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Desenvolva confiança em Jeová — por estudar diligentemente a sua palavraA Sentinela — 1988 | 15 de agosto
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planícies férteis de Moabe, estamos no limiar do novo mundo. Mais do que nunca, precisamos estudar diligentemente a Palavra de Deus e ‘comprar o tempo oportuno’ para o estudo, talvez sacrificando outros interesses, tais como assistir a programas de televisão. (Efésios 5:16) ‘Anseie o leite não adulterado pertencente à palavra’, exortou Pedro, ‘a fim de que cresça’ não só em madureza, mas também ‘para a salvação’. (1 Pedro 2:2; compare isso com Hebreus 5:12-14.) Nossa própria vida está em jogo. Portanto, resista a qualquer tendência de reduzir o estudo pessoal. Use-o como meio de aprofundar seu amor a Deus e sua confiança nele; é também um meio de aumentar seu apreço pela organização que Ele usa para ajudar-nos. Sim, ‘aplique seu coração’ à Palavra de Deus, de modo diligente e regular. ‘Ela não é para você uma palavra sem valor, mas significa a sua vida.’
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Manifeste confiança em Jeová — por praticar o que aprendeA Sentinela — 1988 | 15 de agosto
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Manifeste confiança em Jeová — por praticar o que aprende
“Confia em Jeová e faze o bem; reside na terra e age com fidelidade.” — SALMO 37:3.
1, 2. (a) Qual deve ser o resultado desejado do estudo pessoal? (b) Que ilustração oferece Tiago, e é a olhada descrita por ele apenas superficial?
O ESTUDO da Palavra de Deus não tem por objetivo a mera satisfação pessoal. O estudo deve ser um meio para cultivar confiança em Jeová. (Provérbios 3:1-5) As palavras acima do salmista mostram que a confiança piedosa, por sua vez, manifesta-se por a pessoa ‘fazer o bem’.
2 Tiago exortou: “Tornai-vos cumpridores da palavra e não apenas ouvintes, enganando-vos com falsos raciocínios. Porque, se alguém for ouvinte da palavra e não cumpridor, este é igual a um homem que olha para o seu rosto natural num espelho. Pois, ele olha para si mesmo e vai embora, e esquece imediatamente que sorte de homem ele é.” (Tiago 1:22-24) Esta olhada não devia assim ser apenas uma espiadela. A palavra para “olhar”, usada aqui, basicamente “denota a ação da mente em compreender certos fatos sobre uma coisa”. — An Expository Dictionary of New Testament Words, de W. E. Vine; compare isso com Atos 7:31, Kingdom Interlinear.
3. Como pode um homem que olha no espelho prontamente esquecer-se de “que sorte de homem ele é”?
3 Assim, imagine um homem examinando a si mesmo num espelho, talvez achando que a imagem não é muito lisonjeira. Ele talvez veja uma papada que se formou pelo excesso de comida e de bebida, olheiras por falta de dormir, e rugas na testa por aborrecedoras ansiedades. Vendo-se face a face, resolve fazer umas mudanças já bem atrasadas nos hábitos e no modo de vida. Daí ele “vai embora”. Com a perturbadora imagem confortavelmente fora da vista, ele “esquece imediatamente”, não tanto da sua aparência, mas de “que sorte de homem ele é”. Sua resolução de mudar cessa.
4. Como se aplica a ilustração de Tiago ao nosso estudo das Escrituras?
4 De modo similar, você talvez seja um hábil estudante da Bíblia. Mas, como é que reage ao que vê no espelho da Palavra de Deus? Quando este reflete falhas e máculas espirituais, dá-lhe isso apenas preocupação momentânea, ou toma a firme resolução de corrigir os defeitos? Tiago acrescentou: “Mas aquele que olha de perto para a lei perfeita que pertence à liberdade e que persiste nisso, este, porque se tornou, não ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, será feliz em fazê-la.” (Tiago 1:25) O salmista orou: “Instrui-me, ó Jeová, no caminho dos teus regulamentos, para que eu o observe até o último.” — Salmo 119:33.
O Que Nossas Práticas Revelam Sobre Nós
5. (a) O que revelam sobre nós as nossas práticas? (b) Que sorte aguarda aqueles que “praticam o que é prejudicial”?
5 Na realidade, aquilo que fazemos ou praticamos prova o que somos no íntimo. E, mais cedo ou mais tarde, a pessoa revela o “segredo do íntimo” por praticar quer o bem, quer o mal. (Salmo 51:6) Salomão disse: “Mesmo pelas suas práticas se dá a conhecer o rapaz quanto a se a sua atuação é pura e reta.” (Provérbios 20:11) Era assim com Jacó e Esaú, enquanto ainda jovens. Com o passar do tempo, as práticas de Esaú tornavam evidente sua falta de apreço espiritual. (Gênesis 25:27-34; Hebreus 12:16) O mesmo se tem dado também com milhares daqueles que afirmavam confiar em Jeová, mas que mostravam ser o que a Bíblia chama de “os que praticam o que é prejudicial”. (Jó 34:8) O salmista escreveu: “Quando os iníquos florescem como a vegetação e estão florindo todos os que praticam o que é prejudicial, é para que sejam aniquilados para todo o sempre.” — Salmo 92:7.
6. Por que é imperativo que manifestemos agora nossa confiança em Jeová?
6 O número dos iníquos está aumentando, e a ruína deles virá em breve; Deus não tolerará indefinidamente os transgressores. (Provérbios 10:29) Portanto, é imperativo que manifestemos nossa confiança em Jeová por praticar aquilo que aprendemos. “Mantende a vossa conduta excelente entre as nações”, exorta Pedro. (1 Pedro 2:12) Assim, em que pontos poderíamos melhorar?
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