A Consciência — e a Sujeição às Autoridades
1. Quando se deriva o maior beneficio da sujeição às autoridades e quem, portanto, recebe o maior beneficio?
A MAIOR vantagem de nos sujeitarmos às “autoridades” que Deus permite existir está em sujeitarmo-nos com o motivo correto. O fosse nem sempre impede os homens de praticar o mal nem de se opor às “autoridades superiores”. Em todas as nações e territórios os que têm os melhores motivos para se sujeitarem são os que não são parte da cristandade, mas que são cristãos dedicados de Jeová Deus e que seguem as pisadas do seu Filho, Jesus Cristo. Estando dedicados para fazer a vontade de Deus, eles não se colocam contra o arranjo de Deus referente às “autoridades superiores”. Assim, como residentes no país, eles mantêm a boa ordem, não apenas para evitar a ira da parte das autoridades superiores, mas para viver pela consciência cristã, a consciência esclarecida pela Palavra de Deus.
2. Que razão impelente para se sujeitar dá Romanos 13:5 e o que evitam os que se sujeitam por esta razão?
2 Em Romanos 13:5 (ALA), o apóstolo Paulo chama a nossa atenção para este bom motivo, dizendo: “É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência.” A punição dos malfeitores é executada diretamente pela “autoridade” terrestre. Mas visto que a autoridade é ministro de Deus para o bem, a punição é também, indiretamente, divina. A pessoa que desconsiderar ou se opuser às “autoridades superiores” da terra, estará colocando-se contra o arranjo de Deus e merece também a punição divina. Ninguém gosta de ser punido; mas evitando isto por dever de consciência, o cristão evita não só as dificuldades externas, mas também as internas por causa de uma consciência culpada.
3. O que mostra que a sujeição cristã às autoridades não é sem consciência e que sofrimento evitam assim eles?
3 O temor do verdadeiro cristão não é o motivo principal para se obedecer ordeiramente à lei, mas a consciência é. Assim, no caso dos cristãos, não se obedece às autoridades superiores sem a consciência. Não se trata de um simples patriotismo. Visto que a consciência dos cristãos é instruída segundo a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, ela não os deixa sujeitos às autoridades superiores em todas as coisas, digamos nos casos em que as coisas que as autoridades imperfeitas pensam que sejam corretas se choquem com os mandamentos de Cristo. Isto talvez resulte em sofrimento injusto às mãos das autoridades; mas assim vemos como a consciência cristã é uma força impelente, visto que ela nos força, a obedecer a Deus, mesmo que isto traga sofrimento imerecido sobre nós. Se o cristão não tiver uma consciência esclarecida, ele evitará tal sofrimento por causa de conveniências pessoais. Se, porém, por causa da consciência ele sofrer exteriormente às mãos das autoridades superiores, conservar-se-á contudo livre de sofrimento interno; a consciência não o ferirá.
4, 5. (a) Que razão têm os cristãos para serem melhores cidadãos? (b) O que mostra o apóstolo Pedro sobre isto, e, assim, que força dupla age sobre os cristãos para praticarem o que é justo?
4 A consciência cristã nos impede de praticar o mal, mas nos impele a praticar o bem segundo a Palavra de Deus. Não queremos que a nossa consciência nos fira por fazermos coisas erradas aos olhos de Deus. Por esta razão, os cristãos têm uma força restritiva do mal que as pessoas do mundo não têm. Por causa disto os cristãos têm motivos para ser melhores cidadãos, embora não tomem parte na política.
5 A consciência do cristão o relembra de que não é parte deste mundo e, portanto, não tem nada que se meter na política e tentar controlar os governos terrestres nem ser parte das “autoridades superiores”. (João 17:14-16) O apóstolo Pedro, em sua primeira carta aos cristãos, fala a respeito da sujeição e menciona a consciência diversas vezes. Ele indica que ela deve ser uma força que restrinja a pessoa cristã de fazer o mal e de se meter em coisas alheias. (1 Pedro 2:19; 3:16, 21) Assim, uma força dupla, a saber, a consciência cristã e o temor da ira, age sobre os cristãos, mantendo-os no caminho do bem, em harmonia com as leis do Estado que forem boas, leis que mostrem justiça por causa do pouquinho de consciência que ainda permanece nos homens mundanos, como herança da primeira criação de Deus, o homem Adão.
