Para preservar viva a alma, tenha fé
1. O que é a fé, especialmente conforme definida em Hebreus 11:1, 2?
“FÉ?” O que é a fé? Talvez pergunte um novo leitor da Sentinela. Cada um dos leitores da Sentinela pode olhar a definição de fé no dicionário mais próximo. Contudo, eis a definição de fé dada em Hebreus 11:1, 2 (ALA), segundo demonstrada por homens de Deus da antiguidade, antes de nossa Era Comum: “A fé é a certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho.” Jeová Deus deu testemunho de que eles lhe agradaram por causa da fé que comprovavam com obras.
2. Por que foi que aqueles homens, tais como Abel, tiveram fé?
2 Aqueles homens tinham esperança. Esperavam alguma coisa. Obtiveram esperança pelo que Deus tinha dito ou tinha prometido. Por exemplo, houve Abel, o segundo filho de Adão e Eva, fora do jardim do Éden. Abel tinha esperança. Por quê? Por causa do que Jeová Deus dissera referente à serpente da tentação na presença do pai e da mãe de Abel. Sobre isto, Gênesis 3:14, 15 diz-nos: “Jeová passou a dizer à serpente: ‘Porque fizeste isto, . . . porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente. Ele te ferirá na cabeça e tu o ferirás no calcanhar.’ Abel, por conseguinte, aguardava a vinda da Semente prometida da “mulher” de Deus e o esmagamento da cabeça do Tentador pela referida Semente.
3. Que esperança tinha Abraão e por quê?
3 Houve também Abraão, o patriarca hebreu. Quando foi chamado para deixar o seu país natal e seus parentes, “disse Jeová a Abrão: ‘. . . farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, e farei grande o teu nome; e prova-te uma bênção. E eu abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei aquele que invocar o mal sobre ti, e todas as famílias da terra se abençoarão certamente por meio de ti.’” (Gên. 12:1-3) Por isso, este hebreu sem filhos, Abraão, tinha a esperança de gerar filhos e de se tornar uma grande nação, tornado-se grande o seu nome. Então ele seria uma bênção para outros, ao ponto de todas as famílias da terra procurarem uma bênção por meio dele.
4. Em harmonia com o que agiram tanto Abel como Abraão e o que exigiu o procedimento deles?
4 Tanto Abel como Abraão esperavam receber aquilo em que depositavam esperança. Agiram então em harmonia com a esperança que tinham de obter algo desejável. Tal proceder exigiu fé da parte deles. A fé tem uma base assim como a esperança a tem. A esperança inclui a expectativa de receber algo e não meramente um desejo. A fé então não é mera expectativa; senão, a fé seria o mesmo que a esperança ou pelo menos seria uma parte da esperança. A Palavra de Deus, porém, trata a fé e a esperança como sendo duas coisas separadas, embora estejam relacionadas uma com a outra.
5. (a) Que definição de fé se dá primeiro em Hebreus 11:1? (b) Segundo a palavra grega, hypóstasis, usada ali, deve-se entender que a fé seja de substância material?
5 Note que a Tradução do Novo Mundo diz em Hebreus 11:1, não que a fé seja mera expectativa de coisas que se esperam, mas que é a expectação “segura” de coisas esperadas. É fato que a palavra que o texto grego usa em Hebreus 11:1 é hypóstasis e, conforme as palavras que a acompanhem na sentença, a palavra hypóstasis pode significar diversas coisas diferentes, tais como (a) fundação; subestrutura; base; confiança; coragem; resolução; firmeza; empreendimento; promessa; ou (b) natureza substancial; substância; existência real; realidade; natureza real; essência; plena expressão ou expansão (de uma idéia).a Ficamos então sabendo que a fé não é algo material; não é uma substância tangível que possa ser pesada ou medida. É uma qualidade do coração, pois, segundo nos diz Romanos 10:10: “Com o coração se exerce fé para a justiça.”
6. O que, então, significa hypóstasis com respeito às coisas esperadas?
6 Neste caso, hypóstasis, conforme aplicada à fé, significa algo serve de base para a esperança, mas que também tem força, algo que faz movimentar e que estimula à ação. Por conseguinte, conforme a Tradução do Novo Mundo apresenta Hebreus 11:1, a fé é uma expectação que move a pessoa à ação porque é uma expectação bem fundada; a expectação torna-se firme ou é assegurada. Ela não deixa a pessoa hesitar, ficar incerta, insegura de si mesma, irresoluta. Assim, hypóstasis é uma expectação “segura”.
