Por que se batizar?
1. Por que o se tornar escravo de Jeová não é repugnante à mentalidade razoável?
A ESCRAVIDÃO é repugnante à mentalidade razoável. Alguém que tenha sido liberto da superstição, do erro e da tradição, esforçar-se-á para que a sua mente não se escravize novamente. O homem ama a liberdade de pensar e de agir. Entretanto, a mente esclarecida não recusa a idéia de se tornar escravo de Jeová. Por que não? Porque o estudo cuidadoso da Palavra de Deus prova que se entregar completamente ao serviço de Deus é simplesmente uma coisa natural, razoável e própria. Primeiramente ficamos impressionados com o apelo de Deus para que arrazoemos com ele em vez de sermos forçados a agir de uma certa maneira. Chegamos a conhecer quem ele é e o que ele representa. Aprendemos que ele é o Criador tanto do universo material como nosso. Aprendemos que ele é a fonte do amor e da sabedoria, que é justo e que tem poder para executar os seus juízos e a sua santa vontade. Sendo perfeito, não tolera iniqüidade da parte dos seus servos, porém é misericordioso com as atuais criaturas imperfeitas. Tudo isto nos instiga a querermos viver na sua presença e a querermos ter o seu favor. Sentimos unidos com ele e o nosso coração nos diz que não perdemos realmente a liberdade, colocando-nos completamente nas suas mãos para fazermos a sua vontade e para vivermos como ele quer que vivamos, pois para isto fomos criados.
2. Depois de se dedicar, como se demonstra isto publicamente?
2 Quando entendemos corretamente a nossa relação com Jeová, dedicamos voluntariamente a nossa vida no seu serviço e não hesitamos em proceder de modo apropriado para demonstrar isto a ele, a nós e aos nossos semelhantes. Jeová descreve isto nas Escrituras e mui apropriadamente ordenou que fôssemos batizados em água, como uma expressão pública em símbolo de nossa dedicação para fazer a sua vontade. A pessoa é imersa em água pelas mãos de um servo dedicado de Deus e fica completamente submersa. Daí, ela é levantada da água e posta de pé para daí em diante levar uma vida dedicada ao serviço de Deus. Assim demonstramos que, sem hesitação, queremos ser servos devotados, sim, escravos no serviço de nosso amoroso Deus, Jeová.
3. (a) Embora o batismo seja um requisito bíblico, por que é mais importante o que precede ao batismo? (b) Por que as criancinhas não podem fazer uma dedicação válida?
3 Alguns têm pensado que o batismo seja uma cerimônia que dá direito a certas dispensações espirituais da parte de Deus. Um estudo cuidadoso das instruções que Jesus e os seus discípulos deram sobre o batismo prova ao contrário. Sendo o símbolo de outra coisa, obviamente não é tão importante como aquilo que simboliza, isto é, a dedicação. A dedicação deve ser feita só depois que a pessoa tiver conhecimento suficiente para decidir, sem se enganar, a fazer a vontade de Deus e não a sua própria; de outro modo, o batismo fica sem significado. Segue-se, portanto, que não seria apropriado o batismo de crianças. A pessoa precisa saber por que está sendo batizada. As criancinhas não teriam este entendimento. É verdade que Cristo Jesus disse: “Deixai vir a mim os pequeninos.” Mas não há registro de que ele tenha batizado quaisquer crianças ou mandado que fossem batizadas. Elas devem ser instruídas pelos país “na disciplina e na admoestação do Senhor”, de modo a estar preparadas para a dedicação e o batismo, quando tiverem crescido em entendimento ao ponto de fazer uma dedicação inteligente. — Mar. 10:1.4; Efé. 6:4, ALA.
4. Por que não devia haver hesitação em se batizar?
4 Se alguém entender por que deve ser batizado, não deve hesitar em cumprir este requisito divino. Não podemos amar alguém que não conhecemos, mas o conhecimento acurado de Deus nos conduzirá à fé apropriada nele. Fé e devoção a Deus nos conduzem ao entendimento do seu amor e o fato de ele ser digno de receber honra e adoração. Os que são puros de coração serão atraídos a ele, pois o amor busca naturalmente o objeto de sua afeição. Jeová podia forçar-nos a obedecer-lhe, mas Ele deu liberdade de escolha ao homem. Entretanto, este fato escapa a muitos, que Deus não pode tolerar para sempre os que se opõem a ele e a si mesmos. Ele estabeleceu um limite para a existência deste velho mundo. Enquanto isto, tem dado oportunidade para que todas as pessoas de boa vontade aprendam dele e rendam-lhe devoção exclusiva para que tenham vida eterna e as bênçãos que vêm com ela.