6. O que prova todo o acima referente à sujeição dos cristãos às “autoridades superiores”?
6 O que prova tudo isto? O seguinte que quando Paulo disse aos cristãos que se sujeitassem às “autoridades superiores”, ele não quis dizer que deviam renunciar ou cauterizar a sua consciência. Ele não quis dizer que deviam ignorá-la quando houvesse conflito entre as leis das autoridades e a Palavra de Deus. As leis de Deus são justas e os cristãos não precisam preocupar-se com a consciência quando estão obedecendo às leis de Deus. A nossa consciência não nos incomoda quando obedecemos às leis de Deus e fazemos o seu serviço. Pelo contrário, ela nos aprova e nos dá paz interna. Só quando nos defrontamos com a sujeição às autoridades de fora da organização de Deus é que a questão de consciência entra no caso e é que devemos manter a nossa consciência alerta com medo de desagradar a Deus e violar as suas leis.
RETRIBUINDO O QUE É DEVIDO ÀS “AUTORIDADES SUPERIORES”
7. O que indica referente às “autoridades superiores” o fato de Romanos 13:6 mencionar o assunto do pagamento de imposto?
7 “Por esse motivo também pagais tributos: porque são ministros de Deus, atendendo constantemente a este serviço.” (Rom. 13:6, ALA) Assim, devemos ser conscienciosos no pagamento de tributo. Se Paulo não estivesse falando sobre as “autoridades superiores” de fora da congregação cristã, ele não teria mencionado a questão de tributo. Por que não? Porque os superintendentes de congregação e seus assistentes ministeriais não cobram impostos dos membros da congregação, a fim de que estes os sustentem. Tampouco o faz o corpo governante da congregação mundial, nem a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia. As contribuições dos membros das congregações são segundo a voluntariedade e as posses deles. Não se lhes cobram impostos, para que, se falhassem em pagá-los, sejam punidos pelas “autoridades superiores”.
8. Há algum parêntesis em Romanos 13:6 e qual é a razão dada para se pagar imposto?
8 Nem a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas nem as outras traduções, antigas ou modernas, colocam as palavras “por esse motivo também pagais tributos” entre parêntesis, como se estas palavras fossem um pensamento intercalado. De fato, estas palavras ligam-se diretamente com o restante da sentença, para mostrar por que pagamos impostos. Pagamos impostos para manter os “servidores públicos”, revestidos de autoridade para fazer o bem, para o louvor dos que praticam o bem e para castigar os praticadores do mal.
9. Em harmonia com Mateus 22:21, por que é correto que os cristãos paguem impostos, e que responsabilidade não é deles neste respeito?
9 Não há sonegação de impostos por parte do povo de Jeová. Pagam conscienciosamente os impostos. Jesus lhes disse que fizessem assim, em Mateus 22:21, embora os fariseus judeus pensassem que não podiam pagar conscienciosamente os impostos do César gentio. Mas está em harmonia com a lei de Jeová o pagamento dos servidores públicos ou ministros do bem por causa dos seus bons serviços. Os impostos se destinam a sustentar os servidores públicos, as pessoas que fazem certos serviços que a congregação cristã não faz. A maneira de estes servidores públicos gastarem os fundos públicos não é da responsabilidade do contribuinte cristão; é a responsabilidade dos servidores públicos. Não é algo com que a nossa consciência se deva preocupar. Deus não autoriza os seguidores das pisadas de Cristo a se intrometer nos governos políticos, assim como não autorizou a Jesus Cristo, seu Filho. Portanto, neste mundo, nós, os cristãos, devemos pagar impostos como qualquer outra pessoa, em vez de nós mesmos operarmos governos terrestres.
10, 11. (a) Quando age alguém como “ministro de Deus” e quando não? (b) A despeito de abuso de autoridade, como é que os “ministros” públicos ainda prestam serviço?
10 Deste modo, estes homens do mundo livram os cristãos apolíticos de operar governos em benefício até mesmo dos cristãos em muitos sentidos. Assim, num sentido relativo, tais governadores são “ministros de Deus” e servem um propósito vantajoso para o povo de Deus, enquanto que estes cristãos buscam primeiramente o reino de Deus e se especializam na pregação dele. Naturalmente, quando estes “ministros” não servem, mas oprimem; quando se tornam ditadores que glorificam a si mesmos e quando perseguem as testemunhas cristãs de Jeová, então deixam de ser “ministros de Deus” neste sentido. Mas não em todos os sentidos!
11 Por que não? Porque há ainda outros serviços que continuam prestando ao público, serviços que beneficiam as perseguidas Testemunhas, tais como correio, bombeiros, água, escolas, transportes, conservação das ruas e das estradas, e assim por diante. De outro modo, as perseguidas Testemunhas não sobreviveriam, absolutamente debaixo dos ditadores ou de governos ditatoriais. Os ditadores não sobrevivem, mas as testemunhas cristãs de Jeová sim!