7, 8. Por que era bem fundada a expectação de Abel quanto às coisas esperadas?
7 Que motivo teve então Abel para ter sentido uma “expectação segura”? A declaração de Deus ao Tentador no Éden naturalmente suscitou a esperança de Abel, mas a sua expectação de que Deus cumpriria a sua promessa era segura, bem fundada, certa de realização. Como assim?
8 Abel viu que o que tinha acontecido à serpente provou genuína a palavra de Deus: “És o maldito dentre todos os animais domésticos e dentre todas as bestas-feras do campo. Sobre o teu ventre andarás e pó é o que comerás todos os dias da tua vida.” Abel viu também que a sentença de Deus foi executada sem falta sobre seus pais, Adão e Eva: estes tinham sido expulsos do jardim do Éden, Adão tinha que labutar com suor e fadiga para sustentar a família e sob o domínio do seu marido Eva dava à luz filhos e filhas com sofrimentos de gravidez e dores de parto. (Gên. 3:14, 16-19) Abel viu também que seus pais definhavam e ele, sendo progenitura deles, também esperava morrer com o passar do tempo. Dava-se exatamente como Deus tinha dito ao seu pai: “De toda árvore do jardim podes comer à vontade. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, não deves comer, pois no dia em que dela comeres, positivamente morrerás.” (Gên. 2:16, 17) Abel viu que Deus cumpria o que ele avisou ou prometeu.
9. O que fez Abel com fé e com que resultado?
9 Razoavelmente, pois, Abel fundamentou a fé nos fatos conhecidos que provavam a veracidade de Deus. Ele depositou fé na promessa que Deus fez referente à Semente de Sua “mulher”, tendo certeza do seu cumprir lento. O Tentador tinha causado a morte; a Semente da mulher haveria de vencer o Tentador e tornar-se o responsável pela restauração da vida ao homem que tinha herdado a morte. Tendo fé, o que fez então Abel Ofereceu um animal em sacrifício a Deus, derramando sangue de ovelhas do seu rebanho. Abel não matou ovelhas papa prover-se de carne, mas tirou a vida daquelas ovelhas sacrificiais em substituição de sua própria vida em modo figurativo. Caim, o seu irmão mais velho, fez meramente uma oferta sem sangue, oferecendo a Deus dos produtos da lavoura. Deus rejeitou as ofertas de cereais de Caim, mas aceitou com aprovação o sacrifício de Abel. Deus deu testemunho de que Abel tinha a divina aprovação. — Gên. 4:1-8.
10. Conforme declarado em Hebreus 11:4, segundo o que ganhou Abel a aprovação divina?
10 Por que foi assim? Porque Abel tinha fé em Jeová Deus e ofereceu sacrifício em harmonia com a sua fé. Fazendo a primeira ilustração referente à fé, Hebreus 11:4 diz: “Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.” — ALA.
11. Como ainda fala Abel apesar de morto e que “sangue de aspersão” fala melhor do que o dele?
11 Abel morreu assassinado por Caim, o seu ciumento irmão. (Gên. 4:8-12) Embora Abel tenha morrido quatro mil anos antes de Cristo, a fé que ele tinha ficou registrada na Bíblia e, assim, fala dele como a primeira testemunha humana de Jeová. O sangue de Abel não remiu nem redimiu pessoa alguma, assim como o sangue de suas ovelhas sacrificadas. O seu sangue clamou a Deus por vingança contra o assassino Caim. Mas o sangue da Semente da “mulher” de Deus, em cuja vinda Abel tinha fé, clama a Deus por misericórdia para com Abel e para com todas as pessoas de fé semelhante à dele. Por isso, Hebreus 12:24 fala de “Jesus, o mediador dum novo pacto, e do sangue de aspersão que fala de modo melhor que o sangue de Abel”. Assim, pela fé Abel aproximou-se de Deus e lhe agradou, e espera agora uma recompensa de Deus no novo mundo. — Heb. 11:6.
DEMONSTRAÇÃO EVIDENTE DE COISAS NÃO VISTAS
12. O que mais diz Hebreus 11:1 que a fé é e por que a palavra grega, élengkhos, usada ali é apropriada em relação às realidades ainda não vistas?
