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SantificaçãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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40:10, 11; Lev. 8:10, 11, 15, 30; Núm. 4:1-33; 7:1.
Os sacrifícios e as ofertas eram santificados em razão de serem oferecidos sobre o altar santificado, da maneira prescrita. (Mat. 23:19) A porção que os sacerdotes recebiam era santa, e não podia ser comida por aqueles que não fossem das famílias sacerdotais, e até mesmo os sacerdotes não podiam comer tais coisas enquanto estivessem numa condição “impura”. (Lev. 2:3; 7:6, 32-34 ; 22:1-13) O pão da proposição era, igualmente, santo, santificado. — 1 Sam. 21:4; Mar. 2:26.
Assim como o alimento que Jeová provera para seu sacerdócio era santificado, assim também o alimento provido por ele para seus servos cristãos é igualmente santificado, como deviam ser todas as coisas de que partilham ou em que se empenham os seus servos santificados. O apóstolo Paulo avisa a respeito de homens sem consciência que exibem uma falsa santificação. Se a Palavra de Deus declara uma coisa pura ou limpa, ela é limpa, e o cristão, ao dar graças por ela em oração, aceita-a como santificada, e Deus o considera puro ou limpo ao comê-la. — 1 Tim. 4:1-5.
Os sábados e os dias especiais de festas eram santificados, como também o eram outros períodos, tais como o ano do Jubileu. — Êxo. 31:14; Lev. 23:3, 7, 8, 21, 24, 27, 35, 36; 25:10.
A TERRA (O SOLO)
Em Israel, um homem podia santificar a Deus uma parte de sua herança. Fazia isto por colocá-la à parte, de modo que os produtos do solo fossem entregues ao santuário, ou podia pagar ao santuário o valor do terreno (isto é, de suas safras) segundo o cálculo feito pelo sacerdote. Caso tal homem decidisse recomprá-lo, exigia-se que adicionasse um quinto do valor do campo (governado pelo número de safras até o ano do Jubileu), segundo calculado pelo sacerdote. O campo retornava a seu dono no Jubileu. — Lev. 27: 16-19.
Os versículos seguintes falam a respeito do proprietário que não recompra o campo, mas que o vende a outro homem, e a lei é que tal campo torna-se então de posse permanente do santuário na época do Jubileu. A respeito de tal lei, constante em Levítico 27:20, 21, F. C. Cook afirma, em seu Commentary (Comentário): “[Tais palavras] podem referir-se a um caso em que um homem talvez tivesse vendido fraudulentamente sua parte num campo e se apropriasse indebitamente do valor, depois de ter votado oferecê-lo ao Santuário.” Ou pode referir-se a um caso em que um homem retinha a utilização do campo, cumpria seu voto por pagar um aluguel anual na devida proporção ao preço de resgate e, então, dividia sua parte com outrem a fim de obter prontamente algum dinheiro. Tal campo era considerado “devotado”, porque ele tratara aquilo que era santificado ao santuário como se fosse dele, desrespeitando a santidade do campo por negociá-lo.
O princípio pode ser similar à lei constante em Deuteronômio 22:9: “Não deves semear teu vinhedo com duas espécies de semente, para não acontecer que os plenos produtos da semente que semeares e o produto do vinhedo sejam perdidos em proveito do santuário.” Tal perda resultava da violação da lei anteriormente declarada em Levítico 19:19.
A diferença entre as coisas “santificadas” e as coisas “devotadas” era que algo “devotado” não podia ser resgatado. Lidava-se do mesmo modo com as casas. (Lev. 27:14,15) No entanto, caso um homem santificasse o campo de outrem que havia comprado, o campo retornava ao dono original no Jubileu. — Lev. 27:22-24.
NO CASAMENTO
O apóstolo Paulo diz ao cristão casado: “O marido incrédulo está santificado em relação à sua esposa, e a esposa incrédula está santificada em relação ao irmão; de outro modo, os vossos filhos seriam realmente impuros, mas agora são santos.” Pela consideração que Jeová demonstra para com o cristão, o relacionamento matrimonial dele (ou dela) com seu cônjuge descrente não é considerado como aviltante. A pureza do santificado não santifica o cônjuge como um dos santos de Deus, mas tal relacionamento é puro (limpo), honroso. O cônjuge descrente dispõe de excelente oportunidade para obter os benefícios de observar o comportamento cristão do crente, e ele mesmo pode ser salvo. ( 1 Cor. 7:14-17) Os filhos pequenos dessa união são considerados santos, sob o cuidado e a proteção divinos — e não impuros, como os filhos de pais inteiramente mundanais — devido ao ‘mérito’ do crente.
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SantíssimoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SANTÍSSIMO
O aposento mais recôndito do tabernáculo, e, posteriormente, do templo. Tal compartimento no tabernáculo era, pelo visto, cúbico, cada uma de suas três dimensões tendo dez côvados (c. 4,40 m); as dimensões do Santíssimo no templo construído por Salomão eram o dobro das do tabernáculo, de modo que seu volume era oito vezes maior. — Êxo. 26:15, 16, 18, 22, 23; 1 Reis 6:16, 17, 20; 2 Crô. 3:8.
O sumo sacerdote entrava no Santíssimo apenas no anual Dia da Expíação; em nenhuma ocasião podia qualquer outra pessoa ultrapassar a cortina pendurada entre este aposento e o Santo. (Lev. 16:2) No Santíssimo, o sumo sacerdote se via cercado pelos variegados querubins bordados na cobertura interna e na cortina do tabernáculo. (Êxo. 26:1, 31, 33) No templo de Salomão, as paredes e o teto eram de cedro, recoberto de ouro, e nas paredes havia esculpidos querubins, figuras de palmeiras, ornamentos em forma de colocíntidas (“bagas”, NM) e flores. —- 1 Reis 6:16-18, 29; 2 Crô. 3:7, 8.
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