do judaísmo, e que aviso não se exempla esta?
26 Os fatos históricos mostram que a cristandade tem repetido os mesmos erros do judaísmo. A cristandade é a parte correlativa moderna dos judeus antigos e da Jerusalém. Portanto, o fracasso dos judeus prova ser profético do próprio fracasso da cristandade. Foi por isto que o judeu cristão, o apóstolo Paulo, e referiu às repetidas falhas dos judeus e disse aos seus irmãos cristãos: “Estas coisas lhes aconteciam como exemplos, e foram escritas para aviso a nós, sobre quem já têm chegado os fins consumados dos sistemas de coisas. Por conseguinte, aquele que pensa que tem uma posição firme, tenha cuidado de que não caia.” (1 Cor. 10:11, 12) A cristandade não se exempla com o aviso que soa forte das páginas da história judaica.
27. (a) Em que coisas enumeradas pelo apóstolo tem falhado a cristandade, e o nome de quem não tem ela honrado? (b) Como não imita a cristandade a Jesus em levar este nome destacado?
27 Entre as coisas em que os antepassados dos judeus falharam, coisas estas enumeradas pelo apóstolo; estavam o desejo de coisas injuriosas, a idolatria, a fornicação (imoralidade), colocar Deus à prova, murmurar contra Deus e contra seus profetas. Tem a cristandade falhado nestes mesmos pontos? Examine a história dela e julgue. Em vista de ela fracassar por causa destes mesmos pecados, ela não é uma honra para Aquele cujo nome ela tomou sobre si, Cristo. Ela pretende seguir a Jesus, mas as suas obras desmentem que ela o imita. Ela não leva o nome de Deus como Jesus fez. O próprio nome do Filho de Deus, a saber, Jesus, significa “Jeová É Salvação”. (O Dicionário do Colégio Americano, em inglês, edição de 1948, página 656) O anjo de Jeová disse a José, o pai adotivo de Jesus: “Terás de chamá-lo ‘Jesus’, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mat. 1:20, 21) Deste modo, o Filho de Deus sobre a terra levava o nome do seu Pai celestial, tanto quanto o nome de Jesus combina em si mesmo com o nome de Jeová. Entretanto, a cristandade recusa levar o nome de Jeová ou dar-lhe lugar de destaque nela.
28. (a) Segundo Jesus predisse aos líderes religiosos judaicos, como perdeu o judaísmo o privilégio de levar o nome de Deus? (b) A quem se estendeu, então, este privilégio?
28 A cristandade perdeu a oportunidade de levar o nome de Deus mediante tornar-se o povo de Jeová Deus. Mostrando que o judaísmo também perdera esta oportunidade, Jesus Cristo disse aos principais sacerdotes judaicos e a outros homens de influência: “O reino de Deus vos será tirado e dado a uma nação que produza os seus frutos.” (Mat. 21:23-43) Em harmonia com isto, a mensagem do reino de Deus junto com o privilégio de se tornarem cristãos foi estendida aos povos não-judeus, aos gentios, trinta e quatro anos antes de Jerusalém, a capital judaica, ser destruída pelos romanos. O judeu e apóstolo cristão, Simão Pedro, foi usado para estender este favor aos gentios.
29. O que disse o discípulo Tiago a um corpo de investigação religiosa referente à extensão do favor de Deus aos gentios?
29 Que obrigação colocou isto sobre os crentes gentios? O judeu e discípulo cristão, Tiago, indicou essa obrigação, quando falou ao corpo cristão de investigação religiosa em Jerusalém: “Irmãos, ouvi-me. Simeão relatou em minúcia como Deus, pela primeira vez, dirigiu sua atenção às nações, para tirar delas um povo para o seu nome. E com isto as palavras dos Profetas concordam, assim como está escrito: ‘Após estas coisas voltarei e reedificarei o palácio real de Davi que caiu, e reedificarei as suas ruínas e o erigirei de novo, a fim de que os que restam dos homens busquem fervorosamente a Jeová, junto com pessoas de todas as nações, pessoas que são chamadas por meu nome, diz Jeová.” — Atos 15:13-18.
30. Segundo isto, sob que obrigação se acham os cristãos?
30 Portanto, os verdadeiros cristãos estão sob a obrigação de levar o nome ou de ser chamados pelo nome de Deus, isto é, ser chamados o povo de Jeová, o povo de Deus. Por conseguinte, o que dizer da cristandade?