12 Diz-se, porém, que a fé não só é “expectação segura de coisas esperadas”, mas também “demonstração evidente de realidades, embora não vistas”. Para a expressão “demonstração evidente”, Hebreus 11:1 usa a palavra grega élengkhos. O acima mencionado dicionário greco-inglês define esta palavra como significando (a) argumento contrário ou refutação; (b) geralmente, reperguntar, testar, escrutar, especialmente com propósito de refutar; (c) catalogar, inventariar. A palavra grega, portanto, tem a ver com o produzir evidência que demonstra algo, especialmente algo contrário daquilo que parece ser no caso. Produz assim evidência que ainda não tinha sido discernida e refuta o que parece ser o caso. Deste modo, as coisas reais que não são vistas, mas que precisam ser estudadas, podem aparecer para que as apreciemos.
13. Como deu Cristóvão Colombo um bom exemplo disto?
13 Como ilustração, considere Cristóvão Colombo. Se em vez de ser um católico romano que era então proibido de ler a Bíblia, Colombo fosse um judeu, segundo muitos dizem, ele devia ter lido Isaías 40:22 concernente à redondeza da terra: “Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar.” Também Jó 26:7: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada.” (ALA) Ora, Colombo não era um astronauta como os que hoje têm rodeado a terra no espaço sideral e têm visto com seus próprios olhos a redondeza da terra. Mas, por três ramais de argumento derivados, (1) de arrazoamento natural, (2) de teorias dos geógrafos e (3) de relatórios e tradições de homens do mar, Colombo arrazoou e discerniu que a terra tinha de ser redonda. Por exemplo, ele podia ver que a lua é redonda; que o eclipse da lua é circular; que, quando se aproximavam, os navios subiam do horizonte, aparecendo primeiro o mastro e depois o casco. Deste modo, revelaram-se-lhe muitas evidências de um fato real acerca da terra, embora ele não o pudesse ver. Agindo baseado nesta demonstração evidente, ele navegou em direção do oeste e descobriu as Índias e a América do Sul. A sua fé triunfou.
14. Que espécie de fé tinha Colombo, mas que espécie de fé é ilustrada em Hebreus, capítulo 11?
14 A fé que Colombo demonstrou, porém, não era fé espiritual. Era puramente científica. Por ela, ele serviu a este mundo materialista e ao deus deste. (2 Cor. 4:4) Mas o capítulo onze de Hebreus fornece ilustrações históricas de homens que agradaram ao Deus do novo mundo, Jeová, mediante fé bíblica. Todos eles tiveram fé na vinda, não do chamado novo mundo da América, mas do novo mundo sob a Semente prometida da “mulher” de Deus. Hebreus 11:3 diz: “Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus,,de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem.” — ALA.
15. De que maneira demonstram falta de fé os homens materialistas deste mundo, mas por que nós temos fé?
15 Os homens materialistas deste mundo dizem que lhes é impossível crer que há um Deus que sempre existiu e que do nada criou o universo. Assim, não crêem que as coisas que vêem pelos telescópios e microscópios eletrônicos tenham vindo a “existir das cousas que não aparecem”, quer dizer, tenham sido criadas do nada. Mas nós, os estudantes da Bíblia, em face de nossa fé prática, não podemos ver como o “universo”, ou o que é “visível” a olhos nus, pudesse do nada criar-se a si mesmo e vir a existir de qualquer outra maneira a não ser por um inteligente Deus todo-poderoso, de sabedoria e energia inesgotáveis. Não somos cegos. Podemos ver a “demonstração evidente” de que o Altíssimo Deus Jeová é e que sempre tem sido, de modo que “pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus”. — Rom. 1:20-23.
16, 17. (a) De acordo com 2 Pedro 3:13, o que estamos aguardando e por quê? (b) Em relação com isto, o que nos diz Hebreus 11:8-10 acerca de Abraão, o hebreu?
16 A nossa fé não é uma ignorante prontidão para crermos em algo baseados em evidência fraca ou insuficiente. A nossa fé é inteligente e se baseia na infalível Palavra escrita de Deus. Pela fé olhamos para Deus, a fim de que crie um novo sistema de coisas com uma “terra habitada” sob seu glorificado Filho Jesus Cristo, “por meio de quem fez os sistemas de coisas”. (Heb. 2:5-9; 1:2) Assim como diz 2 Pedro 3:13, “há novos céus e uma, nova terra que aguardamos segundo a sua promessa, e nestes habitará a justiça”. Entre aqueles homens de outrora, os quais Hebreus, capítulo onze, diz que aguardavam a vinda do novo sistema de coisas em que habitará a justiça, achava-se Abraão, o patriarca hebreu. Referente a ele, Hebreus 11:8-10 diz-nos o seguinte:
17 “Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.” — ALA.
