-
Como escaparemos?A Sentinela — 1981 | 1.° de julho
-
-
Para onde fugiremos? Há mais envolvido, e neste respeito, examinemos adicionalmente a Palavra de nosso Deus, Jeová, que conhece as nossas necessidades e cuidará de nós, ao passo que humildemente buscarmos a sua orientação — 1 Ped. 5:6, 7.
-
-
Fuja para o Reino de Deus!A Sentinela — 1981 | 1.° de julho
-
-
Fuja para o Reino de Deus!
1. Na carta de Paulo aos hebreus, o que se pode notar a respeito de escapar?
O APÓSTOLO Paulo, na sua carta aos hebreus, disse algumas coisas impor tentes a respeito de escapar. Abrangeu dois aspectos: coisas a serem observadas e coisas a serem evitadas. Apoiando seu argumento, freqüentemente cita as Escrituras Hebraicas, que os seus leitores daquele tempo — os judeus que se haviam tornado cristãos — conheciam muito bem.
2. Que comparação fez Paulo do Filho de Deus com os anjos, levando a que conclusão”
2 No primeiro capítulo de Hebreus, Paulo salientou a posição superior do Filho de Deus sobre os anjos. Daí, o apóstolo disse: “É por isso que é necessário prestarmos [nós, cristãos,] mais do que a costumeira atenção às coisas ouvidas por nós, para que nunca nos desviemos. Pois, se a palavra falada por intermédio de anjos mostrou-se firme, . . . como escaparemos nós, se tivermos negligenciado uma salvação de tal magnitude, sendo que começou a ser anunciada por intermédio do nosso Senhor [Jesus Cristo] . . .?” — Heb. 2:1-4.
3. (a) A esperança de salvação por meio de Cristo Jesus é melhor do que outra esperança, e em que sentido? (b) O que está conjugado com esta “melhor esperança”? (c) Que necessidade há, não importa se a nossa esperança é celestial ou terrena?
3 A esperança de salvação, dada por intermédio de Jesus Cristo, é muito melhor e maior do que a que foi oferecida por meio da Lei, “transmitida por intermédio de anjos”, no monte Sinai. (Gál. 3:19) É melhor porque se baseia num “pacto . . . melhor, que foi estabelecido legalmente em promessas melhores”, num sacrifício muito melhor (feito “uma vez para sempre”, provendo uma “melhor esperança”) e num sacerdócio superior, similar ao de Melquisedeque. (Heb. 7:15-25; 8:6; 9:23-28) Todavia, conjugada com esta “melhor esperança”, há uma responsabilidade maior. Por isso, é preciso prestar muita atenção e ser cuidadoso para evitar qualquer negligência, “para que nunca nos desviemos”. E embora a referência feita aqui seja à salvação celestial, responsabilidades similares recaem sobre aqueles que têm a esperança da salvação terrena, sob o reino de Deus.
4. O que significa desviar-se à deriva, e como pode isso aplicar-se aos cristãos?
4 Quanto esforço requer para alguém se desviar à deriva? Nenhum. Se estivermos num rio, quer num barco, quer na água, simplesmente somos levados rio abaixo pela corrente. O mesmo se dá na vida real. Se nós, cristãos, começarmos a ficar à deriva, então acompanharemos quaisquer influências que por acaso venham em nossa direção, quer venham de fora, quer de nossas tendências íntimas, herdadas. Começaremos a perder o apreço pelos valores espirituais. Isto se pode desenvolver gradualmente e é algo contra que devemos prevenir-nos. Senão, deixaremos de nos ‘apegar firmemente à verdadeira vida’ e correremos o perigo de perder totalmente a vida. (1 Tim. 6:19) Conforme Paulo salientou, como poderíamos escapar das derradeiras conseqüências desastrosas, se não controlarmos tal atitude e proceder negligentes?
5. A que perigosa condição de coração nos alertam as palavras adicionais de Paulo aos cristãos Hebreus?
5 Pelas palavras adicionais do apóstolo dirigidas aos cristãos hebreus, somos alertados a um proceder ainda mais perigoso. Ele escreveu: “Acautelei-vos, irmãos, para que nunca se desenvolva em nenhum de
-