31, 32. (a) Qual tem sido o procedimento da cristandade com referência ao nome de Deus? (b) Como ilustra isto o caso da Versão Normal Revisada em 1982?
31 A cristandade tem evitado este nome. Tem agido ao contrário da oração que Jesus ensinou seus discípulos fazerem: “Pai nosso, que, estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, como no céu, assim na terra.” (Mat. 6:9, 10, So) A cristandade não tem santificado o nome do Pai celestial Jeová. Recentemente ela fez esforço de tirar por completo este nome sagrado das traduções da Bíblia.
32 Tome o caso da Versão Normal Revisada, em inglês. No prefácio da edição de 1952, com relação à omissão do nome Jeová ou Javé, diz:
A atual revisão volta à norma da Versão Rei Jaime, a qual segue o precedente dos antigos tradutores gregos e latinos e a antiga prática na leitura das Escrituras Hebraicas na sinagoga. . . . o uso de qualquer nome próprio para o único e exclusivo Deus, como se houvesse outros deuses dos quais ele precisasse ser distinguido, foi descontinuado no judaísmo antes da Era Cristã e é inteiramente impróprio para a fé universal da igreja cristã. — Páginas vi, vii.
33, 34. Como é que a Bíblia original e o próprio Jesus depreciam tal atitude contra se pronunciar o nome de Deus?
33 Todavia, as Escrituras Hebraicas originais usavam o nome divino 6.828 vezes ou mais, exatamente com o propósito de distinguir Jeová Deus de todos os deuses falsos deste mundo. Além disso, o próprio nome de Jesus combina em si o nome divino; e não há prova de que Jesus mesmo seguisse a prática antibíblica judaica daqueles dias e se recusasse mencionar o nome de seu próprio Pai celestial. Se o sumo sacerdote no templo podia pronunciar legalmente o divino nome, Jeová, então, Jesus Cristo, que é o maior Sumo Sacerdote de Deus, certamente, também, tinha o direito de dizer o nome santo em público.
34 Também, até o último livro das Escrituras Cristãs usa a expressão hebraica, Aleluia!, que significa “Louvai a Jeová”. — O Dicionário do Colégio Americano, em inglês. Veja-se Apocalipse 19:1, 3, 4, 6.
35. Como copiou a cristandade aos pagãos e, assim, representou mal a personalidade de Deus a eles?
35 A cristandade tem copiado o paganismo, as nações pagãs da Ásia, ao ensinar que Deus é uma trindade, três Deuses numa Pessoa. Mas quem pode explicar esta chamada Trindade e harmonizá-la com o livro do cristianismo, a Bíblia? Por isso, quando o povo sem entender a Trindade, pede uma explicação, os clérigos saem pela porta dos fundos por dizerem que a Trindade é um mistério. Deixam assim as pessoas grandemente confusas, incapazes de entender a Bíblia e a sua mensagem, incapazes de, invocar o nome de Jeová para a salvação mediante Jesus Cristo. (Joel 2:28-32; Atos 2:16-21) Também, deste modo, têm representado mal a Deus perante o paganismo ou aos pagãos, que vêem no Deus trinitário uma semelhança dos seus próprios deuses falsos.
36. Em que pacto com Deus pretende estar a cristandade, mas como tem falhado ela quanto ao cumprimento dele?
36 Os judeus de outrora estavam em pacto com Deus mediante a lei dada por intermédio do profeta Moisés. Mas a cristandade pretende estar no novo pacto, do qual Jesus Cristo é mediador. “Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus, que se deu a si mesmo em resgate correspondente por todos.” (1 Tim. 2:5, 6) E, quanto a conhecer e entender este único Deus verdadeiro, o novo pacto cristão diz: ‘Vê! Virão dias’, é o proferimento de Jeová, ‘em que eu celebrarei um novo pacto . . . E eles não ensinarão mais cada um ao seu companheiro e cada um ao seu irmão, dizendo: “Conhecei a Jeová!” pois todos eles me conhecerão, desde o menor deles até o maior deles’, é o proferimento de Jeová.” (Jer. 31:31-34; Luc. 22:19, 20) Falhou a cristandade a Deus em fazer com que se cumprisse esta profecia referente ao novo pacto? A falta de conhecimento da parte da cristandade hoje em dia é razão para Deus ficar decepcionado.