18. O que deixou Abraão, aonde ficou ele e com quem, e por que Esaú não é mencionado?
18 Segundo Gênesis 11:31 e Atos 7:2-5, Abraão, cujo nome era anteriormente Abrão, deixou a cidade de Ur, na terra dos caldeus, isto é, na terra de Sinai, onde a torre de Babel tinha sido construída cerca de duzentos anos antes disto. A “terra da promessa,” à qual Jeová Deus o tinha conduzido, provou ser a “terra de Canaã”. (Gên. 12:1-9) Ali nasceram seus filhos e seus netos, inclusive Isaque e Jacó. Hebreus 11:9 diz que Abraão habitou em tendas com Isaque, seu filho, e com Jacó, seu neto, habitando quinze anos com Jacó. Este tinha um irmão gêmeo chamado Esaú, mas notamos que não se diz que Abraão habitasse em tendas com Isaque, Jacó e Esaú ou com Isaque e Esaú, que era o mais velho. Esaú, o primogênito, foi excluído do capítulo onze de Hebreus e do seu breve relato dos feitos dos homens de fé, evidentemente porque ele não era homem de fé. Os fatos mostram que não era.
19, 20. (a) Com quem casou-se Esaú e para onde foi ele? (b) Como foi que os descendentes de Esaú (ou Edom) demonstraram que não tinham fé como Abraão, o bisavô deles?
19 Aos quarenta anos de idade Esaú fez seus próprios arranjos matrimoniais, casando-se com duas mulheres pagãs, duas hetéias da terra de Canaã, em vez de casar-se dentro das famílias dos parentes de Abraão, seu avô, que eram tementes a Jeová. (Gên. 26:34) Muitos anos mais tarde, porém, o seu irmão gêmeo, Jacó, foi enviado por Isaque, seu pai, à Síria, para tomar uma esposa dentre os parentes de Abraão. (Gên. 28:1-8) Durante a ausência de Jacó o seu irmão Esaú deixou seu pai Isaque e foi morar na “terra de Seir, território de Edom”. — Gên. 28:8, 9; 32:16, ALA.
20 Depois que Jacó voltou para Isaque, seu pai, Esaú estabeleceu-se definitivamente na terra de Seir, incluindo a “região montanhosa de Seir”. (Gên. 36:1-9) Deus já tinha dito a Jacó (ou Israel) que reis procederiam dele; mas antes que isto acontecesse já os descendentes de Esaú (ou Edom) tinham estabelecido reis sobre ele e edificado cidades como lugares permanentes de habitação. Portanto lemos: “São estes os reis que reinaram na terra de Edom, antes que houvesse rei sobre os filhos de Israel. Em Edom reinou Bela, filho de Beor, e o nome da sua cidade era Dinabá.” Outras cidades reais foram Avite e Pau. (Gên. 36:31-39; 35:9-11, ALA) Esaú não quis ter parte em sofrer o cumprimento da palavra de Deus concernente à descendência de Abraão: “A tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, será afligida por quatrocentos anos.” (Gên. 15:13, ALA) Os descendentes de Esaú não aguardavam cidade alguma edificada futuramente por Deus. Deixaram as tendas e habitaram em cidades.
21. (a) Por que é que Hebreus 12:15-17 expõe Esaú como um exemplo admoestador? (b) Por que Hebreus 11:9 menciona Jacó em vez de Esaú?
21 Esaú, o primogênito de Isaque, tinha desprezado a sua primogenitura e a tinha vendido a Jacó, seu irmão mais novo. Ele não tinha fé. Não apreciava as coisas sagradas tais como a promessa que Deus tinha feito a Abraão. (Gên. 25:29-34) Por isso, Hebreus 12:15-17, advertindo, expõe Esaú como materialista, dizendo: “Atentando diligentemente por que ninguém seja faltoso [como Esaú], separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados; nem haja algum impuro, ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado.” (ALA) Por conseguinte, Hebreus 11:9 não inclui corretamente Esaú ao falar de Abraão peregrinar “na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa”. Jacó deixou a Síria depois de constituir ali uma família numerosa. Voltou então para seu pai Isaque e viveram juntos até a morte de Isaque. Mesmo depois disto Jacó não edificou cidade alguma. — Gên. 31:17, 18; 35:27-29.
