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Damasco — a jóia do desertoA Sentinela — 1964 | 15 de março
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Embora Damasco se tenha declinado em sua importância como centro comercial, até hoje ela não perdeu a sua reputação de frutífero oásis, nem deixou de ser lugar em que os fiéis cristãos pregam as mesmas verdades que eram conhecidas por Ananias, Saulo e por outros fiéis cristãos de lá.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1964 | 15 de março
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Perguntas dos Leitores
• Quais são as autoridades mencionadas em Colossenses 1:16? Será que incluem as “autoridades superiores” de Romanos 13:1? — C. W., Estados Unidos.
Colossenses 1:16, 17 diz: “Mediante êle foram criadas tôdas as outras coisas nos céus e na terra, as coisas visíveis e as coisas invisíveis, quer sejam tronos, quer senhorios, quer governos, quer autoridades. Tôdas as outras coisas foram criadas por intermédio dêle e para êle. Também, êle é antes de todas as outras coisas e todas as outras coisas vieram a existir por meio dêle.”
A que autoridades se refere o apóstolo Paulo neste caso? Às “autoridades superiores” ou governadores dêste mundo mencionadas em Romanos 13:1? Não, pois diz-se que aquelas “autoridades superiores” são “colocadas por Deus nas suas posições relativas”, não que são criadas por Deus. Mas fala-se que as autoridades de Colossenses 1:16 são criadas por Deus mediante seu Filho. Além disso, as “autoridades superiores” do mundo não podem ser referidas como sendo criadas para êle, isto é, para Jesus Cristo, mas, antes, para homens sôbre a terra. Portanto, há várias autoridades. Algumas são parte da organização de Jeová e outras são parte do mundo e da organização de Satanás. O contexto de Colossenses, capítulo um, torna bem claro êste fato, pois no versículo 13 Paulo declarou: “Êle nos livrou da autoridade da escuridão e nos transplantou para o reino” ou autoridade “do Filho do seu amor”. Portanto, nesta mesma conexão temos referência a duas autoridades distintas.
As autoridades “do Filho do seu amor” lhe pertencem, foram criadas por meio do Filho, sendo êle o instrumento usado por Deus. E estas não incluem sòmente as autoridades celestiais espirituais e invisíveis, mas também as designadas a exercer autoridade na congregação cristã. Assim como Jeová tinha um canal para servir como autoridade ou corpo governante nos dias dos apóstolos e depois do Pentecostes de 33 E. C., assim também hoje Jeová Deus tem um corpo governante, uma classe de “escravo fiel e discreto”, que superintende o trabalho das testemunhas cristãs de Jeová na sociedade do Nôvo Mundo. — Mat. 24:45-47.
• Não seriam de natureza simbólica os terremotos mencionados por Jesus Cristo em Mateus 24:7? Não se refeririam a questões políticas tais como as revoluções?
Ao vaticinar a sua profecia para os últimos dias, Jesus disse o seguinte, segundo Mateus 24:7: “Porque nação se levantará contra nação e reino contra reino, e haverá escassez de vi̇́veres e terremotos num lugar após outro.” Alguns têm tratado os terremotos mencionados como se fôssem de natureza simbólica. Têm-nos considerado como típicos das revoluções humanas políticas ou das questões governamentais que causam dificuldades entre a humanidade. Todavia, será que tal conclusão pode ser sustentada ao se considerar o contexto da profecia de Jesus? Não, de fato, se tratássemos os terremotos como se fôssem figuras ou símbolos das revoluções políticas ou sociais, então estaríamos obrigados a tratar a escassez de víveres do mesmo modo. Além disso, teríamos que considerar como simbólicas as pestes mencionadas no registro de Lucas sôbre a profecia de Jesus referente aos últimos dias. (Luc. 21:11) E o que dizer das guerras preditas? São simbólicas? Seri̇́amos obrigados a dizer que sim se colocássemos uma estrutura simbólica nos terremotos da profecia de Jesus.
As guerras desta geração certamente têm sido tudo menos simbólicas. Milhões pereceram e milhões mais têm sofrido pelo flagelo da guerra nesta geração. Escassez de víveres e doenças literais devastadoras têm praguejado a humanidade em nossos dias. Quão grande, por exemplo, é o atual problema de alimentação, especialmente em face do aumento da população do mundo? “As corridas armamentista e espacial poderão tornar-se problemas de interêsse puramente acadêmico”, disse Norman W. Desrosier, professor de tecnologia de alimentação da Universidade de Purdue, se a humanidade não vencer a sua corrida para satisfazer
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