Amor cristão baseado no amor de Jeová
“Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” — João 13:34, 35.
1, 2. (a) Por que estava o apóstolo João bem qualificado para escrever sobre o amor? (b) Qual era o “novo mandamento” dado por Jesus aos seus discípulos?
O ESCRITOR bíblico João, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, teve muito a dizer “sobre a qualidade cristã do amor. Era filho de Zebedeu e de Salomé, e ele usou as palavras “amor” e “amado”, na sua narrativa evangélica, mais vezes do que são usadas nos outros três Evangelhos juntos. Naturalmente, João escreveu primariamente sobre o amor agape, quer dizer, o amor guiado ou governado por princípios.
2 João estava numa boa situação para falar do amor, porque evidentemente era objetivo especial do amor e afeto de Jesus. João era um dos três apóstolos mais intimamente associados com Jesus durante o serviço público deste. Foi ele quem se recostou ao lado de Jesus, na última Páscoa, quando foi instituída a Refeição Noturna do Senhor. Era conhecido como ‘o discípulo a quem Jesus amava’. (João 13:23; 19:25-27; 21:7, 20) De modo que o apóstolo João tinha uma boa base para escrever sobre esta qualidade cristã do amor, e foi ele quem registrou as palavras de Jesus, quando este disse aos seus discípulos sobre o ‘novo mandamento’: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” — João 13:34, 35.
3. Tinham os judeus, sob a lei mosaica a ordem de se amarem uns aos outros? Apresente razões para a sua resposta.
3 Jesus mostrou ali que o amor genuíno havia de ser sinal identificador dos seus verdadeiros discípulos. Mas, por que disse Jesus que era um “novo mandamento”? Jesus dirigiu-se aos seus discípulos, que faziam todos parte da nação judaica. Sob a lei mosaica, os judeus deviam amar seu próximo como a si mesmos. Por exemplo, a Lei dizia em Levítico 19:18: “Não deves tomar vingança nem ter ressentimento contra os filhos do teu povo; e tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” De fato, nos seus ensinos, Jesus trouxe à atenção este mandamento da Lei ao dizer: “O segundo [mandamento], semelhante a este, é: ‘Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.’” — Mat. 22:39.
4. A que espécie de amor referiu-se Jesus em João 13:34, 35, e como se manifestava tal amor?
4 A lei mosaica exigia amor ao próximo, não amor abnegado baseado em princípios. No entanto, Jesus, ao dar aos seus seguidores um “novo mandamento”, salientou que haviam de ser identificados pelo amor abnegado, porque acrescentou: “Assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” O amor de Jesus era amor abnegado, baseado em princípios, quer dizer, amor agape. Estava disposto a ir ao ponto de dar até mesmo sua própria vida em favor de seus discípulos. Passou os anos de seu serviço público em fazer o bem ao seu próximo, especialmente em ensinar e ajudar pessoas de modo espiritual. Portanto, seus discípulos deviam fazer o mesmo, não se refreando à espera duma ocasião que pudesse demandar a necessidade de fazer o bem ao próximo. Antes, os cristãos deviam tomar a iniciativa e trabalhar ativamente pelo bem de seu próximo, em especial, segundo o exemplo de Jesus no ensino e na pregação, trabalhando assim para o bem espiritual e o bem-estar dos outros. Mas, acima de tudo, os discípulos de Jesus deviam amar uns aos outros. De modo que deviam destacar-se no seu amor entre si. Devia ser algo que prontamente os identificaria como diferentes das pessoas do mundo em geral.
5, 6. (a) O que considera João na sua primeira carta? (b) Como identifica João a Deus com o amor?
5 O apóstolo João apreciava tanto este sinal identificador do cristianismo, que ele o salientou não só na sua narrativa evangélica, mas também nas suas cartas. A primeira carta de João, por exemplo, é realmente uma expressão do amor de João aos seus irmãos cristãos. Foi escrita para protegê-los contra os ensinos falsos dos anticristos dos seus dias. Também, em toda esta carta, João enfatizou o amor de Deus, mostrando como os cristãos deviam copiar esta qualidade notável do Deus Todo-poderoso, Jeová.
