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Dores De PartoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ela deu à luz a criancinha, não se lembra mais da tribulação, por causa da alegria de que um homem tem nascido no mundo. Portanto, vós também, deveras, tendes agora pesar; mas, hei de ver-vos novamente e os vossos corações se alegrarão, e ninguém vos tirará a vossa alegria.” — João 16:20-22.
Passaram realmente por este período doloroso durante partes de três dias, quando eles sem dúvida prantearam e ‘afligiram suas almas’ pelo jejum. (Luc. 5:35; compare com Salmo 35:13.) Contudo, cedo na manhã do terceiro dia, 16 de nisã, o ressuscitado Jesus apareceu a certos discípulos, e por quarenta dias depois disso. Imagine só a alegria deles! No dia de Pentecostes, cinqüenta dias depois da ressurreição de Jesus, espírito santo de Deus foi derramado sobre eles e se tornaram alegres testemunhas de sua ressurreição, primeiro em Jerusalém e depois em partes distantes da terra. (Atos 1:3, 8) E ninguém lhes podia tirar sua alegria.
REPRESENTANDO AFLIÇÃO
O salmista descreveu um ajuntamento de reis, à medida que estes viam o esplendor e a magnificência da cidade sagrada de Deus, Sião, com suas torres e fortes parapeitos. Ele diz: “Eles mesmos viram; por isso ficaram pasmados. Ficaram perturbados, foram postos a correr em pânico. Ali se apoderou deles o próprio tremor, dores de parto como as da mulher que dá à luz.” (Sal. 48:1-6) O salmo parece descrever um acontecimento real em que reis inimigos ficaram tomados de pânico num planejado ataque a Jerusalém. Embora haja muitas conjecturas quanto a que ocasião se alude aqui, nenhuma identificação exata tem sido feita.
Jeremias, ao profetizar a derrota que viria sobre a poderosa Babilônia, falou de um povo vindo do N, o anúncio a respeito do qual faria o rei de Babilônia ter fortes dores, como uma mulher ao dar à luz. Isto se cumpriu quando Ciro avançou contra Babilônia e particularmente quando a misteriosa escrita à mão apareceu na parede, durante o banquete do babilônio Rei Belsazar. O profeta Daniel interpretou isto para Belsazar como prenunciando a imediata queda de Babilônia diante dos medos e dos persas. — Jer. 50:41-43; Dan. 5:5, 6, 28.
USO SIMBÓLICO
Concernente à vinda do “dia de Jeová”, o apóstolo Paulo explicou que se daria quando o clamor de “Paz e segurança!” estivesse sendo proclamado. Então “lhes há de sobrevir instantaneamente a repentina destruição, assim como as dores de aflição vêm sobre a mulher grávida, e de modo algum escaparão”. (1 Tes. 5:2, 3) As dores de parto sobrevêm repentinamente, não sendo previamente conhecidos o dia e a hora exatos. As dores primeiro são espaçadas de quinze a vinte minutos, tornando-se mais freqüentes à medida que o trabalho de parto progride. Na maioria dos casos, o tempo do parto é relativamente curto, especialmente em seu segundo estágio, mas uma vez que as dores de parto comecem, a mulher sabe que o nascimento está-se aproximando e que é preciso passar por esta experiência dolorosa. Não há ‘escapatória’.
Na visão do apóstolo João, em Revelação, ele viu uma mulher celestial clamando “nas suas dores e na sua agonia de dar à luz”. A criança que nasceu era “um filho, um varão, que há de pastorear todas as nações com vara de ferro”. Apesar dos esforços do dragão para devorá-lo, “o filho dela foi arrebatado para Deus e para o seu trono”. (Rev. 12:1, 2, 4-6) O arrebatamento do filho por parte de Deus denotava sua aceitação da criança como sendo sua, assim como era costume nos tempos antigos apresentar a criança perante seu pai para aceitação. Concluir-se-ia que a “mulher” é a “esposa” de Deus, a “Jerusalém de cima”, a “mãe” de Cristo e de seus irmãos espirituais. — Gál. 4:26; Heb. 2:11, 12, 17.
A “mulher” celestial de Deus deveria, naturalmente, ser perfeita e o nascimento seria perfeito e sem dor literal. As dores de parto representariam simbolicamente, então, que a “mulher” entendia que o nascimento estava próximo — ficaria na expectativa dele em breve.
Quem seria este “filho, um varão”? Ele deveria “pastorear todas as nações com vara de ferro”. Isto foi predito referente ao rei messiânico de Deus, no Salmo 2:6-9. Mas João teve esta visão muito depois do nascimento de Cristo na terra, e de sua morte e ressurreição. A visão pareceria assim referir-se ao nascimento da nova administração de Deus para o universo, o Reino Messiânico às mãos de seu Filho, Jesus Cristo, o qual, tendo sido levantado dentre os mortos, “assentou à direita de Deus, daí em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés”. — Heb. 10:12, 13; Sal. 110:1; Rev. 12:10.
Este era um evento aguardado, e, à medida que a época se aproximava, a expectativa dele no céu e na terra se tornaria grande, visto que a profecia cumprida seria uma indicação segura de sua proximidade. Assim também seria, conforme o apóstolo indicou para os cristãos, a vinda do “dia de Jeová”: “Ora, quanto aos tempos e às épocas, irmãos, não necessitais de que se vos escreva”, e “vós, irmãos, não estais em escuridão, de modo que aquele dia vos sobrevenha assim como a ladrões”. — 1 Tes. 5:1, 4.
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DotãAjuda ao Entendimento da Bíblia
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DOTÃ
Cidade que figura em duas narrativas bíblicas. Dotã é hoje identificada com Tel Dotha, situada numa colina em uma pequena planície semelhante a uma bacia localizada entre as colinas de Samaria e a cordilheira do Carmelo, cerca de 16 km a NE de Samaria.
O jovem José encontrou seus irmãos e os rebanhos deles “em Dotã”. Pensa-se que provavelmente
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