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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1972 | 1.° de abril
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a sua própria moradia correta, ele reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia.” — Judas 6.
Aqueles anjos abandonaram realmente a sua moradia correta antes do dilúvio dos dias de Noé, conforme revela Gênesis 6:2, onde lemos: “Os filhos do verdadeiro Deus começaram a notar as filhas dos homens, que elas eram bem-parecidas; e foram tomar para si esposas, a saber, todas as que escolheram.” Sim, estes filhos espirituais de Deus, ou anjos, tinham a faculdade de se materializar em forma humana, conforme é evidenciado por anjos fiéis fazerem isso sob orientação divina para transmitirem mensagens a homens na terra. (Gên. 18:1, 2, 8, 20-22; 19:1-11; Jos. 5:13-15) Entretanto, quando muitos anjos, de própria iniciativa, deixaram seu lugar correto e seu serviço designado nos céus, a fim de usufruírem relações carnais, fizeram algo que era contrário à lei de Deus. Tornaram-se culpados de perversão, conforme indica a comparação feita por Judas entre o pecado daqueles anjos e a perversão sexual de que eram culpados os habitantes de Sodoma, Gomorra e cidades circunvizinhas. — Judas 7.
Quanto ao tempo da pregação de Jesus aos “espíritos em prisão”, Pedro prossegue, depois de salientar que Cristo havia sido “vivificado no espírito”: “Neste estado [quer dizer, no estado de Jesus como pessoa espiritual], também, ele foi e pregou aos espíritos em prisão.” (1 Ped. 3:18, 19) Isto coloca a pregação de Jesus a eles após a sua ressurreição para a vida espiritual. E usar Pedro o pretérito perfeito (“pregou”) sugere que tal pregação era feita antes de ele escrever a sua primeira carta (por volta de 62-64 E. C.).
A Nova Bíblia Inglesa verte 1 Pedro 3:18, 19, como segue: “Foi morto no corpo; foi vivificado no espírito. E no espírito ele foi e fez a sua proclamação aos espíritos encarcerados.” Neste respeito, devemos lembrar-nos de que, na noite da Páscoa, antes de ele ser traído e preso, Jesus disse aos seus apóstolos: “O governante do mundo esta chegando. E ele não tem nenhum poder sobre mim.” “É quando este [o espírito de Deus] chegar, dará ao mundo evidência convincente a respeito do pecado, e a respeito da justiça, e a respeito do julgamento: . . . a respeito do julgamento, porque o governante deste mundo tem sido julgado.” (João 14:30; 16:8-11) Nesta base, o ressuscitado Jesus Cristo podia fazer uma proclamação aos anjos a respeito do então plenamente justificado julgamento proferido contra os espíritos encarcerados. Foi só isso que podia fazer para com aqueles espíritos em prisão, a saber, fazer-lhes uma proclamação a respeito do julgamento, com motivos mais fortes do que quando estava no seu estado espiritual pré-humano e disse ao Diabo: “Jeová te censure.” (Judas 9) Ainda não chegara o tempo para o ressuscitado Jesus Cristo lançar os espíritos encarcerados no abismo. Quando entrou no Santíssimo do templo celestial para apresentar o mérito do seu sacrifício resgatador a Jeová e depois se assentar à direita de Jeová, dificilmente teria sido apropriado ele incomodar-se com os espíritos em prisão e ir pregar-lhes. Por isso, não há motivo para imaginar que o ressuscitado Jesus teria convidado todas as criaturas espirituais iníquas a se reunirem para que lhes pudesse pregar
Deve ser lembrado que a palavra grega para pregar (kerýsso) se refere a uma proclamação que pode ser boa ou má, como quando Jonas proclamou a vindoura destruição de Nínive. Conforme Judas salientou, os anjos desobedientes foram reservados para “o julgamento do grande dia”. Portanto, a pregação do ressuscitado Jesus a tais anjos injustos só podia ter sido uma pregação de julgamento condenatório.
Que Jesus não podia ter dado aos “espíritos em prisão” uma oportunidade de se arrependerem é esclarecido pelas Escrituras. Hebreus 2:16 diz: “Ele [Jesus] realmente não auxilia em nada os anjos.” Também, as criaturas espirituais que se rebelaram não haviam sido criadas com a inclinação para falharem quanto a lei perfeita de Deus. Sua situação, portanto, seria de certo modo comparável a dos cristãos ungidos pelo espírito que apostatarem. A respeito de tais diz Hebreus 6:4-6: “É impossível, quanto aos que de uma vez para sempre foram esclarecidos, e que provaram a dádiva celestial gratuita, e que se tornaram participantes do espírito santo, e que provaram a palavra excelente de Deus e os poderes do vindouro sistema de coisas, mas que se afastaram, reanimá-los novamente ao arrependimento.” Ora, se é impossível ajudar a tais apóstatas ao arrependimento, embora sejam imperfeitos na carne, por certo é também impossível que anjos espirituais que pecam deliberadamente se arrependam.
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Grata de ser Testemunha de JeováA Sentinela — 1972 | 1.° de abril
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Grata de ser Testemunha de Jeová
RECENTEMENTE, a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados recebeu a seguinte carta. Ela fala por si mesma.
“Prezados Irmãos,
“Eu queria apenas escrever-lhes para dizer quão feliz me sinto em ser testemunha de Jeová. Sinto-me mui grata a meus pais por me ensinarem a verdade. Tenho quinze anos e curso o ginásio. Às vezes não parece fácil manter integridade na minha idade, porque é natural querer ser aceita por outros. Sinto-me satisfeitíssima, porém, quando vejo o contraste entre este sistema de coisas
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