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A era da obscenidadeA Sentinela — 1983 | 1.° de agosto
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ser vistos em quase toda a parte. Tal linguagem tornou-se moda para muitas pessoas. “A irreverência pública ficou tão amplamente aceita”, observou o U.S. News World Report, “que a reversão do padrão seria difícil, se não impossível”. Não é de admirar que a nossa era seja chamada de “a Era da Obscenidade”!
QUAL É O MOTIVO?
O aumento da obscenidade está diretamente relacionado com a deterioração das instituições e das normas de comportamento tradicionais. “É um sinal dos tempos”, disse certo porta-voz religioso. O colapso da estrutura familiar, a perda do respeito pela autoridade e a nova moralidade do ‘vale tudo’ têm tudo contribuído para as obscenidades desenfreadas e sexualmente explícitas. Tal linguagem reflete o modo de vida amiúde imoral de hoje.
Thomas Cottle, conferencista de psiquiatria da Universidade de Harvard, EUA, observou: “As pessoas estão achando a vida hipócrita, insatisfatória, e estão furiosas. . . . Por detrás dessa fúria está a agressividade.” Afirma-se que a linguagem irreverente é um meio de descarregar a fúria e a frustração acumuladas. “Se alguém atravessa na minha frente numa auto-estrada e eu o xingo”, disse Chaytor Mason, psicólogo clínico, “isso me mostra que sou melhor do que ele e eu recupero parte de meu ego status”.
O que vemos ocorrer no modo em que as pessoas insultam outros verbalmente é significativo.A Bíblia identifica isso como evidência de que o fim dum sistema iníquo está próximo. “Sabe, porém, isto”, adverte a Bíblia, “que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos . . . blasfemadores, . . . caluniadores, sem autodomínio”. — 2 Timóteo 3:1-5.
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As obscenidades — são realmente prejudiciais?A Sentinela — 1983 | 1.° de agosto
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As obscenidades — são realmente prejudiciais?
EM ALGUMAS das grandes cidades dos Estados Unidos, calcula-se que de cada cinco palavras pronunciadas uma seja palavrão. Na Itália, de acordo com estimativas da União Nacional Contra a Blasfêmia, mais de um bilhão de blasfêmias são pronunciadas por dia contra Deus ou a igreja. Deveras, o baixo calão é em muitos lugares o principal passatempo.
Deve-se aplaudir isso, diz Reinhold Aman, editor de Maledicta, uma revista que trata de palavrões. Ele considera a agressão verbal benéfica, visto que é preferível à agressão física. “Eu preferiria ser xingado de [ — ] a levar um tiro ou uma facada no peito”, diz Aman.
Também defendendo os palavrões, Chaytor Mason diz: “Blasfêmia, xingo, ou seja qual for o nome que queira dar a isso, é um método provado pelo tempo e eficaz de se descarregar as emoções acumuladas pela frustração.”
São cada vez mais as pessoas que passam a tolerar a blasfêmia, achando-a inofensiva. Acham que a ocasião justifica o uso duma obscenidade. De fato, a Seventeen,
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