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CasamentoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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e os adúlteros.” (Heb. 13:4) Ele aconselha o respeito mútuo entre marido e mulher, e o cumprimento dos deveres conjugais.
‘Casar no Senhor’ é a admoestação do apóstolo, a qual se harmoniza com o costume dos antigos adoradores de Deus, de só se casarem com aqueles que eram igualmente adoradores verdadeiros. (1 Cor. 7:39) No entanto, o apóstolo aconselha aqueles que não estão casados de que podem servir ao Senhor sem distração, caso permaneçam solteiros. Diz que, em vista do tempo, aqueles que se casam devem viver ’como se não tivessem esposa’, em outras palavras, que não se deviam devotar plenamente aos privilégios e às responsabilidades matrimoniais, fazendo toda a sua vida girar em torno disso, como muitos fazem, mas que deviam procurar os interesses do Reino e servi-los, ao passo que não excluíam suas responsabilidades conjugais. (1 Cor. 7:29-38) Quanto às viúvas mais jovens na congregação, Paulo aconselha que, ao invés de serem colocadas na lista para receber ajuda, à base da expressão que tencionam devotar-se exclusivamente às atividades ministeriais cristãs, é melhor que se casem de novo. Isto se dá porque, afirma ele, seus impulsos sexuais podem induzi-las a agir de forma contrária à sua expressão de fé, caso em que poderiam aceitar o apoio financeiro da congregação como sendo trabalhadoras árduas, ao passo que, ao mesmo tempo, tentavam conseguir um marido e se tornavam desocupadas e intrometidas. Desta forma faziam jus a um julgamento desfavorável. Casar-se, ter filhos e cuidar da casa, enquanto ainda mantinham a fé cristã, efetivamente as manteria ocupadas, protegendo-as da tagarelice e de falar coisas que não deviam. Isto possibilitaria a congregação a dar assistência àquelas que eram realmente viúvas e que se habilitavam a tal ajuda. — 1 Tim. 5:9-16; 2:15.
CELIBATO
O apóstolo Paulo avisa que uma das características identificadoras da apostasia que deveria surgir era o celibato obrigatório, a ‘proibição do casamento’. (1 Tim. 4:1, 3) Alguns dos apóstolos eram casados. (1 Cor. 9:5; Luc. 4:38) Paulo, no delinear as habilitações para superintendentes e servos ministeriais na congregação cristã, afirma que tais homens (se casados) devem ter apenas uma única esposa. — 1 Tim. 3:1, 2, 12; Tito 1:5, 6.
O CASAMENTO E A RESSURREIÇÃO
Um grupo de oponentes de Jesus que não criam na ressurreição fizeram uma pergunta a Jesus, visando embaraçá-lo. Ao responder-lhes, ele revelou que “os que têm sido contados dignos de ganhar aquele sistema de coisas e a ressurreição dentre os mortos nem se casam nem são dados em casamento”. — Luc. 20:34, 35; Mat. 22:30.
USOS SIMBÓLICOS
Por todas as Escrituras, Jeová fala de si mesmo como marido. Ele se considerava casado com a nação de Israel. (Isa. 54:1, 5, 6; 62:4) Quando Israel se rebelou contra Deus por praticar a idolatria ou alguma outra forma de pecado contra ele, isto foi mencionado como prostituição, cometida por uma esposa infiel, dando motivos para Ele se divorciar dela. — Isa. 1:21; Jer. 3:1-20; Osé., cap. 2.
Em Gálatas, capítulo 4, o apóstolo Paulo assemelha a nação de Israel à escrava Agar, a concubina de Abraão, e o povo judeu a Ismael, o filho de Agar. Assim como Ismael era o filho da esposa secundária de Abraão, assim também os judeus eram os filhos da “esposa” secundária de Jeová. O vínculo que unia Israel a Jeová era o pacto da Lei. Paulo assemelha a “Jerusalém de cima” — a “mulher” de Jeová — a Sara, a esposa livre de Abraão. Os cristãos são os filhos espirituais livres dessa mulher livre, “Jerusalém de cima”. — Gál. 4:21-31; compare com Isaias 54:1-6.
Como o grande Pai, Jeová Deus, semelhante a Abraão, supervisiona a escolha duma noiva para seu filho, Jesus Cristo — não uma mulher terrestre, mas a congregação cristã. (Gên. 24:1-4; 2 Tes. 2:13; 1 Ped. 2:5) Os primeiros membros da congregação de Jesus lhe foram apresentados pelo “amigo do noivo”, João Batista, a quem Jeová enviou adiante de seu Filho. (João 3:28, 29) Esta noiva congregacional é “um só espírito” com Cristo, como corpo dele. (1 Cor. 6:17; Efé. 1:22, 23; 5:22, 23) Assim como a noiva em Israel se banhava e se adornava, Jesus Cristo se certifica de que sua noiva, em preparação para o casamento, receba um banho, de modo que fique perfeitamente limpa, sem mancha ou defeito. (Efé. 5:25-27) No Salmo 45 e em Revelação 21, ela é apresentada como estando lindamente adornada para o casamento.
Também no livro de Revelação, Jeová prediz o tempo em que o casamento de seu Filho se aproximaria e a noiva seria preparada, vestida de linho brilhante, limpo e fino. Ele descreve os convidados à refeição noturna do casamento do Cordeiro como estando felizes. (Rev. 19:7, 9; 21:2, 9-21) Na noite anterior à sua morte, Jesus instituiu a Refeição Noturna do Senhor, a comemoração de sua morte, e instruiu seus discípulos a continuarem a observá-la. (Luc. 22:19) Tal observância deve ser mantida “até que ele chegue”. (1 Cor. 11:26) Assim como, nos tempos antigos, o noivo chegava à casa da noiva a fim de levá-la da casa dos pais dela para o lar que ele tinha preparado para ela na casa do pai dele, assim também Jesus Cristo vem para levar seus seguidores ungidos do anterior lar terrestre deles, levando-os consigo, de modo que, onde estiver, eles também estejam, na casa do seu Pai, no céu. — João 14:1-3.
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Casamento De CunhadoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CASAMENTO DE CUNHADO
(também conhecido como casamento levirato, do latim levir, que significa irmão do marido). A lei a respeito disso, em Deuteronômio 25:5, 6, reza:
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