6 Na Primeira de 1 João, capítulo 4, versículo 8, João identifica Deus com esta qualidade do amor, dizendo: “Quem não amar, não chegou a conhecer a Deus, porque Deus é amor.” Portanto, João indica aqui Jeová como a Fonte do amor, deveras, um Deus de amor. Naturalmente, João não quis dizer aqui que Deus fosse apenas uma qualidade abstrata. Não, de modo algum. João reconheceu a Deus como pessoa, e, como pessoa, Jeová tem muitas qualidades, sendo a mais destacada a do amor.
7. Como se reconhecem hoje os verdadeiros discípulos de Jesus?
7 O Filho de Deus, Jesus Cristo, também se destacava nesta qualidade do amor, do amor abnegado, e ele salientou que este seria o sinal de seus verdadeiros discípulos. Portanto, hoje em dia, as testemunhas cristãs de Jeová, em todas as partes da terra, são adoradores de Jeová, o Deus de amor, e são discípulos ou seguidores das pisadas de Jesus, o Filho amado dele. Portanto, as testemunhas cristãs de Jeová precisam hoje expressar genuíno amor abnegado na sua vida cotidiana, a fim de serem identificadas como verdadeiros cristãos. Por isso, João recomenda que o cristão imite a Jeová Deus em amor, dizendo: “Quanto a nós, amamos porque ele [Deus] nos amou primeiro.” — 1 João 4:19.
A MAIOR EXPRESSÃO DO AMOR DE JEOVÁ
8. O que indicariam muitos como evidência de que Jeová “nos amou primeiro”?
8 Como foi que Jeová “nos amou primeiro”? O que fez por nós, criaturas humanas, para expressar seu amor, seu interesse altruísta em nós? Ora, há uma grande variedade de evidência do amor de Jeová por nós. Mas, o que diríamos quanto a qual é a maior expressão de amor de Jeová? Muitos pensariam imediatamente na vida, por vivermos apenas por causa de Jeová, a Fonte de toda a vida, e por causa de seu amor em dar vida. (Sal. 36:9) Mas, Jeová deu também vida a outras criaturas aqui na terra, não deu? Maravilhamo-nos com a enorme variedade de criação animal, de peixes e outra vida marinha, de aves e insetos; e todas estas criaturas obviamente usufruem a vida, embora não reconheçam a Fonte da vida, Jeová. Realmente, pois, a maior expressão do amor de Jeová teria de ser mais do que apenas a dádiva da própria vida.
9. Como foi que Jeová “nos amou primeiro” e como é isto confirmado por João em 1 João 4:10?
9 Quanto à humanidade, Jeová providenciou algo melhor do que a vida que agora temos, e isto é a possibilidade de vida eterna para os que o amam e o servem. Mas, como foi que Jeová fez isso? Foi por sua dádiva amorosa de seu Filho unigênito e fiel, Jesus Cristo. A humanidade pecadora não pediu esta provisão amorosa para si, a fim de viver para sempre, mas Jeová, expressando seu amor, tomou a iniciativa de prover esta dádiva maravilhosa. Por isso, João escreveu: “O amor é neste sentido, não que nós tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou e enviou seu Filho como sacrifício propiciatório pelos nossos pecados.” — 1 João 4:10.
10. (a) Como confirma Paulo esta expressão do amor de Deus? (b) Tratava-se dum ato impulsivo da parte de Deus?
10 O apóstolo Paulo confirma este ponto, mostrando que Jeová recomenda seu próprio amor a nós por meio desta dádiva amorosa de seu Filho. Paulo escreveu em Romanos 5:7, 8: “Pois, dificilmente morrerá alguém por um justo; deveras, por um homem bom, talvez, alguém ainda se atreva a morrer. Mas Deus recomenda a nós o seu próprio amor, por Cristo ter morrido por nós enquanto éramos ainda pecadores.” A concessão desta dádiva amorosa tampouco foi impulsiva, mas foi algo que Jeová se propôs séculos antes, por ocasião do tempo em que julgou Adão e Eva, lá no Éden. (Gên. 3:15) Deveras, temos de dizer que Jeová é a Fonte do amor, e, conforme escreveu João, “ele nos amou primeiro”, recomendando assim o amor como qualidade destacada a ser encontrada entre seus adoradores.