12. Como é que Deus permitir a opressão serve concernente ao seu povo dedicado e com que resultado?
12 Por algum tempo Deus permite que tais ditadores opressores existam, a fim de provar a integridade do seu povo dedicado; e isto também prova a sua sujeição pacífica sob as “autoridades superiores” mundanas. A perseverança fiel das Testemunhas perseguidas ajuda as pessoas do mundo a observar a sujeição das Testemunhas e, finalmente, a inocência delas. Os falsos acusadores que instigaram a perseguição são envergonhados como mentirosos maliciosos.
13. Referente às “autoridades superiores”, o que deixam as testemunhas de Jeová, visto que não participam em política?
13 Uma vez que as testemunhas de Jeová não se metem na política nem se candidatam a cargos políticos, elas precisam deixar aos mundanos as operações dos governos humanos. É da vontade de Deus que usemos tais autoridades superiores para o nosso bem e para o progresso do ministério cristão.
14, 15. (a) Portanto, em beneficio de nosso ministério cristão, de que nos aproveitamos e é isto agir segundo Isaías 31:1-3? (b) De outra sorte, por que não seriamos obrigados a pagar nada a César?
14 Neste sentido nos aproveitamos das vantagens da proteção policial provida por tais autoridades, das suas bibliotecas, dos seus meios de transporte, de seus correios e das suas escolas. Aproveitamo-nos cios consulados e das embaixadas em matéria de ajuda ou proteção que fornecem em conexão com as filiais ou missionários no estrangeiro. Temos o direito de ir ao departamento de estrangeiros e pedir a sua intercessão quando nossas propriedades ou representantes em países estrangeiros estiverem sendo abusados. Aproveitamo-nos dos benefícios dos tribunais e de outros oficiais públicos, quando surgem questões de casamento, de divórcio e de outras coisas. Não se trata de ir ao “Egito em busca de socorro”, no sentido de carros e cavalos, isto é, para propósitos militares. — Isa. 31:1-3.
15 Se as autoridades humanas deste mundo não fossem “ministro de Deus” para o nosso bem, não seríamos obrigados a dar a César coisa alguma: Quando Jesus ordenou que pagássemos impostos, ele disse definitivamente que César não era Deus, mas que César estava sujeito a Deus, no sentido de que Deus limita o pagamento de César àquilo que lhe é devido. (Mar. 12:17) Enquanto Deus permitir que existam, tanto César como seus governadores estão “atendendo constantemente a este mesmo serviço”, de fazer as coisas que os cristãos não têm autoridade de fazer.
PAGANDO O QUE É DEVIDO
16. A quem se refere Romanos 13:7 quando diz “pagai a todos” e o que seria não se fazer isto?
16 Em reconhecimento dos serviços públicos prestados ao povo de Deus, o apóstolo Paulo prosseguiu dizendo: “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.” (Rom. 13:7, ALA) Quando Paulo disse “pagai a todos o que lhes é devido”, ele incluiu claramente os que são “ministros de Deus”. Estes são os que requerem tributo, imposto, respeito e honra. Os cristãos não têm direito de sonegar o que lhes é devido. Não pagar o que se lhes deve é desonestidade e roubo. Os ladrões não herdam o reino de Deus nem as suas bênçãos.
17. Por que não é injusto para os cristãos o requerimento de se pagar imposto e que revolução não teria havido se Romanos 13:1-7 tivesse sido obedecido?
17 Os servidores públicos não estão cobrando impostos injustamente. Êles precisam disto para continuar no seu serviço. Se eles cobrarem demais, são injustos, mas a responsabilidade é deles quanto ao que fazem com o excesso. Os impostos devem ser pagos, mesmo que sejam uma “taxa de representação”. Isto foi uma das questões na Revolução Americana de 1775-1783. Segundo o que o apóstolo Paulo disse, a Revolução Americana não foi um ato cristão. As treze colônias britânicas daquela época pretendiam ser cristãs e o rei delas, George III, tinha o posto de chefe da Igreja Anglicana. Se as treze colônias britânicas agissem como cristãs e tivessem seguido Romanos, capítulo 13 e se tivessem estado sujeitas às “autoridades superiores”, pagando lealmente os impostos, não teria havido a Revolução Americana.
18. Que teria sido possível com o tempo para as treze colônias e isto sem que necessidade religiosa?
18 Naturalmente, também, não teria havido os atuais Estados Unidos da América do Norte. Entretanto, as colônias teriam sido um Estado na Comunidade Britânica de Nações, assim como o Canadá, e isto sem derramamento de sangue. Isto não teria feito as colônias se revoltarem contra aquele que muitos colonos consideravam chefe da Igreja Anglicana, George III. Também não teria sido necessário que se rebelassem contra a autoridade política de George e estabelecessem uma Igreja Episcopal Americana independente em 1789, a Igreja Episcopal Protestante.