SUA INIMIZADE PARA COM DEUS
37. A luz de que profecia deve a cristandade ser examinada nestes “últimos dias” quanto a ser ela amiga de Deus ou não?
37 Muitas pessoas religiosas se escandalizarão por se objetar que a cristandade seja amiga de Deus. Claro que é! dirão. Mas lembremo-nos das palavras de aviso do profeta cristão, o apóstolo Paulo: “Sabe, porém; isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro . . . mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma de devoção piedosa, mas provando ser falsos para com seu poder.” (2 Tim. 3:1-5) Concordemente, a cristandade, embora amante dos prazeres e do dinheiro, poderia ter uma aparência exterior de piedade, mas negar o poder da piedade interna através de suas ações.
38. Em harmonia com 1 Tessalonicenses 1:8, 10, como se revelaria a devoção piedosa nos verdadeiros cristãos, e em esperar o quê?
38 O apóstolo Paulo escreveu às pessoas que tinham abandonado o paganismo grego e vindo ao verdadeiro cristianismo: “Deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro, e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura.” (1 Tes. 1:9, 10, ARA) Por aguardarem a volta do Filho de Deus, em cuja ocasião ele voltaria no seu reino, os seus verdadeiros discípulos poderiam demonstrar genuína devoção piedosa. O poder desta piedade se revelaria mediante a purificação da vida deles, para que fossem diferentes deste velho mundo idólatra, buscador de prazer, egoísta, odiador, que está sob a ira do Deus justo. Assim, os verdadeiros cristãos estariam na condição própria de receber o Filho de Deus e de ele os aceitar como sua Noiva.
39. Por esperar por ele, a cristandade deveria se manter numa condição semelhante a quem?
39 A Bíblia assemelha a congregação genuinamente piedosa a uma moça virgem, noiva ou comprometida para casar-se com Jesus Cristo, quando ele viesse no seu reino. O apóstolo Paulo disse à congregação a quem ele tinha transmitido o conhecimento de Jesus Cristo: “Prometi-vos pessoalmente em casamento a um só esposo, a fim de vos apresentar ao Cristo como virgem casta.” (2 Cor. 11:2) O último livro da Bíblia também chama a inteira congregação cristã de “a noiva, a esposa do Cordeiro”. (Apo. 21:2, 9, 10) Portanto, ela devia manter-se virgem, sem se casar com ninguém, e “sem mácula do mundo”, numa “forma, de adoração que é pura e imaculada do ponto de vista de nosso Deus e Pai”. (Tia. 1:27) Manteve a cristandade tal virgindade religiosa quanto a Cristo?
40, 41. (a) O espírito de quem tomou a cristandade, e, assim, quais são as obras em que ela se empenha? (b) Como se tornou a cristandade imprópria para que Cristo a despose na vinda dele no reino?
40 A história religiosa responde Não! Desde o Imperador Constantino em diante a cristandade tem imitado o mundo e andado nos caminhos mundanos. Ela tem tido o espírito deste mundo e se tem empenhado nas “obras da carne”. O apóstolo Paulo diz que estes são praticadores de “a fornicação, a impureza, a conduta desenfreada, a idolatria, a prática do espiritismo, ódios, lutas, ciúmes, acessos de ira, contendas, divisões, seitas, invejas, bebedices orgias e outras coisas semelhantes. Quanto a estas coisas, eu vos aviso . . . que aqueles que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus”. — Gál. 5:19-21.
41 Estas “obras da carne” transbordam na cristandade. Praticando tais coisas, a cristandade não pode herdar o reino de Deus como noiva virgem do Filho de Deus. Ela se tornou parte integrante deste mundo. Ela se fez ‘amiga do mundo’, desposando-o, e pouco ou nada se importa com a volta de Cristo no seu reino. A cristandade tem constituído e ungido reis. Tem unido a Igreja com o Estado. Assim, em sentido espiritual, tornou-se adúltera, porque está desposada com este mundo e pretende estar comprometida com Cristo como sua Noiva espiritual. As palavras do discípulo Tiago a estigmatizam de adúltera, pois Tiago diz: “Adúlteras, não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Qualquer, portanto, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tia. 4:4) Jesus Cristo jamais aceitará uma adúltera, uma ‘inimiga de Deus’, como sua Noiva. Ele jamais desposará a cristandade.