22. Por quantos anos Abraão, Isaque e Jacó viveram em tendas na terra da promessa e por quê?
22 Por 215 anos (de 1943 até 1728 A. C), Abraão, Isaque e Jacó continuaram habitando em tendas na “terra da promessa” como em terra alheia, como residentes estrangeiros. Por que fizeram isto? Porque esperavam em Deus para fundar e edificar uma cidade permanente para eles, um reino celestial sob o qual pudessem viver. “Porque”, diz Hebreus 11:10 concernente a Abraão, “aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador”. — ALA.
23. Por quanto tempo cada um deles viveu em tendas em terra estrangeira e, por habitar ali tanto tempo, viram eles cumpridas as promessas que lhes fez Deus?
23 O próprio Abraão viveu 100 anos em tendas, como estrangeiro na terra de Canaã. Isaque viveu 180 em tendas e Jacó 110 anos, até que seu filho José, o primeiro-ministro do Egito, o chamou para ali. Abraão tinha morado na então grandemente civilizada cidade de Ur dos Caldeus, com todo o seu conforto e vida estabilizada. Ele não era obrigado a continuar vivendo como nômade em terra estrangeira, mudando de um lugar para outro e morando em tendas. Por que foi que Jacó deixou Harã, na Síria, e voltou para aquela espécie de vida com seu pai na terra pagã de Canaã? Por que foi que Abraão, Isaque e Jacó não consideraram a vida do ponto de vista materialista, pensando em todo o conforto e oportunidades na civilizada cidade de Ur dos Caldeus, e não renunciaram a vida rudimentar em tendas em terra estrangeira, voltando para aquela cidade terrestre? Não importa o tempo que ficaram morando em tendas na terra de Canaã, eles não viram o cumprimento da promessa de Deus dar-lhes aquela terra. Por que, ora, por que observaram eles a chamada que Deus fez a Abraão, morrendo, finalmente, todos eles, num país estrangeiro? Hebreus 11:13-16 responde por quê:
24. Segundo Hebreus 11:13-16, por que foi que eles não deixaram Canaã e voltaram para Ur?
24 “Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas, vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria. E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas agora aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade.” — ALA.
25. (a) O que poderia ter acontecido se eles tivessem voltado para Ur? (b) O que é realmente a “cidade” que eles aguardavam e de que única maneira poderão alcançá-la?
25 O que teria acontecido se tivessem voltado e se tornado parte novamente da cidade de Ur dos Caldeus? Teriam perdido as promessas que lhes fizera Deus. Teriam abandonado a relação com Deus e isto lhes teria custado a destruição de suas almas. A fé os manteve afastados de Ur e obedientes à chamada e orientação de Jeová. Olhavam para frente, não para trás. Buscavam um lugar melhor do que a cidade terrestre de Ur. Buscavam a cidade que pertencia ao céu, um governo celestial, o reino de Deus mediante a Semente messiânica de Sua “mulher”. O que é hoje Ur dos Caldeus? Apenas um montão de ruínas escavadas ha pouco pelos arqueólogos. Mas, e o reino de Deus, a cidade celestial preparada para Abraão, Isaque e Jacó? Está em poder nos céus desde 1914 E. C. E logo após ele destruir o sistema de coisas deste velho mundo e assumir controle absoluto de toda a terra, Abraão, Isaque e Jacó serão ressuscitados dentre os mortos para viverem sob o governo celestial, porque Deus não se envergonha deles. — Luc. 20:37, 38.
DE QUE ESPÉCIE SOMOS NÓS?
26. Comparando-nos com os homens antigos mencionados acima, que perguntas fazemos a nós mesmos e por que desejamos que Hebreus 10:38, 39 seja a nossa resposta?
26 Que espécie de pessoas somos nós hoje em dia? Se somos testemunhas cristãs de Jeová, somos como o profano Esaú (Edom)? Deus nos livre! Somos então como Abraão, Isaque e Jacó, as testemunhas hebréias de Jeová que nunca retrocederam? Se somos, então, depois de termos chegado a esta distância do ponto em que aceitamos a fé, não importa quanto tempo faça, não voltaremos a este velho mundo de materialismo e de falsa religião. Que seja também a nosso respeito o que Hebreus 10:38, 39 diz, quando afirma: “O meu justo viverá pela fé, e: Se ele retroceder, nele não se compraz a minha alma.” — ALA.