EVIDÊNCIA MATERIAL DO AMOR DE JEOVÁ
11. Qual é outra evidência do amor de Jeová que usufruímos diariamente?
11 Além de dar amorosamente seu Filho para a salvação e libertação da humanidade, e além da própria vida, com a possibilidade de ela tornar-se vida eterna, há muitas outras evidências do amor de Jeová em toda a criação. Jeová certamente manifestou seu amor por tornar a vida muito interessante e agradável. Por exemplo, usufruímos diariamente a comida, usualmente várias vezes por dia. Isto raras vezes é algo que aborrece, não é verdade? Jeová proveu-nos muitos alimentos deliciosos e numa grande variedade maravilhosa. Nosso alimento vem em muitas cores e formas agradáveis, bem como com muitos sabores e aromas sutis. Nos países abastados, podemos usufruir nossas refeições por muitos dias seguidos e dificilmente comermos a mesma espécie de alimento duas vezes. Temos de comer diariamente para viver, mas, quão amorosamente Jeová tornou o comer para nós um deleite e prazer!
12, 13. Como atestam todas as obras criativas de Jeová, celestes e terrestres, seu amor pela humanidade?
12 Encontramos também evidência do amor de Jeová nas suas obras criativas, na criação material. (Rom. 1:20) Não importa onde o homem viva nesta terra, encontra beleza, quer nas grandes matas tropicais, quer nos majestosos montes cobertos de neve, em diferentes regiões da terra. Depois há aquelas belas águas clarinhas, azuis, e as praias de areia branca dos trópicos e subtrópicos, bem como as grandes planícies recobertas de dourados cereais ondulantes. Ou há os lagos de azul escuro e as belas florestas de pinheiros verdes. Sim, até mesmo os desertos baldios têm sua própria beleza e encanto. E todos nós nos deliciamos em ver os céus estrelados numa noite clara, não é verdade? Não só são as estrelas maravilhosas de ver, mas elas fornecem também orientação para as viagens do homem. De modo que têm também valor prático. São outra evidência do amor de Jeová na criação.
13 Em todas as partes da terra encontramos mais evidência do amor de Jeová pela humanidade, tais como a grande variedade de vida animal e aviária, provendo beleza e colorido para o usufruto do homem, bem como companhia. Quão enorme é a variedade de vida que Jeová criou em benefício e no interesse da humanidade aqui na terra! Alguns homens gastam toda uma vida estudando esta evidência específica da amorosa obra de Jeová.
14. (a) De que forma criou Jeová o homem superior aos animais? (b) Para que está a humanidade habilitada pela capacidade de apreciar coisas espirituais, em harmonia com João 4:24?
14 Ainda mais importante, Jeová criou a humanidade superior aos animais. Demonstrou seu amor em fazer o homem à sua própria imagem e semelhança. (Gên. 1:26, 27) Assim, como criaturas à semelhança de Jeová, temos a capacidade de amar, e também temos a capacidade de apreciar coisas espirituais. Temos a capacidade de conhecer, amar e adorar nosso amoroso Criador. O animal não pode fazer isso. A pessoa talvez tenha um cão ou um gato de estimação, e talvez fale com este animal de estimação, mas nunca o vemos discutir coisas espirituais com seu cão ou seu gato, não é verdade? O animal inferior simplesmente não tem a capacidade de apreciar coisas espirituais. A humanidade, porém, pode e deve fazer isso. É verdade que não vemos a Jeová Deus, mas vemos muita evidência de seu amor em todas as suas obras criativas. E ao passo que chegamos a conhecê-lo, obtendo conhecimento dele, podemos amá-lo e adorá-lo. Conforme Jesus disse, podemos adorá-lo em “espírito e verdade”. (João 4:24) Sim, Jeová fez muito para a humanidade em amor a ela. Certamente, pois, devemos concordar com o que João escreveu, de que “amamos porque ele nos amou primeiro”. — 1 João 4:19.