NAO É UMA FORÇA PRÓ PAZ E UNIDADE
42, 43. (a) Que pergunta que Tiago fez aos cristãos é feita apropriadamente à cristandade? (b) Para que condição entre os seus discípulos orou Jesus, e como falhou Deus a cristandade neste sentido?
42 O discípulo Tiago perguntou à adúltera espiritual por que havia lutas, guerras, assassinatos e cobiça entre ela. (Tia. 4:1-3) Pode-se fazer apropriadamente a mesma pergunta à cristandade. Em toda a sua existência, desde Constantino, ela não tem sido uma força pró paz e unidade. Uma coisa importante que o Noivo espera de sua Noiva espiritual, a verdadeira congregação cristã, é a unidade.
43 Na sua última oração com seus fiéis apóstolos, Jesus orou por tal unidade na congregação até o tempo de ele desposá-la. Orou a Deus para que “sejam um, assim com tu, Pai, estás em união comigo e eu em união contigo, que também eles estejam em união conosco, para que o mundo creia que tu me enviaste. Também . . . que sejam um, assim como nós somos um. Eu em união com eles e tu em união comigo, de modo que sejam aperfeiçoados em um”. (João 17:20-23) Apesar disto, por séculos a cristandade tem-se dividido em seitas religiosas. Agora, em especial, por causa da ameaça do ímpio comunismo internacional, há um apelo por unidade religiosa, uma frente unida; mas não há unidade tal qual Jesus orou. No seu antigo estado desunido a cristandade jamais poderia ser a Noiva de Cristo, a verdadeira congregação cristã. A oração de Cristo por unidade não se realiza na cristandade. Neste sentido ela tem falhado a Deus.
44. Apesar do cântico por ocasião do seu Natal, como não provou a cristandade ser uma força pró paz internacional?
44 Desunida em si mesma, como a cristandade poderia esperar unir o mundo em paz? Por ocasião do seu Natal, a cristandade canta as palavras angélicas: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” Mas ela nunca provou estar entre os homens a quem Deus quer bem. As páginas de sua história estão manchadas com o sangue de suas guerras, guerras políticas, guerras religiosas, cruzadas! Ela jamais impediu este derramamento de sangue. Os seus clérigos têm tomado o lado tanto das guerras religiosas como das políticas e têm orado ao mesmo Deus trinitário pela vitória sabre o colega religioso, da mesma seita, que está do lado inimigo.
45. (a) Que dominadores com conexões religiosas eram líderes na primeira guerra mundial? (b) A quem se aponta o dedo acusador pela culpa da guerra, segundo a declaração impressa do rabino S. S. Wise?
45 Onde começaram as duas guerras mundiais deste século? Ora, bem na cristandade, entre as nações chamadas cristãs. Durante a primeira guerra mundial, o Imperador católico romano da Áustria-Hungria, Franz Josef, aliou-se com o Kaiser Guilherme II, da Alemanha, contra o czar russo, Nicholas II, padroeiro da Igreja Ortodoxa Russa, e o rei da Inglaterra, George V, chefe religioso da Igreja Anglicana. Por que a cristandade fez desencadear tal calamidade sobre o mundo inteiro? A que elemento da cristandade se aponta o dedo acusador? A resposta é citada do American de Nova Iorque, edição de segunda-feira, 12 de outubro de 1914, página 4, sob o título: “O RABINO WISE PÕE SOBRE A IGREJA A CULPA DA GUERRA.” Este rabino foi o fundador da Sinagoga Livre, do Instituto Judaico de Religião e de outros importantes institutos judaico-americanos, e morreu em 1949. Citamos:
“A falha das igrejas e das sinagogas em manterem-se na liderança dos povos foi a causa da presente guerra”, disse ontem, na sinagoga livre, em Carnegie Hall, o rabino Stephen S. Wise.
O rabino Wise caracterizou a atitude atual das igrejas como “fraca, vacilante, hesitante e tímida”. Ele disse que o estado tinha vencido a igreja e que esta se tornara seguidora em vez de líder da opinião pública.
“Eles têm entronado um diabo de guerra”, disse ele, “em vez de Deus. As igrejas não se levam a sério. Estão satisfeitas em ser meros itens na organização social e em defender seus países e seus dominadores — justos ou injustos. A igreja está amordaçada e sufocada pela submissão. É como um cachorro pateta, velho e sem dentes, que não pode mais morder.