5. Que convite estendeu Jeová para que os homens possam corresponder ao seu amor?
5 As Escrituras dizem-nos que “Deus é amor”. Foi o amor que o induziu a enviar seu Filho como redentor do homem. Visto que Deus expressou tanto amor para conosco, nós devemos corresponder com gratidão e apreciação. Devemos amá-lo de todo o coração, mente, alma e força. O verdadeiro amor abrange tudo isto. Não pertencemos, de fato, a nós mesmos, quer escolhamos voluntariamente servi-lo quer não. Entretanto, ao estender o convite a nós, ele permite que usemos a nossa livre faculdade moral para escolhermos devotar a nossa vida e a nossa energia ao que é justo, à devoção piedosa. “A piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.” — 1 João 4:8; 1 Tim. 4:8, ALA.
POR QUE ALGUNS HESITAM EM SER BATIZADOS
6. (a) Como se apresentaria o povo de Jeová nos últimos dias, segundo foi dito profèticamente? (b) Que pode ser feito se a pessoa acha que o seu conhecimento seja incompleto ou se se considera desqualificada?
6 Foi dito profeticamente com referência ao povo de Jeová que nos “últimos dias”, imediatamente antes da batalha do Armagedon, se ‘apresentaria voluntariamente no dia do seu poder’. Jeová se agrada quando voluntária e obedientemente se discerne a sua vontade e se diligencia em cumpri-la. Alguns, porém, por vários motivos, hesitam em ser batizados. Têm certo conhecimento, têm dúvidas e, em alguns casos, isto se resume em evitar-se responsabilidade. O que se deve fazer? Em primeiro lugar há os que acham que o conhecimento deles é incompleto ou que não estão qualificados para o serviço de Jeová. Acham que deveriam esperar mais antes de se dedicar e se batizar. É apropriado naturalmente que cada um que entre numa relação pactuada com Jeová tenha conhecimento básico da verdade e, mediante a fé e com os olhos do entendimento, tenha uma concepção apropriada de Jeová e seus princípios justos; mas temos muitos exemplos nas Escrituras referentes aos que se dedicaram imediatamente e foram batizados com apenas conhecimento básico da verdade. Não é sempre quanto a pessoa conhece, mas quanto ama aquilo que sabe. — Sal. 110:3, ALA.
7. Deve alguém hesitar em se dedicar e em ser batizado, caso o seu passado moral não tenha sido dos melhores?
7 A sua Palavra nos diz também que Jeová envia um convite às pessoas em todas as circunstâncias, a despeito do que sejam ou tenham sido no passado. Portanto, não há motivo para se sentir desqualificado. Pode ser que a pessoa não tenha habilidades naturais e seja um pouco acanhada ou talvez o seu passado moral não seja dos melhores. O que Jeová quer saber é se crê nele quando ele diz que “todo aquele que invocar o nome do Senhor [Jeová], será salvo”. Ele o treinará e o instruirá, na justiça. Ele o fará crescer à madureza; mas precisa estar disposto a transformar a sua mente de acordo com a vontade dele. A vida eterna é a recompensa de assim fazer. — Rom. 10:13, ALA.
8. Como reagem alguns quando prevêem responsabilidades? O que deveriam fazer?
8 Alguns hesitam em ser batizados porque prevêem responsabilidade. Desejam a vida eterna e apreciam a agradável associação com os da sociedade do Novo Mundo, mas assumir a responsabilidade de pregar as boas novas e de ajudar a outros parece ser pedir-lhes demasiado. Precisam pensar nos amigos, nos vizinhos e no tempo que se gasta para ir aos lares das pessoas e para alimentar o interesse com visitas e estudos bíblicos. Também, parece que há reuniões demais. Mas deve haver demora porque alguém evita responsabilidade ou porque não chega á madureza cristã? O apóstolo Paulo declarou: “Importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.” As pessoas preguiçosas fogem do trabalho. Também, a tentativa de alguém proteger a sua reputação, recusando identificar-se com o povo de Deus é ser orgulhoso e é perigoso. — 1 Cor. 4:1, 2, ALA.
