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GaivotaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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sabem nadar bem, descansar e até mesmo dormir na água. A gaivota alternadamente bate suas asas, ascende, rodopia e plana no ar, descendo para capturar seu alimento em forma de peixes, insetos, e praticamente qualquer espécie de sobras e lixo (assim servindo como valioso necrófago em portos e baías). As gaivotas amiúde levam mexilhões e outros moluscos bem alto no ar e então os deixam cair sobre rochas, para quebrá-los e tornar possível que comam o conteúdo deles. Apesar de seu apetite voraz por carniça, a gaivota possui hábitos excepcionalmente limpos.
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GaláciaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GALÁCIA
A província romana que ocupava a parte central do que é agora conhecido como Ásia Menor. Limitava-se com outras províncias romanas — em parte com a Capadócia, a E, a Bitínia e o Ponto, ao N, a Ásia a O, e a Panfília, ao S. (1 Ped. 1:1; veja Ásia.) Esta região do planalto central achava-se entre os montes Tauro, ao S, e os montes da Paflagônia, ao N. Em sua parte norte-central situava-se a cidade de Ancira, agora chamada Ancara, a capital da Turquia. E através dessa área fluía o curso médio do rio Hális (o moderno Quizil Irmac), e o alto rio Sangarius (Sacária), ambos os quais deságuam no mar Negro. A história desta região (de 400 anos ou mais, desde o terceiro século A.E.C.) mostra que houve muitas mudanças nas fronteiras e nas afiliações políticas desta área estratégica.
Parece que, por volta de 278-277 A.E.C., hostes de pessoas indo-européias conhecidas como celtas ou gálicos, da Gália, a quem os gregos chamavam de Galatai (daí o nome que foi dado a esta região), atravessaram o Bósforo e se fixaram ali. Trouxeram com eles suas esposas e filhos, e, aparentemente, evitaram ligar-se por casamento ao povo que já estava ali, desta forma perpetuando durante séculos suas características raciais. Seu último rei, Amintas, morreu em 25 A.E.C., e foi durante o reinado dele como vassalo do Império Romano, e depois disso, que a área designada como Galácia foi ampliada a fim de incluir regiões tais como a Licaônia, a Pisídia, a Paflagônia e partes do Ponto e da Frígia. Esta, então, era a Galácia ampliada que o apóstolo Paulo e outros cristãos evangelizadores do primeiro século E.C. visitaram, e na qual encontraram pessoas ansiosas de organizar-se em congregações cristãs. — Atos 18:23; 1 Cor. 16:1.
Tanto Paulo como Pedro dirigiram cartas às congregações cristãs localizadas na província da Galácia. (Gál. 1:1, 2; 1 Ped. 1:1) Não se declara se estas eram as mesmas congregações estabelecidas por Paulo e Barnabé. Nesse giro através da Galácia, Paulo e Barnabé visitaram várias cidades gálatas, tais como a Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe (Atos 13:14, 51; 14:1, 5, 6), e, quando retornaram aos irmãos na Antioquia da Síria, relataram como nestes, e em outros lugares, Deus “abrira às nações a porta da fé”. — Atos 14:27.
A exclamação de Paulo: “Ó insensatos gálatas!”, não é evidência de que ele tinha presente apenas certo povo étnico que havia surgido exclusivamente da raça gálica na parte norte da Galácia. (Gál. 3:1) Antes, Paulo estava censurando certas pessoas, nas congregações dali, por se deixarem influenciar por um segmento de judaizantes dentre eles, judeus que tentavam estabelecer sua própria justiça, por meio do arranjo mosaico, em lugar da ‘justiça devida à fé’, provida pelo novo pacto. (Gál. 2:15 a 3:14; 4:9 10) Racialmente, “as congregações da Galácia” (Gál. 1:2), a quem Paulo escreveu, eram um misto de judeus e não- judeus, estes últimos incluindo tanto prosélitos circuncisos como gentios incircuncisos, e, sem dúvida, alguns de descendência celta. (Atos 13:14, 43; 16:1; Gál. 5:2) Paulo se dirigiu a todos eles como cristãos gálatas, porque a área em que viviam era chamada Galácia. O inteiro teor da carta é de que Paulo estava escrevendo àqueles que ele conhecia bem, na parte S desta província romana, e não para pessoas inteiramente estranhas, no setor N, que ele, pelo que parece, jamais visitou.
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Gálatas, Carta AosAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GÁLATAS, CARTA AOS
A carta inspirada, escrita em grego, por Paulo, um apóstolo, “às congregações da Galácia”.— Gal. 1:1, 2.
ESCRITOR
A sentença inicial menciona Paulo como escritor deste livro. (Gál. 1:1) Também, seu nome é novamente usado no texto, e ele se refere a si mesmo na primeira pessoa. (5:2) Um trecho desta carta, à guisa duma autobiografia, fala da conversão de Paulo e de algumas de suas outras experiências. As referências à sua aflição na carne (4:13, 15) acham-se em harmonia com expressões aparentemente relacionadas com tal aflição em outros livros da Bíblia. (2 Cor. 12:7; Atos 23:1-5) As outras cartas de Paulo foram geralmente escritas por um secretário, mas esta, diz ele, foi escrita com a sua “própria mão”. (Gál. 6:11) Em seus outros escritos, quase que sem exceção, ele manda suas saudações e as daqueles que estão com ele, mas, nesta carta, ele não faz isso. Caso, o escritor da carta aos gálatas fosse um impostor, é bem provável que teria citado um secretário e teria mandado algumas saudações, como Paulo geralmente fazia. Assim, a forma direta de discurso do escritor e seu estilo direto e honesto garantem a autenticidade da carta. Não seria razoável que fosse falsificada desse modo.
A QUEM SE DIRIGE
Há muito tem sido uma questão controversial quais as congregações que estariam incluídas no endereçamento “às congregações da Galácia”. (Gál. 1:2) Em apoio do argumento de que se tratava de congregações cujos nomes não foram citados, da parte norte da província da Galácia, argúi-se que as pessoas que viviam nessa área eram etnicamente gálatas, ao passo que as do S não eram. No entanto, Paulo, em seus escritos, geralmente fornece os nomes
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