27. Em que, portanto, estamos interessados e o que nos significaria o nosso retrocesso?
27 Estamos interessados em que a alma de Deus tenha prazer em nós. Desejamos ter uma posição justa perante ele e provar-nos dignos de viver pela nossa fé. A fé não nos deixa retroceder. Retrocesso de uma pessoa é tido como um recuo instintivo a algo doloroso e desagradável, a tal ponto de querer evitá-lo. O retrocesso é causado pelo medo. Em Hebreus 10:38, 39 a palavra, retroceder foi usada pelos antigos escritores gregos como significando temer e recusar ou esconder-se pelo medo.b Retrocedermos nós implicará na destruição de nossas almas para sempre. — Mat. 10:28.
28, 29. (a) Onde, jaz o perigo de retrocedermos e como isto pode começar? (b) O que diz Hebreus 5:11 a 6:3 referente aos que fazem isto?
28 O retrocesso pode ser comparado a uma pequena contração, produzindo um encolhimento. É aí que jaz o perigo, porque dificilmente notamos onde se inicia a eterna destruição da alma. Retroceder ou recuar pode vir na forma de recusar progredir em face do empenho requerido. É como uma criança que não deseja crescer e arcar com responsabilidades, mas deseja permanecer uma criança despreocupada, tendo outros a obrigação de cuidar dela. Por exemplo, por que foi que o escritor de Hebreus teve de recorrer a tal minúcia para explicar coisas que eram mais adiantadas, mais complicadas do que doutrinas bíblicas tais como arrependimento de pecados, fé em Deus, batismo, imposição das mãos sobre os escolhidos, ressurreição e juízo eterno de Deus? Foi porque aqueles hebreus cristãos queriam permanecer crianças espirituais que só podiam alimentar-se de leite doutrinal, foi porque eram tão obtusos de ouvido que não entendiam o que era dito ou ensinado. Por isso Hebreus 5:11 a 6:3 disse-lhes:
29 “Temos muito a dizer e difícil de explicar, visto que vos fizestes obtusos no ouvir. Pois, com efeito, embora devêsseis ser instrutores, em razão do tempo, tendes novamente necessidade de que alguém vos ensine desde o começo os princípios elementares dos proferimentos sagrados de Deus, e vos tornastes tais que precisais de leite, e não de alimento sólido. Pois todo aquele que participa de leite não conhece a palavra da justiça, pois é criancinha. Mas o alimento sólido é para as pessoas maduras, para aqueles que, pela prática, têm suas faculdades perceptivas exercitadas para discernir tanto o certo como o errado. Por esta razão, agora que deixamos a doutrina elementar acerca do Cristo, avancemos à madureza, não lançando de novo um fundamento, a saber, o arrependimento de obras mortas, e a fé em Deus, o ensino sobre batismos e a imposição de mãos, a ressurreição dos mortos e o juízo eterno. E isso faremos, se Deus de fato o permitir.”
30. Como Deus realmente nos permite isto e, por conseguinte, o que devem fazer as Criancinhas espirituais?
30 Deus de fato o está permitindo enquanto nos permite viver e não destrói este mundo. Visto que Deus o permite misericordiosamente, ‘avançaremos à madureza’? Aproveitar-nos-emos do tempo que resta para crescermos espiritualmente e tornarmo-nos capazes de ensinar a outros, não apenas a “doutrina elementar acerca do Cristo” ou as crenças ‘fundamentais’, mas também as coisas ‘difíceis de explicar’? Em face do tempo que conhecemos a verdade, estamos envergonhados porque não sabemos ou não entendemos mais do que o “leite” doutrinal da Bíblia ou porque ainda não temos as “faculdades perceptivas exercitadas” para podermos ser instrutores de outros, não só na congregação, mas também nos lares das pessoas interessadas que ainda não pertencem à congregação? Se ficamos sinceramente envergonhados por ainda não termos crescido espiritualmente, então, por todos os meios, enquanto Deus realmente o permite, façamos algo a respeito, algo positivo. Fazer isto significa a nossa vida.
31, 32. (a) O que significa ação positiva da parte das criancinhas espirituais? (b) Prevenindo-nos contra tal costume pernicioso, o que diz Hebreus 10:23-27?
31 Agir positivamente, sem dúvida, não é por retardarmos ainda mais o nosso progresso espiritual nem por recuarmos em seguida, retrocedendo-nos por depararmos com alguma coisa difícil em nossa frente que requeira constante esforço e ação. Agir positivamente significa mais do que acelerar o nosso estudo pessoal da Bíblia. Requer também freqüência às reuniões para estudar com a sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová e dar consideração a elas. Se perdemos desnecessariamente as reuniões com as modernas testemunhas cristãs de Jeová, estamos no início de nosso retrocesso. Se continuar, tornar-se-á por fim um costume nosso. Hebreus 10:23-27 diz que não façamos isto. Diz também a razão para não fazermos isto. Diz o seguinte:
32 “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não abandonemos a nossa própria congregação, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vezes que o dia se aproxima. Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários.” — ALA.