9. Por que é tolice concluir-se que há tempo para se desfrutar os prazeres mundanos antes de se simbolizar a dedicação?
9 Daí, há os que demoram em se batizar porque acham que o Armagedon não esteja realmente tão perto e que ainda haja tempo para desfrutar os prazeres do mundo. Este é um arrazoamento ilusório e aproveitamento errôneo da paciência de Jeová. Ouça as palavras oportunas de Pedro sob inspiração divina: “Visto que todas essas cousas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do dia de Deus.” Não, não se iluda com arrazoamento errôneo, mas aja e comece a desempenhar a sua responsabilidade perante Jeová. É muito fácil ser atraído pela fascinação do materialismo deste mundo. “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância.” — 2 Ped. 3:11, 12; 1 Ped. 1:13-15, ALA.
10. Como o espírito de independência é um empecilho a se fazer uma dedicação?
10 Extraordinariamente há outra razão um tanto diferente da natureza das outras três mencionadas acima com relação a por que algumas pessoas não se batizam. Há um certo espírito de independência nas suas mentes. Não desejam ser restritas na sua liberdade, ignorando que na realidade estão-se escravizando ao seu próprio arrazoamento e a este mundo. E, às vezes, para justificar a sua demora, levantam pequenos pontos de objeção, que em si mesmos são insignificantes, mas que são ampliados a uma proporção tal que a questão todo-importante e a adoração de Deus são eclipsadas. O orgulho, uma grande vaidade, o espírito deste mundo, uma crescente tendência atual de calcular todas as coisas para si mesmo e o espírito de se crer só naquilo que se pode ver têm feito que o espírito de independência se enraíze e que se resista ao desejo natural de o homem conhecer a Jeová e de render-lhe serviço sagrado numa relação dedicada. Não permita que o espírito de independência deste mundo o impeça. Ao contrário, ‘se o Filho o libertar, verdadeiramente será livre’. Ademais, “para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais de novo a jugo de escravidão”. Que o seu amor a Jeová o faça dedicar-se a ele em obediência e em serviço. — João 8:36; Gál. 5:1; 2 Ped. 2:19-21, ALA.
É NECESSÁRIO BATIZAR-SE DE NOVO?
11, 12. (a) O que deve ser feito se a pessoa tiver dúvidas quanto á validade de sua dedicação e batismo? (b) Por que o conhecimento limitado ou a inatividade momentânea não requerem necessariamente que se batize de novo?
11 Devido a certas circunstâncias na ocasião em que foram batizados ou devido a certos acontecimentos posteriores, alguns têm dúvidas quanto à validade de sua dedicação e batismo e imaginam se devem batizar de novo. Talvez foram batizados muito jovens ou quando eram muito imaturos na verdade ou, depois do batismo, ficaram inativos por algum tempo. Profere-se um discurso na cerimônia do batismo para esclarecer o que está envolvido na questão da dedicação e do batismo. Se mais tarde alguém tiver dúvidas quanto à validade de sua dedicação, ele deve perguntar-se se entendeu que o batismo em água simbolizou uma dedicação para fazer a vontade de Jeová e se entendeu que já tinha feito uma dedicação a Jeová antes do batismo, mesmo que o conhecimento que ele tinha da verdade fosse limitado na ocasião e mesmo que estivesse obtendo conhecimento da verdade há pouco tempo. As perguntas feitas no fim da cerimônia foram respondidas afirmativamente e com entendimento básico de seu significado?
12 Todos naturalmente devem ter aumentado a apreciação pela dedicação desde quando a simbolizou pela imersão em água. É claro que não a apreciávamos plenamente quando a fizemos, pelo menos não tanto como a apreciamos agora. Mas isto não significa necessariamente que devemos batizar-nos de novo, embora a nossa imaturidade tenha mais tarde causado uma falha temporária no cumprimento de nossas responsabilidades ministeriais. Mas, se alguém se submeter ao batismo principalmente por causa de emoção, sem entendimento apropriado, ou para agradar aos seus pais ou a outras pessoas e se o batismo não simbolizar uma dedicação anterior para fazer a vontade de Jeová, então seria apropriado que se batizasse de novo. A dedicação precisa preceder ao batismo e não vir depois dele.
13. Antes de se dedicar a Jeová, o que precisa ser feito primeiro, a fim de que a dedicação seja aceita por ele?
13 Certas circunstâncias pessoais existentes na ocasião do batismo exigiriam um novo batismo. O salmista Davi, cantando louvores a Jeová, disse: “Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente. Este obterá do SENHOR a bênção, e a justiça do Deus da sua salvação.” (Sal. 24:3-5, ALA) A dedicação é um arranjo bilateral. Jeová é o superior e nós somos os inferiores. Jeová traga os termos da dedicação e nós anuímos a eles. Ele requer que nos arrependamos primeiro, que abandonemos as nossas práticas impuras anteriores e nos apresentemos puros perante ele.