DECEPCIONADOS COM OS SOCIALISTAS
“Muitos de nós esperávamos que os poderes socialistas impedissem uma guerra como esta, e ficamos amargamente decepcionados com os socialistas da Europa, quando falharam nisto. Mas jamais olhamos para as Igrejas, para as mesquitas nem para as sinagogas para impedir a guerra. Nenhum de nós esperou tal coisa delas, e nós sabemos o que aconteceria a qualquer líder da Igreja Anglicana que se atrevesse a erguer sua voz contra seu partido para impedir uma luta.
“Franz Josef prossegue através da prática vazia de lavarem-se os pés de doze peregrinos cada Páscoa, e a igreja se satisfazer com Isto. O Czar é o chefe da igreja no domingo e o chefe do exército durante o resto da semana.
“E, quando as nações se preparavam para esta guerra jamais consultaram as igrejas, porque sabiam que assim como confiavam nos seus corpos de ambulâncias e nos comissários, podiam confiar nas Igrejas para apoiá-los.
A NECESSIDADE LOCAL DE MISSIONÁRIOS
“Seria melhor que os missionários ensinassem primeiro a cristandade na sua terra.”
O rabino continuou: “As nossas almas ficam magoadas quando ouvimos da destruição de catedrais em Remos e em outros lugares, mas estas catedrais já tinham sido destruídas há muito tempo atrás, é somente as suas paredes externas que ruíram agora.
“Os deuses da guerra, os deuses do dinheiro e os deuses do poder têm estado a destruir estes edifícios século após século.”
46, 47. (a) A quem se pode culpar igualmente pela Segunda Guerra Mundial, conforme indicado pela falha do papa em excomungar? (b) Como, então participaram todas as igrejas da cristandade na culpa de sangue?
46 Se se podia dizer isto quanto à culpa pela Primeira Guerra Mundial, também se pode dizer quanto à culpa pela Segunda Guerra Mundial. Antes de o ditador nazista invadir a Polônia, em 1.° de setembro de 1939, irrompendo-se a guerra, os delegados de quarenta e oito sociedades polonesas, judaicas, eslovacas e lituanas reunidos em Chicago, Illinóis, EUA, fizeram um apelo para o pontífice da cidade do Vaticano excomungar Adolfo Hitler, mas o Papa Pio XII recusou excomungar aquele maníaco belicoso “filho da igreja”. — Evening Express de Búfalo, Nova Iorque, de 29 de agosto de 1939; The Catholic Telegraph-Register de Cincinate, Ohio, na segunda seção de 1.° de setembro de 1.939.
47 Todas as igrejas da cristandade apoiaram nacionalisticamente os seus respectivos governos políticos durante este segundo conflito mundial até que, em 1945, a nação mais poderosa da cristandade lançou duas bombas atômicas sobre uma nação pagã para apressar o fim da pavorosa guerra. As igrejas certamente compartilharam na culpabilidade do derramamento de sangue perante Deus. A culpabilidade de sangue delas indica o fato de que a cristandade falhou miseravelmente a Deus.
48. O que ameaça agora o mundo, e como demonstra a cristandade a sua falha para com Deus?
48 O mundo está agora em perigo de uma terceira guerra, esta será pelejada com armas nucleares que só as nações da cristandade possuem até o momento. De novo, as igrejas da cristandade se revelam exatamente como o rabino Wise as descreveu em 1914, durante a Primeira Guerra Mundial. Não deveria ser isto decepcionante a Deus? O que oferece agora a cristandade para impedir uma catástrofe termonuclear? O reino do Deus, que o Líder do cristianismo pregou? Não, mas um substituto inútil ao reino de Deus, feito pelo homem — as Nações Unidas. Estas são sucessoras da Liga das Nações, estabelecida em 1920 para impedir a Segunda Guerra Mundial. O Concílio Federal das Igrejas de Cristo na América do Norte chamaram a Liga das Nações de “expressão política do Reino de Deus na terra”. Segundo isto, quando a Liga das Nações falhou em impedir a Segunda Guerra Mundial, teria falhado o Reino de Deus na terra. Mas não foi assim! O fato real é que a cristandade falhou a Deus, a quem ela professa adorar e servir.
QUEM PRODUZ OS FRUTOS DO REINO?
49, 50. (a) Por que foi o tempo apropriado desde 1914 em diante para a cristandade produzir os frutos do reino de Deus? (b) Por que tem Deus buscado em vão os frutos do Reino na cristandade?