33. Se perdermos deliberadamente as reuniões; o que estamos fazendo referente a Hebreus 2:1 e como podemos impedir que sejamos impelidos embora?
33 Quando perdemos voluntariamente as reuniões onde se estimula ao amor e às boas obras, o que estamos fazendo? Estamos fazendo o que Hebreus 2:1 diz, a saber, dando mais do que a costumeira atenção ou estamos dando menos do que a costumeira atenção às coisas que ouvimos do Filho de Deus? Sem dúvida menos e não mais, mesmo que estudemos bastante a Bíblia em casa. Para impedir que sejamos impelidos em direção da destruição precisamos dar atenção ao Filho de Deus em face de sua importância superior.
34. Para que a nossa fé seja aperfeiçoada, a quem devemos olhar e por que, portanto, os hebreus de outrora não podiam aperfeiçoar a deles?
34 Se desejamos aperfeiçoar a nossa fé, para preservarmos viva para sempre a nossa alma, precisamos prestar realmente a devida atenção a Jesus, o Filho de Deus. Precisamos olhá-lo como o “Aperfeiçoador de nossa fé”. Antes de sua vinda há dezenove séculos atrás, os antigos hebreus tinham fé na vinda do Messias e a aguardavam. Mas a fé que tinham era falha em muitos sentidos por que não entendiam as profecias que ainda não se tinham cumprido acerca dele. Até mesmo os anjos do céu se perguntavam como seriam realmente cumpridas as profecias referentes ao Messias ou Cristo. (1 Ped. 1:10-12) Por conseguinte, a fé ainda não tinha sido aperfeiçoada.
35, 36. Com a vinda de quem chegou realmente a fé e como se deu isto?
35 Todavia, quando Jesus Cristo veio, pregou, morreu e foi ressuscitado, voltando para Deus, seu Pai, e sentando-se à Sua destra nos céus, as profecias que até então não eram entendidas foram pormenorizadamente cumpridas. Daí, a fé concernente ao Messias ou Cristo começou a encher-se de fatos históricos. Assim, com o Cristo, chegou realmente a fé, isto é, a crença correta acerca dele e de sua relação com Deus. Por isso, aos hebreus que estiveram certa vez sob a lei mosaica e que então eram cristãos, Gálatas 3:23-25 diz:
36 “Antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei, e nela encerrados, para essa fé que de futuro haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio [à lei mosaica].” — ALA.
37. O que, portanto, foi Jesus com relação à nossa fé e, assim, o que começou realmente com ele?
37 Em vista disto, Jesus é realmente o Líder, o Pioneiro, o Principal Agente de nossa fé. Como tal ele se empenhou em fazer a vontade de Deus e em cumprir as profecias referentes ao Messias, elucidando assim a nossa fé nas referidas profecias bíblicas. A fé ou crença correta começou com Jesus Cristo — há dezenove séculos passados.
38. Como vem ele desde então aperfeiçoando a fé que os seus seguidores depositam nele?
38 Até ao dia festivo de Pentecostes, cinqüenta dias após a sua ressurreição, no ano 33, quando ele derramou da destra de Deus nos céus o espírito santo sobre seus discípulos hebreus em Jerusalém, Jesus trabalhou para aperfeiçoar a fé que eles nele depositavam. Quando derramou no ano 36 o espírito santo sobre os primeiros crentes incircuncisos, não hebreus, Jesus aperfeiçoou ainda mais a fé a seu respeito. (Heb. 2:4) Empenhando-se desde os céus pelos seus discípulos sobre a terra até quando o apóstolo João escreveu o seu Evangelho, as suas cartas e o Apocalipse ou a Revelação que lhe foi feita, Jesus estava aperfeiçoando a fé que nele depositavam, o suficiente para que fossem salvos. Hoje em dia, por meio daquilo que ele vem fazendo durante os últimos noventa anos ou mais, para cumprir as profecias referentes aos seus discípulos na terra, tem estado a aperfeiçoar a nossa fé, fazendo face às necessidades de nossos tempos, para a nossa eterna salvação.
A CORRIDA!