14, 15. (a) Que circunstâncias tornariam inválidos a dedicação e o batismo? (b) Se o imersor achar que precisa batizar-se de novo, invalida isto a dedicação e o batismo dos que ele batizou?
14 Não podemos conceber que Jeová aceite a dedicação de uma pessoa que viva imoralmente ou que, na ocasião do batismo, estivesse praticando coisas que resultariam em ser desassociada do favor de Jeová caso ela já estivesse na congregação cristã. No caso de um contrato comercial normal, este não é válido enquanto não for assinado e selado corretamente por todos os envolvidos. Segundo este princípio, seria necessário que a pessoa desqualificada anteriormente fosse batizada de novo mesmo que depois de seu primeiro batismo ela tivesse descontinuado de praticar o mal e tivesse feito progresso na verdade e no serviço de Jeová. O primeiro batismo não podia simbolizar uma dedicação feita sob circunstâncias apropriadas e aceitas por Jeová. Tal pessoa deve agora fazer uma resolução firme de cumprir com a vontade de Jeová e dedicar a sua vida no serviço de Jeová, submetendo-se a seguir ao batismo. Se, nalgum tempo depois da dedicação e do batismo se desenvolvesse uma condição impura, isto não invalidaria a sua dedicação. A pessoa, porém, seria submetida à disciplina apropriada pela organização.
15 Conquanto que o que realiza o batismo seja um irmão dedicado, o imersor não é a coisa importante a se levar em consideração quanto a se determinar a validade do batismo. A questão principal é: Ouvimos o discurso do batismo programado pela organização teocrática de Jeová e submetemo-nos ao batismo por alguém designado pela organização? Não nos diz respeito se mais tarde se descobrir que o que nos imergiu ou o que proferiu o discurso sobre batismo precisa batizar-se de novo. A coisa importante é a validade da organização que ele representava no momento e por cuja autorização e designação ele realizou o batismo com água.
A AJUDA DIVINA PARA SE CUMPRIR A DEDICAÇÃO
16. (a) Em nome de quem somos batizados? (b) Sermos batizados em nome do Pai significa que reconhecemos o quê?
16 Mas que nenhum de nós pense que podemos cumprir a dedicação em nossa própria força. É necessária a ajuda de Jeová; é indispensável. Somos informados de nossa necessidade da ajuda divina pelo seguinte mandamento de Jesus aos seus discípulos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do espírito santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado.” (Mat. 28:19, 20, ALA) O nosso entendimento sobre o batismo aumenta quando compreendemos por que somos batizados em nome destes três. Ser batizado em nome do Pai significa que reconhecemos Jeová como Pai espiritual, o Dador da vida. Reconhecemos que Jeová é o Soberano do universo e que ele requer a nossa devoção exclusiva. Além disso, ao dedicar a nossa vida, demonstramos que entendemos e que queremos tomar o seu lado na questão da soberania universal.
17, 18. (a) Por que somos batizados em nome do Filho? (b) Por que somos batizados também em nome do espírito santo?
17 Ser batizado em nome do Filho significa que apreciamos a posição do Filho unigênito de Deus e que ele é o Rei do novo mundo de Jeová. Devemos reconhecer que é mediante o sacrifício de Jesus que os efeitos do pecado e da morte serão removidos da humanidade crente. Ele é o “Pai Eterno” para a “grande multidão” das “outras ovelhas”. — Isa. 9:6; João 10:16.
18 Ser batizado em nome do espírito santo significa apreciar o papel desempenhado pela força ativa de Jeová. Não tendo personalidade, mas sendo capaz de desempenhar qualquer função requerida por Jeová, o seu espírito pode ser enviado a qualquer parte do universo para fazer a vontade irresistível de Jeová. É a força que supre as criaturas humanas dispostas com o entendimento dos propósitos de Jeová. É a força que dirige a sua organização atual, mantendo a verdadeira adoração e resistindo a oposição do inimigo. A Bíblia, a Palavra de Deus, é produto do espírito santo, sendo que devemos estudar esta Palavra.
19. (a) Que relação produzem a dedicação e o batismo sob circunstâncias apropriadas? (b) Qual é a esperança segura dos fiéis, e que privilégios de serviço se abrem depois do batismo?
