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Madureza – um requisito cristãoA Sentinela — 1964 | 1.° de janeiro
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a conseqüências lamentáveis. Evite tentações, tendo bom e firme juízo, que pertence à mente madura. Continuando deste modo a examinar a nós mesmos (não aos outros), poderemos observar que coisa maravilhosa é o cristão ter madureza, o estado de homem plenamente desenvolvido.
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Buscando madureza na Sociedade do Novo MundoA Sentinela — 1964 | 1.° de janeiro
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Buscando madureza na Sociedade do Novo Mundo
“Faze o máximo para te apresentar a Deus aprovado, obreiro que não tem nada de que se envergonhar, manejando corretamente a palavra da verdade.” — 2 Tim. 2:15.
1, 2. (a) Qual deve ser o desejo do cristão na vida e o que ele deve fazer para consegui-lo? (b) O que está envolvido e o que resultará á pessoa?
BUSCAR significa aplicar esforço para alcançar um objetivo definitivo. Da parte do ministro cristão, o objetivo é conseguir a aprovação de Jeová, e não há nada comparável com este. Para o bom êxito neste sentido, há a seguinte convocação da Palavra de Deus: “Faze o máximo.” De fato, o desenvolvimento de madureza é a estrada em que o cristão deve andar toda a sua vida. O seu valor em contraste com as outras coisas da vida foi vividamente apresentado nas seguintes palavras de Paulo: “Considero também, deveras, todas as coisas como perda, por causa do valor superior do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor.” Também nós devemos ter tal alta estima pelo buscar sabedoria e conhecimento durante nossa vida. — Fil. 3:8.
2 Há muita coisa envolvida. Estudo, sim, muito estudo que requer tempo e esforço mental. De fato, mais do que estudo é necessário, porque o ministro cristão maduro deseja chegar à estatura do homem “plenamente desenvolvido”, tendo uma compreensão geral que o possibilite a transmitir informações vitais a outros. Quanto maior for o conhecimento tanto maior será a fé, bem como a convicção, o contentamento e a responsabilidade.
3. No estudo, que fonte de informação deve ser descartada?
3 Estudar é trabalho, e assim como o exercício físico e o trabalho desenvolvem o corpo, assim também o exercício mental amplia as faculdades de raciocínio. A regularidade na aplicação é mais frutífera, seguindo a rotina da padronizada educação escolar. Obviamente, devotar tempo é essencial. Em tal currículo, a fonte de matéria é igualmente importante. Faz lembrar o aviso: “A sabedoria deste mundo é tolice perante Deus.” Depois de Paulo dizer que o cristão deve fazer o máximo para servir a Jeová, ele passou a dizer que deve evitar fontes de informações que violem o que é justo mediante coisas deste velho mundo: “Esquiva-te dos falatórios vãos que violam o que é santo; porque passarão a impiedade cada vez maior.” Isto é motivo suficiente para a pessoa descartar tal informação de seu trajeto específico e resguardado, pois o seu interesse primordial deve ser relativo à fonte da vida eterna e aos requisitos de tal vida, de modo a poder manejar “corretamente a palavra da verdade”. — 1 Cor. 3:19; 2 Tim. 2:16, 15.
4. (a) Que espécie de informação adquirimos pelo estudo? (b) É o estudo suficiente?
4 Durante um período de instrução, o conhecimento e a sabedoria são adquiridos de modo algo comparável ao do estudante que vai à faculdade e aprende medicina por meio de um curso plenamente estabelecido em bases metódicas de progresso contínuo. Até este ponto, a adquisição de conhecimento é de base teorética, procedente em grande parte dos livros e das preleções, e deve ser seguida de aplicação prática, antes de o estudante tornar-se médico ou cirurgião praticante. Simplesmente completar o curso não o qualificaria como,médico, porque a experiência prática ainda é essencial. Assim também acontece com o ministro de Jeová, visto que ele o convida mediante a sua Palavra a ‘tornar-se cumpridor da palavra e não apenas ouvinte’. — Tia. 1:22.
5. Por que é que o estudo sozinho não faz o ministro?
5 Embora seja verdade que o estudo cuidadoso e a preparação são desejáveis para se adquirir matéria boa e instrutiva, ainda assim o bom treinamento é um requisito, do mesmo modo que o médico não opera assim que recebe o diploma. Antes, ele trabalha com um médico experimentado por um tempo considerável, a fim de aprender a aplicação do conhecimento teórico adquirido no estudo prévio. Assim acontece com o ministro. Ele recebe treinamento por acompanhar um ministro experimentado e, deste modo, progride para se tornar um eficiente praticante da palavra. Logo que desenvolve o seu trabalho de casa em casa, semelhante ao que os cristãos do primeiro século faziam, pode passar para o próximo aspecto do ministério, visitando os lares das pessoas que demonstraram interesse e, por fim, dirigindo estudos bíblicos domiciliares.
6. (a) Como é que pode alguém medir o seu próprio progresso em madureza? (b) O que continuará a fazer o ministro maduro?
6 No seu empenho por madureza, o novo ministro deve ter bom equilíbrio no seu trabalho ministerial. Quando tal desenvolvimento é conseguido, o ministro não pára aí, pois, ao passo que chega à madureza de poder ajudar a outros, ele também participa alegremente com outros o processo de amadurecer. Ficará alerta, pois, examinando a sua habilidade de ensinar na pessoa neófita que ele ajuda ou treina, para certificar-se de que está dando-lhe exemplo correto e conselho adequado, para que, por sua vez, a pessoa neófita possa obter a madureza. Satisfaz e alegra o coração quando alguém ajuda outros e observa os novos ministros a se amoldarem como o barro nas mãos do oleiro. Então, o ministro e instrutor genuinamente maduro, ao ter chegado a este ponto, dar-se-á ao trabalho de ajudar outros neófitos no ministério de campo, no estudo, em responder perguntas bíblicas e em todos os outros meios edificantes que possa. Não há nada mais recompensador e gratificador do que observar o vínculo de amor que desenvolve entre o instrutor e o que recebe a ajuda. É a solidez da irmandade que adquire um vínculo permanente nisto.
MADUREZA EM HOMENS
7. (a) O que diz a Bíblia acerca da madureza? (b) Como vigiará a sua conduta o “homem plenamente desenvolvido”?
7 A Bíblia fala elogiosamente sobre madureza cultivada em irmãos ou ministros cristãos. “Os homens mais maduros, que presidem de modo excelente, sejam contados dignos de dupla honra, especialmente os que trabalham àrduamente no falar e no ‘ensinar.” Deveras, do homem plenamente desenvolvido se requer que continue falando e pregando as boas novas do Reino e que ajude outros que estejam desejosos de fazer a mesma coisa, porque, quando uma pessoa presta constante atenção a si e ao seu ministério, lhe é de grande valor. Quando o comportamento do homem maduro condiz com estes pensamentos expressos, ele está manejando corretamente a palavra da verdade. — 1 Tim. 5:17; 4:16; 2 Tim. 2:15.
8. Quais são algumas das obrigações do ministro cristão?
8 É também designada ao ministro cristão uma responsabilidade de cuidar do bem-estar espiritual de, talvez, sua esposa e de outras mulheres na sua família. Assim como Cristo Jesus cuida dos membros do seu corpo, assim também o
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