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O papel da igreja na violação da leiA Sentinela — 1974 | 15 de outubro
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O papel da igreja na violação da lei
● O que há atrás do atual surto de violação da lei? Jesus Cristo predisse: “Surgirão muitos falsos profetas e desencaminharão a muitos, e, por causa do aumento do que é contra a lei, o amor da maioria se estriará.” (Mat. 24:3, 11, 12) Isto faz com que se pergunte se os clérigos contribuem para a atual onda de violação da lei.
Ora, de muitos países vêm continuamente relatórios sobre atividades subversivas dos clérigos. “Tornou-se rotina”, observou o jornal “Sun” de Baltimore, EUA, “de sacerdotes serem presos, julgados e sentenciados por ajudar operários a se organizar, por abrigar subversivos fugitivos”. Mas têm estes clérigos a aprovação da Igreja?
Há motivo para se crer que sim. Por exemplo, na Encíclica “O Desenvolvimento dos Povos”, da Igreja Católica Romana, de 1967, aprovou-se a “insurreição revolucionária” nos “casos de tirania evidente e prolongada”. O Conselho Mundial de Igrejas, na sua reunião de Upsala, em 1968, aprovou similarmente as revoluções políticas.
Alguns talvez interpretem as grandes contribuições do Conselho Mundial de Igrejas a organizações antigovernamentais como sendo em apoio de revoluções. O Primeiro-Ministro rodesiano Ian Smith disse sobre tais contribuições feitas a grupos no seu país: “Atrás dos foguetes que foram disparados na noite, atrás das minas terrestres e de outras armas está o dinheiro do Conselho Mundial de Igrejas.”
Não concorda em que, ao promoverem tais revoluções e violência, bem como pelos seus ensinos, que colocam os conceitos humanos à frente da Palavra de Deus, as igrejas ‘desencaminham a muitos’ e por isso são responsáveis pelo “aumento do que é contra a lei”? Crendo que são, muitos têm retirado seu apoio das igrejas. É você, leitor, um destes?
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1974 | 15 de outubro
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Perguntas dos Leitores
● O que significa 1 Tessalonicenses 4:17 quando diz: ‘Nós, os viventes, que sobrevivermos, seremos arrebatados em nuvens para encontrar o Senhor no ar’?
Esta referência é feita aos co-herdeiros de Jesus Cristo, que vivem no tempo de sua presença no poder do Reino.
O versículo específico em questão é entendido melhor à luz do assunto que o apóstolo Paulo considerava, ao escrever aos tessalonicenses. Lemos: “Irmãos, não queremos que sejais ignorantes no que se refere aos que estão dormindo na morte, para que não estejais pesarosos como os demais que não têm esperança. Pois, se a nossa fé é que Jesus morreu e foi levantado de novo, então, também, Deus trará com ele os que adormeceram na morte por intermédio de Jesus. Pois, nós vos dizemos pela palavra de Jeová o seguinte: que nós, os viventes, que sobrevivermos até a presença do Senhor, de modo algum precederemos os que adormeceram na morte; porque o próprio Senhor descerá do céu com uma chamada dominante, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os que estão mortos em união com Cristo se levantarão primeiro. Depois nós, os viventes, que sobrevivermos, seremos juntamente com eles arrebatados em nuvens, para encontrar o Senhor no ar; e assim estaremos sempre com o Senhor. Conseqüentemente, persisti em consolar-vos uns aos outros com estas palavras.” — 1 Tes. 4:13-18.
Pode-se ver que o ponto em consideração é a ressurreição dos co-herdeiros de Cristo. Todos os seus co-herdeiros que morreram antes de sua presença no poder do Reino permaneceram adormecidos na morte. Após o começo de sua presença, porém, todos estes falecidos seriam ressuscitados à vida imortal, espiritual, para estarem unidos com seu Senhor. Quão consolador foi este pensamento para os cristãos em Tessalônica, em vista das tribulações que sofriam! — 1 Tes. 1:6.
Mas, não há motivo bíblico para concluirmos que Jesus desceria literalmente do céu e que, na ressurreição e na glorificação destes adormecidos na morte, fosse visível aos homens na terra. Por que não? Porque Jesus Cristo, qual pessoa espiritual no céu, “mora em luz inacessível”. “Nenhum dos homens tem visto nem pode ver” a ele como tal. (1 Tim. 6:16) Portanto, a situação dele é comparável à de seu Pai celestial. (Heb. 1:2, 3) De modo que Jesus Cristo ‘desce’ no mesmo sentido em que a Bíblia fala de Jeová Deus como descendo. Por exemplo, as Escrituras Sagradas dizem sobre Jeová: “Ele passou a curvar os céus para baixo e a descer; e havia densas trevas debaixo dos seus pés.” (2 Sam. 22:10) “Eis que Jeová está saindo do seu lugar, e ele certamente descerá e pisará os altos da terra.” (Miq. 1:3) É evidente que Deus não abandonou literalmente sua moradia nos céus invisíveis, mas voltou sua atenção para os homens na terra, demonstrando seu poder para com eles. Jesus Cristo, de modo similar, na sua presença, conforme indicou o apóstolo Paulo, voltaria a sua atenção para baixo, para esta terra,
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