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Ande de toda a alma no caminho da vidaA Sentinela — 1975 | 15 de setembro
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e fé. Por andar agora de toda a alma no caminho que conduz à vida eterna, tenha a satisfação e a alegria de participar ao máximo possível nesta obra que nunca mais se repetirá — tudo para o louvor de Jeová. Ao pensar agora em como possa fazer isso, tenha a mesma atitude de oração dos apóstolos, de nosso Senhor, quando lhe disseram: “Dá-nos mais fé.” — Luc. 17:5, 6.
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Há prova da Trindade em 1 João 5:7, 8?A Sentinela — 1975 | 15 de setembro
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Há prova da Trindade em 1 João 5:7, 8?
OS ERUDITOS bíblicos têm questionado por muito tempo a autenticidade de certas palavras encontradas em 1 João 5:7, 8. Mas, visto que estas palavras aparecem no Textus Receptus (“Texto Recebido”), são encontradas na Versão Almeida e em outras versões. No entanto, ao passo que a crescente evidência mostra que estas palavras são espúrias, os que crêem na Trindade parecem ter tomado uma ação protelatória contra a expurgação delas das traduções da Bíblia.
Por exemplo, o famoso erudito bíblico inglês, católico romano, Monsenhor Knox, tem na sua tradução (1944) uma nota ao pé da página, que diz: “Este versículo não ocorre em nenhum bom manuscrito grego. Mas as versões latinas talvez tenham preservado o verdadeiro texto.” E, no texto principal, a tradução inglesa da Confraternidade católica (1941) reza: “Porque há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E há três que dão testemunho na terra: o Espírito, e a água, e o sangue; e estes três são um.” Numa nota ao pé da página, esta tradução declara: “Segundo a evidência de muitos manuscritos e da maioria dos comentadores, estes versículos deveriam rezar: ‘E há três que dão testemunho, o Espírito, e a água, e o sangue; e estes três são um.”’ Não obstante, a nota acrescenta: “A Santa Sé se reserva o direito de opinar definitivamente sobre a origem da versão atual.”
Um Comentário Católico Sobre a Sagrada Escritura (1953; em inglês) presume explicar como o Pai, a Palavra (Jesus) e o Espírito Santo dão todos testemunho da divindade de Cristo. Daí, em explicação das palavras “e estes três são um”, esta obra diz que eles “têm uma só natureza idêntica”. No entanto, cita então outra página (que a maioria dos leitores provavelmente não consultaria). Ali se encontra uma admissão de que esta passagem agora é tida em geral como sendo uma glosa que se introduziu nos manuscritos da Latina Antiga, Vulgata e gregos. Sendo assim, por que tentar explicá-la?
Em contraste com isso há a nota ao pé da página que aparece na Bíblia de Jerusalém (1966; católica, em inglês), que não possui as palavras adicionais no texto principal. Ela diz: “Vulg[ata] vv. 7-8 rezam como segue ‘Há três testemunhas no céu: o Pai a Palavra e o Espírito, e estes três são um; há três testemunhas na terra: o Espírito a água e o sangue’. As palavras em grifo (não existentes em nenhum dos MSS gregos mais antigos, nem em qualquer das primitivas traduções, nem nos melhores MSS da própria Vulg.) são provavelmente uma glosa que se introduziu no texto.” — Veja a nota sobre o mesmo texto na versão de Lincoln Ramos.
É significativo que as palavras espúrias em questão não sejam encontradas nas mais recentes traduções católicas romanas em português, a do Pontifício Instituto Bíblico de Roma, a da Liga de Estudos Bíblicos, a do Centro Bíblico Católico de São Paulo, nem em outras. Mas como se introduziram nos manuscritos bíblicos? É provável que um copista superzeloso deliberadamente inserisse esta declaração, a fim de dar apoio ao ensino da Trindade. Contudo, não há nenhuma prova desta doutrina falsa nem aqui, nem em outra parte das Escrituras Sagradas.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1975 | 15 de setembro
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Perguntas dos Leitores
● Há alguma objeção real a que uma testemunha de Jeová “namore” alguém que não é Testemunha, mas que respeita as crenças do cristão ou da cristã?
A Bíblia não comenta o “namoro” ou “encontros com alguém do sexo oposto”, visto que esta é uma prática moderna, mas ela contém princípios orientadores.
Os cristãos devotos não consideram o “namoro” como simples recreação, antes, consideram-no como um dos aspectos de se fazer a corte, um passo sério para o matrimônio. Quanto ao casamento, as Escrituras exortam a se escolher por cônjuge alguém que está “no Senhor”, um(a) crente, e não apenas alguém que ‘respeita a crença do outro’ (1 Cor. 7:39) Portanto, alguém que namora um(a)
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