49 De 1914 em diante tem sido o tempo apropriado para a cristandade produzir os frutos do reino de Deus. Principiou-se nesse ano a Primeira Guerra Mundial e foi seguida de fomes, pestes, terremotos, ‘perseguição religiosa, aumento de insubordinação, angústia internacional e perplexidade. Isto foi predito por Jesus Cristo na sua profecia sobre o fim deste sistema mundano de coisas. (Mateus; capítulo 24; Marcos, capítulo 13; Lucas, capítulo 21) No meio destes acontecimentos no mundo, o que deveriam fazer os verdadeiros seguidores ou discípulos de Jesus? Em Marcos 13:10, Jesus indicou qual seria a ocupação e atividade deles, dizendo: “Primeiro têm de se pregar as boas novas em todas as nações.” Concordemente, em Mateus 24:14, ele disse: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a todas as nações; e então virá o fim.”
50 A pregação mundial das boas novas do reino de Deus seria a produção dos frutos do Reino. Agora, mostra a historia que a cristandade tem produzido os frutos do Reino desde 1914? Pregaram as suas igrejas o reino de Deus como a única esperança para toda a humanidade? Instaram elas com todas as pessoas para que buscassem primeiro o reino de Deus e a Sua justiça? Não; mas a história moderna nos conta que as igrejas e os políticos nos seus auditórios pregavam primeiro a Liga das Nações, depois as Nações Unidas. Portanto, Deus tem buscado em vão os frutos do Reino na cristandade.
51, 52. (a) Apesar da cristandade, por que se tem providenciado o cumprimento de Mateus 24:14, em harmonia com Mateus 21:43? (b) Quem tem provado ser a nação que produz os frutos do Reino?
51 Embora a cristandade falhasse a Deus, os frutos do Reino são produzidos abundantemente hoje em dia. Não pela cristandade, naturalmente! Mas a profecia de Jesus, em Mateus 24:14, não podia falhar em se cumprir. Ela não tem falhado! O princípio, ou regra de ação declarada por Jesus, em Mateus 21:43, tem sido seguido e as oportunidades do Reino têm sido estendidas à “nação” ou às pessoas que produzem os seus frutos. Para quem é isto? Para um povo que se tem tornado uma nação sob o reino de Deus; para uma nação, que não se tem esquivado de ser chamada pelo nome de Deus, sim, uma nação que proclama o seu nome e que o invoca para a salvação mediante Jesus Cristo.
52 Centenas de milhões de pessoas em toda a terra têm ouvido esta nação pregar as boas novas do reino de Deus publicamente e de casa em casa e têm recebido bilhões de exemplares de literatura bíblica de suas mãos. A nação que produz os frutos do Reino é constituída de testemunhas de Jeová. Estes cristãos não falharam a Deus. Têm relatado agora pregação feita em mais de 150 línguas e distribuído literatura bíblica em 185 países. Tem a cristandade ajudado as testemunhas de Jeová no cumprimento de Mateus 24:14? Não; mas, vergonhosamente, a cristandade tem-nas perseguido e tentado destruí-las, assim como os judeus da antiguidade fizeram com os profetas de Jeová. (Mat. 24:9; 5:10-12) A cristandade falhou a Deus!
53. O que, portanto, é certo para a cristandade, quando e onde?
53 Portanto, o fim da cristandade é certo. O fim que sobreveio aos judeus da antiguidade e a Jerusalém por falharem a Jeová Deus deve vir sobre a cristandade. (Mat. 21:33-45) Quando as testemunhas de Jeová terminarem a pregação do Reino, a cristandade, que não quis tomar parte nesta pregação, terminará também, junto com o inteiro sistema mundano de coisas. Ela tem ajudado as pessoas a se enfileirarem junto com as nações deste mundo, contra o reino de Deus. Ela própria marcha com as nações para a “guerra, do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. As forças demoníacas a estão reunindo, junto com as nações, no campo de batalha do Armagedon, para sua destruição pelos executores celestiais, a saber, Cristo, o Rei, e os santos anjos sob seu comando. (Apo. 16:13-16; 19:11-21) Quer venha uma guerra nuclear mundial quer não, a cristandade falhará em proteger as nações deste mundo na guerra universal de Deus, o Armagedon, e de não serem destruídas nela.
DEPOIS, O QUÊ?