19. Na mesma base, o que teria sido verídico referente à Rússia moderna e, assim, como tem a cristandade provado negar o poder da piedade?
19 Igualmente, se o povo russo, que considerava o Czar Nicolas II, o patrono da Igreja Ortodoxa Russa, tivesse agido como cristãos e obedecido às instruções apostólicas em Romanos, capítulo 13, não teria havido a revolução russa de 1917. Não teria havido a ameaça comunista atual encabeçada pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Os clérigos da cristandade têm sempre ensinado que as “autoridades superiores” de Romanos 13:1 são as autoridades políticas deste mundo. A cristandade, porém, tem passado por muitas sangrentas, revoluções políticas violentas, em muitos países. Neste sentido, ela se mostra com apenas uma “forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder”. (2 Tim. 3:5, ALA) Os seus clérigos não estão sem culpa nisto.
TRIBUTO, RESPEITO, HONRA
20. (a) O que queria Paulo dizer por “tributo” a ser pago? (b) Como é contrabalançada a isenção de Impostos das propriedades religiosas?
20 Ao dizer: “A quem tributo, tributo”, Paulo não se estava referindo ao tributo verbal ou louvor de lábios. Ele se referia a algo material, financeiro. O tributo referido era imposto pago apropriadamente sobre bens ou mercadorias. (Mat. 17:24-27) Este tributo, assim como o imposto, não tem lugar dentro da congregação cristã, mas está associado com as “autoridades superiores” mundanas. Em alguns países, as autoridades não cobram impostos da propriedade das congregações ou das igrejas, mas isentam as organizações religiosas de todas as seitas. É o privilégio da congregação aproveitar-se desta provisão, de modo a usar todas as reservas para assuntos religiosos. Naturalmente, alguns grupos mundanos consideram a isenção de imposto para as igrejas uma forma de união entre Igreja e Estado. Mas, neste caso, a congregação cristã que não paga impostos de sua propriedade que não é usada com fim comercial, não viola o mandamento do apóstolo Paulo. Individualmente, porém, os membros da congregação precisam pagar imposto pessoal sobre as suas propriedades ou bens.
21, 22. (a) Será que Romanos 13:7 demanda “temor” dos servidores públicos? (b) Que espécie de temor é este e até que ponto vai no caso dos cristãos?
21 Das coisas materiais ou financeiras devidas, Romanos 13:7 se volta então para as coisas psicológicas, dizendo: “A quem temor, temor.” Será que isto significa temor dos servidores públicos deste mundo? Sim; pois o versículo três diz que “os magistrados” são para o temor “quando se faz o mal”, e o versículo quatro diz que se alguém praticar o mal, ele deve temer.
22 Assim, o temor que temos destes dominadores ou servidores públicos é o medo de incorrer na sua ira ou vingança por termos praticado o mal. Demonstramos o nosso temor para com eles por não praticar o mal e por ser cidadãos obedecedores da lei. Se este temor deve ser demonstrado para com senhores de escravos, para com maridos, para com juízes, para com investigadores e polícia, então, por que não para com os governadores políticos? (1 Ped. 2:18; 3:1, 2; 3:15; Efé. 5:33) Não se trata de um temor covarde ao ponto de impedir-nos de pregar o reino de Deus, mas uma consideração apropriada ou um respeito salutar para com os poderes executivos que as autoridades políticas têm. Tememos até ao ponto que abrange o poder delas. Fora do limite de seus poderes, não as tememos. O limite de seus poderes vai até aos domínios desta vida, neste condenado sistema de coisas.
23. Por que é que o temor dos servidores públicos não anula o temor de Jeová com um coração indiviso?
23 Portanto, isto não anula o nosso temor a Deus com um coração íntegro. (Sal. 86:11) Precisamos temer a Deus em sentidos muito mais amplos do que o temor das “autoridades superiores” que Deus permite existir por algum tempo. De fato, sujeitando-nos relativamente a elas, estamos sujeitando-nos como se fosse a Deus, pois isto está segundo o arranjo, divino. Queremos viver para sempre no novo mundo de Deus, onde ele não permitirá que as atuais autoridades superiores existam. Portanto, não queremos desagradar a Deus, pois ele pode cortar-nos da vida eterna no seu novo mundo, destruindo-nos a alma e não ressuscitando-nos dos mortos. — Mat. 10:28.
