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Os cavaleiros do ApocalipseA Sentinela — 1962 | 1.° de julho
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com a profecia de Apocalipse paralelamente com a grande profecia de Jesus: “E haverá . . . num lugar após outro, pestes.” (Luc. 21:11) Êste quarto cavaleiro e sua montaria de fato prefigurou pestes ou pragas e outras coisas bastante destrutivas de vidas humanas, especialmente no período após-guerra. “E foi-lhes dado [à Morte e ao Hades] a autoridade sôbre a quarta parte da terra, para matar com uma espada comprida, e com escassez de víveres, e com peste e por meio das bêstas-feras da terra.”
O que dizer a respeito das “bêstas-feras” mencionadas neste versículo (8)? Nos dias de Israel as bêstas-feras constituíam outra ameaça à vida. Nos tempos modernos, porém, isto acontece só nos lugares que ficam desolados. As bêstas-feras nos tempos modernos representariam, portanto, a maneira bestial em que as vidas foram destruídas pelos governos ou organizações, em face das condições criadas pela Primeira Guerra Mundial. Quanto à expressão “a quarta parte da terra”, pode ser um jeito simbólico de dizer os quatro cantos da terra, não cobrindo necessàriamente a terra inteira.
O quinto que se vê é o Hades, adequado como último cavaleiro. Os três que saíram logo à sua frente representam as várias coisas que causaram a morte — guerra, fome, peste e bêstas-feras. Êste último cavaleiro, o Hades, representa apropriadamente o destino de tôdas as vi̇́timas dos três cavaleiros anteriores, a saber, o Hades ou a sepultura.
O próprio Jesus Cristo proferiu tanto a grande profecia concernente a sua segunda presença, conforme registrada por Mateus, Marcos e Lucas, nos seus Evangelhos, como a dos cavaleiros registrada por João, no capítulo seis de Apocalipse. E assim como no registro dos Evangelhos Jesus associou a sua volta com guerras, fomes e pestes, assim também na profecia de Apocalipse, a presença de Cristo, conforme indicado pelo primeiro cavaleiro que sai a cavalgar, está associada com os outros cavaleiros, que representam guerra, fome e peste para encher o túmulo comum da humanidade. Ao notarmos quão belamente estas profecias se harmonizam e como têm-se cumprido, a nossa fé se fortalece e mais do que nunca dizemos: “Seja Deus achado verdadeiro”! — Rom. 3:4.
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Duas revistas — quatro novas testemunhasA Sentinela — 1962 | 1.° de julho
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Duas Revistas — Quatro Novas Testemunhas
Certa senhora venezuelana obteve um exemplar de A Sentinela e de Despertai! de uma Testemunha que visitava as pessoas de casa em casa. Ela as pôs de lado e as esqueceu. Daí, certo dia, o marido dela as notou entre os seus discos e as leu. Gostou tanto daquilo que leu; que foi imediatamente fazer uma visita ao escritório filial da Sociedade, fêz assinatura de ambas as revistas e obteve outra literatura bíblica. Foi-lhe estendido um convite para assistir a uma conferência pública no Salão do Reino, e, algumas semanas mais tarde, êle veio com a espôsa. Apreciou muito o discurso e ficou bem impressionado com a amistosidade das Testemunhas.
Foram feitos arranjos para se dirigir um estudo bíblico com êle no seu lar. Pouco tempo depois as suas duas cunhadas vieram das Ilhas Canárias e participaram também no estudo bíblico e em assistir às reuniões no Salão do Reino. Em questão de cinco meses, os quatro já participavam na pregação de casa em casa. Tudo começou com duas revistas.
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