54. O que se pode dizer do cristianismo após o fim da cristandade, e por quê?
54 Depois do fim da cristandade, o quê? Não uma devastação da terra pelo comunismo internacional nem pela enganadora falsa religião, mas um novo mundo de justiça, onde será realizado o cântico alegre dos anjos: “Glória a Deus nas alturas acima, e na terra paz entre os homens de boa vontade.” Isto será um mundo onde prevalecerá o verdadeiro cristianismo em toda a parte. O fim da cristandade não significa o fim do cristianismo, pois cristandade e cristianismo são duas coisas diferentes, coisas separadas. O verdadeiro cristianismo não falhou a Deus. O Líder do cristianismo, Jesus Cristo, não falhou a Jeová Deus. Os “doze apóstolos do Cordeiro” não falharam a Deus. (Apo. 21:14) Também, desde os dias de Jesus e de seus doze apóstolos têm existido cristãos verdadeiramente dedicados, batizados, que não falharam a Deus. As profecias bíblicas indicam que estes seriam apenas um “restante”, relativamente poucos em número, saídos de toda a cristandade. (Rom 9:27-29; 11:5-7) Realmente, o número completo da Noiva de Cristo, que o desposará nos céus, será apenas 144.000 seguidores, que permanecem fielmente puros até à morte, não falhando a Deus. — Apo. 14:1, 3; 7:4-8.
55. Por causa de que governo não poderia o cristianismo findar depois do fim da cristandade, e como andarão os sobreviventes do Armagedon sob ele?
55 O cristianismo não poderia findar depois do fim da cristandade no Armagedon. Por que não? Porque, depois disto, o reino do Líder do cristianismo, Jesus Cristo, dominará por mil anos para abençoar a humanidade obediente. No clímax da batalha do Armagedon, Cristo, o Rei, amarrará Satanás, o Diabo, que é o “deus deste sistema de coisas” e o fundador da cristandade com seu cristianismo hipócrita. Então, o verdadeiro cristianismo terá oportunidade de florescer, sem oposição, em toda a terra. As testemunhas de Jeová que hão de sobreviver ao Armagedon, não serão mais perseguidas por levarem o nome de Deus, nem por pregarem “estas boas novas do reino” em toda a terra habitada, em “testemunho”. — Apo. 20:1-3; Mat. 24:14.
56. Que paz e unidade virão então sobre a terra, e por causa de que espírito?
56 As discriminações e segregações raciais, de cor, lingüísticas e sociais devem, então, ser repudiadas como coisas odiosas de um passado repelente. Um dos ensinos básicos do verdadeiro cristianismo bíblico é o seguinte: “Não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, estrangeiro, cita, escravo, livre, mas Cristo é todas as coisas e em todos.” “Pois todos vós sois um em união com Cristo Jesus.” (Col. 3:11; Gál. 3:28) A verdadeira unidade, finalmente, virá a todos os homens que, então, viverem. Com a unidade, juntamente com os frutos do espírito de Deus, que é o amor, haverá paz entre todos os homens, que também é um fruto do espírito de Deus. O espírito deste mundo, juntamente com as suas “obras da carne” terão passado! — Gál. 5:22; 1 Cor. 2:12.
57. Em que adoração haverá unidade, e, assim, o que desalojará a presente inimizade da cristandade para com Deus?
57 Isto significa que haverá unidade religiosa e ausência de qualquer espécie de sectarismo religioso. Haverá unidade nesta única “forma de adoração que é pura e incontaminada do ponto de vista de nosso Deus e Pai”. (Tia. 1:27) Por praticarem o cristianismo, a forma de adoração aprovada por Deus, o Pai celestial, os habitantes da terra desfrutarão de paz com ele. Ele lhes será um Deus amistoso, um Deus de boa vontade. (Luc. 2:14) A amizade com Deus, portanto, tomará o lugar da presente inimizade da cristandade para com Deus.
58. Que fato referente ao governo ajudará e manterá tal unidade, e, assim, de que coisas não haverá fim?
58 Esta unidade de toda a humanidade que viver então será ajudada e mantida pelo fato de haver um só governo sobre a terra, o reino de Deus por Cristo. Os governos políticos desposados com as igrejas da cristandade dividida terão desaparecido no Armagedon. Depois que acabar esta união da igreja e o estado, não haverá políticos egoístas com toda sua corrupção. Em vez do aumento do comunismo, haverá o aumento de algo que não é uma ameaça para toda humanidade. Com referência ao nascimento de Jesus, Isaías 9:6, 7, diz: “Eis que nos nasceu uma criança, eis que se nos deu um filho, e o domínio principesco estará sobre os seus ombros. E seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Poderoso Deus, Pai de eternidade, Príncipe da Paz. Da abundância do domínio principesco e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer firmemente e para o sustentar por meio da justiça e por meio da retidão, desde agora e por tempo indefinido. O próprio zelo de Jeová dos exércitos fará isso.”
