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Progresso depois de obter “uma fé”A Sentinela — 1980 | 1.° de novembro
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36. Conforme mostra Pedro, que fatores não excluem a necessidade de recebermos advertências?
36 Portanto, faremos bem em lembramos da importância da fidelidade. Isto é o que o apóstolo Pedro quis que os leitores de sua segunda carta fizessem. Ele escreveu:
“Por esta razão, estarei sempre disposto a lembrar-vos estas coisas, embora as saibais e estejais firmemente estabelecidos na verdade que está presente em vós. Mas, eu acho direito, enquanto estiver nesta habitação, acordar-vos por vos fazer recordar, sabendo que em breve se há de eliminar a minha habitação, assim como também o nosso Senhor Jesus Cristo me indicou. Assim, farei também o máximo, em toda ocasião, para que, depois da minha partida, vós mesmos possais fazer menção destas coisas.” (2 Ped. 1:12, 15).
Nós, semelhantes àqueles a quem Pedro dirigiu as suas palavras no primeiro século, podemos saber da importância da pregação das “boas novas” e fazer melhora na demonstração duma personalidade semelhante a de Cristo. Podemos ficar firmemente estabelecidos na verdade cristã, na proporção em que chegamos a conhecê-la. Contudo, especialmente quando confrontados com provações ou talvez com os argumentos espertos de falsos instrutores, precisamos das advertências dadas por Pedro.
37. Como era Pedro um bom exemplo em dar advertências?
37 Convém ter em mente por que ele escreveu estas advertências. O apóstolo sabia que ia morrer em breve, porque Jesus Cristo lhe dissera pessoalmente que sofreria uma morte de mártir. (João 21:18, 19) Esta perspectiva não lançou sobre Pedro um manto de desânimo. Mas ele decidiu usar o tempo remanescente para fortalecer seus irmãos, animando-os a serem ativos e frutíferos. Assim, mesmo após a sua partida na morte, eles poderiam ficar encorajados com suas advertências e usá-las para se edificarem mutuamente.
38. O que devemos fazer com as advertências dadas nas cartas de Pedro?
38 Que nós também encontremos encorajamento nas cartas de Pedro e fortaleçamos outros por trazer-lhes à atenção as advertências dele. Daí, aguardando com confiança o cumprimento das maravilhosas promessas de Jeová, continuemos a proclamar as “boas novas” e a fazer progresso em ser mais semelhantes ao nosso Pai celestial e seu Filho.
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‘Não julgue os outros’A Sentinela — 1980 | 1.° de novembro
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‘Não julgue os outros’
Os homens imperfeitos estão inclinados a comparar-se com outros e a tirar conclusões sobre o valor de seus semelhantes. Estas conclusões amiúde se baseiam em preferências e gostos pessoais, ou são influenciadas pela diferença de formação ou instrução.
Os verdadeiros cristãos, porém, têm de precaver-se contra passarem a encarar os outros na luz errada. O apóstolo cristão Paulo, considerando a ingestão de alimentos, deu um exemplo que pode ajudar-nos a manter o equilíbrio neste aspecto importante da vida. Ele escreveu: “Quem come não menospreze ao que não come, e quem não come não julgue aquele que come, pois Deus tem acolhido a esse.” — Rom. 14:3.
Jeová Deus acolhe todos os que procuram fazer a sua vontade. Então, por que é que algum homem deveria menosprezar ou julgar os outros à base do que fazem em sentido pessoal? No caso em consideração, aquele que de boa consciência come carne talvez tenha a tendência de menosprezar alguém que não a come, achando-o escrupuloso demais e extremista. Por outro lado, quem não come poderia julgar erroneamente aquele que come carne como sendo violador da lei ou pecador. O cristão equilibrado nestes aspectos da vida — quer no que se refere ao alimento ou à bebida, quer à diversão, à roupa ou a coisas assim — dá-se conta de que é mero servo ou escravo de Deus, e, como tal, não tem direito de avaliar os outros à base de suas próprias opiniões. Assim, no que se refere às coisas que envolvem uma escolha ou preferência pessoal, ele não menospreza os concrentes, nem os julga como transgressores.
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