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BasãAjuda ao Entendimento da Bíblia
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continham árvores maciças, provavelmente carvalhos (que ainda hoje podem ser encontrados nessa área). Na profecia, tais árvores são usadas quais símbolos de grande eminência. — Isa. 2:13; Zac. 11:1, 2.
As principais cidades de Basã eram: Astarote (cidade de Ogue, e, mais tarde, uma cidade levita), Edrei (a cidade fronteiriça onde Israel derrotou Ogue), Golã (que também tornou-se uma cidade levita e uma das três cidades de refúgio a E do Jordão) e Salecá. (Deut. 4:41-43; Jos. 9:10; 12:4, 5; 20:8, 9; 1 Crô. 6:64, 71) Somente na região de Argobe havia 60 cidades muradas, e ruínas de antigas cidadezinhas ainda pontilham hoje toda aquela área. — Deut. 3:3-5.
A principal rota através da Transjordânia, de N a S, chamada de “Estrada Real”, passava por Basã, na cidade de Asterote-Carnaim, e este fato, junto com a grande fertilidade de Basã, e sua proximidade de Damasco, tornavam-na um alvo de conquista militar. O Rei Hazael, de Damasco, capturou Basã durante o reinado de Jeú (905-876 A.E.C.), mas foi evidentemente recuperada no reinado de Jeoás (2 Reis 10:32, 33; 13:25), ou, pelo menos, por volta da época de Jeroboão II (844-803 A.E.C.). (2 Reis 14:25) Tiglate-Pileser III, da Assíria, subjugou toda essa área no reinado de Peca (778-758 A.E.C.). — 2 Reis 15:29; 1 Crô. 5:26.
Nos tempos pós-exílicos, Basã ficou sob controle grego e, mais tarde, tornou-se um dos principais celeiros de trigo do Império Romano. Dividia-se em quatro distritos e, com exceção do distrito NE, chamado Traconítis, tais distritos preservavam, até certo ponto, os nomes originais da área: o distrito de Gaulanítis, a O, derivou seu nome de Golã; Auranítis, ao S, de Haurã; e a Batanéia central, de Basã. Além de uma referência a Traconítis (Luc. 3:1), Basã não é mencionada nas Escrituras Gregas.
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BastãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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BASTÃO
Veja VARA, BASTÃO.
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Bater (Espancar)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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BATER (ESPANCAR)
A Lei mosaica continha provisões para o castigo físico. Isto era feito com um bastão ou uma vara. Os juízes deviam decidir o número de pancadas a serem dadas, de acordo com a má ação cometida, considerando também o motivo, as circunstâncias, etc. A posição foi prescrita: “O juiz tem de fazer que seja deitado de bruços e que diante dele se lhe dêem golpes correspondentes em número à sua ação iníqua.” A punição se limitava a 40 golpes. (Deut. 25:2, 3) O motivo fornecido para tal limite era que mais do que este número degradaria a pessoa aos olhos de seus concidadãos. Este é um dos exemplos que mostram que a Lei fornecida mediante Moisés não permitia nenhum castigo cruel ou incomum. O objetivo da punição era corretivo, e não vingativo e maldoso, como eram os castigos ministrados pelas nações. A pessoa que dava a surra seria punida caso excedesse o total legal de golpes. Por conseguinte, os judeus restringiam os golpes a 39, de modo a não irem além do limite, por algum engano, e assim violarem a lei. — 2 Cor. 11:24
Um amo hebraico de escravos tinha permissão de bater com um pau em seu escravo ou escrava, caso o escravo fosse desobediente ou rebelde. Mas, caso o escravo morresse devido ao espancamento, o amo do escravo seria punido. Se o escravo sobrevivesse um dia ou dois depois disso, contudo, isto seria evidência que tendia a indicar que o amo do escravo não tencionava matá-lo. Ele tinha o direito de ministrar a punição disciplinar, pois o escravo era “seu dinheiro”. Seria muito improvável que um homem quisesse destruir completamente sua própria propriedade valiosa, destarte sofrendo uma perda. Também, caso o escravo morresse depois de se passar um dia ou mais, talvez não fosse taxativo que a morte resultara mesmo do espancamento, ou de alguma outra causa. Assim, caso o escravo continuasse vivo por um dia ou dois, o amo não seria punido. (Êxo. 21:20, 21) Os comentaristas judaicos afirmam que tal lei se aplicava a escravos estrangeiros, os quais eram os únicos que podiam ser encarados como propriedade, “seu dinheiro”.
Caso um homem acusasse a esposa de ter afirmado enganosamente ser virgem, por ocasião do casamento, e sua acusação fosse falsa, os anciãos da cidade, como juízes, deviam discipliná-lo e também impor-lhe uma multa, porque trouxe má reputação a uma virgem de Israel. Esta disciplina poderia ter sido a administração de certo número de golpes. — Deut. 22:13-19.
As Escrituras repetidas vezes sublinham o valor dos golpes ministrados como medida disciplinar. Provérbios 20:30 mostra que a disciplina pode calar fundo, resultando em bem para a pessoa. Reza: “Feridas de contusões são o que expurga o mal; e os golpes, as partes mais íntimas do ventre.” Quem é disciplinado desta forma deve reconhecer que tem agido de forma tola e que deve mudar. (Pro. 10:13; 19:29) A pessoa realmente sábia pode ser corrigida por palavras, e evitará a necessidade de ter de receber golpes.
Visto que toda a humanidade foi produzida “em erro”, e concebida “em pecado” (Sal. 51:5), as Escrituras aconselham exercer-se rigorosamente a vara parental da autoridade, às vezes sob a forma da vara literal. (Pro. 22:13) Destarte, a criança poderá ser poupada do desfavor e da morte. — Pro. 23:13, 14.
Parece que os judeus não continuaram a limitar-se à vara, mas, posteriormente, usaram o açoite. (Heb. 11:36) Trata-se duma punição mais severa do que a de bater em alguém com varas, e, ao passo que era um castigo legalizado nos dias em que Jesus estava na terra, não se baseava na Lei. — Mat. 10:17; 23:34.
Os romanos usavam varas para espancar uma pessoa, sendo primeiramente removidas
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