39. Qual é então a coisa vital que devemos fazer e em harmonia com isto, o que nos ordena fazer Hebreus 12:1-4?
39 A coisa vital para nós então é não retrocedermos, nem mesmo olharmos para trás. O que podemos fazer para preservar a alma é olhar para frente e correr! “Assim, pois”, diz-nos Hebreus 12:1-4, “visto que nos cerca tão grande nuvem de testemunhas, dispamo-nos também de todo o peso e do pecado que tão facilmente nos enlaça, e corramos com perseverança a carreira que está posta diante de nós, ao olharmos para o Líder e Aperfeiçoador da nossa fé, Jesus. Pelo gozo que lhe foi proposto, ele suportou uma estaca de tortura, desprezando a ignomínia, e já se assentou à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra seus próprios interesses, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossas almas. No prosseguimento contra aquele pecado [a falta de fé] nunca tendes resistido até ao sangue.” Não leitor, ainda não derramou o seu sangue como uma fiel testemunha de Jeová.
40. De que hebreu de outrora devemos lembrar-nos entre as testemunhas pré-cristãs e por quê?
40 Lembre-se do fiel patriarca Abraão, que estava entre a “grande nuvem” de testemunhas pré-cristãs que agradaram a Deus por meio da fé. Ele não se estabeleceu em cidade alguma nem edificou uma cidade como lugar permanente de habitação neste velho sistema de coisas. Êle olhava para o futuro, para a cidade de fundação permanente, a cidade que então seria edificada e criada por Deus: Por isso ele continuou a morar aqui e acolá em tendas, não identificando-se com alguma cidade terrestre. — Heb. 11:9, 10, 15, 16.
41. O que dizer de Jesus neste sentido e o que estamos resolvidos a fazer de acordo com Hebreus 13:12-15?
41 Tampouco o Filho de Deus fez de alguma cidade a sua cidade permanente, nem mesmo a Jerusalém terrestre com seu templo e seu altar. Ao passo que olhamos para ele, deixemos que a nossa própria resolução quanto ao que faremos seja expressa em Hebreus 13:12-15: “Por isso foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério. Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.” — ALA.
42. Por causa de estarmos aproximando-nos do que precisamos fazer o máximo agora?
42 Mais do que nunca, façamos isto agora. A cidade “que há de vir”, a “cidade permanente”, está próxima! Ela é o reino de Deus, a Jerusalém celestial estabelecida em 1914, no fim dos Tempos dos Gentios. Mais verazes hoje, portanto, são as seguintes palavras escritas há dezenove séculos atrás, aplicando-se a nós: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, . . . e a Jesus, o Mediador de Nova Aliança, e ao sangue da aspersão que fala cousas superiores ao que fala o [do] próprio Abel.” (Heb. 12:22-24, ALA) O reino celestial do qual nos aproximamos é um “reino que não pode ser abalado”. Ele permanecerá através deste “tempo do fim” deste mundo, quando Jeová está abalando céus e terra, a fim de remover este velho sistema de coisas infiel. — Heb. 12:26-28.
43. Como podemos prestar agora mais do que a costumeira atenção ao Filho de Deus com respeito a Mateus 24:14?
43 Em cumprimento da profecia do próprio Jesus, as boas novas do reino estabelecido estão sendo pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações, antes de serem despedaçadas e removidas ara sempre. (Mat. 24:14; Mar. 13:10) restemos mais do que a costumeira atenção àquela profecia do Filho de Deus, participando plena e diretamente nela tanto quanto pudermos. Faça isto com fé. Pregue!
44. Que qualidade é este um tempo especial para se ter e com que bom e duradouro resultado final?
44 Este é o tempo dos tempos de exercermos fé, de amadurecermos a nossa fé por aumentarmos o nosso conhecimento e entendimento e por provarmos a nossa fé, ensinando-a a outros. A nossa fé sob aperfeiçoamento jamais permitirá que retrocedamos para o desastre eterno, a destruição de nossa alma. A fé em aperfeiçoamento nos resultará em Deus preservar viva a nossa alma para sempre. Onde? Na nova ordem de coisas, com seus “novos céus” e sua futura “terra habitada”, sujeitos, não a meros anjos, mas ao Filho dos filhos, Jesus Cristo, o Principal Agente e Aperfeiçoador de nossa fé.
[Nota(s) de rodapé]
a Segundo A Greek-English Lexicon, de Liddell e Scott, na nova edição revisada e aumentada em dois volumes. Reimpressão de 1948.
b Veja-se a página 644b de A Greek and English Lexicon to the New Testament, de John Parkhurst, M. A., Londres, edição de 1845.