24. Por que se deve honra às autoridades públicas e como deu Paulo o exemplo?
24 Além do temor, se deve algo mais. Romanos 13:7 diz: “A quem honra, honra.” A honra aos oficiais públicos não é por causa da pessoa deles. É por causa do que representam em sentido público. O rei representa uma nação ou um império; o governador representa um estado ou província; o prefeito, uma cidade. Esta obrigação de prestar honra a quem é devida nos permite dirigir-lhes pelos seus títulos e isto não contradiz o que o jovem Eliú disse em Jó 32:21, 22. O apóstolo Paulo, quando estava perante os governadores Félix, Festo e o Rei Herodes Agripa II, ele lhes rendeu a honra apropriada tanto por se dirigir a eles pelos seus títulos como por reconhecer a autoridade deles. — Atos 24:10; 26:1-3, 24-29.
25. Que espécie de honra damos às “autoridades superiores” e como é que a honra demonstrada se compara com o temor quanto a até onde vai?
25 É apenas honra relativa que prestamos às “autoridades superiores”. Quem é que desejaria ser simplesmente temido, considerado como medonho? Elas não querem. Mas o temor vai além do desejo de querer honrar. A relativa extensão da honra e do temor tem uma ilustração em 1 Pedro 2:17: “Temei a Deus, honrai ao rei.” O esposo cristão honra a sua esposa como vaso mais fraco, o feminino; mas ordena-se à mulher, segundo a instrução apostólica,, que tema ao marido como seu cabeça e senhor. (1 Ped. 3:1, 5, 6; Efé. 5:33) Os filhos precisam honrar pai e mãe. (Efé. 6:1-3) A congregação cristã precisa honrar as viúvas dignas, sustentando-as. (1 Tim. 5:3) Assim, não podemos evitar prestar honra quer dentro quer fora da congregação.
26. O que se pode dizer quanto a honrar com títulos os dignitários religiosos da cristandade?
26 Mas, quanto a honrar os dignitários religiosos da cristandade ou do judaísmo, dando-lhes os seus títulos pomposos, precisamos obedecer ao mandamento de Jesus: “Não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está no céu. Nem sereis chamados guias, porque um só é vosso Guia, o Cristo.” (Mat. 23:8-10, ALA) Não devemos honra anticristã aos dignitários religiosos.
DÉBITO ETERNO DO AMOR
27. Por que não se deve fugir de pagar débitos?
27 Não é bom que deixemos de pagar os nossos débitos; é desonestidade e nos coloca em dificuldade. Demonstrando a nossa obrigação para com as “autoridades superiores” deste mundo, Romanos 13:8 (ALA) diz: “A ninguém fiqueis devendo cousa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros: pois quem ama ao próximo, tem cumprido a lei.”
28. Até que ponto se aplica isto aos nossos deveres para com os servidores públicos?
28 Portanto, não devemos deixar de pagar o que é devido aos dominadores e servidores públicos. Devemos pagar corretamente pelos serviços do governo. Este é o limite em que podemos apoiar e manter os governos mundanos sobre nós dos vários países. Mas não podemos tirar nada do Deus Altíssimo e dar às “autoridades superiores”, a saber, as coisas sobre as quais elas não têm direito. Nas suas ordens e leis para conosco, elas estão limitadas pelos mandamentos de Deus, se estivermos dedicados a Ele.
29. (a) Qual é o débito que nunca podemos pagar? (b) Que coisa vital não devemos às “autoridades superiores” e que condição de coração nunca deixaremos que nos ensinem nem que nos forcem a desenvolver?
29 Como cristãos, devemos não ter dívidas com os dominadores do mundo, pagando-lhes prontamente os nossos débitos. Isto preserva uma boa consciência cristã. O único débito que nunca pagaremos é o do amor. Não devemos a nossa vida às “autoridades superiores”. Foi Deus quem no-la deu. Além disso, se tivermos seguido o exemplo de Cristo, dedicando a nossa vida e simbolizando a dedicação pelo batismo em água, nós não podemos dar a nossa vida às autoridades mundanas. Não lhes devemos a vida. Tributo, imposto, temor e honra — sim, mas a nossa vida, a qual temos, dado a Deus, é algo que devemos a Deus. Se dermos a nossa vida às autoridades do mundo, como poderemos retribuir o eterno débito do amor? pois só em vida pode a pessoa amar. Tanto o amor como o ódio perecem com a morte. (Ecl. 9:4-6) O amor é o único débito do que os viventes não podem livrar-se. Enquanto vivermos seremos devedores do amor a outros, aos nossos próximos, segundo o mandamento de Deus. Não permitiremos que as autoridades do mundo nos ensinem ou nos forcem a odiar a outros, de modo a agirmos segundo uma atitude que fira os outros.
30. Que lei cumpre o nosso amor ao próximo e por quanto tempo?
30 As leis das “autoridades superiores” do mundo acabarão com a destruição destas no Armagedon, mas as leis de Deus continuarão para sempre. É por isso que temos simplesmente de continuar amando. “Pois quem ama ao próximo, tem cumprido a lei.” Isto é, a lei de Deus, não a lei das “autoridades superiores”. Jesus disse que o segundo dos dois maiores mandamentos de Deus é o seguinte: “Tens de amar ao teu próximo como a ti mesmo.” — Mat. 22:35-39.
