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A misericórdia divina indica aos errantes o caminho de voltaA Sentinela — 1974 | 15 de novembro
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arrependimento. Isto representa quase 40 por cento do total. Certamente, nós, na terra, devemos alegrar-nos com isso junto com Jeová e sua família celestial. — Luc. 15:7.
25 O que é que se pode fazer para ajudar ainda mais os que foram desassociados — mas que não seguem o proceder dos ‘anticristos’ descritos por João — para serem restabelecidos na congregação? Vejamos como os princípios bíblicos considerados se aplicam de modo prático.
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Mantenha um conceito equilibrado sobre os desassociadosA Sentinela — 1974 | 15 de novembro
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Mantenha um conceito equilibrado sobre os desassociados
1, 2. (a) Por que é correto que a congregação cristã tome ação contra os que exercem influência imoral no seu meio, e quem leva a responsabilidade especial neste respeito? (b) Que perigos paralelos existem no manejo de tais coisas?
UM POUCO de fermento pode levedar a massa inteira. Do mesmo modo também pode a influência imoral infiltrar-se e corromper toda uma congregação. Corretamente, pois, toda congregação desejará proteger-se contra tal influência, e especialmente os anciãos da congregação devem estar interessados em fazer isso. — 1 Cor. 5:6; Atos 20:28-30.
2 Há um verdadeiro perigo em ser remisso neste assunto, assim como a congregação de Corinto foi remissa para com um transgressor no seu meio, deixando de agir para eliminar tal influência ‘fermentante’. Mas há um perigo paralelo. Qual? O de ir ao outro extremo, de passar de remisso para rígido e duro.
3, 4. Qual e o significado das palavras de Paulo em 2 Coríntios 2:11?
3 Podemos observar a advertência dada pelo apóstolo Paulo na sua segunda carta aos Coríntios, evidentemente relacionada, (no contexto) com o pecador descrito na sua primeira carta, que foi preciso ‘remover de seu meio’. (1 Cor. 5:1-5, 13) Neste caso, este transgressor evidentemente se arrependeu. Depois de mencionar de a congregação perdoar a tal, pela tristeza que lhes havia causado qual congregação, Paulo prosseguiu, dizendo, “para que não sejamos sobrepujados por Satanás, pois não desconhecemos os seus desígnios”. (2 Cor. 2:5-11) O que queria dizer com isso o apóstolo?
4 Os “desígnios” de Satanás são devorar todo servo de Deus que ele possa, e ele anda em volta “como leão que ruge” para alcançar este objetivo. (1 Ped. 5:8) O homem que fora desassociado em Corinto havia sido ‘entregue’ a Satanás no sentido de que fora expulso da congregação e assim lançado fora, no mundo sob o domínio de Satanás. (1 Cor. 5:5; Atos 26:18; 1 João 5:19) Assim como um ‘pouco de fermento’ na “massa toda”, este homem havia sido a “carne” ou o elemento carnal dentro da congregação; e ao remover este homem incestuoso, a congregação de mentalidade espiritual havia destruído a “carne” no seu meio. Então, o desígnio ou objetivo de Satanás seria reter tal presa até conseguir devorar completamente o homem, destruindo-o espiritualmente. Se a congregação, embora em boa consciência, fosse cautelosa e relutante demais em acolher de volta o transgressor então realmente arrependido, adiando desnecessariamente sua readmissão, isto poderia servir o objetivo do Adversário. (Veja 2 Coríntios 2:7.) Por isso, outras traduções de 2 Coríntios 2:11 rezem: “Para que Satanás não se aproveite de nós, pois conhecemos bem os planos dele.” (A Bíblia na Linguagem de Hoje) “Para não sermos vítimas dos ardis de Satanás, já que não ignoramos as suas tramas [intenções, Taizé].” — Mateus Hoepers.
5, 6. (a) No que se refere aos desassociados, que atitude errada precisam evitar os anciãos cristãos e os membros da congregação? (b) Ilustre isso.
5 Os anciãos congregacionais, bem como os membros individuais da congregação, portanto, devem precaver-se contra criar uma atitude parecida à que alguns escritores rabínicos, judaicos fomentaram para com os gentios, ao considerá-los como virtuais inimigos. É correto odiar o mal cometido pelo desassociado, mas não é correto odiar a pessoa, nem é correto tratar a tais de modo desumano. Conforme já observamos, alguns escritos rabínicos afirmavam que, mesmo quando há perigo de morte, não se devia prestar ajuda aos gentios. Suponhamos, pois, que um membro duma congregação cristã, que anda de barco num lago, visse outro barco com um desassociado soçobrar, lançando o desassociado na água, onde este luta para se manter à tona. Pode o cristão desconsiderar o perigo do outro, remar para longe e sentir-se livre de culpa perante Deus — visto que aquele que está em perigo de se afogar é desassociado, considerado como “homem das nações”? Certamente que não. Isto seria cruel e desumano. Não podemos imaginar Cristo Jesus agir assim; tampouco teria outro judeu do primeiro século, com conceito equilibrado, reagido assim para com um gentio ou cobrador de impostos em tais apuros.
6 Mas, considere uma situação menos extrema. O que se daria se uma mulher desassociada, que assistiu a uma reunião congregacional, ao sair do salão, verificasse que seu carro, estacionado perto, está com um pneu vazio? Devem os membros varões da congregação, vendo seus apuros, negar-se a ajudá-la, deixando talvez que uma pessoa mundana apareça e o faça? Isto também seria desnecessariamente rude e desumano. No entanto, surgiram situações assim, talvez em boa consciência, contudo, por causa da falta de equilíbrio no conceito.
7. O que podemos aprender do próprio exemplo de Jeová Deus neste respeito?
7 Se imitamos nosso Pai celestial, lembrar-nos-emos de que ele até mesmo mostrou certa consideração para com o primeiro casal humano, depois da desassociação deles no Éden, fornecendo-lhes vestimenta. (Gên. 3:21) Isto foi benignidade imerecida para com eles. Conforme Jesus fez seus discípulos lembrar, Jeová Deus “faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre bons, e faz chover sobre justos e sobre injustos”. (Mat. 5:45) O apóstolo Paulo mostrou que, apesar do proceder independente adotado pelas nações gentias, contrário ao proceder de Deus, Jeová “não se deixou sem testemunho, por fazer o bem, dando[-lhes] chuvas do céu e estações frutíferas, enchendo os [seus] corações plenamente de alimento e de bom ânimo”. (Atos 14:16, 17) Portanto, não “ter convivência” com alguém, ou tratar a tal como “homem das nações”, não nos impede de sermos decentes, corteses, atenciosos e humanitários.
O QUE ESTÁ ENVOLVIDO NO COMPANHEIRISMO ESPIRITUAL
8. (a) O que dá a entender a expressão grega para “ter convivência com”, usada pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 5:9, 11? (b) O que significa ter “companheirismo” com alguém? (c) Será que exortar os transgressores ao arrependimento é ter tal companheirismo com eles?
8 A expressão grega usada por Paulo para “ter convivência com” é o verbo sunanamígnymi, significando “misturar com”. O verbo básico envolvido
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