59. De que coisas protetoras atuais não haverá necessidade, naquele tempo, e por quê?
59 Portanto, o domínio mundial sobre toda a humanidade será do reino de Jeová mediante o Príncipe da Paz. Está assegurada a salvação das diabólicas bombas nucleares e da radioatividade. Então, não há necessidade de abrigos à prova de bombas, à prova de radioatividade e subterrâneos. Não mais se poluirá a atmosfera e as águas da terra com detritos radioativos das explosões desumanas dos engenhos de guerra. Os que atualmente arruínam a terra e a exploram para ganhos comerciais terão desaparecido, sendo eles próprios arruinados no Armagedon.
60. Em que resultará o cumprimento de Isaías 2:4, e quem terá o crédito pela realização disto?
60 O imposto para se manter instrumentos dispendiosos de guerra já não existirá. Não só terão desaparecido as fábricas de apetrechos de guerra, mas também o material de qualquer relíquia de guerra será usado em instrumentos úteis para se cuidar bem da terra e para transformar sua superfície num paraíso, num jardim semelhante ao Éden, no qual moravam nossos primeiros pais durante a perfeita obediência deles a Jeová Deus. A “última esperança de paz” da cristandade, a saber, às Nações Unidas, não se dará o crédito da realização das palavras de Isaías 2:4, inscritas num muro da sede da ONU, na cidade de Nova Iorque: “Eles converterão as suas espadas em relhas de arado e as suas lanças em podadeiras. Nação não levantará espada contra nação nem jamais aprenderão a guerra.” Dar-se-ão graças ao genuíno reino de Deus por tal novo mundo sem guerras. Já agora entre a sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová se desfruta o cumprimento da profecia de Isaías.
61. Além dos sobreviventes do Armagedon, para quem mais estão reservadas estas bênçãos terrestres, e o que será estendido a estes pelos sobreviventes?
61 Ah, mas as bênçãos de vida eterna, de paz e de um paraíso sobre a terra não são apenas para os verdadeiros cristãos que não falharam e que sobreviverão à batalha do Armagedon para o novo mundo de Deus. Está escrito, referente ao Príncipe da Paz que morreu por toda a humanidade: “Ele tem de dominar como rei até que Deus haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. Como o último inimigo, a morte há de ser destruída.” (1 Cor. 15:25, 26) Destruir a morte, não só significa suspender a condenação da morte de todos os sobreviventes do Armagedon, mas também ressuscitar os mortos. Os mortos que a justiça divina ainda não sentenciou à destruição eterna sairão da condição da morte para ter a oportunidade de viverem para sempre no paraíso terrestre, sob o reino de Deus mediante Cristo. (2 Tim. 4:1; Atos 10:42, 43; 24:15) Os sobreviventes do Armagedon estenderão o cristianismo a todos os que saírem dos túmulos memoriais.
62. Que curas se realizarão, e com o que serão favorecidos os que finalmente não falharem a Deus?
62 O milagre da ressurreição dos mortos será seguido por outros milagres espirituais e de curas físicas para a perfeição da humanidade como filhos de Deus por intermédio de Cristo, o Rei. Então, todos os que não falharem, mas cujos joelhos se dobrarem perante Deus, e cujas línguas ‘confessarem abertamente que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o Pai’, serão favorecidos com a dádiva da vida eterna no paraíso terrestre no novo mundo. — Fil. 2:9-11; Apo. 21:1-4; João 3:16.
63. Se não precisamos temer as conseqüências do fim da cristandade, o que devemos fazer agora?
63 Portanto, precisamos temer as conseqüências que seguirão o fim da cristandade por ter falhado a Deus? Não! Em visa do que seguirá, devemos separar-nos da cristandade e adotar o verdadeiro cristianismo. Devemos viver, então, como cristãos sinceros em alegre expectativa de todas as bênçãos preciosas do reino de Deus, que seguirá o fim da religião hipócrita.