31. Trazendo esta questão do amor em nossa discussão, mostra que fato referente à nossa sujeição às “autoridades superiores”?
31 Isto prova que a nossa sujeição às “autoridades superiores” do mundo é só relativa, não total, e isto não nos obriga ao mesmo tempo a desconsiderar as leis de Deus. Se nos submetermos em tudo a estas autoridades, em muitos casos estaremos desobedecendo às leis de Deus; sim, não estaremos amando a Deus e ao nosso próximo e estaremos violando a nossa consciência cristã.
32. Como é indicada em Romanos 13:9 a fonte da lei aqui mencionada e como limita isto a nossa sujeição às autoridades?
32 As leis aqui mencionadas são as leis de Jeová Deus. Isto é comprovado pelas próximas palavras do apóstolo Paulo: “Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Rom. 13:9, ALA) Portanto, se as “autoridades superiores” nos mandam matar a outrem ou nos empenhar junto com elas em campanhas agressivas motivadas pela cobiça das coisas dos outros e, portanto, furtando ou apoderando-se de coisas pela força, não podemos submeter-nos até a este ponto. Todas estas coisas são uma violação direta das leis de Deus que exigem amor ao próximo. Mas, durante as guerras carnais, as “autoridades superiores” requerem que os cidadãos façam coisas que, se eles fizessem estas mesmas coisas durante os períodos de paz, resultaria em serem punidos pelas autoridades.
33. O que nos impedirá de cometer o amor ao próximo, que traria o que da parte das autoridades?
33 Se amarmos ao nosso próximo ou semelhante, não cometeremos imoralidade ou outras violações das leis, que nos trariam vingança das autoridades políticas, dos servidores públicos, das autoridades superiores e estes não terão de usar a sua espada contra nós.
34. Citando aqui a lei de Deus, o que Paulo indica referente à nossa sujeição ás autoridades?
34 O código da lei que o apóstolo Paulo citou acima é a lei de Jeová Deus por intermédio de Moisés. (Êxo. 20:13-15, 17; Lev. 19:18; Mat. 22:39, 40) Citando dela ao discutir a sujeição cristã às “autoridades superiores”, Paulo qualifica o significado de tal sujeição e indica, que ela não é ilimitada. Ele queria que entendêssemos que a sujeição é definitivamente limitada pela lei de Jeová Deus. Acima de tudo, temos de obedecer à lei de Deus.
35. Segundo ilustrado na lei de Deus mediante Moisés, o que não nos permitirá fazer a lei divina do amor mediante Cristo, e com que efeito sobre a sujeição a autoridades?
35 Os cristãos não estão sob a lei dada por Moisés, mas estão definitivamente sob a lei do amor de Deus. O Filho de Deus disse aos seus discípulos: “Fosse mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34, ALA) Se o amor engloba a lei dada a Israel por intermédio de Moisés e se não permitia que os israelitas injuriassem o seu próximo ou semelhante, então certamente o mandamento do amor de Deus mediante Cristo não permitirá que os cristãos causem dano. As autoridades superiores não têm direito ou autoridade da parte de Deus para submeter os discípulos de Cristo a uma campanha de ódio contra os outros, tentando daí fazê-los consumar esta campanha de ódio com violência.
36. Se o amor ao próximo abrange a nossa sujeição a autoridades, o que se pode dizer sobre nosso amor a Deus?
36 “O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”, acrescenta Romanos 13:10 (ALA). O amor é o cumprimento da lei de Deus. O amor é uma força segura que traça o limite. Ele traça o limite até onde deve ir a nossa sujeição às autoridades do mundo. Se o amor ao próximo não nos permite ceder às autoridades mundanas e causar mal ao nosso próximo, tanto mais o amor de Deus, um amor superior, não nos permitirá isto.
37. Que direito não têm as “autoridades superiores” com referência ao amor de Deus e como é tal amor, uma salvaguarda em nossos tratos com elas?
37 As “autoridades superiores” não têm direito de exigir que os cristãos dedicados renunciem o seu amor ao próximo. Tampouco têm estas autoridades o direito de nos tornar ateus, forçando-nos a renunciar o amor a Deus. Elas não têm direito divino para tentar forçar-nos a violar o maior mandamento do universo. Disse Jesus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento.” (Mat. 22:37, 38, ALA) E assim como se dá com o amor ao próximo, também se dá com o amor a Deus. Sempre devemos amar a Deus; assim sempre lhe seremos devedores. O amor a Deus servirá como um fator de segurança. Mesmo sob pressão de “autoridades superiores” injustas e perversas, quando exigem dos cristãos aquilo que pertence a Deus, o amor a Deus nunca permitirá que erremos.