15. Como confirma Jesus que Jeová é Pai amoroso para seus servos?
15 Ao recapitularmos a evidência do amor de Jeová, podemos apreciar que ele é Pai amoroso para todos nós na terra. Como Pai amoroso, cuida do bem de seus filhos. Cuida de nosso bem-estar e de nossas necessidades. Jesus nos ensinou que, se realmente pusermos a adoração de Jeová em primeiro lugar na nossa vida, não deveremos preocupar-nos demais com o que vamos comer ou beber, ou com o que vamos vestir. Mostrando quão amoroso nosso Pai é, Jesus disse: “Parai de estar ansiosos pelas vossas almas, quanto a que haveis de comer ou quanto a que haveis de beber, ou pelos vossos corpos, quanto a que haveis de vestir. . . . Pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas essas coisas. Persisti, pois, em buscar primeiro o reino e a Sua justiça, e todas estas outras coisas vos serão acrescentadas.” (Mat. 6:25, 32, 33) Assim, como Pai amoroso, Jeová está interessado em seus filhos, e se nós o servirmos e fizermos sua vontade, ele cuidará de que obtenhamos as coisas necessárias à vida.
16. Que relação com Jeová devem indicar nossas orações a ele?
16 Portanto, os servos de Deus, hoje, devem ter uma relação íntima com Jeová, devem reconhecê-lo não só como deidade, mas como Pai, como Pai amoroso. Assim, nossa relação com ele deve ser a dum filho para com o pai. Portanto, devemos procurar comunicar-nos regularmente com nosso Pai e falar-lhe sobre nossas necessidades, nossos desejos e nossos problemas, bem como agradecer-lhe as muitas bênçãos que provê. Paulo escreveu: “Não estejais ansiosos de coisa alguma, mas em tudo, por oração e súplica, junto com agradecimento, fazei conhecer as vossas petições a Deus.” (Fil. 4:6) Ao ensinar seus discípulos a orar, Jesus não lhes ensinou que deviam dirigir-se a Jeová como “nosso Deus”, mas sim como “nosso Pai” nos céus. (Mat. 6:9) Por isso convém manter uma íntima relação pessoal com Jeová, como Pai amoroso, e comunicar-se com ele regularmente.
O GOVERNO AMOROSO DE DEUS — TÃO DIFERENTE DO DESGOVERNO ODIENTO DO DIABO
17. (a) Até que ponto deve ir o amor do cristão? (b) Que princípio demonstrou Jeová neste respeito?
17 Jeová tem tanto amor às suas criaturas, que o expressa até mesmo para com os que não o amam. Lembre-se de que Jesus ensinou a seus seguidores: “Continuai a amar os vossos inimigos.” (Mat. 5:44) Mas, em que base podia Jesus ensinar isso? Ora, a base era o bom exemplo de seu Pai amoroso, Jeová, porque Mateus 5:45 diz: “Para que mostreis ser filhos de vosso Pai, que está nos céus, visto que ele faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre bons, e faz chover sobre justos e sobre injustos.” De modo que Jeová abençoa a todos com a luz do sol, a chuva e as coisas necessárias para manter a vida. Até mesmo os que não o servem, nem o conhecem, recebem estas bênçãos. Além disso, já ficamos sabendo como Jeová estabeleceu o princípio de amarmos os inimigos, por enviar seu Filho à terra, a fim de livrar a humanidade enquanto as pessoas todas ainda eram pecadoras e alheadas de Deus. (Rom. 5:8-10) Jesus, portanto, à base do princípio já estabelecido por Jeová, seu Pai amoroso, podia ensinar que nosso amor deve estender-se até mesmo aos nossos inimigos. De fato, o amor de Jeová se estende a todos e ultrapassa todas as outras coisas. Que exemplo maravilhoso ele é como Fonte do amor (agape) segundo princípios!
18. (a) Em que base governa Jeová qual Supremo e Soberano? (b) Como expressa o Salmo 84:10, 11 muito bem os sentimentos daqueles que defendem a soberania de Jeová?
18 Jeová, como Supremo e Soberano do universo, não governa por meio de medo ou ódio impróprio. Ele é Deus de amor, conforme escreveu João, e sua soberania, portanto, baseia-se no amor. Por conseguinte, os que servem a Jeová e defendem sua soberania fazem isso por causa de seu profundo amor e respeito por ele, não por causa dum temor mórbido. Os que defendem a soberania de Jeová reconhecem a superioridade de seu amor, sabedoria, poder e justiça, e escolhem pessoalmente adorá-lo e servi-lo, defendendo assim sua soberania. Seus sentimentos são bem resumidos pelo salmista que disse: “Pois um dia nos teus pátios é melhor que mil em outra parte. Escolhi ficar de pé no limiar da casa de meu Deus, em vez de andar em volta nas tendas da iniqüidade. Porque Jeová Deus é sol e escudo; favor e glória é o que ele dá. O próprio Jeová não reterá nada de bom dos que andam sem defeito.” — Sal. 84:10, 11.