19 Quais são os privilégios e a esperança segura dos que se batizam? Em primeiro lugar, uma relação muito especial, envolvendo estar-se com Jeová mediante seu Filho, Jesus Cristo. Se alguém se chegar a Jeová sem reserva e dedicar a sua vida sob circunstâncias puras, então, este alguém pode estar confiante de que existe esta relação. A prova disto vem com as bênçãos de Jeová sobre o seu serviço e o seu desenvolvimento em conhecimento, em entendimento e nos frutos do espírito. Terá uma fé firme e uma esperança segura nas promessas de Jeová, o que lhe dará uma herança com os justos sobre a terra. Vem a estar também em relação especial com os seus companheiros na sociedade do Novo Mundo. Ganhará milhares de irmãos e irmãs que têm a mesma fé e que estão no mesmo trabalho em adoração verdadeira a Deus. O seu desenvolvimento e a sua apreciação da questão da soberania universal, sua devoção a Jeová e aos seus princípios o qualificarão como representante idôneo de Jeová. Estará plenamente comissionado para sair e declarar as boas novas do reino estabelecido. Será verdadeiramente um ministro de Deus; e ao continuar a desenvolver-se à madureza, abrir-se-lhe-ão privilégios adicionais tais como o de servo ministerial na congregação para manejar deveres congregacionais, ou o de ser um pregador de tempo integral da organização central que Jeová usa para dirigir a obra de pregação. Com o tempo, a sua madureza e o seu entendimento da Palavra de Jeová o poderão qualificar como um superintendente de congregação. — Gál. 5:22, 23; 1 Tim. 3:1-13.
ESCOLHA A QUEM SERVIRÁ
20. Por que temos uma batalha com o mundo para tomarmos a decisão de nos dedicar ao serviço de Jeová?
20 Nestes últimos dias erige-se um grande sistema mundano. Ele é medonho, é egoísta, e foi erigido para escravizá-lo. Comercial, religiosa e politicamente, todas as suas partes estão destinadas a se estender e apanhá-lo, para que se apoderem do seu tempo, de sua energia, do seu talento, sim, de sua devoção. São muito sutis, pois são atraentes. Quer seja uma pessoa mediana que luta pela vida neste mundo, desfrutando alguns dos seus confortos materiais juntamente com as suas dores de cabeças, quer seja uma pessoa que tenha adquirido conhecimento mundano e que esteja empregando ambiciosamente o seu tempo para ser alguém, isto não importa ao Diabo e nem aos que ele usa para enganar o mundo inteiro. Ele é sonso, usando vários meios para desviar os que hesitam a corresponder ao amor de Deus e ao poder da verdade. Há grandes humanitaristas, há grandes líderes nos vários campos de empreendimento, mas a dedicação deles é um trabalho ou chauvinismo para algum homem proeminente. Quão diferente é o caso dos servos de Jeová! Por quê? Porque eles se dedicam a Deus e não simplesmente a um trabalho, embora a dedicação deles envolva trabalho construtivo para o louvor de Jeová.
21. Que escolha sábia podemos fazer e viver? Portanto, o que deve ser feito pelos que ainda não se dedicaram nem simbolizaram a dedicação pelo batismo em água?
21 Portanto, a decisão que enfrenta toda a humanidade individualmente é: A quem servirá, a Jeová ou a Satanás? Ao sistema deste mundo ou aos interesses do Reino? Será a sua decisão como a de Josué: “Eu e minha casa, porém, havemos de servir a Jehovah”? E de Jesus: “Eis aqui venho para fazer a tua vontade”? Nesta decisão está envolvido o mandamento de Cristo sobre sermos batizados. É um passo essencial se quisermos estar em relação especial com Jeová e com seu Filho. Não podemos voluntariamente recusar ser batizados e ainda ter o seu favor. Estude a Palavra de Deus diligentemente e isto aumentará o seu entendimento sobre as responsabilidades da dedicação e lhe dará um significado mais pleno da dedicação e do batismo. Daí, sem hesitar e obedientemente, batize-se, se ainda não se batizou, enquadrando-se assim no favor de Jeová e para a vida no seu novo mundo. — Jos. 24:15; Heb. 10:9, VB.
22. Para cumprirmos as responsabilidades de nossa dedicação, em que trabalho devemos participar obedientemente nestes últimos dias?
22 Quanto aos que já se pactuaram com Jeová, continuem lembrando-se do seu voto e permaneçam fiéis a ele. Mantenham firme o seu amor para com ele e nunca se esqueçam do amor ao próximo. Ao dar o mandamento de sair, de fazer discípulos e de batizá-los em símbolo da dedicação deles a Jeová, Jesus disse: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.” Não podemos sabiamente demorar em tornar-nos discípulos de Jesus e em cumprir o mandamento que ele deu depois de ter recebido toda a autoridade, isto é, de nos batizar e de participar na proclamação das boas novas. — Mat. 28:18, ALA.