ATÉ QUANDO SUJEITAR?
38. Por que há grande urgência hoje em dia para se fazerem as coisas ordenadas e por que é também assim, visto que nossa salvação vem por meio do reino de Deus?
38 A urgência para que nós façamos as coisas ordenadas em Romanos, capítulo treze, é maior atualmente do que quando o apóstolo Paulo vivia. Portanto devemos considerar mais sèriamente as razões pelas quais devemos fazer estas coisas, segundo Paulo expressou nas suas seguintes palavras: “E digo isto avós outros que conheceis o tempo, que já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto do que quando no principio cremos.” (Rom. 13:11, ALA) Não é só evitarmos a vingança da “autoridade” com a “espada”, não é só a nossa consciência cristã, mas também o fator tempo nos aconselha a fazer o bem e a não praticar o mal. A nossa salvação como testemunhas cristãs de Jeová está mais perto hoje do que nos dias dê Paulo, ou até mais perto do que quando aceitamos a fé. Esta salvação vem mediante o reino de Deus, que foi estabelecido nos céus em 1914, mediante a entronização de Jesus Cristo, o Filho real. Este reino será a única autoridade em poder durante o vindouro novo mundo. Nós lhe estaremos sujeitos. — 1 Cor. 15:24, 25.
39. (a) Que débito ao reino de Deus suplanta as coisas mencionadas em 1 Timóteo 2:1, 2? (b) Quanto a que questão estamos despertos e que decisão fizemos?
39 As “autoridades superiores” que agora existem pela permissão de Deus podem ajudar-nos a ter uma vida cristã calma e quieta, cheia de devoção piedosa se elas não nos perseguirem ou se nos protegerem contra obstrutores e perseguidores. (1 Tim. 2:1, 2) Mas elas não nos podem dar a vida eterna. Assim, o nosso débito ao reino de Deus é maior do que o nosso débito a elas. Portanto, mesmo que elas promulguem leis contra a pregação do reino de Deus, nós precisamos continuar pregando-o em cumprimento de Mateus 24:14. Conhecemos o tempo de acordo com o cumprimento da profecia da Bíblia, a qual indica que chegamos ao “tempo do fim” deste sistema mundano de coisas juntamente com as suas “autoridades superiores”. (Mat. 24:3-33) Já nos despertamos do sono. Não estamos dormindo para com a questão todo-importante de nossos dias, a questão da soberania universal de Deus, mediante o seu reino, contra o domínio de Satanás. Como cristãos, temo-nos definido pelo reino de Deus para a salvação.
40. (a) Que dia se tem aproximado e que noite já vai alta? (b) Por isso, em que coisas das trevas no tocante às autoridades não nos empenhamos?
40 “Vai alta a noite e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas, e revistamo-nos das armas da luz.” (Rom. 13:12, ALA) Desde 1914, o dia do reino milenar de Cristo está mais perto do que nunca e a noite do domínio do Diabo com o seu sistema visível de coisas já vai alta. O simples bom senso dita que agora mais do que nunca é o tempo para nós deixarmos as “obras das trevas”, a espécie de obra que as pessoas de mentalidade iníqua tentam fazer sob o manto da escuridão, a fim de evitar a vingança das “autoridades superiores” que brandem a “espada”. Sob circunstância alguma podemos tomar parte em conspirações políticas secretas ou impedir que os governos se empenhem em conflitos de defesa própria ou suscitar insurreições ou revoltas. Durante a I e II Guerras Mundiais, algumas testemunhas de Jeová foram acusadas destas conspirações negras. Entretanto, em todos os casos ficou comprovado mais tarde, pelo devido processo da lei, que eram falsas acusações. Por quê? Porque não nos metemos na política.
41. O que disse Paulo referente à luta em que estamos atualmente empenhados?
41 Conhecemos a luta na qual nos empenhamos. Não é contra carne e sangue. Não é contra as “autoridades superiores”. O apóstolo Paulo disse: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados [espirituais] e potestades [espirituais], contra os dominadores [espirituais] deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” — Efé. 6:11, 12, ALA.
42. Portanto, que armas mostrou Paulo que o cristão pode carregar ao passo que se sujeita às autoridades, para que e contra o que servem estas armas?