19. (a) Ao enviar seu filho primogênito para a terra, como mostrou Jeová seu amor pela humanidade? (b) Por sua vez, como provou isto que Satanás é mentiroso?
19 Naturalmente, Satanás desafiou o governo amoroso de Jeová e se retirou do amor de Jeová, dizendo, na realidade, que Jeová é Deus desamoroso. Mas, tal desafio mentiroso não alterou o amor de Deus pelas suas criaturas. Muitos seguiram a Satanás em desviar-se de Jeová, mas isto não impediu que Jeová concedesse seu amor, nem impediu outros de apoiar a soberania de Jeová por expressarem seu amor a ele. Jeová Deus enviou amorosamente seu Filho do céu para vindicar o nome de Deus e a confiança Dele nos que O amam. Seu Filho Jesus provou que a confiança que seu Pai tinha nele não estava mal aplicada. Provou também seu amor a seu Pai, e seu amor à humanidade, ao ponto de dar sua vida e morrer como criminoso comum numa estaca de tortura. Por meio desta expressão amorosa da parte de Deus e de seu Filho, a humanidade pode esperar ser liberta do pecado e da morte, e de obter a vida eterna. Conforme diz João 3:16: “Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.”
UMA ORGANIZAÇÃO QUE REFLETE O AMOR DE DEUS
20. Que nova organização foi iniciada por Jesus e o que unificou esta organização?
20 Por meio do ministério ativo de Jesus na terra, durante três anos e meio, iniciou-se na terra uma nova organização, uma de pregadores e instrutores que seguem o exemplo de Jesus. Assim, por meio do treinamento amoroso e útil fornecido por Jesus, homens de situação e educação humildes, tais como os apóstolos Pedro e João, tornaram-se oradores e instrutores eficientes e vigorosos. (Atos 4:4, 13) Reuniu-se assim uma unificada congregação internacional de pessoas de todas as raças, tribos e nações em adoração de Jeová Deus, por amor a ele, reconhecendo, naturalmente, que Jeová ‘os amou primeiro’. (1 João 4:19) Os primitivos cristãos ficaram ligados entre si pelo amor agape, amor baseado em princípios piedosos e guiado por eles. Como disse Paulo: “Amor . . . é o perfeito vínculo de união.” — Col. 3:14.
21. Quem são hoje os verdadeiros adoradores de Jeová e como são identificados como tais?
21 Esta organização de adoradores cristãos do Deus amoroso Jeová ainda existe hoje em todas as partes da terra. Está separada do mundo desamoroso, assim como Jesus disse que seus seguidores estariam. Ele disse, assim, em oração a Jeová: “Solicito-te, não que os tires do mundo, mas que vigies sobre eles, por causa do iníquo. Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.” (João 17:15, 16) Esta organização é hoje conhecida como as testemunhas cristãs de Jeová, e elas têm uma reputação mundial de terem amor uns pelos outros e pelo seu próximo. Quão maravilhoso é que os que fazem parte desta organização hoje adorem e sirvam a Jeová como povo unido, com pessoas de todas as raças e nacionalidades unidas no “perfeito vínculo de união” — o amor semelhante ao de Deus! Sim, as testemunhas cristãs de Jeová têm hoje o sinal distintivo, a reputação de serem notáveis no seu amor ao seu Deus Jeová e de uns pelos outros. Mostram assim ser imitadores de seu Deus amoroso e verdadeiros discípulos do Filho dele, Jesus Cristo. — Efé. 5:1; João 13:34, 35.
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A vida eterna em perfeição tornou-se possível por Deus ter dado seu Filho.
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Toda a criação material atesta o amor de nosso Criador.
Jeová, por amor, fez o homem com a capacidade de apreciar coisas espirituais.