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A Importância da Vestimenta
● A revista “U. S. News & World Report” publicou há pouco tempo alguns comentários sobre o valor da vestimenta correta, baseados numa entrevista com o consultante comercial John T. Molloy. “O que descobri”, disse ele, “é que a maneira em que você se veste pode elevá-lo socialmente e nos negócios, ou pode estorvá-lo. . . . pode tornar o homem ou a mulher mais eficiente e mais bem sucedido”.
Poderia isso afetar a maneira em que os cristãos são encarados pelos estranhos, ao se empenharem em divulgar a sua fé aos outros? É bem provável. Molloy disse: “Tenho também evidência para provar que as pessoas fazem julgamentos morais de outros baseados em como estes se vestem.” Ele observou também que “aquilo que você veste estabelece imediatamente a sua autoridade, credibilidade e atrativo”.
Que dizer de ficar em dia com a última moda? “Não compre qualquer item em moda até que tenha estado no mercado pelo menos por seis meses”, advertiu ele. “Se você for líder na moda, é provavelmente seguidor em quase tudo o mais.”
Tais observações, certamente, ilustram o valor prático da recomendação bíblica às mulheres, e, em princípio, aos homens, de que se vistam “com traje decoroso, com modéstia e sobriedade”. — 1 Tim. 2:9, Imprensa Bíblica Brasileira.
Reverberações de Jonestown
● Depois dos assassínios/suicídios de mais de 900 membros duma seita religiosa, em Jonestown, na Guiana, vários colunistas noticiosos se expressaram contra a violência em nome de Deus. Com repulsa, o colunista do jornal “Seattle Times”, John Hinterberger, declarou: “Nosso mundo, nestes últimos poucos anos, está sufocando com o fervor e a piedade. Matamo-nos literalmente uns aos outros em nome de Deus . . . Em nome de Deus, libaneses, sírios e judeus massacram periodicamente setores escolhidos do Líbano. Em nome de Deus, cristãos da Irlanda do Norte explodem esporadicamente os filhos uns dos outros.”
Mas, será que os religiosos envolvidos em tal derramamento de sangue realmente representam a Deus? Ou são os parvos de líderes religiosos que sempre estão prontos para justificar a violência por qualquer motivo nacionalista ou político? Os verdadeiros adoradores de Deus negam-se a ser envolvidos em tal violência. Por exemplo, o estudo sociológico intitulado “Mais Sobre a Justificação da Violência: Estudos Metodológicos de Atitudes e Comportamento” declara:
“Desde a virada do século, as Testemunhas de Jeová têm constantemente mantido sua posição de ‘Neutralidade Cristã’ não-violenta, durante duas grandes guerras mundiais e os subseqüentes choques militares do período da ‘Guerra Fria’. A continuação de sua atitude . . . tem resultado em períodos de perseguição, encarceramento e distúrbios contra elas em muitos países do mundo, inclusive nos Estados Unidos, no Canadá e na Alemanha. As Testemunhas, porém, nunca reagiram com violência. . . . Os ensinos das Testemunhas de Jeová provêm de sua convicção de que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus.” — Imprensa da Universidade de Michigan, EUA, p. 23.
Separação de Irmãos
● Logo cedo no exercício do seu cargo, o novo papa, João Paulo II, reafirmou a separação dos sacerdotes e das freiras dos outros membros da Igreja por meio de vestimenta distintiva. Falando a 1.300 sacerdotes, em Roma, ele disse: “Temos de reter o senso de nossa extraordinária vocação, e esta exclusividade precisa ser expressa também na nossa vestimenta exterior.” Durante um discurso a 600 madres superioras, no Vaticano, ele exortou também as freiras a usarem hábitos “simples e próprios”.
Será que esta separação distintiva dos cristãos, por meio de sua vestimenta, reflete o espírito de Cristo? O próprio Jesus falou sobre os líderes religiosos do seu tempo, que queriam distinguir-se de seus rebanhos por meio de vestimenta incomum. Conforme expresso na versão católica “A Bíblia de Jerusalém”, ele disse: “Praticam todas as suas ações com o fim de serem vistos pelos homens. Com efeito, usam largos filactérios e longas franjas.” Daí, a respeito da relação que deve prevalecer entre todos os cristãos, Jesus prossegue: “Um só é o vosso Mestre e todos vós sois irmãos. A ninguém na terra chameis ‘Pai’, pois um só é o vosso Pai, o celeste.” — Mat. 23:5, 8, 9.