42 Portanto, não estamos num dilema como os protestantes alemães estão na Alemanha Oriental Comunista. (Despertai! de 8 de janeiro de 1961, páginas 12 a 15) Temo-nos revestido das “armas da luz”, a fim de que lutemos contra as trevas e as maquinações do Diabo. Estas são as espécies de armas que os cristãos estão autorizados a usar ao se sujeitarem às “autoridades superiores”. Nenhuma outra espécie de arma está o cristão autorizado a usar; e com estas armas ele não desobedece à lei do amor de Deus nem fere a ninguém. (Rom. 6:13; 2 Cor. 6:7; 10:4) Estas armas lutam contra as trevas da imoralidade, do crime, do roubo, e assim por diante. Elas lutam pelo esclarecimento dos povos de todas as nações para que possam tomar uma posição ao lado do reino de Deus que os há de abençoar.
43, 44. (a) Como devemos comportar-nos e, assim, com quem evitamos entrar em conflito? (b) Comportando-nos assim, a quem não falhamos em agradar e o que não pomos em perigo?
43 Este é o propósito destas “armas da luz” conforme está claro nas seguintes palavras de Paulo: “Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e nada disponhais para a carne, no tocante às suas concupiscências.” — Rom. 13:13, 14, ALA.
44 Andando decentemente como na luz do dia, onde podemos ser vistos pelas autoridades e pelos demais, não nos colocamos em conflito com as “autoridades superiores”, pois não violamos as suas leis que exigem boa conduta moral e pacífica. É claro que, se não podemos agradar às autoridades terrestres se violarmos estas leis, então não podemos agradar ao Deus Altíssimo pelo mesmo motivo. Entretanto, andando decentemente na luz do dia, merecemos o louvor das “autoridades superiores” portadoras da “espada” e não trazemos vitupério sobre o nosso Deus nem sobre a verdade e a congregação dele. Tampouco pomos em perigo a nossa salvação pelo reino de Deus.
45. Como é que nos ‘revestirmos do Senhor Jesus Cristo’ influi em nossa posição com respeito às coisas das trevas e que instrumento não daremos motivo de ser usado contra nós?
45 Quando Jesus estava na terra, ele não se associou com as coisas das trevas, com as orgias, bebedices, impudicícias, dissoluções, contendas e ciúmes ou as coisas que os homens fazem quando se entregam aos desejos da carne e dispõem para a satisfação destes desejos. Assim, se nos ‘revestirmos do Senhor Jesus Cristo’ e mostrarmos ao povo a imagem do que ele era, conservar-nos-emos afastados das coisas das trevas. Por causa de nós mesmos, por causa de nossos irmãos cristãos, lutaremos contra aquelas coisas com as “armas da luz”. Adornaremos assim as boas novas do Reino que pregamos. Neste sentido especial não damos razão genuína para as “autoridades superiores”, às quais ainda estamos sujeitos, usarem a “espada” contra nós.
46, 47. (a) Por quanto tempo continuaremos a nos sujeitar às “autoridades que existem” e como? (b) Assim, o que nos ajudará a manter a nossa sujeição conscienciosa, conforme se deu no caso de Daniel?
46 Em obediência a Romanos, capítulo treze, continuaremos sujeitos às “autoridades que existem” até que sejam destruídas na impendente guerra universal do Armagedon. Sujeitar-nos-emos a elas a despeito do partido político que tenha o poder ou do grupo político que se apodere do poder.
47 Deste modo a nossa sujeição conscienciosa às “autoridades que existem” nos ajuda a manter-nos em nossa neutralidade cristã para com as campanhas políticas e para com as batalhas de qualquer nação do mundo. Somos como o profeta Daniel, que não se opôs, mas se sujeitou aos conquistadores medo-persas, Dario e Ciro, depois de eles terem conquistado a iníqua Babilônia. — Dan. 5:26 a 6:5.
48. (a) Portanto, como cristos neutros, em que coisas não tomaremos parte? (b) No novo mundo de Deus, que dificuldades não existirão para os que se sujeitam em amor?
48 Como cristãos neutros, não participaremos em rebeliões, insurreições, anarquias ou outras desordens públicas. Até na batalha impendente do Armagedon não levantaremos a nossa mão contra as “autoridades que existem” para apressar-lhes a, destruição. Deixaremos que Deus, a Fonte de toda autoridade, tire o controle das “autoridades que existem” e as substitua completamente pelo reino justo do seu Filho, Jesus Cristo. (2 Crô. 20:15-17; Dan. 2:44) Daí, no novo mundo de Deus, não haverá dificuldade alguma entre a consciência cristã e a sujeição ao Rei Jesus Cristo, pois ficam-lhe “subordinados anjos, e potestades, e poderes”. (1 Ped. 3:22, ALA) Bênçãos eternas cairão do céu sobre todos os homens no paraíso terrestre, que se sujeitarem amorosamente ao Rei, apoiando o perfeito arranja divino; segundo a vontade de Deus.